quarta-feira, 19 de outubro de 2016

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Caio fala sobre alguns desinformados virtuais e sobre sua experiência co...

Irã anuncia a chegada do messias islâmico e 3º guerra mundial


Nas últimas semanas, foi divulgado um comercial sobre a preparação do Irã para a Terceira guerra mundial.
IRÃ – O governo iraniano considera que a atual instabilidade no Oriente Médio é um sinal da chegada de Mahdi (o messias islâmico). Uma de suas principais tarefas, é unir os povos e trazer paz. Mas antes, ele destruirá os inimigos de Alá.
Desde 2012, Teherán vem produzindo material político e religioso para fazer com que a população se lembre das profecias sobre o fim dos tempos.
Para a população ocidental, o que parecia um trailer de um filme de super-heróis muçulmanos, era um comercial sobre a preparação do Irã para a terceira guerra mundial, e explicava a antiga crença dos sunitas.
No vídeo, um homem de aspecto normal, assume a liderança do exército popular que sem armas, com poder sobrenatural, derrota os inimigos do Islã, representado pela bandeira americana, o qual é queimada no final.
Essa tradição islâmica e as várias profecias sobre o grande líder que se levantará nos últimos dias, é seguida por muçulmanos sunas e hadiths.
O líder de grande poder, reinará durante 7 anos, e instituirá o islamismo como a única religião mundial. Curiosamente, a tradição diz que ao seu lado estará Jesus para sua assessoria. Condenará judeus e cristãos por não entenderem seus ensinamentos e rejeitar o islã. Juntos, lutarão e ganharão a última guerra, que para o ocidente é a 3º guerra mundial
EXPECTATIVA CRESCENTE
Mais de 2/3 dos muçulmanos esperam que Mahdi chegará em breve e indicam o novo Pew Research.
Mais da metade dos muçulmanos que estão no Oriente médio, África do Norte, no sul e sudeste da Ásia, creem que viverão para ver Mahdi chegar. Esta expectativa é bem maior no Afeganistão (83%), Iraque (72%), Tunísia (67%), Turquia (68%) e Malásia (62%).
O general Mohammad Ali Jafari, comandante da Guarda Revolucionária Islâmica, disse que Irã já está preparado para a chegada de Mahdi com 200.000 homens.
Para os muçulmanos, este homem será um grande líder que dará início à justiça do “Día do Juízo”.
Em entrevista com Turkish Daily Sabah, da Turquia, Jafari disse que a recente onda de violência na região, incluindo o surgimento do Estado Islâmico e outros grupos extremistas, são sinais de que a chegada do messias muçulmano está próxima.
“Os acontecimentos dos últimos anos, é a preparação do terreno para a aparição de Mahdi” de acordo com o Monitor do Oriente Médio. O exército une as pessoas mais jovens na Síria, Iraque, Afeganistão, Paquistão e Iêmen.
A profecia de Maomé, feita no século VII sobre tudo isso, recebe diferentes interpretações. Os muçulmanos xiitas argumentam que o líder Mahdi, chegará depois de um período de violência generalizada e instabilidade.
Tradução: Jonara Gonçalves
Com informações Turkish Daily Sabah e ANC

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Tudo & Tudo . A SUA PRESTADORA DE SERVIÇOS PARA JAGUARIÚNA E TODA REGIÃO


