quarta-feira, 5 de abril de 2017

Papa Francisco pode canonizar vítimas de massacre no RN

Em um "lugar deserto e sem habitações, situado a três léguas de Natal", um homem identificado como Mateus Moreira exclamou, prestes a ter o coração arrancado pelas costas: "Louvado seja o Santíssimo Sacramento".

Imagem redimensionadaHoras antes, na mesma região, uma menina de sete anos suplicava pela vida do pai, Estêvão Machado de Miranda. Mas não conseguiu demover os assassinos.

Não só o pai, como duas irmãs, acabaram mortos.

Eles estão entre as 30 vítimas identificadas no episódio conhecido como massacre de Cunhau e Uruaçu, no Rio Grande do Norte, em 1645, época da dominação holandesa, e poderão ser oficialmente declarados santos neste ano.

O passo mais importante em direção a isso, a confirmação do papa Francisco, saiu na semana passada, 17 anos após terem sido beatificados pelo papa João Paulo 2º.

Em audiência concedida ao prefeito da Congregação das Causas dos Santos, cardeal Angelo Amato, Francisco aprovou os votos favoráveis à canonização, que é a inscrição no rol dos santos.

A expectativa agora é que a data da cerimônia seja divulgada em abril, diz o arcebispo de Natal, dom Jaime Vieira.

Para ele, a canonização "é um momento de renovação espiritual, de revalorização dos valores cristãos".

As vítimas são os primeiros mártires do Brasil.

MASSACRES
Os crimes foram registrados em 1645, durante a dominação holandesa no Nordeste do país, e tiveram como alvos as duas únicas comunidades paroquiais que existiam na região.

O episódio é descrito pelo monsenhor Francisco de Assis Pereira no livro "Beato Mateus Moreira e seus Companheiros Mártires".

Segundo a narrativa, os crimes foram praticados em um contexto de perseguição religiosa em que os invasores holandeses, que eram calvinistas, não admitiam a prática da religião católica.

Os algozes teriam sido soldados holandeses e índios comandados por um alemão, a serviço da Holanda e identificado como Jacó Rabe.

As chacinas deixaram cerca de 150 vítimas, mas só 30 foram identificadas.

Para serem declarados beatos e posteriormente santos, três elementos são considerados, segundo a igreja: as virtudes em grau heroico, a fama de santidade e a realização de possíveis milagres.

"Mas o papa autorizou um processo mais simples, dispensando milagres, tendo em vista a antiguidade do martírio", diz o arcebispo de Natal.

A Igreja não exige comprovação de milagres para a canonização, mas ao menos 5.000 cartas foram enviadas à arquidiocese atribuindo a eles "graças alcançadas".

Fonte: Folha de São Paulo

Cerca de 500 igrejas foram fechadas e 423 mesquitas construídas, no Reino Unido

Nas últimas duas décadas, cerca de 500 igrejas cristãs foram fechadas enquanto 423 mesquitas muçulmanas foram construídas no Reino Unido, segundo um relatório publicado no último domingo (2) pelo Instituto Gatestone.

Imagem redimensionadaO relatório destacou que, desde 2001, mais de 500 igrejas espalhadas por Londres foram transformadas em casas particulares. Enquanto isso, o número de muçulmanos cresceu para quase um milhão de fiéis.

Segundo estatísticas do Instituto de Pesquisa Social NatCen, entre 2012 e 2014, o número de britânicos que se identificam como anglicanos caiu de 21% para 17% da população, representando uma diminuição de 1,7 milhões de pessoas. A Igreja Anglicana (também conhecida como Igreja da Inglaterra) é a denominação cristã estabelecida oficialmente no país.

Dados da mesma pesquisa também revelam que as pessoas que não seguem religião alguma já superam o número de cristãos na Inglaterra e no País de Gales.

Com o declínio do cristianismo, a Grã-Bretanha tem adquirido uma identidade cada vez mais islâmica, segundo o Instituto Gatestone ao avaliar o cenário das cidades inglesas.

Birmingham, a segunda maior cidade da Inglaterra, hospedou alguns jihadistas que promoveram ataques no país e defendeu o uso dos alto-falantes públicos pelas mesquitas britânicas, para que pudessem chamar os muçulmanos à oração.

O instituto também revelou que o número de tribunais muçulmanos baseados na sharia (legislação islâmica) em Londres tem aumentado. Atualmente, cerca de 100 tribunais funcionam oficialmente na cidade.

