quinta-feira, 3 de novembro de 2016

EM SEU NOME

Colocar as palavras "em nome do Senhor Jesus Cristo" e semelhantes, ao fim das orações, tem sido a praxe por tempos imemoriais. Para muitos são apenas as palavras finais de qualquer prece, vindo depois, automaticamente, o Amém. Parece que a prece fica incompleta sem estas palavras. É fácil aprender a terminar as orações com elas, sem refletir e entender o verdadeiro significado que elas têm.

Regra geral, a expressão "em nome de …" , é usada para denotar a representação de uma pessoa por outra. Por exemplo, freqüentemente um assistente ou secretário assina uma carta ditada ou redigida pelo seu chefe, após as letras "p.p." (por procuração) indicando assim que embora ele próprio esteja assinando, ele o faz com autorização do chefe, cujo nome aparece logo embaixo. O chefe assume toda a responsabilidade, embora a assinatura não seja dele, desde que o assinante realmente tenha a sua autorização e com as letras p.p. ou de outra forma ateste que assina em seu nome.
O Senhor Jesus disse aos seus discípulos: "… eu vou para meu Pai. E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei" (João 14:13-14). Observemos bem a clareza com que Ele determina a Quem o pedido deve ser feito (ao Pai), Quem vai atender ao pedido (o Filho), quem faz o pedido (os discípulos), em nome de Quem (do Filho) e a finalidade (para que o Pai seja glorificado no Filho). Segundo a regra acima, Ele estava ensinando que tudo o que fosse pedido pelos discípulos ao Pai com a autorização e sob a responsabilidade dEle, Ele o faria.
Não só os discípulos a quem o Senhor Jesus falava adquiriram a Sua autorização para orar em Seu Nome. O apóstolo Paulo esclareceu aos crentes da igreja de Corinto: "… haveis sido lavados, haveis sido santificados, haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus e pelo Espírito do nosso Deus" (1 Coríntios 6:11). E, aos crentes colossenses: "quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai" (Colossenses 3:17). Como os membros da igreja em Corinto, todo aquele que foi lavado, santificado e justificado em nome do Senhor Jesus e pelo Espírito Santo, tem por obrigação só falar e agir com a autorização e sob a responsabilidade do Senhor Jesus, dando graças a Deus Pai por Ele. Isso inclui as orações feitas a Deus Pai.
Este é o padrão elevado para a vida de todo o crente, como o apóstolo Paulo escreveu aos crentes da Galácia: "Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim". A chamada "regra de ouro" para o crente é ter sempre em mente a pergunta: "O Senhor Jesus faria - ou diria - isto?" antes de qualquer ação ou palavra, pois estamos agindo em Seu nome.
Todavia, mesmo depois de sermos salvos pela nossa fé em Cristo, e de sermos selados pelo Espírito de Deus, temos em nós ainda nossa velha natureza, que batalha com a nova que recebemos de Deus. "O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniqüidade" (2 Timóteo 2:19).
Se usamos o nome de Cristo diante do mundo, tenhamos cuidado com o nosso testemunho: não devemos estar vivendo em pecado. Infelizmente existem aqueles que declaram veementemente que seguem fielmente a boa doutrina apostólica, mas não suportam nem mostram qualquer amor, paciência, longanimidade, pelos seus irmãos em Cristo, ou são apanhados em outros pecados igualmente graves. O Senhor vê o coração e conhece aqueles que são Seus, mas o mundo só vê o exterior.
Não haveria necessidade da exortação para nos apartarmos da iniqüidade se automaticamente todos os nossos atos e palavras proviessem do Senhor Jesus. Temos portanto que admitir que, infelizmente, nem sempre estamos agindo ou falando com a autorização e sob a responsabilidade de Cristo. Nem quando oramos.
Dizer formalmente "em nome do Senhor Jesus Cristo" não dá autenticidade a nenhuma oração. É necessário que quem a faz, e o seu teor, tenham sido autorizados por Ele: somente têm a Sua autorização os Seus discípulos e aqueles que O receberam como Senhor e Salvador, e Ele só se responsabiliza pelos pedidos feitos por eles segundo a Sua vontade.
Orar em nome do Senhor Jesus Cristo significa estar no lugar dEle, identificado com Ele, em comunhão com Ele. Nenhum pecador pode se aproximar de Deus em seu próprio nome, e Ele só vai ouvir as orações que forem feitas pelo Seu Filho, através dos Seus servos: os que O receberam como Senhor das suas vidas. Deus vai responder à oração que permite que Ele seja glorificado em Seu Filho.
Assim, quando oramos em nome do Senhor Jesus, não estaremos orando por algo que desejamos de forma egoísta para nós próprios, mas por Ele, por Sua obra, por aquilo que sabemos ser da Sua vontade. Estaremos também vivendo em obediência ao Senhor Jesus, pois a promessa de atendimento é feita aos que O amam, e a evidência de que O amamos está em obedecermos aos Seus mandamentos, dos quais amarmos uns aos outros é o primeiro.
Finalmente, seria então uma redundância terminarmos uma oração com as palavras "em nome do Senhor Jesus"? Mesmo assumindo que somos Seus servos obedientes, e que o que pedimos está em conformidade com a Sua vontade, nunca é demais, ou redundante, declararmos claramente, para que todos possam ouvir, que não estamos pedindo em nosso próprio nome, o que seria inaceitável, mas unicamente pelos méritos e em nome do nosso Senhor e Salvador.
É verdade que Deus conhece os nossos corações, e sabe se assim é, mas ao pronunciarmos essas palavras estamos dizendo que obedecemos ao Seu mandado, e nos recordamos dEle. Também dessa forma O anunciamos a todos os que nos ouvem, com o propósito de que o Pai seja glorificado no Filho, como é o desejo dEle. Como poderá isto ser feito se Ele nem sequer for mencionado?
Mas há que se ter cuidado com as dissimulações! O uso dessas palavras por quem não está autorizado, ou pedindo algo que não está de conformidade com a vontade do Senhor Jesus Cristo, não fará com que seu pedido seja aceito.