Governo Temer se junta a muçulmanos contra Israel

Durante os 13 anos de governo petista, tanto Lula quanto Dilma mostraram seu viés antissemita, aprovando medidas contra Israel. Isso inclui uma doação de 10 milhões de dólares para o Hamas, considerado uma organização terrorista por muitos países.
O não reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel e a recusa em receber o embaixador indicado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu deixaram a relação dos dois países em um impasse que não foi resolvido após Michel Temer assumir a presidência.
O Ministério das Relações Exteriores comandado por José Serra havia feito uma sinalização nesse sentido em junho, quando o Itamaraty, decidiu mudar o voto brasileiro na 199ª Sessão da Unesco, realizada em abril, quando Dilma ainda era presidente.
Na ocasião, foi debatido os direitos pelo patrimônio cultural nos territórios conquistados por Israel na Guerra dos Seis Dias. O texto, que era abertamente pró-palestinos, foi aprovado por 33 votos a favor (incluindo o do Brasil). A postura do Itamaraty ficou clara na nota oficial: “O fato de que a decisão não faça referência expressa aos vínculos históricos do povo judeu com Jerusalém, particularmente o Muro Ocidental, santuário mais sagrado do judaísmo, é um erro, que torna o texto parcial e desequilibrado”.
Contudo, dia 13 de outubro (em uma nova votação sobre o assunto), a opção foi ficar ao lado dos países muçulmanos que usaram a UNESCO para passar uma resolução negando a ligação histórica do Monte do Templo com Israel. A moção foi apresentada por países árabes que apoiam a causa palestina, incluindo Egito, Marrocos, Argélia, Líbano, Omã, Catar e Sudão.
A resolução associa somente nomes muçulmanos aos locais sagrados da Cidade Antiga. Vinte e quatro países-membros assinaram o documento, incluindo o Brasil. Segundo o jornal O Estado de São Paulo, a decisão do Brasil foi votar favoravelmente à resolução, mesmo considerando o texto “inadequado”.
“O reconhecimento dos laços históricos entre cristãos, judeus e muçulmanos com a Cidade Velha de Jerusalém e Belém e Hebron é um primeiro passo para uma abordagem aberta e construtiva a este tema”, diz o voto do governo brasileiro, ao qual o Estadão teve acesso. O presidente Michel Temer foi consultado sobre o assunto pelo ministro José Serra.

Temer defende “Solução dos Dois Estados”

Dois dias depois da UNESCO ter divulgado que não reconhecia a ligação de Israel com o Monte do Templo, Temer estava em visita oficial à Índia, por ocasião da VIII Cúpula do BRICS. O presidenteassinou o documento “Declaração e Plano de Ação de Goa”, que aponta alguns projetos em comum dos países que formam o bloco: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Estranhamente, mesmo não fazendo parte do bloco, Israel é mencionado nas “Soluções Coletivas”.
O artigo 15 diz literalmente: “Reiteramos a necessidade de implementar a solução de dois Estados para o conflito palestino-israelense, com base nas resoluções pertinentes do Conselho de Segurança da ONU, os Princípios de Madrid e Iniciativa Árabe de Paz, além de acordos anteriores entre os dois lados, por meio de negociações que visam à criação de um Estado palestino como entidade independente e viável, territorialmente contíguo e vivendo em paz com Israel, dentro de limites territoriais seguros, de comum acordo e reconhecidos  internacionalmente com base nas fronteiras de 1967, sendo Jerusalém Oriental sua capital, conforme previsto em resoluções relevantes da ONU”.
Tanto a Rússia  quanto a China possuem uma postura antiga que favorece a Palestina. Membros do Conselho de Segurança da ONU, ambos agora se voltam contra Israel no âmbito da diplomacia, em grande parte por causa de seus interesses no Oriente Médio.

Maldição?

Silas Anastácio, do ministério Davar, especializado no estudo da as profecias bíblicas, acredita que o Brasil trilha um caminho perigoso, pois Temer foi apoiado por muitos pastores e pela maioria da bancada evangélica. “Mesmo assim, nossos país apoiou o texto árabe a favor do islamismo. A ONU está cada vez mais influenciada pelo Islã. Se cala sobre o genocídio de cristãos no Oriente Médio mas vai contra Israel e uma tradição de milhares de anos?  O governo Temer repete os mesmos erros do governo Dilma”, afirma o estudioso.
“A literalidade das Escrituras deixa claro que qualquer nação da terra que se colocar contra Israel, o povo judeu e Jerusalém trará sobre si maldições terríveis, resultando ao colapso econômico, social e político”, dispara.
No ano passado, o Conselho Apostólico Brasileiro, que reúne líderes de várias denominações, fez uma campanha nacional de oração por conta da postura “anti-Israel” do país.
Foram até o Itamaraty, apresentar a Mauro Vieira, Ministro das Relações Exteriores do governo Dilma, um abaixo assinado de milhares de cristãos que manifestavam “repúdio à posição belicosa do nosso governo”. Pediram perdão ao representante do governo Israelense pela postura do governo brasileiro, “notadamente aliado ao pensamento terrorista do Hamas, Hezbolah, ao Irã e outros que concordarem com o extermínio dos judeus”.
Os membros do Conselho apostólico alertaram que o não reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel e o apoio, inclusive financeiro, do PT aos palestinos traria uma maldição sobre a pátria.
“Nossos governantes estão chamando o Juízo de Deus contra si mesmos e contra a nação toda! Malditos serão aqueles que amaldiçoarem a Israel. Nossa posição como Apóstolos e como uma voz profética a esta nação é dizer: Isso está errado!”, assegurou ao Gospel Prime o apóstolo Paulo de Tarso Cavalcante Fernandes, membro do Conselho.