“Estes tribunais rejeitam o caráter inviolável dos direitos humanos — os valores de liberdade e igualdade que são a base do direito inglês”, advertiu o instituto.

Fonte: Guia-me

Jovem confessa plano para assassinar o Papa Francisco durante viagem

Imagem redimensionada

Um jovem admitiu que estava envolvido em um complô para assassinar o Papa Francisco em uma das suas viagens apostólicas, segundo informações do Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

Na segunda-feira, 3 de abril, o jovem de 17 anos identificado como Santos Colon Jr. se declarou culpado por ter tentado proporcionar “apoio material a terroristas”.

Segundo indicam vários documentos, foi possível estabelecer que Colon, um cidadão dos Estados Unidos, admitiu que desde o dia 30 de junho de 2015 até 30 de agosto do mesmo ano, elaborou um plano para “realizar um ataque durante a visita papal à Filadélfia, Pensilvânia, em setembro de 2015”.

O Departamento de Justiça indica que “o complô envolvia um franco-atirador para atirar no Papa durante a Missa papal e colocar vários explosivos nas áreas próximas ao local”.

Para realizar o seu plano, “Colon se comunicou com alguém que achava que era um franco-atirador, mas na verdade era um empregado disfarçado do FBI”, indica o texto. Além disso, ordenou a compra de “materiais para criar explosivos”.

O FBI prendeu Colon em 2015.

O jovem agora enfrenta a possibilidade de ser condenado a 15 anos de prisão, com uma multa de 250 mil dólares.

O Papa Francisco visitou os Estados Unidos em setembro de 2015, para o Encontro Mundial das Famílias, realizado na Filadélfia.

Fonte: ACI Digital

terça-feira, 4 de abril de 2017

LIVRO DO MEC NA ERA LULA / DILMA - Pais acionam MP para proibir livro escolar com desenho de pênis em Rondônia

Mais de 150 pais fizeram um abaixo-assinado nesta semana e o entregaram 
ao Ministério Público de Rondônia (MP-RO) requerendo a retirada de um
 livro escolar da 8ª série que tem ilustrações de um pênis, autoexame de
 mama e do órgão reprodutor feminino, em Ji-Paraná (RO), a 370 
quilômetros de Porto Velho.
A medida foi adotada após os pais entenderem que a maneira como o
 assunto é abordado no livro de ciências não é apropriada para os 
estudantes da Escola Estadual Júlio Guerra, que têm em média 13 anos.
A Secretaria Estadual de Educação (Seduc) diz que o livro não pode 
ser censurado ou ter páginas retiradas, pois isso fere o fundamento constitucional. O MP-RO declarou estar ciente do caso, mas aguarda 
retorno da promotora da área, que está de licença.
Chamado de Projeto Apomea, a obra estudantil foi escrita pelas autoras
 Ana Maria Pereira, Margarida Santana e Mônica Waldheim e publicada 
pela Editora Brasil. O livro questionado pelos pais faz parte do conjunto 
de obras indicadas pelo Ministério da Educação (MEC) para as escolas brasileiras a partir de 2017. Ele foi aprovado pelo Programa Nacional do
 Livro Didático (PNLD) 2017. Ao lado dessa obra do Projeto Apoema, 
outras 13 da mesma disciplina poderiam ser usadas por professores do 
país.
Para Rhamayana Maria, mãe de um estudante, um dos capítulos do
 livro de ciências, que trata sobre a educação sexual dos adolescentes,
 não está apresentado de forma adequada à idade deles.
"Eu tenho um filho que está com 13 anos e uma mãe me ligou 
perguntando se eu já tinha visto o conteúdo do livro. Eu fui e achei muito 
pesado para essa idade. Eles ainda são crianças, pois estão iniciando a adolescência. Não são adolescentes de 16 e 17 anos, que já estão na fase formada”, explica.
Segundo a mãe, o capítulo onde aparece a ilustração de um pênis e do autoexame de mama tem cerca de 40 páginas e explica sobre a 
puberdade, os órgãos genitais e suas fases. Para a ela, o livro apresenta 
muitas informações que deveriam ser repassadas em casa, e não na 
escola.
Pais dizem que conteúdo de livro é inadequado para a idade dos estudantes (Foto: Pâmela Fernandes/G1)Pais dizem que conteúdo de livro é inadequado para a idade dos estudantes (Foto: Pâmela Fernandes/G1)Pais dizem que conteúdo de livro é inadequado para a idade dos estudantes (Foto: Pâmela Fernandes/G1)
“Neste livro eles incitam à criança, que está no início da adolescência, a
 descobrir a vida sexual. Também vulgarizam a virgindade da criança, 
dizendo que ela pode sofrer bullying e que se ela perder a virgindade 
pode ser melhor”, reclama a mãe.
O livro foi distribuído em uma escola estadual da cidade e é válido até 
o ano de 2019. Os pais que não gostaram do conteúdo apresentado no
 material didático fizeram um abaixo-assinado, com mais de 150 assinaturas, procuraram a Coordenadoria Regional de Educação (CRE) e depois o MP.

