quinta-feira, 15 de junho de 2017

Marcha para Jesus evitará falar de crise, mas vai 'orar pelo país', diz bispo

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O Instagram do apóstolo Estevam Hernandes, fundador da igreja Renascer em Cristo, foi superpovoado por personalidades nas últimas semanas.

Lá apareceram, em vídeo, os prefeitos João Doria (PSDB-SP) e Marcelo Crivella (PRB-RJ), o jogador Neymar, o técnico do Corinthians, Fábio Carille, o deputado Tiririca (PR-SP), os apresentadores Raul Gil e Sonia Abrão e o sambista Neguinho da Beija Flor.

Todos faziam um convite: venham à Marcha para Jesus, que acontece nesta quinta-feira (15) em São Paulo, 25 anos após ter sido idealizada por Hernandes. A convocatória sofreu um desfalque : Michel Temer também gravou um chamado ao maior evento evangélico do país, a pedido do deputado federal Marcelo Aguiar (DEM-SP), ligado à Renascer.

Mas Hernandes pediu para remover de sua rede social a filmagem em que Temer exalta o "modelo de congregação de pessoas que confessam a mesma fé [...] e especialmente confiam no Brasil". "Ele tirou depois de todas as denúncias recentes, achou melhor tirar até que elas fossem apuradas", diz a assessoria de imprensa da Renascer em Cristo.

Sob a hashtag #todalínguaconfessará, o vídeo foi publicado seis dias antes de vir à tona a notícia de que Joesley Batista gravara um áudio com o presidente. Ela continua no ar ao menos em um lugar: na página de Facebook do bispo Carlinhos Hernandes, que não é parente do apóstolo (o sobrenome é uma homenagem, já que muitos pastores veem o líder da igreja como "pai espiritual", segundo a assessoria).

A organização da Marcha para Jesus 2017 tenta blindá-la do vendaval político que assola a nação. A despeito da ebulição social, segundo o coordenador do evento, bispo Leandro Miglioli, a crise não será abordada diretamente no palco montado no Campo de Marte -ponto final da procissão de oito trios elétricos que começará às 10h, na praça da Luz (região central de SP).

"A Marcha não tem como objetivo exaltar qualquer coisa negativa acontecendo no Brasil, a não ser orar por ele. Vamos marchar, sim, para Deus abençoar nosso país", diz Miglioli, conhecido como bispo Lê, 41 –ele lidera movimentos jovens da Renascer, como um campeonato de MMA, o Ultimate Reborn Fight.

Em edições recentes, contudo, cá e lá pipocaram menções a casos de corrupção. Em 2015, cartazes contra o aborto (de praxe no evento) dividiram espaço com outros a favor da "faxina ética". No ano passado, o apóstolo Hernandes citou o medo de vaias para explicar uma Marcha esvaziada de políticos. "Muitos estão fugindo das grandes concentrações."

Para 2017, Doria finalizou o convite virtual para a Marcha com seu clássico símbolo de "acelera" (quando faz com a mão um "V" na horizontal). Foi elogiado pelos seguidores do líder da Renascer ("tomando por base o prefeito anterior, esse é top!", comentou um deles).

Mas o tucano não comparecerá em carne e osso: estará fora da cidade no dia. Seu vice, Bruno Covas, o representará.

A presença do governador Geraldo Alckmin era esperada até a tarde da véspera, mas ainda não havia sido confirmada.

A Marcha tem custo estimado em R$ 1 milhão. A Prefeitura banca parte do valor, mas a maioria da renda vem da venda de camisetas temáticas, segundo o bispo Miglioli.

E ela é de lei. Em 2009, o então presidente Lula sancionou um projeto para instituir o Dia Nacional da Marcha para Jesus (no primeiro sábado contados 60 dias após o domingo de Páscoa). Alckmin foi uma única vez ao evento, em 2013, e dois anos depois assinou lei estadual similar à federal.

A escassez de políticos, mesmo antes da crise estourar, não incomoda, afirma o coordenador da celebração gospel. "A maior autoridade do evento é Jesus Cristo."

Para o deputado e pastor Marco Feliciano (PSC-SP), pré-candidato ao Senado, "a marcha é a conquista de um segmento que sofreu perseguição e preconceito –e ainda sofre".

O senador Magno Malta (PR-SP) e sua esposa, Lauriete, estão no line-up musical. Com as filhas Magda e Carla, Malta tem a banda de pagode gospel Tempero do Mundo. Também escaladas estão as cantoras Nãna Shara (filha de Baby do Brasil com Pepeu Gomes), pastora do Ministério Firmados na Rocha, e Eyshila.

A última aparece nas redes sociais da Marcha para Jesus. Na descrição de sua foto: "Vamos ser o maior país evangélico do mundo!". O bispo Miglioli diz que espera repetir o público de edições passadas, estimado pela organização em três milhões de pessoas. Cálculos da Polícia Militar e do Datafolha foram mais modestos, aquém de 350 mil.

Fonte: Folha de São Paulo

quarta-feira, 7 de junho de 2017

Nos EUA, pais são acusados de homicídio pelo uso da “cura da fé” para tentar salvar o bebê

Os pais em Oregon de uma criança que morreu horas após o nascimento enfrentam acusações por supostamente usando cura pela fé em vez de buscar cuidados médicos para salvar a garota doente.

Sarah Mitchell, de 24 anos, e Travis Mitchell, 21, foram acusados ??na segunda-feira de assassinatos e maus tratos criminais para a morte da filha em 5 de março.

Ambos os pais são membros da Igreja Seguidores de Cristo, que promove a cura da fé, e decidiu entregar suas garotas gêmeas na casa do parente de Oregon City, de acordo com a estação de notícias KTVB.

Três parteras, familiares e membros da igreja estavam presentes para os nascimentos.
As autoridades disseram que ninguém na casa contatou o 911 quando o segundo filho nascido começou a experimentar problemas respiratórios.