Túmulo de Jesus Cristo exposto pela primeira vez em mais de 500 anos


A Edícula da Igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém, é um dos locais mais sagrados do Cristianismo. Trata-se do sítio onde, de acordo com a tradição cristã, Jesus foi sepultado depois da crucificação. Desde pelo menos o ano de 1555, o túmulo encontrava-se coberto por uma laje de mármore. Agora, um conjunto de arqueólogos conseguiu levantar a laje, numa operação de restauro que custou mais de 3,5 milhões de euros, e os visitantes vão poder ver pela primeira vez o sítio onde o corpo de Jesus foi depositado.

O arqueólogo Fredrik Hiebert, que participou no projeto, contou à National Geographic que os investigadores ficaram “surpreendidos com a quantidade de material por baixo da laje”. Agora, os arqueólogos preparam-se para “uma longa análise científica”, mas a ideia é “finalmente conseguir ver a rocha original na qual, de acordo com a tradição, o corpo de Cristo foi depositado”.

O túmulo já era visitável, mas de forma limitada. Dentro da Igreja do Santo Sepulcro, que inclui o local da crucificação e o local da sepultura, foi construída entre, 1808 e 1810, uma estrutura — a Edícula — para proteger a rocha em que Jesus foi colocado. Agora, tanto esta estrutura como o próprio túmulo encontram-se em restauro. O objetivo é conhecer a pedra original em que Jesus foi colocado, de forma a estudar a evolução das formas de veneração dos mortos.

Até aqui, a pequena cela onde está o túmulo tem sido um dos locais de culto que atraem mais peregrinos de todo o mundo. “Estamos agora num momento crítico na reabilitação da Edícula”, esclarece Antonia Moropoulou, a responsável pela equipa de investigadores que está a recuperar o lugar. “As técnicas que estamos a usar para documentar o momento vão permitir ao resto do mundo estudar as nossas descobertas tal como se estivessem dento do túmulo de Cristo”, acrescenta.

O momento da retirada da laje centenária foi presenciado por vários clérigos e religiosos das várias denominações cristãs. Aquele templo é, aliás, propriedade das diversas igrejas cristãs, como a católica romana e a católica ortodoxa, e as várias ortodoxas orientais.

O projeto nasceu de um convite do Patriarcado Greco-Ortodoxo de Jerusalém, que, com a autorização da Igreja Católica Romana e das Ortodoxas Orientais, chamou especialistas da Universidade Técnica de Atenas para estudar a Edícula. O projeto custou mais de 3,5 milhões de euros, e incluiu dois grandes contributos. Cerca de um milhão de euros do rei da Jordânia, Abdullah II, e um valor desconhecido de Mica Ertegun, a criadora da Atlantic Records. Em novembro, a National Geographic mostra um documentário sobre o processo de restauro e estudo do túmulo.

Fonte: O Observador

DIZIMOS - AS VERDADES REFUTADAS SEGUNDO A PALAVRA DE DEUS .

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MUITO ESCLARECEDOR .



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AP  .  ROBERTO   TORRECILHAS

TUDO & TUDO TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS - JAGUARIÚNA , HOLAMBRA , POSSE , PEDREIRA TODA REGIÃO


TUDO & TUDO TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS - JAGUARIÚNA , HOLAMBRA , POSSE , PEDREIRA TODA RFEGIÃO


Igreja Universal processa bispo que veiculou vídeos com acusações a Marcelo Crivella


A Igreja Universal do Reino de Deus está processando o bispo Alfredo Paulo Filho, ex-sacerdote da denominação fundada por Edir Macedo. A ação foi movida por causa do conteúdo dos vídeos publicados pelo religioso, que diz denunciar os bastidores da instituição.

De acordo com informações da revista Veja, a Universal conseguiu na Justiça retirar os vídeos do bispo do YouTube. O incômodo da Universal com o conteúdo das acusações feitas por Alfredo Paulo Filho se dá pelo fato de que ele já foi um dos braços-direito do bispo Edir Macedo em Portugal, entre 2002 e 2009.

Em um dos vídeos, o bispo Alfredo entrevistava um ex-pastor da Universal, chamado Alexandre Lisboa, que disse ter entregue US$ 50 mil não declarados nas mãos de Sylvia Jane Crivella, esposa do senador e candidato a prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella.

Alexandre Lisboa afirmava ter trazido o dinheiro em 1999 direto da África do Sul, onde dirigiu filiais da Universal. As notas teriam chegado ao Brasil pelo Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, envoltas em papel carbono para não serem detectadas no raio X.

“Carreguei os dólares para a Fazenda Nova Canaã e entreguei o pacote para a esposa do Crivella”, disse Lisboa. A Fazenda Nova Canaã é um projeto social desenvolvido por Crivella no município de Irecê, na Bahia. De acordo com o ex-pastor, o dinheiro teria sido usado para ajudar a construir a fazenda.

