terça-feira, 16 de agosto de 2016

Eike Batista recebe oração em igreja evangélica e fiéis relatam sua conversão


O empresário Eike Batista participou de um culto em uma igreja evangélica no subúrbio do Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (8). Segundo testemunhas, ele teria “aceitado Jesus” após receber orações dos pastores locais.

A cena da conversão de Batista, que já foi considerado o sétimo homem mais rico do mundo pela revista Forbes, foi presenciada por membros da Catedral das Assembleias de Deus, em Rocha Miranda.

“Eike Batista aceitou Jesus, o Diabo perdeu”, escreveu Daniel Silva em uma postagem no Facebook, onde publicou um vídeo e algumas fotos do empresário durante a reunião na igreja.

Wall Aleph Camillo, outro fiel que esteve presente no culto, também testemunhou o acontecimento nas redes sociais. “Verdade, quem esteve presente no culto desta segunda-feira pode testemunhar a presença do empresário Eike Batista na Catedral das Assembleias de Deus, em Rocha Miranda”, disse ele.

“Deus usou a missionária Paula Rangel na palavra, em revelação para o empresário. Lágrimas rolaram dos olhos dele... Foi maravilhoso e poderoso o agir de Deus na vida desse grande empresário!”, acrescentou.




O site Bhaz, que fez uma publicação sobre a participação de Batista no culto evangélico nesta terça (9), conversou com outra fiel que também esteve presente no local. Ela contou que o empresário foi levado à igreja por um funcionário que já era membro da comunidade evangélica.

O fato chama atenção por acontecer cinco meses depois de surgirem notícias apontando que Eike teria feito uma oferenda de R$ 700 mil à Iemanjá, despachada no mar de Ipanema, na Zona Sul do Rio.

De acordo com o jornal Extra, o empresário foi aconselhado por dois videntes a “fazer as pazes” com a entidade. Na época, pessoas ligadas a Eike desmentiram os boatos e informaram que ele estava fora do Brasil.

Fonte: Guia-me

Por influência de "pastora", menina de oito anos é considerada ‘demônio’ e seria sacrificada



Sob influência da suposta religiosa, mulher mantinha filha de apenas oito anos presa em cômodo em Ceilândia. O Metrópoles esteve na igreja no momento em que a pastora pregava e falava sobre a criança. “Qualquer hora ela poderia pegar e matar, né?”, contou aos fiéis.

O destino da criança trancada pela própria mãe em um quarto escuro em Ceilândia após uma pastora evangélica induzi-la a acreditar que a filha estava possuída pelo demônio poderia ter um desfecho trágico. Denúncias levadas ao Conselho Tutelar da região administrativa por uma testemunha dão conta de que a menina de 8 anos seria sacrificada. O ritual de exorcismo teria a participação da própria mãe e da pastora Jacivã Pereira dos Santos (foto de destaque), conhecida como Jaci, 44 anos, que prega na igreja Casa da Oração Pentecostal dos Escolhidos de Deus.

Ambas foram presas na última sexta-feira (5/8), quando a Polícia Militar resgatou a menina, que vivia trancada em um quarto escuro nos fundos do templo, em Ceilândia Norte. No entanto, a mulher e a suposta religiosa foram libertadas no domingo (7), após audiência de custódia na Justiça do DF.

O episódio provocou uma enxurrada de denúncias recebidas pelo Conselho Tutelar, e o caso pode ser ainda mais assustador. Segundo relatos de testemunhas, pelo menos quatro crianças foram abandonadas pelas mães — todas fiéis da igreja — por suposta influência de Jaci.

Jacivã teria convencido as mulheres de que os filhos delas estavam com o “demônio no corpo”. Por isso, precisavam se afastar das crianças. As fiéis seriam orientadas a se separar dos maridos e a cortar relações com todos os parentes, com a desculpa de que todos estariam “endemoniados”.

Na noite de terça-feira (9/8), o Metrópoles esteve na igreja em Ceilândia Norte e registrou parte do culto. Mesmo depois de passar 48 horas na cadeia, Jaci fez questão de contar aos fiéis que, de fato, a menina vítima de cárcere privado estava com o “demônio no corpo”, e que poderia se tornar uma ameaça a todos. “Qualquer hora ela poderia pegar e matar, né? Manifestar os demônios”, disse a pastora durante o culto. Quando percebeu que estava sendo gravada, ela fechou as portas do local.