Em vez disso, o casal supostamente decidiu usar oração e óleo para salvar o bebê.
Quando o bebê morreu, o ancião da igreja Carl Hansen entrou em contato com o médico legista do condado, que chamou as autoridades para prestar atenção médica ao bebê sobrevivente.

A polícia convenceu os pais a buscar ajuda profissional.

Os pais estão presos na prisão do condado de Clackamas sem fiança. Eles estão programados para comparecer no tribunal na terça-feira. A irmã de Sarah Mitchell, Shannon Hickman, foi condenada por assassinato em segundo grau, junto com o marido, pela morte de seu filho em 2009, de acordo com a estação de notícias KGW.

Fonte: Brazilian Globe

Cracolândia: Igrejas atuam onde Estado não entra para atender usuários

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Em meio à feira livre de drogas que existe na nova cracolândia de São Paulo, na praça Princesa Isabel, no centro, um missionário vestindo um hábito marrom corta o cabelo de um usuário de crack sentado à sua frente.

Este tipo de cena, frequente na cracolândia, mostra que grupos religiosos têm conseguido chegar onde o Estado muitas vezes não pisa.

Em um momento em que usuários de crack se julgam traídos pelo poder público após a ação policial na área no dia 21 de maio, e agentes de saúde municipais e estaduais tentam refazer vínculos com eles, é aos religiosos que muitos preferem recorrer.

Mais de uma dezena de grupos missionários, de vertentes que vão da Igreja Católica a evangélicas batistas e neopentecostais, fazem há vários anos um trabalho permanente dentro dos limites da cracolândia, em que a evangelização e a assistência social caminham juntos.

Era perto da meia-noite da última terça-feira (30) quando a irmã Bruna Mariana Costa, 27, do grupo católico Aliança de Misericórdia, batia papo com viciados na praça Princesa Isabel.

Um homem de 39 anos, 30 deles usando drogas, se aproximou pedindo ajuda.

Após uma conversa de 50 minutos, ficou combinado que iriam buscá-lo no dia seguinte. "De manhã, fomos até a maloca onde ele disse que costuma ficar, e ele estava lá sentado esperando."

O homem ficará, primeiro, em uma casa de triagem na cidade de Rio das Pedras, no interior do Estado. Depois deverá seguir o tratamento em alguma outra casa ligada à Aliança de Misericórdia.

"Não vou para a rua para tirar eles da rua. Eu vou para estar com eles. A consequência pode ser esse pedido de ajuda", diz Bruna, há dois anos morando numa casa a menos de um quilômetro da cracolândia, com outras irmãs celibatárias.

O padre Júlio Lancelotti, da pastoral do Povo de Rua, diz que doações de comida, roupas ou um corte de cabelo são sinais que ajudam na aproximação. "É como se você dissesse: 'você é importante para mim'. Como servir alguma coisa para uma visita que vai à sua casa", afirma.

Com os agentes sociais e de saúde, afirma o padre, a relação é menos natural. "Eles vão todos uniformizados, defendidos pela prancheta. Quando se sentem ameaçados chamam a GCM", afirma.

PROXIMIDADE

Além da Aliança de Misericórdia, há outras vertentes católicas que atuam na região prestando assistência aos dependentes: a Fraternidade do Caminho, Missão Eucarística dos Pobres e a Missão Belém –o maior dos grupos, que tem milhares de vagas para o acolhimento.

Em comum entre os grupos católicos e evangélicos está a prática de vivenciar a pobreza, que inclui às vezes até passar noites dormindo na calçada. Entre os missionários, há gente que passou pelas drogas e viveu na rua.

"A gente sabe o que eles sentem. Muitos de nós também já passaram por essa situação. Eu morei nas ruas, e também sei o caminho para sair delas", diz o missionário Marcelo Machado, 31, da Missão Batista Cristolândia.

Em imóvel próximo de onde funcionava a feira de drogas, a entidade cristã dá assistência a mais de 300 pessoas por dia, que buscam roupas, comida ou um lugar para tomar banho.

Diariamente, é servido um almoço para os usuários que costumam frequentar o culto religioso ao meio-dia. Mas, a qualquer hora do dia ou da noite, há gente estendida na calçada em frente à igreja com cobertores.

Machado diz que o "maior objetivo é pregar o evangelho", mas que a ação social pode ser o melhor meio para isso. Neste trabalho na cracolândia, é natural que as diferentes religiões esqueçam as diferenças e atuem colaborando umas com as outras.

SEM POLARIZAÇÃO
Os missionários também passam longe da polarização que existe nas redes sociais entre quem é a favor do conceito de redução de danos e de abstinência completa.

Para eles, tudo depende do que os usuários de drogas estão precisando no momento.

Entidades costumam encaminhar os viciados para comunidades terapêuticas e clínicas que exigem a abstinência, incluindo as conveniadas com o governo estadual, mas também afirmam atuar para melhorar a qualidade de vida dos que ainda não se julgam prontos para deixar a cracolândia de vez.

"Às vezes, querem ir para uma comunidade terapêutica. Às vezes, querem ir para casa que fica em outro Estado. Ou então almoçar ou apenas fazer uma ligação para a família", afirma Nildes Nery, 54, pastora da Igreja do Evangelho Quadrangular.

Há 16 anos trabalhando na cracolândia, ela é conhecida por todos ali, onde também desenvolve o trabalho de sua ONG, que dá assistência aos viciados, a Ação Retorno.

O trabalho se fundiu a tal ponto com sua vida pessoal que atualmente a pastora mora na alameda Dino Bueno, onde funcionava o fluxo da cracolândia original.

"Não é fácil estar aqui, mas quando você cria vínculo e passa a cuidar deles, é porque tem um chamado específico por esse público, de amor incondicional ao próximo", afirma Nildes.