Seduc

Ao G1, a diretora geral de educação da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Maria Angélica Ayres, diz que escolha do livro didático é
 um processo bastante democrático e toda a equipe gestora e os 
professores participam da escolha do conteúdo.
Livro que pais querem vetar é o da 8ª série (Foto: Rede Amazônica/Reprodução)Livro que pais querem vetar é o da 8ª série (Foto: Rede Amazônica/Reprodução)Livro que pais querem vetar é o da 8ª série (Foto: Rede Amazônica/Reprodução)
"São recursos públicos que estão sendo revidados, mas à medida que ele é disponibilizado não pode ser descartado, não pode ser abandonado. 
Não pode ser de maneira nenhuma retirado páginas, pois trata-se de 
um bem do patrimônio público que foi adquirido por meio de recursos", 
afirma.
Segundo o coordenador regional de educação, José Antônio de 
Medeiros Neto, os pais questionam principalmente a forma como o 
conteúdo foi apresentado.
“O MP tem uma equipe em Porto Velho especialista na área de ensino,
 que fará um estudo mais técnico da situação, para que a gente não 
cometa nenhum erro em continuar ou não com o material”, explica.
MEC
De acordo com o MEC, os livros selecionados são usados em ciclos 
trienais. No caso, as obras que começaram a ser usadas neste ano 
estão aprovadas até 2019. De acordo com o governo federal, "os materiais distribuídos pelo MEC às escolas públicas de educação básica do país são escolhidos pelas escolas, desde que inscritos no PNLD e aprovados em avaliações pedagógicas, hoje realizadas em parceria com universidades 
públicas em todo o país".
A avaliação e seleção das obras inscritas no PNLD é uma atribuições da Coordenação Geral de Materiais Didáticos (COGEAM), que abre edital 
para que especialistas sejam consultores no processo. Os livros da área 
de ciências do atual PNLD tiveram o aval de professores da Universidade
 Federal do Triângulo Mineiro (UFTM).
A compra e a distribuição das obras é responsabilidade do Fundo 
Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), vinculado ao MEC.
Mãe diz que trecho de livro incita alunos a perderem virgindade (Foto: Pâmela Fernandes/G1)Mãe diz que trecho de livro incita alunos a perderem virgindade (Foto: Pâmela Fernandes/G1)Mãe diz que trecho de livro incita alunos a perderem virgindade (Foto: Pâmela Fernandes/G1)
G1 entrou em contado com MP, que informou estar ciente do caso. 
Entretanto, a promotora responsável pelo caso está de licença e só 
poderá se pronunciar a partir do dia 15 de abril.
O coordenador do CRE explica que aguarda o resultado da avaliação 
para tomar providências. “O conteúdo só será lecionado em sala de aula no próximo semestre. Até lá, já teremos um posicionamento do MP”, afirma.

Posição contrária

Enquanto alguns pais querem a retirada do livro, outros são contra o 
abaixo-assinado. É o caso de Luana Amorim, mãe de uma aluna de 13 
anos que estuda na escola onde os livros foram distribuídos. Para ela,
 falar abertamente sobre sexualidade é um modo de instruir os jovens
 e evitar a gravidez na adolescência.
“Eu sou favor de se manter o livro, talvez se esses adolescentes tivessem 
mais instrução sobre sexualidade não teríamos um país com tanta 
gravidez na adolescência. Uma amiga da minha filha engravidou com 
12 anos. Se ela tivesse alguma noção sobre sexualidade, e também
 métodos anticoncepcionais, a gravidez dela poderia ter sido evitada. 
Então como mãe eu não posso ser contra esse livro”, afirma Luana.

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...