Confira no vídeo abaixo:



A própria criança resgatada pela PM confirma que ficava sob cárcere e Jaci e a mãe diziam que ela estava possuída pelo diabo.



A influência de Jaci
Jéssica (nome fictício) é parente de uma mulher que abandonou o filho, de apenas 6 meses, por acreditar que o menino estava possuído. Sob a condição de não ter a identidade revelada, ela conversou com oMetrópoles e contou que a familiar é uma empresária, dona de uma escola de educação infantil em Ceilândia. Ainda assim, foi influenciada por Jaci.

“Ela tem formação superior em pedagogia. Não se trata de uma pessoa humilde e sem instrução, mas teve a personalidade modificada por essa pastora. Ela foi convencida a largar o marido e a abandonar o filho de 11 anos com o pai. Por último, entregou o seu bebê de 6 meses para adoção simplesmente porque a pastora afirmou que todos estavam possuídos”, contou a mulher.

Segundo a denúncia, que foi encaminhada ao Conselho Tutelar, a intenção da pastora teria motivação financeira. O plano seria afastar parentes e garantir o pagamento do dízimo (doações à igreja), sem interferências. “Como essa minha parente é dona de uma escola e fatura um bom dinheiro, a pastora recebe cerca de R$ 2 mil por mês com o dízimo”, contou.

Ainda segundo essa testemunha, a fiel cortou relações com todos os parentes mais próximos e o bebê foi deixado em um abrigo do governo, aos cuidados da Vara da Infância e da Juventude (VIJ). “Tentamos ficar com a criança, todos da família queriam, mas ela disse que o bebê estava com o demônio e que deveria morrer. Estamos tentando reaver a guarda”, desabafou a familiar da frequentadora da igreja.

Mais um caso
Outra apuração conduzida pelo Conselho Tutelar envolve um casal de servidores públicos. A mulher foi convencida que o marido e o filho estariam sendo “comandados pelo demônio”. Ambos também frequentavam a igreja de Jaci. O modus operandi foi o mesmo dos demais casos. A fiel teria sido orientada pela pastora a abandonar todos os parentes, mas sem se esquecer das obrigações com o dízimo. A funcionária teria se separado do marido, e a criança ficou com o pai.

Após o culto da noite de terça (9), o Metrópoles tentou falar com Jacivã, mas ela se recusou a comentar as acusações. A empresária que deu o filho para a adoção e faz parte do grupo de fiéis da igreja também foi procurada na escola que administra, mas não foi localizada.

Pai quer a guarda
O pai da criança que foi mantida em cárcere privado entrou em contato com Conselho Tutelar. O homem não tinha contato com a menina havia cerca de dois anos e, agora, tentará lutar pela guarda da filha.

A menina permanece internada no Hospital Regional de Ceilândia (HRC) se recuperando de um quadro de grave desnutrição. Ainda não há previsão de alta. O pai chegou a visitá-la na unidade hospitalar. Em depoimento, ele disse que não sabia da tortura.
Um vídeo divulgado pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) mostrou o momento em que a menina foi encontrada pelos militares. As imagens revelam a negligência com que a criança era tratada. Estava magra, deitada no chão sem qualquer proteção e totalmente abandonada.

Assim que os conselheiros chegaram à residência, a mãe alegou que a filha estava no quarto porque era doente, não andava e tinha dificuldades para falar. “Levei ela no hospital várias vezes, a médica desconfia que ela também tenha gastrite”, disse a mãe. Fraca, a criança não conseguia se levantar do chão. Ela estava trancada em um quarto vazio, sem móveis e no escuro, por ao menos dois meses, suspeita a PM.

Fonte: Diário do Sertão

Etíope recordista mundial é acusada por colega e responde: ‘Meu doping é Jesus’

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A corredora sueca Sarah Lahti, que chegou em 12º lugar na final dos 10.000m, insinuou que a etíope Almaz Ayana, campeã e nova recordista mundial da prova, usou doping para conseguir o bom resultado. Ao jornal sueco “Expressen”, Lahti comentou o desempenho da rival:

— Não acho que ela esteja 100%. É fácil demais para ela. Não posso dizer que ela não está limpa, mas há um pouco de dúvida. Não vemos nem expressão facial.