O senador, no entanto, diz que a afirmação de Lisboa não é verdadeira. Em comunicado enviado à revista Veja, Crivella afirmou ainda que a Fazenda Nova Canaã foi finaciada apenas com o dinheiro da venda dos seus CDs. “Crivella foi cantor gospel e é um dos maiores arrecadadores de direito autoral do Brasil nos anos 2000, segundo o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (ECAD)”, frisou o jornalista Thiago Prado, na matéria do site da Veja.

Ainda segundo a revista, “além do processo movido pela Universal, Alfredo está sendo acionado judicialmente por fiéis da igreja”, e já recebeu notificação de 13 ações movidas por pessoas físicas em Santa Catarina, Pernambuco, São Paulo, Maranhão e Rio de Janeiro. “São fiéis orientados por advogados da igreja que pedem dano moral entre 15 000 e 20 000 reais”, afirma Ricardo Marins, advogado do bispo Alfredo. “A estratégia é constranger e acuar”, acrescenta.

A Veja – que recentemente foi acusada de fazer campanha contra Crivella na disputa pela prefeitura do Rio – afirma na matéria que a Igreja Universal agiu de forma semelhante em 2008 contra o jornal Folha de S. Paulo. “Após uma série de reportagens negativas sobre a igreja Universal, mais de 50 processos foram movidos contra o jornal em diversas cidades pelo Brasil”, aponta Prado.

Fonte: Gospel Mais

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

VOCÊ CRÊ OU VOCÊ CONFIA ?


Num espetáculo de circo o apresentador pergunta para a platéia:
-Quem crê que este equilibrista consegue atravessar na corda bamba de um lado para o outro, numa altura de quinze metros sem usar a rede de proteção?

A multidão grita unanimemente:

-EU!!!!

O artista faz seu trajeto sobre a corda bamba e todos aplaudem. Depois o apresentador volta a perguntar:

-Quem crê que ele consegue agora passar de um lado para o outro na corda bamba pedalando uma bicicleta?

-A multidão responde eufórica:

-EU!!!

Realizado o trajeto o apresentador volta a perguntar:

-Ele agora vai atravessar na corda bamba pedalando a bicicleta com uma venda nos olhos. Quem crê que ele consegue?

Todos gritam a uma só voz:

-EU!!!

O apresentador então aponta para o equilibrista e torna a perguntar:

Quem confia em ir na garupa da bicicleta com ele?

Houve um silêncio profundo na platéia…



É muito fácil para nós, crer que Deus faz grandes milagres, mais ainda não aprendemos a entregar a nossa vida totalmente em suas mãos. Há uma grande diferença entre crer e confiar.

Detalhes dos cristãos perseguidos na Síria que o mundo não vê


Quando a guerra na Síria começou parecia ser um simples levante pacífico contra o presidente Bashar al-Assad, mas com o tempo, tornou-se um dos conflitos mais sangrentos que afetou não apenas os sírios, mas outros países da região. O mundo inteiro tem acompanhado o desenrolar dessa história, com pontos de vistas diferentes e opiniões divergentes. No entanto, existem detalhes que o mundo não vê. Com o foco voltado para os cristãos perseguidos, há cenas animadoras que precisam ser compartilhadas com a igreja livre de perseguição.
Nesse momento, muitas famílias que estão deslocadas buscam uma fonte de conforto e segurança. Nessa oportunidade, crianças cristãs sírias, envolvidas em atividades da igreja, chamaram a atenção dos muçulmanos. Kristina* que lidera o ministério infantil em Allepo, comentou: “Um grande número de muçulmanos estão em busca de refúgio. Pela primeira vez, vejo os dois grupos religiosos realmente interagindo. Percebi a surpresa deles quando se depararam com cristãos dispostos a servi-los, ainda mais sendo crianças”, comenta. De acordo com a colaboradora, são os pequenos que estão abrindo as portas da igreja para as famílias muçulmanas.
“As crianças chegam primeiro e abrem seus corações para o amor de Cristo. Em seguida, chegam as mães e as mulheres da família e depois os homens”, diz. Apesar da guerra, Kristina fala sobre a “Era Dourada no Oriente Médio”. Esse termo ainda é usado por eles para ilustrar um período de paz, harmonia e estabilidade. “Pela primeira vez na história os muçulmanos estão vindo ao nosso encontro. Essa é a nossa oportunidade, a única coisa que devemos fazer é contar a eles sobre as boas novas. Eles estão necessitando disso”, afirme e explica: “Alguns cristãos ainda tem certo receio de evangeliza-los, mas devemos ser fortes e crer no poder do Espírito Santo. Essa é uma oportunidade de ouro, não podemos perdê-la”, conclui.
*Nome alterado por motivos de segurança.

Só 39% dos pais conversam com filhos sobre ameaças online



Embora mais da metade (52%) dos pais acredite que os riscos que as crianças correm na internet estejam aumentando – do cyberbullying à apresentação de conteúdo inadequado –, pouco mais de um terço deles (39%) conversa com seus filhos sobre as possíveis ameaças, mostra a nova pesquisa realizada pela Kaspersky Lab e pela B2B International. 

A pesquisa constatou que um em cada cinco adultos (20%) não faz nada para proteger seus filhos das ameaças da internet, apesar de uma proporção semelhante (22%) já ter observado seus filhos em contato com ameaças reais online, como a exibição de conteúdo inadequado, a interação com estranhos e o cyberbullying. Ainda, 53% acham que a internet afeta negativamente a saúde ou o bem-estar de suas crianças.