Operação de Resgate
Neste último final de semana, mais de 50 pessoas foram retiradas da Cracolândia em uma grande operação promovida pela Junta de Missões Nacionais, que contou com a participação de vários voluntários.

Os usuários de drogas que aceitam a assistência da Cristolândia são encaminhados para uma unidade de tratamento do projeto. “Nós temos hoje dez unidades. Nós atendemos aqui, abrigadas conosco já, 340 pessoas e a nossa intenção hoje é resgatar mais 50 pessoas”, disse ao G1 a gerente de assistência social do programa, Anair Bragança.

Um dos voluntário que fez parte da ação é Lodemir José Silva, que por um bom tempo esteve do lado de quem necessitava de auxílio. “Eu vivi 22 anos da minha vida no mundo das drogas, 16 anos no crack. Hoje, Deus mudou a minha história e faço parte de um time que está em busca de vidas”, afirmou.

Atualmente, o projeto necessita de orações, doações de roupa, alimentos, voluntários e recursos financeiros. Para doar algum valor, deposite na conta da Cristolândia (SP) – Bradesco – Agência 0296-8 – Conta Corrente 78946-1 (Junta de Missões Nacionais); ou acesse o link https://goo.gl/RNHVCE. Para mais informações, entre em contato pelo telefone (21) 2107-1818.

Fonte: Folha de São Paulo e Guia-me

Eduardo Cunha recebeu a visita de pastor da AD Madureira na prisão

O jornal O Estado de São Paulo conseguiu a lista de visitas que o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, recebeu no Complexo Médico-Penha, em Pinhas, região metropolitana de Curitiba.

Imagem redimensionadaCondenado a 15 anos e 4 meses de prisão, por corrupção, Cunha recebeu 71 visitas de 36 pessoas, incluindo um pastor evangélico que já esteve com o ex-deputado por quatro vezes.

O pastor Davi Secundo de Souza é da Assembleia de Deus Ministério Madureira em Curitiba. Ele visitou Cunha no mês de abril entre os dias 11 e 18, segundo o jornal.

O ex-deputado peemedebista é ligado à AD Madureira, tanto que a igreja de Campinas, interior de São Paulo, chegou a ser citada na operação Lava Jato por ter recebido valores que viriam de propina.

O lobista e delator da Lava Jato Júlio Camargo afirmou que Cunha exigiu o pagamento de dinheiro para a igreja em 2012, repasses que chegaram a R$ 250 mil, vindo dos mais de US$ 5 milhões que foram desviados da Petrobrás.

Fonte: JM Notícia

FIM DOS TEMPOS - GOVERNO DO BRASIL INCENTIVA INCESTO NAS ESCOLAS .

Resultado de imagem para INCESTOÉ  alarmante e  verdadeiro o fato ocorrido .
Onde o MEC entrega literaturas nas escolas incentivando o incesto em historias podres , contadas nosm seus livros podres .


segue link abaixo dessa devassidão e podridão do governo do Brasil.


https://www.facebook.com/marcosdoval/videos/1107893242678564/?hc_ref=NEWSFEED



Espalhe a  todos os brasileiros .

CHEGA DE  PODRIDÃO NO BRASIL.



ROBERTO TORRECILHAS

terça-feira, 6 de junho de 2017

“Sem derramento de sangue não há remissão.” Hebreus 9:22 - RESPOSTA A BENEDITA DA SILVA , QUE DETURPOU A PALAVRA DE DEUS EM FAVOR DE BANDIDOS POLITICOS .

“Sem derramento de sangue não há remissão.” Hebreus 9:22


No  vídeo que segue 

A Benedita da Silva deturpa  a  palavra de Deus em favor das  mazelas petistas e  de sua corja de  meliantes .
Diante desse  quadro herético , posto esse texto que é excelente para os leigos conhecerem mais  sobre o tema .

Sob a antigua dispensação figurativa, era certo de que seus olhos se topavam em qualquer canto com o sangue. O sangue era o mais promeniente sob a economia judaica. Era raro que se observasse alguma cerimônia sem ela. Não era possivel adentrtar em nenhuma parte do tabernáculo sem que fosse visto os rastros de sangue ao pé do altar. O lugar era tão semelhante a um matadouro que visitá-lo não deve de ter sido nada atrativo para o gosto natural, e para deleitar-se nele, o homem precisava de um entendimento espiritual e de uma fé viva. O sacrificio de animais constituia a maneira de adorar: a efusão de sangue era o rito estabelecido e a difusão desse sangue sobre o piso, sobre as cortinas e sobre as vestes dos sacerdotes, era constante memorial.
Quando Paulo[1] diz que, sob a lei, quase todas as coisas eram purificadas com sangue, alude a algumas coisas que estavam isentas. Assim encontrarão em diversas passagens que o povo era exortado a lavar seus vestidos, e a certas pessoas que haviam ficado imundas por causas físicas, lhes era ordenado que lavassem seus vestidos com água. As roupas que os homens usavam eram sempre purificadas com água. Depois da derrota dos midianistas, que pode ser lida no livro de Números, o despojo que havia sido contaminado teve que ser purificado antes que fosse reclamado pelos vitoriosos israelitas. De acordo com a ordenança da lei que o Senhor ordenou a Moisés, alguns dos bens, tais como idumentárias e artigos confecionados com peles e com pelo de cabras, eram purificados com água, enquanto que outros objetos, que eram de metais resistentes ao fogo, eram purificados com fogo. Contudo, o apóstolo se refere a um ato literal quando diz que quase todas as coisas – só à excessão das roupas – eram purificadas com sangue sob a Lei. Logo, se refere a ela como uma verdade geral sob a antigua dispensação legal, dizendo que não havia jamais nenhum perdão de pecado, exceto pelo sangue. Unicamente em um caso havia uma aparente excessão, e ainda nesse caso servia para demosntrar a universalidade da regra, porque a razão para a excessão está plenamente explicada. O sacrifício pela culpa é mencionado como uma alternativa no versiculo 11 de Levitico 5, e podia ser uma oferta incruenta em casos de extrema pobreza. Se um homem era muito pobre para trazer uma oferenda do rebanho, deveria trazer duas rolinhas ou dois pombinhos – porem se era extremadamente necessitado até mesmo para isso, poderia oferecer a décima parte de um efa de flor de farinha como sacrificio pela culpa, sem azeite nem incenso, a qual era lançada sobre o fogo. Essa é a unica excessão solitária através de todos os tipos. Em cada lugar, em cada momento e em cada caso en que o pecado tinha que ser tirado, o sangue deveria fluir e a vida tinha que ser ofertada. A única exceção  que temos notado, recalca o estatuto que estabelece que “sem derramamento de sangue não há remissão.”
Sob o Evangelho não há nenhuma exceção, não existe nenhuma isolada exceção, como existia na Lei – não, nem mesmo para o mais indigente. Todos nós somos extremamente necessitados espiritualmente. Como nenhum de nós deve apresentar uma oferenda, nem tampouco dispomos de uma, todos temos que apresentar a oferenda que já foi ofertada e temos que aceitar o sacrifício que Cristo fez de Si mesmo em nosso lugar – não existe agora nenhum motivo nem base para isentar a nenhum homem nem nenhuma mulher, nem mesmo o haverá jamais, seja nesse mundo ou no futuro: “sem derramamento de sangue não há remissão.”
Com grande simplicidade, então, já que concerne a nossa salvação, peço amavelmente a atenção de cada um dos presentes para esse grande assunto que tem muito haver com nossos interesses eternos. Eu deduzo do texto, antes que nada, o fato animador de que:

I. EXISTE UMA REMISSÃO, quer dizer, uma remissão dos pecados. “sem derramamento de sangue não há remissão.” O sangue foi derramado, e há, portanto, esperança no tocante à remissão. Apesar dos severos requerimentos da Lei, a remissão não deve de ser abandonada em absoluta desesperação. A palavra remissão quer dizer: saldar dívidas. Assim como o pecado pode ser considerado uma dívida contraída com Deus, assim também essa dívida pode ser apagada, cancelada e suprimida . O pecador, o devedor de Deus, pode deixar de estar em dívida por compensação, por uma plena quitação, e pode ficar livre em virtude dessa remissão. Tal coisa é possível. Glória seja dada a Deus porque é possível obter a remissão de todos os pecados para os que tenham arrependimento. Sem importar qual possa ser a transgressão de qualquer indivíduo, o perdão é possível para ele se é possível que tal se arrependa. Um pecado incontrito é um pecado imperdoável. Se o homem confessa seu pecado e o abandona, então encontrará misericórdia. Deus tem declarado assim, e Ele nunca será infiel à Sua palavra. “Porem”, alguém pergunta: “Não existe um pecado que é para morte?” Sim, certamente, ainda que eu não saiba qual seja – nem tampouco cremos que alguém que tenha pesquisado esse tema tenha sido capaz de descobrir qual seja esse pecado – o que parece claro é que o pecado é praticamente imperdoável porque não houve arrependimento a respeito dele. O homem que o comete fica morto no pecado, para todos os fins e propósitos, em um sentido mais profundo e permanente até mesmo do que a raça humana o está como um todo, e é entregue a um coração endurecido, sua consciência é cauterizada, por assim dizê-lo, com um ferro em brasa, e a partir dali não buscará nenhuma misericórdia. Porem, todo tipo de pecado e de blasfêmia serão perdoados aos homens. Para a lascívia, para o roubo, para o adultério, sim, para o assassinato, há perdão de Deus, para que seja reverenciado. Ele é o Senhor Deus misericordioso e clemente, que esquece a transgressão, a iniquidade e o pecado.
esse perdão, que é possível, é completo, de acordo às Escrituras – quer dizer, quando Deus perdoa a um homem seu pecado, o faz sem reservas. Ele apaga a dívida sem nenhuma revisão dos cálculos. Ele não suprime uma parte do pecado do homem, porem o faz responsável do resto – antes, no momento em que um pecado é perdoado, é como se sua iniquidade nunca houvesse sido cometida; o pecador é recebido na casa do Pai e é abraçado com o amor do Pai como se nunca houvesse se desviado; é levado a ser aceito diante de Deus, e desfruta da mesma condição como se nunca tivesse transgredido.
Crente, bendito seja o Senhor porque no Livro de Deus não existe pecado nenhum contra sua pessoa. Se você crê, é perdoado, e não é perdoado parcialmente, mas sim plenamente. O escrito de dívida que havia contra você é apagado e é cravado na cruz de Cristo, e nunca mais poderá ser usado contra ti. O perdão é completo.
Ainda mais, trata-se de um perdão no ato. Alguns imaginam (e isso é algo muito depreciativo para o Evangelho) que não podem alcançar o perdão a não ser até que morram, e talvez, de alguma forma então muito misteriosa, nos últimos instantes, possam ser absolvido – porem nós pregamos, em nome de Jesus, um perdão imediato e instantâneo para todas as transgressões – um perdão dado em um instante – no momento em que um pecador crê em Jesus. Não é como se uma enfermidade fosse sarada gradualmente e depois fosse requerido meses e largos anos de progresso até o restabelecimento total. É certo que a corrupção de nossa natureza é uma enfermidade assim, e o pecado que mora em nós tem que ser mortificado diariamente e a cada hora; porem enquanto à culpa de nossas transgressões diante de Deus e à dívida incorrida para com Sua justiça, sua remissão não é uma coisa progressiva e gradual. O perdão de um pecador é concedido de imediato – será dado a qualquer um de vocês que o aceite essa noite, sim, e lhe será dado de tal maneira que não o perderá nunca. Uma vez perdoado, será perdoado para sempre, e não sofrerá nenhuma das consequências do pecado. Você será absolvido eternamente e sem reservas, de tal forma que quando os céus estiverem ardendo em chamas, e o grande trono branco seja levantado, e tenha lugar o juízo final, você possa apresentar-se com determinação diante do tribunal sem temer nenhuma acusação, pois Deus nunca revogará o perdão que Ele mesmo concede.
Irei agregar mais um comentário. O homem que alcança esse perdão pode dar-se conta de que o possui. Se simplesmente esperasse tê-lo, essa esperança lutaria frequentemente com o medo. Se simplesmente confiasse tê-lo, muitos remorsos de consciência poderiam alarmá-lo – porem, saber que o possui é um firme fundamento de paz para o coração. Glória seja dada a Deus porque os privilégios do pacto de graça não são só assuntos de esperança e de conjecturas, mas sim que assuntos de fé, convicção e de segurança. Não considerem uma presunção que um homem creia na Palavra de Deus. É a própria Palavra de Deus a que diz: “O que Nele crê não é condenado”. Se eu creio em Jesus Cristo, então não sou condenado. Que direito tenho de pensar que o sou? Se Deus diz que não sou condenado, seria uma presunção de minha parte pensar que sou condenado. Não pode ser presunção receber a Palavra de Deus tal como Ele me a dá.
“Ó!” – diz alguém – “que feliz seria se esse fosse meu caso”. Falaste bem, pois ‘bem-aventurado aquele cuja transgressão foi perdoada, e cujo pecado foi coberto. Bem-aventurado o homem a quem o SENHOR não culpa de iniquidade”.