Gospel Prime

domingo, 16 de outubro de 2016

A VERDADE E AMOR



Na segunda carta João se apresenta como o ancião, ou presbítero, e estas palavras são traduzidas do grego com o duplo sentido de, uma pessoa madura na fé, e um dos supervisores da igreja. João era ambas as coisas, e a sua posição na supervisão de uma igreja era um tanto diferente da sua missão de testemunhar como apóstolo. Ele dirigiu esta carta à "senhora eleita" e aos "seus filhos".
As palavras "senhora eleita" são a tradução de uma só palavra grega, electa, que pode ser uma mulher crente, portanto eleita por Deus para ser Sua filha (Efésios 1:5), ou um grupo de pessoas formando uma igreja, portanto eleitas por Deus para serem Seus filhos (1 Pedro 5:13). Como a carta é parte da Bíblia, de uso universal, é apropriado considerar a "senhora eleita" como a igreja, o corpo de Cristo. Assim sendo, os "seus filhos" são os crentes gerados nela e que dela fazem parte.
A palavra verdade é destacada nesta carta, e é a sua palavra-chave. O amor cristão só pode ser expressado dentro dos limites da família de Deus, ou seja, os que têm a verdade que é a Palavra de Deus, e Aquele que é revelado pela Palavra, o próprio Senhor Jesus Cristo. Amar na verdade significa:
  1. Que o objeto do amor são os outros verdadeiros crentes em Cristo.
  2. Que é um amor genuíno, não apenas uma expressão piedosa.
Não somente João ama a igreja, mas também todos os demais membros do corpo de Cristo, que conhecem a verdade. A verdade precisa ser proclamada e ensinada de maneira clara e firme com respeito a Deus e à Sua Palavra para que sejam bem conhecidos e amados.
Infelizmente há muitos pregadores e ensinadores que caem na tentação de adotar uma atitude sofisticada e superficial a fim de aparentar brilho naquilo que ensinam e pregam. Ao invés de transmitir exatamente o conteúdo das Escrituras com a clareza que nelas se encontra, eles multiplicam as palavras e introduzem uma variedade de adjetivos, advérbios e palavras pouco usadas ou conhecidas, visando impressionar a audiência com a sua erudição. Alguns até procuram assim esconder o que a Bíblia diz, porque não é do seu agrado.
A verdade reside em nós, e estará conosco para sempre. Atualmente temos motivos para não acreditar em políticos, didatas e até mesmo cientistas; mas temos alguém em quem podemos acreditar cegamente: o Senhor Jesus Cristo. O Espírito de Deus que reside em nós faz com que as coisas de Deus se tornem reais para nós, e a verdade nunca pode mudar.
Encontramos três palavras na saudação, no versículo 3, que precisam ser entendidas claramente: amormisericórdia e graça. Essas três palavras são também encontradas em Efésios 2:4-5: "Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)" . Ou seja: Deus tem misericórdia, e por causa do Seu amor, Ele nos salva pela graça.
Explicando:
  • Amor: é um atributo de Deus, pois Deus é amor. Ele era amor, mesmo antes da criação de qualquer coisa para com a qual pudesse revelá-lo, usando da Sua misericórdia e graça. Amor é parte da natureza de Deus, mas o amor de Deus nunca salvou um pecador. Foi, no entanto, o motivo para que exercesse misericórdia e graça.
  • Misericórdia: é abster-se de impor punição ou sofrimento em alguém que nos ofende ou é nosso inimigo, estando ele em nosso poder. Por ser amor, Deus mostrou misericórdia abstendo-se de punir o pecador. Mas a misericórdia não teria salvo ninguém se não fosse pela graça.