Praticamente um terço dos pais (31%) acha que não tem controle sobre o que seus filhos veem ou fazem online, e quase dois terços (61%) não conversam com as crianças sobre as ameaças virtuais. Já quando tomam uma atitude, nem sempre são efetivas. Por exemplo, 28% dizem que verificam o histórico de navegação de seus filhos; mas nesse momento os danos já podem ter ocorrido. Apenas um quarto dos entrevistados (24%) usa algum tipo de software de controle de navegação.

Fonte: Convergência Digital

Cerca de 80% dos cristãos do Iraque morreram ou fugiram do país



Grande parte da mídia vem divulgando que a queda de Mossul no Iraque poderá forçar os soldados do Estado Islâmico a fugirem para a Síria. Mesmo que isso aconteça eles deixarão uma marca histórica.

Acredita-se que desde a queda do ditador Saddam Hussein, em 2003, abriu-se um ‘vácuo’ de poder. A ascensão do extremismo islâmico resultou na virtual eliminação do cristianismo em várias regiões do país.

Com o Estado Islâmico declarando seu califado na área que engloba a porção norte do Iraque em 2014, seguido de relatos recorrentes de perseguições, torturas, estupros e escravidão, estima-se que 80% dos cristãos iraquianos foram mortos ou forçados a fugir do país. Dos cerca de 1,5 milhão 13 anos atrás, restaram menos de 300.000.

Na vizinha Síria, a ascensão dos jihadistas criou uma das piores crises de refugiados no século 21. Entre 2010 e 2016, calcula-se que, foram mortos ou fugiram do país cerca de 50% dos cristãos. Antes desse êxodo em massa, os cristãos representavam cerca de 10% da população.

Lisa Pearce, falando em nome da Missão Portas Abertas no Reino Unido e na Irlanda, confirmou que, de fato, a população cristã na Síria hoje é menos da metade do que era em 2010.

Além disso, apenas 17% dos cristãos que viviam no Iraque antes da invasão por tropas americanas permanecem no país. “No Iraque, desde 2003, cinco em cada seis cristãos saíram do país porque não têm mais esperança de um futuro lá”. 

Fonte: Gospel Prime com informações de Christian Post

Nova resolução aprovada pela UNESCO nega registro bíblico sobre Monte do Templo



Em uma votação dramática, o Comitê do Patrimônio Mundial da UNESCO / ONU (WHC) aprovou nesta quarta-feira (26), uma nova resolução que volta a ignorar os laços judeus com o Monte do Templo e só considera os nomes muçulmanos para o local que é considerado sagrado, também para o judaísmo e o cristianismo.

Segundo a Bíblia, no local foram construídos o primeiro e o segundo templo judaico de Jerusalém. Porém atualmente há uma mesquita construída no Monte.

Israel já temia que a proposta fosse aprovada, mas também tinha esperanças de que alguns dos 21 Estados-Membros optassem pela abstenção ou oposição ao texto.

Em vez disso, a Tanzânia e a Croácia tinha pediram por uma votação secreta. Quando os votos foram contados, apenas 10 países tinham votado a favor da proposta, dois se opuseram a ela, oito se abstiveram e uma nação – a Jamaica – se ausentou da sessão.

A Autoridade Palestina e a Jordânia tinham avisado que iriam fortalecer as reivindicações muçulmanas ao local na resolução, a menos que houvesse uma votação sobre o texto existente, que era uma versão mais suave que aquele que o WHC já havia aprovado em 2015.

Israel permitiu-lhes acreditar que tinham o apoio do consenso. Parte dessa estratégia foram as declaraçõe dadas à mídia sobre como Israel esperava uma grande perda na reunião do WHC, em Paris.

Ajustes

Entre as críticas diferenças e disparidades que foram ajustadas no novo texto, estava a restauração dos termos judaicos para se referir ao Muro das Lamentações. Em resoluções anteriores os nomes estavam entre aspas ou parênteses e o local considerado sagrado era referenciado apenas com seu nome muçulmano: ‘Muro Buraq’.

O Embaixador de Israel na UNESCO, Carmel Shama-Hacohen, disse que até o fim não ficou claro quanto de apoio a resolução tinha. No final, ele disse, que apenas os estados árabes do Comitê, juntamente com Cuba e Vietnã apoiaram a resolução.

De acordo com fontes diplomáticas, dentre os países que apoiaram a resolução estavam: Líbano, Cuba, Kuwait, Tunísia, Turquia, Azerbaijão, Cazaquistão, Indonésia, Vietnã e Angola.

Aqueles que se abstiveram foram: Polônia, Portugal, Croácia, Finlândia, Coreia do Sul, Burkina Faso, Peru e Zimbábue.

Já os que se opuseram foram a Tanzânia e Filipinas.

“Conseguimos surpreendê-los (os palestinos e os Estados árabes) no último minuto”, disse Shama-Hacohen. “O crédito para isto é devido ao Ministério das Relações Exteriores e ao Gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.

“Quero expressar um agradecimento especial às duas nações valentes: Croácia e na Tanzânia, que estavam indecisas sobre Israel e publicamente pediram uma votação, se colocando contra a vontade do mundo árabe”, disse Shama-Hacohen. Ele também agradeceu aos Estados Unidos, pelo o papel significativo que desempenharam.

“Com relação ao conteúdo [da resolução], as nações árabes não tinham escolha, senão bater em retirada quase que por completo sobre a questão do Muro das Lamentações”, disse Shama-Hacohen.

O problema é com referência ao Monte do Templo, unicamente por seus nomes muçulmanos de ‘Al-Aqsa’ e ‘Haram Al-Sharif’, que permanecem, disse ele.

“Mas essa questão também será resolvida um dia e a verdade vai prevalecer”, acrescentou.