“Mas” – dirá alguém mais – “eu dificilmente pensaria que algo tão grande poderia ser possível para alguém como eu”. Você raciocina à maneira dos filhos dos homens. Deve saber então que como são mais altos os céus do que a terra, assim são os caminhos de Deus mais altos que seus caminhos, e Seus pensamentos mais que seus pensamentos. Teu é o errar, mas de Deus é o perdoar. Você se extravia como um homem, porem Deus não perdoa como um homem: Ele perdoa como um Deus, de tal forma que rompemos em exclamações de assombro e cantamos: “Que Deus como tu, que perdoa a maldade, e olvida o pecado do remanescente de sua herança?” Quando você faz algo, trata-se de alguma pequena obra adaptada as suas habilidades, porem nosso Deus fez os céus. Quando você perdoa, concede um perdão adaptado a sua natureza e suas circunstâncias – porem, quando Ele perdoa, mostra as riquezas de Sua graça em uma escala maior do que sua mente finita poderia captar. Ele apaga em um instante mil pecados do mais negro timbre, pecados de uma tonalidade infernal, porque se deleita na misericórdia, e o juízo é Sua estranha obra. “Porque não quero a morte do que morre, diz O SENHOR; convertei-vos, pois, e vivereis.” Meu texto proporciona-me essa nota feliz. Não há remissão, exceto com sangue; mas como o sangue foi derramado, sim, há remissão.
Adentremos mais no texto, temos que insistir agora em sua grande lição que é:
II. AINDA QUE HAJA PERDÃO DE PECADO, NUNCA SE CONCEDE SEM DERRAMAMENTO DE SANGUE.
Essa é uma frase atropeladora, pois existem alguns seres nesse mundo que confiam em seu arrependimento para o perdão do pecado. Mais alem de toda dúvida, é seu dever arrepender-se de seu pecado. Se tiver desobedecido a Deus, deve lamentar isso. Deixar de pecar não é senão o dever da criatura, pois do contrário, o pecado não seria a violação da santa lei de Deus. Porem, deve saber que todo o arrependimento do mundo não pode apagar o menor pecado. Se só um pensamento pecaminoso atravesse sua mente, e você se afligisse por ele todos os dias de sua vida, a mancha desse pecado não poderia ser tirada nem sequer pela angústia que lhe provoca. O arrependimento é a obra do Espírito de Deus, e é um dom muito precioso e um sinal de graça – porem não há nenhum poder expiatório no arrependimento. Em um mar repleto de lágrimas penitenciais não existe nem o poder nem a capacidade para lavar uma só mancha dessa espantosa imundice. Sem derramamento de sangue não há remissão.
Porem, outros supõem, de qualquer maneira, que a reforma ativa que resulta do arrependimento pode executar a tarefa. Que importa que se renuncie a bebedeira e a abstinência se converta na regra? Que importa que se abandone a libertinagem e a castidade adorne o caráter? Que importa que se renuncie aos tratos desonestos e a integridade seja escrupulosamente guardada em cada ação? Eu digo: isso está muito bem, queira Deus que tal reforma tenha lugar por onde quer que seja; contudo, apesar de tudo isso, as dívidas já contraídas não são pagas pelo gesto de que já não nos endividamos mais, e as antigas dívidas em mora não são perdoadas pelo bom comportamento posterior. Então, o pecado não é remetido pela reforma. Ainda que subitamente você se convertesse imaculado como os anjos (não que algo assim seja possível para você, pois o etíope não pode mudar sua pele, nem o leopardo suas manchas), suas reformas não poderiam fazer nenhuma expiação à Deus pelos pecados antes cometidos nos dias que transgrediste contra Ele. “Então, que devo fazer?” pergunta o homem. Há os que pensam que agora suas orações e suas humilhações de alma poderiam, talvez, lhes conseguir algo. Eu não lhe pediria que fizesse cessar suas orações se elas são sinceras, antes eu esperaria que fossem tais orações que pressagiariam uma vida espiritual.
Porem, querido ouvinte, não existe eficácia na oração para apagar o pecado. Irei expressar isso enfaticamente. Todas as orações de todos os santos da terra, e se pudessem agregar-se todos os santos do céu, todas suas orações não poderiam apagar através de sua própria eficácia natural o pecado de uma só má palavra. Não, não há nenhum poder persuasivo na oração. Deus não lhe deu o papel de produto de limpeza. Possuem certamente seus usos, seus valiosos usos. Um dos privilégios do homem que ora é que ora aceitavelmente, porem as orações mesmas sem sangue, não podem apagar nunca o pecado. “Sem derramamento de sangue não há remissão.”, por mais que ores.
Existem pessoas que pensaram que a renúncia e as mortificações de um tipo extraordinário poderiam livrar-lhes de sua culpa. Não nos encontramos com freqüência com gente assim em nosso círculo – no entanto, existe tais que para purificarem a si mesmos do pecado, flagelam seus corpos, observam jejuns prolongados, usam cinzas e camisas de saco pegadas a peles, e até mesmo alguns foram tão longe para imaginarem que refrear-se de banhos e permitir que seus corpos sejam cobertos de imundice, é a forma mais fácil de purificar suas almas. Certamente é uma estranha tolice! No entanto, na Índia, hoje se encontram faquires que sujeitam seus corpos a surpreendentes sofrimentos e distorções com a esperança de se desfazerem do pecado. Qual é o propósito de tudo isso? Parece-me escutar o Senhor dizer: “O que tem que ver comigo que inclines a cabeça como junco e que se cubras de cilício, e comas cinzas com teu pão e mistures absinto com tua bebida? Tu hás quebrantado minha lei, essas coisas não podem restaurá-la; tu tens lesionado minha honra com teu pecado, porem, onde, está a justiça que reflexa honra sobre meu nome?” O velho clamor nos tempos antigos era: “Com que me apresentarei diante de Jeová?”, e diziam: “Daremos nosso primogênito por nossa rebelião, o fruto de nossas entranhas pelo pecado de nossa alma?” Ai! Tudo foi em vão. Aqui está a sentença. Aqui deve de estar para sempre: “Sem derramamento de sangue não há remissão.” Deus exige a vida como castigo devido pelo pecado, e nada exceto a vida indicada no derramamento de sangue lhe satisfará jamais.