  • Graça: é conceder alguma coisa como um favor, por boa vontade, não por direito. Deus pode usar da Sua graça porque Ele satisfez tudo o que a justiça perfeita requeria na cruz do Calvário. Nenhum pecador pode adquirir para si o direito de evitar a justa punição pelos seus pecados. Mas Deus, porque éamor, pode mostrar sua misericórdia ao pecador permitindo que ele, mediante a fé no Senhor Jesus, aceite que Ele deu a Sua vida na cruz como propiciação pelos seus pecados. Isto é a Sua graça: "pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie" (Efésios 2:8-9).
A salvação provém do amor de Deus, que mostra misericórdia ao pecador, e pela graça o salva da punição se ele tem fé no Senhor Jesus, que pagou o preço do seu pecado. A Bíblia diz: "Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna..." (João 3:16).
A salvação não é somente a expressão do amor de Deus, mas é também a expressão da justiça e santidade de Deus: Ele não salvou o mundo inteiro por causa do Seu amor, mas Ele salva qualquer um que crê no Seu Unigênito Filho, pela graça mediante a sua fé. Porque Deus é justo e santo, em Sua misericórdia Ele nos deu um Salvador. Ele não pode simplesmente abrir a "porta dos fundos" do céu e admitir um pecador às escondidas.
Por isso João pôde escrever: "Graça seja convosco": essa é a maneira em que Deus nos salva; "Misericórdia seja convosco": misericórdia mostrada pelo Salvador; e "Paz seja convosco": de posse da salvação, a paz de Deus que excede todo o entendimento vai guardar o nosso coração. Estas grandes verdades não são algo que Deus vai mudar. Deus não muda, portanto podemos ter tranqüilidade quanto ao futuro. Deus o Pai, e o Senhor Jesus Cristo, o Filho do Pai, são mencionados juntos como sendo os que fornecem graça, misericórdia e paz: o Senhor Jesus é Aquele que morreu por nós e está agora com o Pai. O amor deve ser praticado no contexto da verdade. Por isso amor e verdade são mencionados juntos.
João escreve que se alegrou muito ao encontrar alguns daquela igreja e ver que estavam andando na verdade. Andar na verdade diz respeito à sua maneira de vida, comportando-se em obediência ao mandamento recebido do Pai. O mandamento é que andemos na luz como Ele está na luz, para que vivamos segundo a Palavra de Deus, que é "lâmpada para os nossos pés e luz para o nosso caminho" (Salmo 119:105).
Desde o início do Seu ministério, o Senhor Jesus ensinou aos seus discípulos "Se me amardes, guardareis os meus mandamentos" e "nisto todos conhecerão que sois meus discípulos," não porque freqüentam a igreja e cumprem com todos os seus rituais, mas "se vos amardes uns aos outros" (João 14:15, 13:35). Aqui temos o equilíbrio que deve ser mantido: andar na verdade e amar os irmãos na fé. Se uma igreja não fizer isto, estará desequilibrada.
É possível ser sentimental na igreja e prestar pouca atenção ao andar na luz; ou ser muito escrupuloso em obedecer toda e qualquer instrução encontrada no Novo Testamento mas faltar em apoiar os irmãos e irmãs com amor. Todos os apóstolos salientaram que devemos andar em amor. É maravilhoso ser "fundamentalista", mas se não estivermos andando em amor uns pelos outros, não somos de forma alguma fundamentalistas. Também não podemos colocar o amor acima da verdade, porque se o fizermos, estaremos sacrificando a verdade.
O amor é andar segundo os Seus mandamentos. É outra maneira de dizer a mesma coisa. Os mandamentos do Senhor são mais do que os "dez mandamentos": o crente é elevado a um nível superior onde deve produzir nesta vida, pelo Espírito (pois é o fruto do Espírito), amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão, e domínio próprio (Gálatas 5:22,23 - NVI). Se estas virtudes estiverem em nós e permanecerem em nós, estaremos andando conforme os Seus mandamentos. Se não, estamos vivendo em desobediência, por mais meticulosos que sejamos no cumprimento do formalismo.