Ainda criticando o WHC pela votação em Paris nesta quarta-feira, Shama-Hacohen criticou os Estados-Membros que votaram a favor da nova resolução.

“Vocês acabam de adotar uma [resolução] contra a verdade histórica. Isto está em contradição total e absoluta a todos os valores”, disse ele.

O representante da Autoridade Palestina, por sua vez acusou Israel de transformar uma questão sobre direitos em um debate sobre religião.

Já os Estados Unidos disseram que essas resoluções “minam o apoio da própria legitimidade desta organização” e exortou “os membros [do WHC] a adotarem uma abordagem em que todos possam trabalhar juntos”.

Fonte: JM Notícia e Guia-me

sábado, 29 de outubro de 2016

MUSICA PARA PREDICAR - 1hora de melodia para predicadores

DECEPÇÕES .

Resultado de imagem para MALDITO O HOMEM QUE CONFIA NO HOMEM , BENDITO O HOMEM QUE CONFIA EM DEUSNesses anos em que eu sirvo a DEUS , por diversas vezes fiquei decepcionado com pessoas , com situações .
Pois aprendemos a confiar em DEUS , e estendemos isso as pessoas , mas DEUS nos alerta a não fazer isso .
E quando confiamos , esperamos , não imaginando o quanto mal faz confiarmos em pessoas , e novamente digo .
A palavra de DEUS nos alerta a não confiarmos em homens .

MALDITO O HOMEM QUE CONFIA NO HOMEM , BENDITO O HOMEM QUE CONFIA EM DEUS . JER. 17.

Já me decepcionei com pastores , com líderes , com irmãos , muito mais do que com pessoas que não fazem parte do grupo de pessoas que expressam a mesma fé que eu tenho .

Me recordo que quando eu vendia camisetas , para os irmãos da igreja era uma luta receber , para os de fora era no dia certinho .
Na cantina da igreja , uma luta receber dos irmãos , mas os que são de fora pagam certinho . etc

A  decepção nos faz ficar afastados de certas pessoas e isso causa uma série de problemas na igreja .

Sendo assim , resolvi postar um pequeno estudo sobre o tema .




DECEPÇÃO: O DESAFIO DE VOLTAR A CONFIAR
1. INTRODUÇÃO
Quem, dentre nós, já não se decepcionou com alguém?
Sabemos que a decepção faz parte da vida de cada um de nós. Decepcionar-se, na verdade, é deixar-se surpreender pelo comportamento de alguém, de quem esperávamos outra atitude numa determinada situação. Quando, por exemplo, uma pessoa age conosco dentro do padrão ruim dela, não há surpresa, não há decepção, porque já estávamos preparados. O problema se torna real quando a atitude nos parece fora do comportamento esperado.
Por isto, o modo como lidamos com a decepção sinaliza nosso nível de maturidade.

2. A DECEPÇÃO NA BÍBLIA
A Bíblia está cheia de histórias de decepções entre pessoas e até mesmo entre pessoas e Deus.

2. Decepções inter-humanas
Eis algumas das decepções que marcaram as vidas de muitas pessoas.

1. Agar amava a Abraão, chegando a lhe dar um filho. No entanto, instigado por Sara, sua também esposa, ele se separou de Agar, expulsando-a de casa. No meio do deserto, para onde teve que fugir com o filho menor, Agar chorou e orou muito. Deus viu a sua dor e fez dela uma nova mulher (Gênesis 21.9-21).

2. Samuel era um profeta, sacerdote e juiz que fazia tudo por seu povo. Assim mesmo, depois de tantos serviços prestados, os israelitas lhe pediram que lhes escolhesse um rei, que não fosse ele, nem seus filhos. O pedido o deixou enormemente decepcionado. As palavras com as quais quiseram descartar seus líderes foram dolorosas: "Vê, já estás velho, e teus filhos não andam pelos teus caminhos; constitui-nos, pois, agora, um rei sobre nós, para que nos governe, como o têm todas as nações" (1Samuel 8.5). Deus o consolou, dizendo que não era ele a quem o povo rejeitava, mas ao próprio Deus (1Samuel 8.4-22).

3. Depois de uma vitória militar, Davi voltou para casa, a fim de compartilhar sua alegria. O rei retornou dançando diante de Deus e na presença de homens e mulheres. Tomada pelo ciúme, sua esposa o repreendeu publicamente. Foi mútua a decepção; sua esposa, Mical, decepcionou-se por causa do ciúme; Davi decepcionou-se por causa da falta de compreensão dela. Os dois se separaram (2Samuel 6.14-23).

4. No começo do Cristianismo, Paulo e Pedro se envolveram numa disputa teológica, que terminou com um acordo, selado perante muitas testemunhas e por escrito, que preservava a unidade da Igreja no Espírito Santo. No entanto, algum tempo depois, o apóstolo Pedro decepcionou o apóstolo Paulo quando, diante do seu público judaico, adotou um comportamento contrário ao que fora acertado, talvez em busca do aplauso da platéia (Gálatas 2.11).

5. Paulo teve muitos auxiliares. Alguns deles, como Fígelo e Hermógenes (2Timóteo 1.15), Demas (2Timóteo 4.10) e João Marcos (Atos 15.37) o abandonaram, infligindo muito sofrimento ao apóstolo. 