Ayana fechou a prova em impressionantes 29m17s45, quase 15 segundos mais veloz que o recorde mundial anterior, até então da chinesa Junxia Wang, estabelecido em 1993 (29m31s78). Procurada pela imprensa, a atleta riu da acusação e rebateu:

— Eu não sou dopada. Meu tempos são meus. Eu sou uma atleta cristã e limpa — disse a atleta.

Ao jornal americano "USA Today", ela acrescentou:

— Número 1: tenho treinado especificamente (para este evento). Número 2, eu rezo ao Senhor, que me dá tudo, tudo. E número 3, meu doping é Jesus. Essas são as razões.

Ayana também falou por que demorou tanto a correr a prova dos 10.000m. Até então ela só competia, em mundias, pelos 5.000m.

— A prova de 10.000m assusta, né?! Eu tinha um pouco de receio. Mas acabei gostando. Fiz hoje uma prova tranquila. Não tinha como meta bater o recorde. Eu queria ganhar. Quando eu vi que dava apressei um pouco o passo — disse Ayana.

A atleta ainda compete pelos 5.000m e é a favorita na prova.


Recorde mundial 


A primeira final do Engenhão, na estreia do atletismo na Olimpíada do Rio, foi emocionante. Logo no dia da abertura das competições no Estádio Olímpico houve quebra de recordes. Na prova dos 10.000m, a marca mundial, de 29m31s07, que era da chinesa Junxia Wang, e foi estabelecida em 1993, foi derrubada pela etíiope Almaz Ayanapelas, medalha de ouro com o tempo de 29m17s45. Ela também estabeleceu o novo recorde olímpico, que era de Genzebe Dibaba (29m54s66), que durava desde os Jogos de Pequim, em 2008.

A prata ficou com a queniana Vivian Cheruiyot (29m32s53), e o bronze com outra etíope, Tinueresh Dibaba (29m42s56), irmã da antiga recordista olímpica da prova, Genzebe Dibaba.


Fonte: O Globo

Pastor e senador Magno Malta teria recebido R$ 100 mil não declarados



Trocas de e-mail entre dirigentes de uma das maiores fabricantes de móveis de cozinha do país trazem indícios de repasse não declarado de R$ 100 mil para o senador Magno Malta (PR-ES). Os e-mails, obtidos pela Folha, são de 8 de setembro de 2014.

Outras mensagens entre funcionários e a direção da Cozinhas Itatiaia indicam que Malta viajou no avião particular da empresa em 2012 e 2013.

Malta, da bancada evangélica no Senado, nega ter recebido dinheiro da Itatiaia e afirma que voou no avião da firma para fazer palestras.

Os e-mails são conversas das quais participam o presidente da Itatiaia, Victor Penna Costa, o filho dele, Daniel Costa –que era gerente financeiro à época– e o então assessor da firma Hugo Gabrich.

Em um deles, o presidente da empresa diz que precisa pagar R$ 400 mil para "consultoria" de Gabrich. O assessor responde: "Estou entregando a NF [nota fiscal] que cobre o montante de R$ 500 mil conforme orientação do dr. Victor. Impostos serão incluídos na NF, totalizando R$ 575 mil."

Na nota emitida pela Vix Consulting, de Gabrich, a contratante é a Itatiaia. O acerto mostra que a contratante pagou os R$ 75 mil de impostos para a Vix –o que sugere que a nota foi encomendada.

Na sequência dos e-mails, Costa manda o filho depositar para a Vix Consulting somente R$ 475 mil. "Os outros 100.000 são para compensar a retirada em dinheiro de R$ 100.000 do Malta. Não sei como foi contabilizado [a saída desse valor da empresa]", escreve o presidente da firma.

O filho dele, então, pergunta: "Quem realizou o pagamento do Malta? Existe NF, foi declarado a doação?".

Victor encerra: "Não existe NF, não declaramos. Está em aberto, talvez como adiantamento para mim. Veja com Lailton [tesoureiro da empresa]. Favor apagar todos os e-mails sobre este assunto".

Procurado, Gabrich afirmou que sua empresa fez nota fria para justificar pagamentos não declarados da Itatiaia.

O destino do restante do valor da nota (R$ 400 mil) não aparece na troca de e-mails.

A pedido da reportagem, as origens das mensagens foram analisadas pelo perito em ciências forenses Reginaldo Tirotti. O especialista atestou a autenticidade delas, identificando a sequência de códigos gerados pelos remetentes das mensagens.