Observem, ainda, como esse texto arruador rejeita toda confiança nas cerimônias, inclusive nas cerimônias da própria ordenança de Deus. Existem alguns que supõem que o pecado pode ser lavado no batismo. Á, é uma fútil suposição! A expressão onde é usada uma vez na Escritura não implica nada desse tipo – não tem esse significado que alguns lhe atribuem, pois esse mesmo apóstolo de que se afirmava isso, se gloriava de que não havia batizado a muitas pessoas para que não se chegasse a especular que havia alguma eficácia em sua administração desse rito. O batismo é uma ordenança admirável na que o crente tem comunhão com Cristo em Sua morte. É um símbolo – porem não é nada mais que isso. Dezenas de milhares de milhares foram batizados e morreram em seus pecados. O, que beneficio há no sacrifico incruento da Missa, como diz o Anticristo?[2] Diz alguém que é “um sacrifício incruento”, e, no entanto, o oferecem como uma propiciação pelo pecado? Laçamos esse texto em suas caras: “sem derramamento de sangue não há remissão.” Acaso respondem que o sangue está ali no corpo de Cristo? Nós respondemos que até mesmo se assim fosse, isso não seria apropriado, pois é sem derramamento de sangue, sem sangue derramado, o sangue como algo distinto do corpo – porem sem o derramamento de sangue não há remissão do pecado.
Prosseguirei para fazer uma distinção que irá mais profundo ainda. Jesus Cristo mesmo não pode nos salvar, aparte de Seu sangue. É uma suposição que só a tolice alguma vez o fez quando afirma que o exemplo de Cristo pode tirar o pecado humano, que a vida santa de Jesus Cristo colocou a raça humana em uma base tão boa com Deus que agora Ele pode perdoar suas faltas e suas transgressões. Não é assim – nem a santidade de Jesus, nem a vida de Jesus, nem a morte de Jesus podem nos salvar, senão unicamente o sangue de Jesus – pois “Sem derramamento de sangue não há remissão.”
Encontrei-me com alguns que pensam tanto na segunda vinda de Cristo, que parecem ter fixado sua plena fé sobre Cristo em Sua glória. Eu creio que isso é culpa do “Irvingismo[3]” que expõe demasiadamente a Cristo no trono diante do olho do pecador; ainda que Cristo no trono é sempre o amado e adorável, contudo, devemos ver a Cristo na cruz, ou não poderemos jamais ser salvos. Sua fé não deve ser posta meramente em Cristo glorificado, mas sim em Cristo crucificado. “Longe de mim gloriar-se, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo.” “Nós pregamos a Cristo crucificado, para judeus certamente tropeço, e para os gregos loucura.”
Eu me lembro de um membro dessa igreja (a amada irmã poderia estar presente agora), que havia sido durante alguns anos uma professante, porem nunca havia desfrutado de paz com Deus, nem tinha produzido nenhum dos frutos do Espírito. Ela dizia: “Tenho estado em uma igreja onde me ensinaram que me apoiasse em Cristo glorificado, e sucedeu que eu fixei de tal maneira minha confiança Nele glorificado, que não tinha nenhum sentido de pecado, nem um sentido do perdão de Cristo crucificado! Eu não sabia, e até que O vi derramando Seu sangue e fazendo uma propiciação, nunca entrei no repouso”.
Sim, lhe diremos de novo, pois o texto é vitalmente importante: “Sem derramamento de sangue há remissão”, nem sequer com o próprio Cristo. O meio de quitar nosso pecado é o sacrifício que Ele ofereceu por nós – só isso, e nenhuma outra coisa. Sigamos adiante com a mesma verdade:
III. ESSA REMISSÃO DO PECADO DEVE DE SER ACHADA AO PÉ DA CRUZ.
Há remissão e se pode obter de Jesus Cristo, cujo sangue foi derramado. O hino que cantamos no princípio de nosso culto proporcionou-lhes o miolo da doutrina. Devemos a Deus uma dívida de castigo pelo pecado. Estava pendente essa dívida ou não? Se a lei estava na verdade, o castigo deveria ser executado. Se o castigo era demasiadamente severo, e a lei era imprecisa, então Deus havia cometido um erro. Porem, supor isso é uma blasfêmia. Então, sendo a Lei certa e sendo justo o castigo, faria Deus algo injusto?
Seria algo injusto de Sua parte que não executasse o castigo. Desejaria que fosse injusto? Ele havia declarado que a alma que pecasse deveria morrer – desejaria que Deus fosse um mentiroso? Deveria engolir Suas palavras para salvar a Suas criaturas? “Seja Deus verdadeiro e todo homem mentiroso.” A sentença da lei tem que ser executada. Era inevitável que se Deus mantinha a prerrogativa de Sua santidade, devia castigar os pecados que os homens haviam cometido, então, como Ele havia de nos salvar? Contemplem o plano! Seu amado Filho, o Senhor da glória, assume a natureza humana, toma o lugar de todos aqueles que o Pai lhe deu, ocupa seu lugar, e quando a sentença da justiça é proclamada e a espada salta de sua bainha, eis aqui, o glorioso Substituto que desnuda Seu braço e diz “Golpeia, Ó espada, porem golpeia-me a mim, e deixa ir a meu povo”. A espada da Lei se introduziu na alma mesma de Jesus, e Seu sangue foi derramado, sangue não de alguém que era meramente homem, mas sim de Um que, sendo um Espírito eterno, era capaz de se oferecer sem mancha para Deus de uma maneira que proporcionava uma eficácia infinita a Seus sofrimentos. Por meio do Espírito Eterno nos é informado que Ele se ofereceu sem mancha a Deus. Sendo em Sua própria natureza infinitamente além da natureza do homem, abarcando todas as naturezas humanas, por assim dizê-lo, dentro de Si, em razão da majestade de Sua pessoa, foi capaz de oferecer uma expiação a Deus de uma suficiência infinita, ilimitada e inconcebível.