2.2. Decepções do homem com Deus
A Bíblia registra também histórias de decepções com Deus, que tiveram fins trágicos.

6. Caim prestou um culto a Deus, que não foi aceito, por causa do propósito ilegítimo que tinha ao prestá-lo. Assim mesmo, ele ficou decepcionado com Deus. Como não podia matá-lo, assassinou seu irmão (Gênesis 4.1.16)

7. Jonas decepcionou-se com Deus, porque Este o chamou para pregar a um povo de quem não gostava. Depois de ter tentado fugir, acabou pregando àquela gente que, para sua decepção, aceitou a sua mensagem. Mesmo depois de corrigido por Deus, preferiu curtir a sua decepção (Com isso, desgostou-se Jonas extremamente e ficou irado [ressentido, em outra versão] em lugar de mudar de atitude).

8. O discípulo Judas desejou que seu Mestre, Jesus, fosse o Messias político que ele e muitos outros queriam. Como Jesus foi o Messias que ele não esperava, traiu-o, entregando-o à policia política judaica por 30 moedas de prata, dinheiro suficiente para comprar um terreno próprio para abrigar um cemitério (Mateus 27.7) . Seu beijo público selou sua decepção, que terminou com uma corda no pescoço (Mateus 26.47-50;  27.3-5).

As decepções destes homens e mulheres nos ajudam a fazer uma anatomia de nossas próprias decepções.


3. PORQUE NOS DECEPCIONAMOS
Só se decepciona com as pessoas quem se relaciona com as pessoas. Quem não quer se decepcionar não deve se relacionar, mas esta hipótese não é possível. Não há como reduzir a zero os nossos relacionamentos.
Em lugar de fugir das pessoas, precisamos aprender a como nos relacionar com elas e verificar como nos temos comportado. Comecemos por perguntar: por que nos decepcionamos?

1. Temos uma visão errada da natureza humana
Nós nos decepcionamos porque temos uma visão errada da natureza humana, ao nos esquecermos que decepcionar é da condição humana. Devemos nos lembrar que em nós não há bem nenhum.
Recordar o ensino bíblico acerca dos pecados nos ajuda a viver melhor. Há uma lei (um comportamento típico) em mim, que produz a seguinte característica: Quando quero fazer o bem, o mal está junto a mim (Romanos 7.21). A razão disto é que todos [os seres humanos] se desviaram, tornaram-se juntamente inúteis; não há ninguém que faça o bem, não há nem um sequer (Romanos 3.12). Por mais dura que seja esta verdade, esta é a verdade.
Por esta razão, Deus nos ensina a nos relacionar com os homens, mas não a confiar neles. O desafio de Jeremias pode não ser politicamente correto, mas é correto em todos os outros níveis, ao declarar: Assim diz o Senhor: "Maldito é o homem que confia nos homens, que faz da humanidade mortal a sua força" (Jeremias 17.5a,b).
Agar se decepcionou com Abraão, porque se esqueceu do que Sara podia fazer, por causa do seu ciúme, e do que Abraão podia executar, por causa da sua fraqueza. Mesmo aqueles que são geralmente pessoas bondosas fracassam e decepcionam, voluntária ou involuntariamente.

2. Esperamos demais das pessoas.
Um dos comportamentos produtores de decepção é a expectativa errada acerca dos outros. Ela é facilmente explicada: todos queremos pertencer, todos queremos nos relacionar. Às vezes, na verdade, queremos ser servidos ou afagados pelas pessoas. Neste trajeto, idealizamos as pessoas, idealizamos os relacionamentos, acabamos esperando demais das pessoas, esperando delas o que não podem dar. Há pais que esperam demais dos seus filhos. Há filhos que esperam demais dos seus pais. Expectativa elevada é mãe de uma frustração elevada.
Não podemos esperar que o nosso próximo (mesmo o mais próximo) supra o que, por definição, não pode suprir.
Relacionemo-nos, mas não esperemos gratidão sempre. Só dez por cento das pessoas a quem socorremos, ajudamos e amamos nos socorrerá, nos ajudará e nos amará. O sentido de gratidão é uma exceção espiritual, não um comportamento natural. Quando só voltaram para agradecer um dos dez leprosos que curara, Jesus, que conhecia a alma humana, mostrou aos seus discípulos o que é a natureza humana (Lucas 17.17). Depois de ter servido por anos ao seu povo, Samuel esperava reconhecimento pelo seu trabalho. Não esperava ser descartado como um velho. Não esperava que seu modo de governar fosse substituído por outro. Samuel se esqueceu do que é a natureza humana. A sabedoria bíblica, por isto, nos pede para fazer o bem sem olhar a quem, como se fizéssemos o bem de olhos fechados, sem ver a quem servimos, que é a única maneira de jamais sermos decepcionados.
Relacionemo-nos, mas não esperemos que aqueles que têm algo contra nós venham conversar conosco, para buscar o entendimento e, quem sabe, a paz. Isto pode acontecer, mas o padrão humano é nos condenarem sem nos dar a oportunidade de defesa.
Relacionemo-nos, mas não esperemos que aqueles que nos ofenderam venham nos pedir perdão sincero. Isto pode até acontecer, mas o padrão humano, na melhor das hipóteses, é um pedido desculposo, do tipo: "oh, eu não quis ofender você, mas, se ofendi, peço perdão". Ou a gente ofende ou não ofende, não importa se culposa ou dolosamente. Não há meio termo.
Se a decepção é uma verdade, também é uma verdade que, apesar dela, precisamos nos relacionar. A recusa ao outro não é uma opção válida.