A Itatiaia foi fundada em 1964 e tem duas fábricas, em Ubá (MG) e em Sooretama (ES).

Em outro e-mail, de 8 de julho de 2014, um ano após a Itatiaia inaugurar a unidade capixaba, que recebeu incentivos fiscais, Gabrich descreve a Victor Costa o cenário político no Espírito Santo.

Menciona candidatos "viáveis" ao governo, fala de Malta, que "fechou aliança com o governador Casagrande", da mulher dele, Lauriete, que "não disputará a reeleição para deputada federal", e do "nosso deputado estadual, o Marcelo Santos - PMDB".

"Não tenho dinheiro para todos", responde o presidente da Itatiaia. "Não posso dar mais para deputado estadual que para senador."

Gabrich diz: "O Magno não é candidato agora a nada."

A Folha obteve também uma troca de mensagens entre Gabrich e Malta, que usa seu e-mail pessoal. Gabrich fala dos R$ 100 mil da Itatiaia e o senador responde: "Amigo não tenho conhecimento de nada dessas coisas.. Mas dia 16 estarei de volta a Brasília [sic]".

O ex-assessor da Itatiaia envia, então, cópia de conversas da direção da empresa que citam o político, que rebate: "Somos amigo Hugo.. Sempre fomos. Dia 16 te espero para o almoço no gabinete kkkk a rabada lembra?? [sic]".

JATINHO

Outros e-mails mostram que o senador usou avião particular da Itatiaia ao menos duas vezes: em 20 de julho de 2012, de Vitória a Aracaju (SE), e em 28 de fevereiro de 2013, no trajeto Brasília-São Paulo.

Em 22 de fevereiro daquele ano, uma secretária da Itatiaia agenda um voo para Costa, Gabrich e o senador. Em 28 de fevereiro, Malta vai com Gabrich ao BNDES –a reunião não constou da agenda oficial, informou o banco.

Sobre a viagem a Aracaju, há um e-mail enviado ao presidente da Itatiaia pelo então diretor Beto Rigoni, que relata problemas no trajeto.

"Eram 7 pessoas quando só cabem 4 no avião. O Yunes [piloto] tinha duas opções: dar duas viagens ou colocava todos dentro na aeronave. Como o senador pressionou ele bastante, ele [...] seguiu para Aracaju em 8 pessoas dentro do avião (além da insegurança, fizeram uma 'festa no ar')."

"Nós precisamos começar a cortá-lo. Os acionistas também não querem tanta proximidade", responde Costa.

OUTRO LADO
Em nota, o senador Magno Malta negou ter recebido dinheiro da Cozinhas Itatiaia.

"O senador, que vive grande exposição em virtude do processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff, responde com transparência e com a consciência de não ter cometido nenhum crime."

Os voos no jatinho, "que não são nenhuma ilegalidade", foram para palestras sobre "o combate à pedofilia, a redução da maioridade penal e a luta contra a legalização do uso da maconha".

A reunião no BNDES com funcionário da Itatiaia e o ex-diretor do banco Guilherme de Lacerda foi para atrair empregos para seu Estado, afirmou o senador.

Victor Costa, presidente da Itatiaia, disse que Malta não foi beneficiado. "O senador não recebeu esse dinheiro. Esse dinheiro está parado comigo, declarado", afirmou, em nota à Folha.

Sobre os voos, Costa disse que emprestava o avião da empresa para o senador "poder fazer alguns trabalhos para a igreja". "Época em que eu me tornei crente", afirmou.

Fonte: Folha de São Paulo

Fechamento temporário de igrejas na China


Recentemente, na China, aconteceu uma reunião para representantes internacionais, onde as vinte principais economias do mundo discutiram sobre medidas econômicas globais. Um dos assuntos foi a saída do Reino Unido da União Europeia. O evento serve de preparação para a reunião de cúpula do G20, que está prevista para o mês de setembro. Antes da reunião, porém, as igrejas de Hangzhou, uma cidade que fica na província de Zhejiang, foram obrigadas a fechar suas portas temporariamente.
O governo alega que as reuniões cristãs foram limitadas por motivos de segurança. Na opinião de um dos colaboradores da Portas Abertas, que está na China, como os cristãos fazem parte do maior grupo social "não controlado" pelo governo, eles podem ser vistos como uma ameaça para os governantes chineses. A igreja já é monitorada por policiais locais e tem que seguir regras muito rigorosas em todos os sentidos.
Outra forma de controle também já foi adotada pelos líderes chineses, através da nova lei que vai entrar em vigor no início de 2017. As ONG’s estrangeiras já atuantes no país terão novos regulamentos para seguir, incluindo várias exigências de registro, controle na elaboração de relatórios e fiscalização com extremo rigor. Dessa forma, o Ministério de Segurança Pública da China vai controlar ainda mais as atividades religiosas no país e haverá mais obstáculos para a pregação do evangelho aos chineses. Interceda por essa nação.