Nenhum de nós poderia dizer o que nosso Senhor sofreu. Estou certo disso: que eu não menosprezaria sem subestimaria Seus sofrimentos físicos- as torturas que suportou em Seu corpo – porem estou igualmente certo de que nenhum de nós poderia exagerar ou supervalorizar os sofrimentos de uma alma como a Sua, pois estão mais alem de toda concepção. Ele era tão puro e tão perfeito, tão sutilmente sensível e tão imaculavelmente santo, que ser contato entre os transgressores, ser golpeado por Seu Pai, ter que morrer (devo de dizer-lo?) a morte de um incircunciso por mãos de estrangeiros, era a própria essência da amargura, a consumação da angústia. “Com tudo isso, quis o Senhor quebrantá-lo, sujeitando-o a padecimento”. Suas aflições, em si mesmas, eram o que a liturgia grega bem chama: “sofrimentos desconhecidos, grandes dores”. De aqui, também, que sua eficácia seja sem fronteiras, sem limites. Portanto, Deus é capaz agora de perdoar o pecado. Ele castigou o pecado em Cristo; convêm à justiça, assim como à misericórdia, que Deus suprima essas dívidas que foram pagas. Seria injusto – falo com reverência, porem, no entanto, com santa ousadia – seria injusto da parte da Majestade divina culpar-me de um só pecado que já foi cobrado de meu Substituto. Se minha Fiança assumiu meu pecado, Ele me liberou, e eu estou livre. Quem reavivará o juízo contra mim quando já fui condenado na pessoa de meu Salvador? Quem me enviará para as chamas do Geenna, quando Cristo, meu Substituto, sofreu o equivalente do inferno por mim? Quem me acusaria de algo quando Cristo assumiu já todos meus crimes, e respondeu por eles, os expiou, e recebeu o sinal da absolvição deles, posto que ressuscitou dos mortos para poder vindicar abertamente essa justificação, a qual por graça sou chamado e na que tenho o privilégio de participar? Tudo isso é muito simples, está contido em poucas palavras, porem, o temos recebido todos – o temos aceitado todos?
Ó, meus queridos ouvintes! O texto está cheio de advertências para alguns de vocês. Vocês poderiam ter uma disposição amigável, um excelente caráter e uma índole madura, porem possuem escrúpulos de aceitar a Cristo – vocês tropeçam com essa pedra de tropeço – se despedaçam nessa rocha. Como posso responder a seu desventurado caso? Não irei raciocinar com vocês. Abstenho-me de entrar em alguma discussão, porem lhes faço uma pergunta: crêem que a Bíblia é inspirada por Deus? Olhem, então, aquela passagem que diz: “Sem derramamento de sangue não há remissão”. O que dizem? Não é claro, absoluto, definitivo? Permitam-me tirar a conclusão. Se não possuem um interesse no derramamento de sangue que me esforcei por descrever brevemente existe alguma remissão para vocês? Poderia existir? Seus próprios pecados estão agora sobre suas próprias cabeças. De suas mãos serão demandados na vinda do grandioso Juiz. Podem fazer, podem trabalhar arduamente, podem ser sinceros em suas convicções e estar tranquilos em suas consciências, ou podem ser sacudidos de um lado a outro por seus escrúpulos – porem, vive o Senhor, que não há perdão para vocês, exceto através desse derramamento de sangue. Por acaso o rejeitam? Sobre sua própria cabeça seja o perigo! Deus há falado. Não pode dizer-se que a ruína de vocês está desenhada por Ele quando o próprio remédio para vocês é revelado por Ele mesmo.
Ele lhe pede que siga o caminho por Ele estabelecido, e se você o rejeita, deve morrer. Sua morte é um suicídio, seja deliberado, acidental ou por conta de um erro de juízo. Seu sangue seja sobre sua cabeça. Está advertido.
Por outro lado, que consolação tão transcendente o texto nos proporciona! “Sem derramamento de sangue não há remissão”, porem onde existe derramamento, existe remissão. Se você veio a Cristo, é salvo. Se você pode dizer isso do profundo de seu coração:
“Minha fé coloca em verdade sua mão
Sobre essa amada cabeça Tua,
No caso que como penitente me apresento,
E aqui confesso meu pecado.”
Então, seu pecado desapareceu. Onde está esse jovem? Onde está essa jovem? Onde estão esses ansiosos corações que estiveram dizendo: “quereríamos ser perdoados agora?” Olhem, olhem, olhem, olhem ao Salvador crucificado, e são perdoados! Podem seguir seu caminho, no tanto que tenham aceitado a expiação de Deus. Filha, tenha ânimo, pois seus pecados, que são muitos, lhe são perdoados. Filho, regozije, pois suas transgressões são apagadas.
Minha ultima palavra será essa: Vocês que não mestres de outros e tratam de fazer o bem, aferrem-se firmemente a essa doutrina. Isso deve ser a frente, o centro, a medula e o tutano de todo o que tem que testificar. Eu o prego com frequência, porem não há jamais um domingo no que me retire a meu leito com tanto contentamento no mais íntimo como quando preguei o sacrifício substitutivo de Cristo. Então sinto que: “Se os pecadores se perdem, não tenho nada de seu sangue sobre mim”. Essa é a doutrina que salva a alma – apeguem-se a ela e terão possuído da vida eterna – se a rejeitam, o haverão rejeitado para sua confusão. Ó, apeguem-se a isso! Martinho Lutero sempre dizia que cada sermão deveria conter também a doutrina da expiação. Lutero diz que não podia meter a doutrina da justificação pela fé nas cabeças dos habitantes de Winttenberg, e se sentia meio inclinado levar seu livro ao púlpito para arrebentá-lo em suas cabeças, para conseguir que se introduzisse nelas essa doutrina. Temo que não teria tido êxito se o tivesse feito. Porem, sim, como eu trataria de martelar uma, e outra, e outra vez sobre esse prego. “A vida da carne no sangue está.” “E verei o sangue e passarei de vós.”
Cristo entrega Sua vida derramando Seu sangue: é isso o que lhes proporciona o perdão e a paz a cada um de vocês, se olham para Ele. Perdão agora, perdão completo, perdão para sempre. Tirem o olhar de todas as outras confianças e descansem nos sofrimentos e na morte do Deus Encarnado, que foi aos céus e que vive hoje para interceder diante do trono de Seu Pai, pelo mérito do sangue que derramou no Calvário pelos pecadores. Como irei ver a todos vocês naquele grande dia, quando o Crucificado venha como Rei e Senhor de tudo, dia que está apressando-se com presteza, como eu os irei ver então, lhes peço que dêem testemunho de que me esforcei por falar-lhes com toda simplicidade qual era o caminho da salvação – e se o rejeitarem, façam-me o favor de declarar que ao menos lhes proclamei esse Seu Evangelho em nome de Jeová, e que os exortei sinceramente a aceitá-lo para que fossem salvos. Porem eu preferiria que agradasse a Deus que os encontrasse ali a todos cobertos com a única expiação, vestidos com a única justiça, e aceitos no único Salvador, e então cantaríamos juntos: “O Cordeiro que foi imolado e que nos redimiu para Deus é digno de tomar o poder, as riquezas, a sabedoria, a fortaleza, a honra, a glória e o louvor pelos séculos dos séculos”. Amém.