3. Esquecemo-nos que somos capazes de cometer o erro que os outros cometem conosco.
Há algo em nós que precisa de cuidado. Parte de nossas frustrações relacionais advém de erros que nós cometemos, não de falhas dos outros para conosco. Muitas vezes, nos achamos incapazes de cometer o erro que o outro cometeu conosco. Nós sempre somos corteses. Somos sempre gratos. Procuramos esclarecer os fatos antes de julgar os outros. É isto que pensamos de nós mesmos, embora os outros não pensem a mesma coisa.
Precisamos nos lembrar que há um Pedro dentro de nós. Mesmo advertido de que o faria, o futuro líder da igreja de Cristo negou a Jesus três vezes num curto espaço de tempo. Ele ficou tão decepcionado consigo mesmo, que chorou amargamente (Lucas 26.75). Houve muita virtude neste choro, que poderia ter sido sublimado por uma desculpa. "A pressão era demasiada e eu não agüentei. Eu não neguei; fui apenas mal-interpretado. Também não fez diferença nenhuma o que eu falei".
Devemos ter a visão correta da natureza humana, inclusive para evitar a auto-decepção. Agar, quando ficou grávida, tripudiou sobre Sara, que era estéril (Gênesis 16.4). Sara jamais poderia imaginar aquelae comportamento por parte de sua empregada, mas ela o teve, decepcionando-a. Agar, portando, ao se decepcionar com Abraão e Sara, se esqueceu do que ela mesma fizera.
Não somos perfeitos. Somos Pedro. Somos Sara. Somos Abraão. Somos Agar. Não nos esqueçamos que, por vezes, nós somos os agentes da decepção. Oremos a Deus para nos dar discernimento para ver nossos próprios enganos. O pior engano é o auto-engano.
 
4. Lembremos que nem sempre somos realmente decepcionados.
Erramos em nossos julgamentos. Nem sempre nossa decepção tem base na realidade. Varias vezes em suas cartas, o apóstolo Paulo lamenta que alguns o julgavam por atitudes que não tomou. Diante, por exemplo, da desconfiança de alguns coríntios, ele escreveu: Não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos, por amor de Jesus (2Coríntios 4.5). Só porque ele pregava com autoridade e condenava com veemência o pecado, alguns achavam que Paulo estava indo longe demais.
Certa ocasião muitas pessoas ficaram decepcionadas comigo. Minha presença foi anunciada em cartazes num determinado evento numa cidade distante do Rio de Janeiro e eu não compareci. Acontece que eu jamais fui convidado. Vim a saber meses depois. Em outras palavras, eu não decepcionei ninguém. Aqueles que me encontraram e me relataram ficaram surpresos de eu sequer ter sido convidado. Os demais até hoje devem me achar um irresponsável.
Nós somos capazes de condenar as pessoas sem conferir o comportamento delas.
Às vezes, uma pessoa se magoa diante de uma palavra contra ou sobre ela que jamais foi proferida.
Precisamos duvidar de nossas certezas.

4. O QUE A DECEPÇÃO FAZ
Se não temos estas visões, a decepção nos alcança e faz estragos nas nossas vidas.

1. Com aquele que decepciona
Diante da decepção, que traz transtorno de vários níveis às pessoas, a primeira percepção que devemos ter é o que acontece com aquele que nos decepciona. Quase sempre, não lhe acontece nada. Ele nos decepciona hoje, outro amanhã, e segue a sua vida, como se nada tivesse acontecido.
Em alguns casos, o decepcionador pode até sentir um pouco de culpa, se ficar sabendo do que fez, mas muito dificilmente no mesmo grau do mal que provocou.
Esta realidade pode gerar revolta em nós, mas nem sempre nossa indignação produz alguma mudança no quadro. Não estou pregando o conformismo, mas apenas descrevendo uma parte da realidade. Não estou pregando que abramos mão da justiça, mas que não passemos a vida esperando que quem nos decepcionou nos procure e se acerte conosco. Até devemos orar por isto, mas orar entregando este assunto ao Senhor, para que vivamos em paz.
De igual modo, devemos nos questionar se não estamos decepcionando alguém. O ideal é que cada um de nós sempre se pergunte pelas conseqüências dos seus atos. Se decepcionamos, que Deus nos ajude a tomar consciência, a pedir perdão e a reparar o mal cometido.

2. Com aquele que se decepciona
Interessa-nos mais, por estar mais ao nosso alcance reescrever a história, com o que acontece com quem é decepcionado. A experiência da decepção pode produzir ódio, ressentimento e esgotamento.

. A decepção pode resultar em ódio.
Deus nunca de fato nos decepciona, razão porque toda decepção com ele é uma decepção consigo mesmo. No entanto, Caim se deixou tomar pelo ódio, que encontrou seu clímax no fratricídio. Em lugar de aceitar a razão da não-aceitação do seu sacrifício, Caiu matou seu irmão, já que não podia eliminar o "verdadeiro culpado" (Deus) pela recusa (Gênesis 4.5). O ódio é assim: uma vez desencadeado, não tem muito a ver com justiça.
Devemos tomar cuidado para que a nossa decepção não se transorme em ódio.

. A decepção pode se transformar em ressentimento.
Decepcionado com Jacó, que o enganou, com o apoio da mãe, Esaú ficou decepcionado com o irmão, que fugiu de casa (Gênesis 27.41). Esaú passou o resto da vida ressentido, desejando matá-lo. O autor da carta aos Hebreus informa que ele nunca foi feliz, embora tentasse, por lhe ter faltado arrependimento (Hebreus 12.17).

. A decepção pode levar ao esgotamento relacional.
Também equivocadamente decepcionado com Deus, que aceitou o arrependimento de Nínive, Jonas deixou a cidade, fez uma cabana escondida e entrou nela, para não ver ninguém (Jonas 4.5). A decepção de Jonas provocou nele um esgotamento espiritual e relacional.
O esgotamento relacional tem a ver com uma espécie de descrença generalizada no ser humano. A partir de uma ou mais experiência(s), todos são julgados como iguais àqueles que um dia trouxeram decepção.