Líder religioso está na lista das 10 profissões estressantes

Trabalhar pode trazer muito prazer, ainda mais se o profissional trabalhar com aquilo que tem paixão de fazer. Mesmo assim a carreira pode se tornar estressante devido à rotina corrida e problemas cotidianos.
Stress no trabalho
Stress no trabalho
Foto: Guia da carreira
Todos os tipos de profissões podem ser estressantes, principalmente se o profissional não souber escolher a área certa para trabalhar. Se você ainda não decidiu carreira seguir, confira o teste vocacional que elaboramos para ajudar nesse processo.
A pedido de uma empresa irlandesa, o Instituto SWNS  realizou uma pesquisa com aproximadamente 3000 pessoas e constatou que as 10 profissões mais estressantes no mundo são:
1 - Profissional de TI
A área de Tecnologia da Informação (TI) é uma das áreas que tem mais crescido nos últimos tempos. Por ser ainda uma nova carreira, ainda faltam profissionais para preencher as vagas.Problemas nessa área são comuns e muitas vezes os profissionais precisam fazer o papel de três ou quatro para suprir a falta de mão de obra qualificada.
2 - Médico
Por ser um carreira que lida com a vida, gera no profissional um estresse maior. Tratar as pessoas, buscar pelo tratamento adequado para cada um ou descobrir o que está causando alguma dor em um paciente são funções de grande responsabilidade.
3 - Engenheiro
A área de engenharia é ampla, porém todas as funções são de grande responsabilidade, o que gera um estresse maior. Na engenharia civil, por exemplo, o profissional tem que estar à disposição para qualquer imprevisto que possa ocorrer em uma obra que está em andamento.
4 - Operador de Telemarketing
Profissão difícil e muito estressante. Os profissionais devem lidar com pessoas e por muitas vezes precisam ligar em horas inoportunas ou passam horas recebendo só reclamações.
5 - Professor
Lidar com o ensino requer paciência, pois cada aluno tem o seu tempo para aprender. Por ser uma rotina desgastante e por muitas vezes de jornadas longas, é uma carreira estressante. A preparação de aula, correção de provas e tarefas traz uma rotina difícil para esses profissionais, principalmente no final do ano letivo.
6 - Gerente Financeiro
Como esta carreira lida direto com o dinheiro uma empresa, certamente é um trabalho estressante. Esses profissionais precisam realizar o balanço, fechamento,  relatórios  e organizar todas as movimentações financeiras.
7 - Coordenador de Recursos Humanos
O coordenador de RH possui a responsabilidade de demitir e contratar funcionários, independentemente do relacionamento que tem com eles.
8 - Gerente de Operações
Assim como os operários de uma fábrica, o trabalho de gerente de operações é ainda mais estressante, pois a responsabilidade é maior. Este profissional vai verificar qualquer erro que tenha na linha de produção, além de outras funções.
9 - Operário
Trabalhar em qualquer tipo de fábrica é estressante. Os profissionais dessa área são obrigados a trabalhar por muitas horas, às vezes sem folga, para terem condições de fabricar a demanda que é pedida.
10 - Líder Religioso
Por se tratar de uma pessoa importante, independentemente da religião, os líderes religiosos também têm um papel importante na sociedade. Além de terem que atender a muitos fiéis e dar conselhos, em muitos lugares influenciam em algumas ideias diante do governo. Por não terem uma rotina certa, isto gera um certo estresse para o líder.