O AMOR ENTRE OS IRMÃOS DA FÉ.


Por que quanto mais os grupos religiosos da cristandade falam de Cristo, e do amor que Jesus ensinou que devemos ter pelo próximo, mesmo se descrente, mais eles se odeiam?

Essa é a pergunta que um dos nossos leitores nos fez estes dias, sendo esta uma premissa a que chegou, presumimos, baseado em suas próprias observações. Por “grupos religiosos da cristandade”, ele entende as instituições religiosas que se chamam cristãs, com várias denominações, às quais são afiliadas as igrejas em várias localidades.
As instituições religiosas surgiram muito cedo na era cristã, com a união de duas ou mais igrejas locais debaixo de uma cúpula, completamente estranha ao ensino e à experiência das igrejas primitivas. As mais antigas, e ainda hoje muito influentes e poderosas, são as que começaram se chamando “católicas” ou universais: a Romana, e algumas Ortodoxas, de onde saíram, durante a Reforma, muitas outras que foram se multiplicando. Do ponto de vista doutrinário, elas variam muito, desde as apóstatas que são as maiores e substituíram a Palavra de Deus por tradições e dogmas humanos, até as mais dedicadas à evangelização, ao estudo e ao ensino da Bíblia, às quais muito devemos inclusive a própria tradução e distribuição da Bíblia a preços acessíveis por todo o mundo.
 As seitas começavam a aparecer já em Corinto, onde lemos que havia partidarismos dentro da igreja. Para se diferenciar, cada “cisma” ou “partido” tomava o nome de um líder: Paulo, Apolo, Céfas ou mesmo de Cristo! Embora severamente condenadas, estas facções foram permitidas para que os crentes “aprovados” pudessem ser reconhecidos (1 Coríntios 11:19). Em outras palavras, os sectários, tomando uma denominação para os distinguir, afastam-se dos crentes fiéis aos ensinos apostólicos, e estes podem assim ser reconhecidos. Se somos dos que querem estar entre os “aprovados”, este é um dos melhores argumentos a favor de não assumirmos outro nome senão o que originalmente nos foi dado: cristão. Outra característica das seitas é o exclusivismo: só estendem a comunhão aos seus membros e aos que pensam ou se reúnem exatamente como elas. Lamentavelmente, isto acontece também entre algumas igrejas evangélicas, denominacionais ou não, tornando-se fáceis presas dos Diótrefes entre seus membros (3 João 9,10).
Tanto as instituições religiosas como as seitas (que também acabam se institucionalizando), caracterizam-se por ter “regras de fé” próprias, firmando suas doutrinas e práticas que devem ser observadas pelas igrejas a elas submissas. É praticamente impossível resumir todos os ensinamentos da Bíblia em umas tantas “regras de fé”, portanto o que se nota é um destaque daqueles pontos que as caracterizam e as diferenciam entre si. Além do “choque de personalidade” entre os seus líderes, essas “regras de fé” são, provavelmente, a origem da maioria das discórdias, dissenções, inimizades e iras.
A virtude cristã traduzida como amor em nosso idioma não é a mesma afeição natural também chamada amor: é de origem divina e é fruto do Espírito Santo naquele que crê e recebe a Cristo como seu Senhor e Salvador pessoal. No original grego a distinção é clara pois são palavras diferentes. Para a virtude cristã a palavra grega é agapao usada para:
  • Descrever a atitude de Deus para com o Seu Filho (João 17:26), para com a humanidade em geral (João 3:16, Romanos 5:8), e para com os que crêem no Senhor Jesus Cristo em particular (João 14:21).
  • Indicar a Sua vontade aos Seus filhos com respeito às suas atitudes uns para com os outros (João 13:34) , e para com todas as pessoas (1 Tessalonicenses 3:12; 1 Coríntios 16:14; 2 Pedro 1:7).
  • Expressar a natureza essencial de Deus (1 João 4:8).