5. O DESAFIO DE VOLTAR A CONFIAR
Se o preço da decepção é alto, é mais alto ainda o preço de não nos  relacionarmos, pela simples razão de que não o conseguimos e, no fundo, não o queremos.
Jesus é um exemplo de como nos devemos comportar, mesmo depois da decepção. Após a ingratidão dos nove leprosos (Lucas 17.17), Jesus continuou a curar. Ele não desistiu de fazer o bem porque recebeu a indiferença da maioria como resposta. Podemos imaginar que o fazia pela alegria de alguns, apesar da insensibilidade para a gratidão por parte da maioria. Ele não fazia para ser reconhecido (para que lhe agradecessem). Na verdade, Ele era reconhecido (notado) pelo que fazia.
Há uma personagem bíblica muita marcada pelas decepções. Eu me refiro ao apóstolo Paulo. João Marcos,  o sobrinho de Barnabé (Colossenses 4.10), foi um dos que o decepcionaram (Atos 15.39), mas, alguns anos depois, o apóstolo fez um estranho pedido a Timóteo, seu colaborador: Traga Marcos com você, porque ele me é útil para o ministério (2Timóteo 4.11). Paulo aceitou o desafio de voltar a confiar em Marcos, tornando-se de novo seu cooperador (Filemon 24). Aquele que o abandonara era agora um cooperador de grande valor.
Com relação, portanto, àqueles que nos decepcionam, nossa atitude deve ser a de Paulo em relação a João Marcos. Ele não recusou relacionar-se. 

Pela boca do profeta Jeremias, Deus nos orienta a como proceder.

[TEXTO BÍBLICO]
Assim diz o Senhor:
"Maldito é o homem que confia nos homens, que faz da humanidade mortal a sua força e cujo coração se afasta do Senhor. Ele será como um arbusto no deserto; não verá quando vier algum bem. Habitará nos lugares áridos do deserto, numa terra salgada onde não vive ninguém.
Mas bendito é o homem cuja confiança está no Senhor, cuja confiança nele está. Ele será como uma árvore plantada junto às águas e que estende as suas raízes para o ribeiro. Ela não temerá quando chegar o calor, porque as suas folhas estão sempre verdes; não ficará ansiosa no ano da seca nem deixará de dar fruto".
O coração é mais enganoso que qualquer outra coisa e sua doença é incurável. Quem é capaz de compreendê-lo?
(Jeremias 17.5-9).

Deste texto podemos derivar alguns princípios a reger as nossas práticas.

1. Só devemos confiar de modo absoluto em Deus.
Há um nível de confiança que só pode ser dedicada a Deus. Não podemos confiar nos homens como quem confia em Deus. Só Ele é a nossa força, não a humanidade mortal (verso 5). Em Deus nossa confiança deve ser absoluta.
Há um nível de confiança que deve permear os nossos relacionamentos. Sem ela, não há convivência saudável. Com os nossos semelhantes, a confiança deve ser necessariamente relativa. Devemos nos relacionar, mas não devemos ser ingênuos. Não podemos nos esquecer que o coração é enganoso (verso 9).

2. Nossa confiança no homem não nos pode afastar de Deus.
Precisamos confiar para nos relacionarmos, mas é um equívoco acreditar na bondade natural do coração humano. Se houver uma confiança homem-homem extrapolando o nível adequado, o resultado é uma proximidade tal que nos afastamos de Deus. A advertência de Jeremias (verso 5) parte de uma verificação da realidade: quando confiamos demais em nós mesmos ou nos outros, nós deixamos de buscar Aquele que jamais nos decepciona.

3. Precisamos estar atentos ao bem que o outro pode nos fazer.
Mesmo em meio às frustrações, próprias da condição humana, o outro é, muitas vezes, o emissário de Deus para nos mostrar o bem (verso 6). Gosto de ouvir Paulo falando de seus companheiros. 
Ele chama Priscila e Áqüila de cooperadores em Cristo Jesus, tendo sido capazes de arriscar suas próprias cabeças por ele, razão porque lhes agradecia (Romanos 16.3-4).
Quando esperava a chegada de Estéfanas, Fortunato e Acaico,Paulo informa que eles supriram o que lhe faltava. Diz Paulo: eles trouxeram refrigério ao meu espírito. Por isto, pede aos seus leitores: Reconhecei, pois, a homens como estes (1Coríntios 16.17-18).
Certamente Timóteo não era perfeito, mas dele seu mestre disse: Lembrado das tuas lágrimas, estou ansioso por ver-te, para que eu transborde de alegria (2Timóteo 1.4 ).

4. Devemos transformar a decepção num caminho de volta para Deus.
Há um lado positivo na decepção; é quando ela nos ajuda a nos voltarmos para Deus como Aquele em Quem podemos realmente confiar. Ela nos lembra quem é o ser humano; ela nos recorda quem somos nós; ela nos apresenta Quem é Deus.
Por isto, devemos ter sempre diante de nós a advertência de Jeremias, que, a propósito, encontra eco na descrição do poeta do salmo 1: Bendito é o homem cuja confiança está no Senhor, cuja confiança nele está. Ele será como uma árvore plantada junto às águas e que estende as suas raízes para o ribeiro. Ela não temerá quando chegar o calor, porque as suas folhas estão sempre verdes; não ficará ansiosa no ano da seca nem deixará de dar fruto (versos 7 e 8).

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...