Guia da carreira

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Deputado do PSDB diz que seria 'irresponsabilidade' aprovar pacote anticorrupção do MPF na íntegra

Domingos Sávio (PSDB-MG)
Domingos Sávio (PSDB-MG)
BRASÍLIA - O deputado Domingos Sávio (PSDB-MG) afirmou que seria uma "irresponsabilidade" aprovar o pacote das dez medidas contra a corrupção, proposto pelo Ministério Público Federal (MPF), na íntegra. "O melhor documento não é aquele que diz amém à proposta do MPF", disse. Segundo Sávio, alguns pontos do projeto não permitem direito de defesa aos agentes públicos e representariam "uma volta à Idade Média com uma caça às bruxas irresponsável". "Não queremos minimizar, queremos endurecer as medidas", declarou.
Deputados da comissão que analisa medidas de combate à corrupção negaram que o colegiado quer "afrouxar" o pacote do MPF. Para o deputado Mauro Pereira (PMDB-RS), durante as reuniões, "os deputados nunca disseram ser contra as medidas, apenas fizeram questionamentos". "Se não puderem fazer perguntas, então não faz sentido ter essa comissão", considerou Pereira. Líder do PPS, Rubens Bueno (PR) declarou que é "evidente que existe um projeto que precisa ser adequado", mas ponderou que ninguém quer "afrouxar coisa nenhuma".

A comissão promove neste momento uma audiência pública interativa, contudo, apenas nove dos 30 membros titulares estão participando das discussões. Os deputados já ouviram Rudinei Marques, Presidente do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (FONACATE) e do Sindicato Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle (UNACON Sindical); Denise Gimenez Ramos, Doutora em Psicologia Clínica; e Lucieni Pereira da Silva, Auditora Federal de Controle Externo do Tribunal de Contas da União.

FONTE http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,deputado-diz-que-seria-irresponsabilidade-aprovar-pacote-anticorrupcao-do-mpf-na-integra,10000069651

Deputados querem afrouxar 10 medidas contra corrupção

Parlamentares da comissão especial que analisa o projeto das “Dez Medidas Contra a Corrupção”, apresentado pelo Ministério Público Federal ao Congresso, já articulam mudanças em pelo menos quatro pontos centrais do pacote: a criminalização do caixa dois, o aumento da pena para corrupção, a possibilidade de que provas ilícitas sejam consideradas válidas se forem colhidas de boa-fé e a hipótese de prisão preventiva para a recuperação de recursos desviados.
Deputados têm discutido o tema em encontros reservados com advogados. Eles resistem a expor publicamente o desconforto com as medidas, já que o projeto chegou à Câmara com o apoio de 2 milhões de assinaturas, recrutado por representantes da força-tarefa da Lava Jato e respaldado pelo juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos do petrolão em Curitiba (PR).
A criminalização do caixa dois, hoje um ilícito eleitoral, é um dos pontos mais polêmicos e tem causado reações entre parlamentares, que debatem a melhor forma para evitar o endurecimento da legislação sobre a prática. O Ministério Público Federal quer responsabilizar não só pessoas físicas, mas também os partidos que praticam o caixa dois. Apesar de a discussão na comissão ter como base as “Dez Medidas Contra a Corrupção”, do MPF, ainda não há um texto final do projeto e os deputados estudam como modificar a proposta original sem rejeitar a medida toda.
Para o presidente da comissão, Joaquim Passarinho (PSD-PA), com o fim do financiamento eleitoral, “praticamente acabou o problema do caixa dois” e é preciso analisar uma nova forma de abordar a questão. A principal tese em discussão é separar crime eleitoral de propina.
Aliado do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o peemedebista Carlos Marun (MS) avalia que a criminalização do caixa dois só será aprovada se houver uma distinção entre a prática – que consiste na doação ou recebimento recursos não declarados à Justiça Eleitoral – e o recebimento de dinheiro oriundo de corrupção. “A propina tem uma relação de causa e efeito, tem que haver fato gerador com o benefício tendo se materializado e em contrapartida o beneficiado ter feito pagamento para algum agente político. Se não houver essa diferenciação, tudo vira propina”, disse Marun.
O relator da comissão especial, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), concorda que é necessário “separar o joio do trigo”.
A tese, contudo, enfrenta resistência no próprio colegiado. Para o deputado Wadih Damous (PT-RJ), essa seria uma forma de blindar parlamentares e protegê-los de delações em curso, como a da Odebrecht. Na opinião de Rubens Bueno (PPS-PR), que é suplente na comissão, fazer a distinção entre caixa 2 e o recebimento de propina seria um “eufemismo”. “É uma forma de fugir da Justiça, acho que o caixa dois tem que ser julgado como propina também.”
Para o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a criminalização do caixa dois e o aumento da pena para crime de corrupção são a base fundamental das dez propostas do MPF e, por isso, “precisam ser avaliados com toda atenção pelos deputados”. “É preciso observar o que vem acontecendo na política nacional para entender por que esses são os aspectos importantes”, disse. “Sinto no meu dia a dia que a sociedade tem uma expectativa positiva com que o Congresso pode fazer com essas medidas. Estamos sob os olhares de milhões de brasileiros.”
Passarinho considera que o “primeiro impacto” das propostas é “ruim” e que alguns pontos sugeridos podem ser modificados. Sobre o aumento da pena para crimes de corrupção, por exemplo, o deputado afirma que “não é em razão do tamanho da pena que as pessoas são corruptas”.
Outra medida considerada polêmica é a possibilidade de provas apontadas como ilícitas serem validadas pela Justiça se for comprovado que foram colhidas “de boa-fé”. Os questionamentos em relação a essa medida transcende a discussão no Congresso e envolve também o mundo jurídico. A nulidade de provas é um dos principais caminhos usados por criminalistas para tentar derrubar investigações. As operações Satiagraha e Castelo de Areia são exemplos de ações anuladas por provas ilegais.
As “Dez Medidas Contra a Corrupção” foram entregues ao Congresso no fim de março deste ano. A comitiva contou com a presença do procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba. Em meio à turbulência do afastamento de Cunha (PMDB), o pacote ficou nas gavetas da Câmara até junho, quando o presidente interino da Casa, Waldir Maranhão (PP), criou a comissão especial para discuti-la. Alguns dos principais partidos da Casa – PMDB, PT, PP, PSC e PCdoB – protelaram a indicação de nomes para compor o colegiado. A comissão só começou a funcionar no início deste mês.
(Com Estadão Conteúdo )