ORE PARA QUE O ESPIRITIO SANTO USE ESSE SERMÃO PARA EDIFICAÇÃO DE MUITOS E SALVAÇÃO DE PECADORES.



FONTE
Todo direito de tradução protegido por lei internacional de domínio público e com permissão de Allan Roman do espanhol

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Homens ‘estranhos’ desembarcam no Piauí para profetizar o Islã; Policia Federal monitora

Homens com barbas grandes, usando batas e turbantes brancos, de naturalidade paquistanês, deverão desembarcar nos próximos dias à Teresina, capital do Piauí. Eles dizem que estão em missão religiosa e estão sendo monitorados pela Polícia Federal.
O grupo entrou no Brasil por Roraima. Seguiu para a cidade de Pinheiro, Maranhão, depois para São Luís, capital do Estado. De lá, informou à Polícia Federal que a próxima parada será Teresina, onde pretende disseminar a profecia Islã.
Os homens, em número de sete, têm visto de turista, com validade de três meses, podendo ser prorrogado por mais três meses.
Por onde passam, eles atraem a atenção de curiosos. Em São Luís, a cidade parou para observar os mesmos por se tratarem de figuras estranhas a realidade local.
O Islamismo é uma religião monoteísta, ou seja, acredita na existência de um único Deus; é fundamentada nos ensinamentos de Mohammed, ou Muhammad, chamado pelos ocidentais de Maomé. Nascido em Meca, no ano 570, Maomé começou sua pregação aos 40 anos, na região onde atualmente corresponde ao território da Arábia Saudita. Conforme a tradição, o arcanjo Gabriel revelou-lhe a existência de um Deus único.
A palavra islã significa submeter-se e exprime a obediência à lei e à vontade de Alá (Allah, Deus em árabe). Seus seguidores são os muçulmanos (Muslim, em árabe), aquele que se subordina a Deus. Atualmente, é a religião que mais se expande no mundo, está presente em mais de 80 países.
Fonte: A Grande Barras

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...