Só podemos compreender a virtude cristã pelos seus efeitos, ou seja:
  • o amor de Deus para com a humanidade se revelou pelo dom do Seu Filho (1 João 4:9,10). Obviamente não é o amor de complacência, ou afeição, pois não foi motivado pelos méritos daqueles a quem é dirigido (Romanos 5:8);
  • ela se expressou entre os homens mediante a pessoa do Senhor Jesus Cristo (2 Coríntios 5:14; Efésios 2:4; 3:19; 5:2);
  • ela se expressa no cristão como fruto do Seu Espírito (Gálatas 5:22): tem Deus como primeiro objeto, expressando-se em primeiro lugar pela implícita obediência aos mandamentos de Seu Filho, que são desde o princípio, ou seja, que andemos nesse amor (João 14:15, 21, 23; 15:10; 1 João 2:3-6; 5:3; 2 João 1:6). O egoísmo é a negação da virtude cristã. O amor cristão, seja dirigido aos irmãos ou às pessoas em geral, não é impulsionado por sentimentos, nem sempre acompanha as inclinações naturais, nem se limita às pessoas com quem se descobre alguma afinidade. Ele procura o bem de todos (Romanos 15:2), e não faz o mal a ninguém (Romanos 13:8-10); ele procura oportunidades para fazer “o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé” (Gálatas 6:10).
Em suma: resultando da espontânea vontade divina, tendo como única causa o Seu interesse no bem-estar da humanidade totalmente sem merecimento, o amor de Deus produz e dá crescimento a um amor reverente por parte das pessoas para com Ele, e um amor prático para com outros que são co-participantes desse amor divino (não só os que pertencem à sua própria igreja local), e um desejo de ajudar os demais a encontrarem a Deus.
Voltando às instituições ditas cristãs, como é sabido que o amor é a essência da fé cristã, elas não podem deixar de pregar o amor ao próximo. Mas, como também pode acontecer dentro das igrejas independentes, nem todos os que ali se agregam nasceram de novo pelo Espírito, e portanto não participam do amor de Deus. Logo, não conhecem o amor de Deus, apenas o amor humano com todas as suas falhas.
A Bíblia ensina: “... as obras da carne são conhecidas e são: ... idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas ... e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam” (Gálatas 5:19-21).
O ímpio, que vive ainda no pecado, pode se associar a uma igreja local, a uma instituição que se chama cristã, mesmo assumir uma posição destacada dentro dela, e falar muito sobre o amor que ele conhece mas sem ter experiência nem condições para praticar o amor divino. Isso vai se revelar pelas obras da carne e pela ausência do “amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio” que são o fruto do Espírito (Gálatas 5:22,23).
Não nos devemos surpreender com isto. Nos primórdios da igreja, o apóstolo Paulo disse que temia ir à igreja de Corinto e não encontrá-la da forma em que a queria, e que houvesse lá dentro “contendas, invejas, iras, porfias, detrações, intrigas, orgulho e tumultos” e recomendou “examinai-vos a vós mesmos se realmente estais na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não reconheceis que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados” (2 Coríntios 12:20, 13:5).
O amor divino gerado em nós resulta do amor que temos por Cristo: “Isto vos mando: que vos ameis uns aos outros” (João 15:17). Como todo o dom espiritual, precisa ser praticado, e temos várias exortações para fazê-lo. A carne, que milita em nós contra o Espírito, procura intervir com argumentos como: diferença de opinião sobre doutrinas e práticas que não estão explícitas na Bíblia, ser de outra congregação, atitudes que não aprovamos, etc. Devemos combater essas tentações da carne, praticando o dom do amor provindo da parte de Deus.

 

EXAMINAI-VOS A VÓS MESMOS SE REALMENTE ESTAIS NA FÉ


O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...