Esperança de cristãos na Líbia se transforma em pesadelo


Faz cinco anos desde que o governo líbio de Muammar Gaddafi foi derrubado por rebeldes. O que era uma esperança para os cristãos que vivem no país, tornou-se um pesadelo. A Líbia tornou-se um dos lugares mais perigosos do mundo. A atual "anarquia" deu lugar a uma perseguição religiosa ainda mais violenta e favoreceu os grupos extremistas islâmicos em seus planos de maltratar os cristãos abertamente. Os relatórios atuais da Portas Abertas apresentam relatos de cristãos que são assediados em sua vida cotidiana, de todas as formas possíveis e imagináveis.
Um cristão nigeriano, de 29 anos, que vive na Líbia disse que já foi atacado enquanto andava pelas ruas. "Os homens chegaram com muita violência e me bateram. O motivo foi simplesmente porque eu estava usando uma cruz pendurada no pescoço e eles disseram que eu deveria ter escondido", contou. Amgad Zaki*, um egípcio, disse que caiu nas mãos de um grupo islâmico: "Eles rasparam minha cabeça e então ameaçaram cortar meu pescoço. O tempo todo eles mostravam suas espadas afiadas. Eles queriam que eu insultasse o meu antigo líder cristão".
Outro fiel disse que foi levado por um muçulmano que dizia que ele iria limpar o banheiro. "Ele empurrou minha cabeça para dentro do vaso sanitário e sentou sobre ela. Também já fui açoitado e forçado a ficar sem roupas em tempo frio. Uma vez me deixaram ao ar livre, coberto de pedras, durante 3 horas. Minha vida tem sido humilhante; isso é morrer todos os dias. Eu já cheguei a pensar que a morte é melhor que viver assim", desabafou. Só no ano passado, houve dezenas de prisões de cristãos e três execuções em massa. Uma delas matou pelo menos 49 cristãos do Egito e Etiópia. Segundo a Anistia Internacional, um cristão da Nigéria alertou que a Líbia é um país para onde os cristãos jamais devem ir.
A Igreja na Líbia é composta quase que inteiramente de estrangeiros, que são proibidos de seguirem o cristianismo no país. Durante o governo de Gaddafi a perseguição religiosa já existia, mas agora está muito pior. As igrejas sobreviveram porque optaram por existir de forma subterrânea. Migrantes cristãos e refugiados estão debaixo das leis de grupos islâmicos armados que querem islamizar o país. Há esperança para os líbios? Os relatórios terminam de forma positiva, indicando que a ONU sugeriu um "Governo de Unidade", que será capaz de restaurar a ordem. É possível que o governo adote uma política de apaziguamento a fim de ganhar o apoio dos grupos radicais. Talvez essa não seja a solução definitiva para o fim da hostilidade contra os cristãos, mas pode ao menos aliviar a tensão que vivem atualmente.
*Nome alterado por motivos de segurança.
Pedidos de oração
- Ore pelos cristãos que vivem na Líbia e que enfrentam a violência diariamente. Peça ao Senhor para confortá-los e protegê-los.
- Interceda pelas autoridades líbias e ore para que, de alguma forma, o amor de Jesus possa entrar em seus corações e que eles também tenham suas vidas transformadas.
- Sabemos que a perseguição é prevista pela Bíblia, então ore para que os cristãos tenham forças para suportar esses tempos difíceis e que sejam perseverantes até o fim.

Ex-bispo diz que Igreja Universal mantinha esquema ilegal no exterior

Um ex-bispo da Igreja Universal do Reino de Deus acusa a entidade de ter mantido um esquema ilegal para operar milhões de dólares no exterior por pelo menos sete anos.

O dinheiro, segundo a versão dele, teria sido utilizado para financiar a instituição e sua emissora de TV, a Rede Record, na Europa.

Alfredo Paulo Filho, 49, afirma ter sido responsável pela Universal em Portugal entre 2002 e 2009 e um dos principais auxiliares do bispo Edir Macedo, fundador da igreja, por mais de dez anos.

Antes disso, diz que coordenou trabalhos da igreja em Estados como São Paulo, Rio, Minas e Rio Grande do Sul.

Segundo o ex-bispo, a cúpula da Universal criou uma rota para fazer remessas ilegais de dinheiro, ao menos duas vezes por ano, da África para a Europa.

Os dólares, diz, vinham de uma campanha da igreja em Angola, a Fogueira Santa, e cerca de US$ 5 milhões eram despachados por viagem.

O ex-bispo relata ter participado do esquema e afirma que os milhões de dólares chegavam à Europa em um jato particular, depois de terem sido levados, de carro, de Angola até a África do Sul.

Já em Portugal, diz, os dólares eram trocados por euros e depositados em uma conta no banco BCP como dízimos da igreja. A partir daí, afirma, eram transferidos para outros países europeus.

"A igreja em Portugal sustentava outras igrejas na Europa", diz Paulo Filho, sobre o motivo da operação.

O dinheiro proveniente de Angola, diz, ficava em sua casa em Portugal até ser depositado na conta da igreja.

"Eu que ia pegar o dinheiro. Sabia que era ilegal", diz o ex-bispo, que garante que Macedo tinha ciência de tudo.

Há pouco mais de um mês, Paulo Filho passou a postar vídeos na internet com as acusações e o caso foi divulgado pela mídia angolana.

O ex-bispo recebeu a Folha em sua casa no Rio. Mostrou fotos com Macedo e papéis a respeito de sua relação com a Universal, mas diz não ter provas do que relata (leia a entrevista abaixo).

"Minha prova sou eu. Participei e vi", diz. "O bispo Edir Macedo já falou em reunião de pastores que, para a obra de Deus, vale até gol de mão."

O advogado e professor da FGV-SP Edison Fernandes disse à Folha que, em tese, haveria crime de evasão de divisas e lavagem de dinheiro no caso.

"Evasão de divisas é enviar ou manter no exterior recursos não declarados. Lavagem é usar em operações lícitas dinheiro ilícito." Nesse caso, diz, "o dinheiro era ilícito porque não estava declarado".

Paulo Filho deixou em 2013 a igreja, conta, após trair a mulher com prostitutas. A informação, diz, chegou à cúpula da igreja, que o rebaixou a funções administrativas.

OUTRO LADO
Procurada pela Folha, a Igreja Universal do Reino de Deus afirmou, por meio da assessoria, que "prepara um processo judicial contra o ex-bispo" Alfredo Paulo Filho por calúnia e difamação.

"Portanto, não se pronunciará sobre o assunto fora dos tribunais", afirmou.

"Confiamos que a Justiça brasileira, mais uma vez, revelará onde está a verdade nesta mais nova tentativa de manchar a imagem da Universal, punindo exemplarmente o mentiroso", ressaltou. A Rede Record não quis se manifestar.

Fundada em 1977 no Rio de Janeiro por Edir Macedo, a Universal hoje está presente em mais de cem países.

A igreja ganhou corpo com megaeventos e investimentos na mídia e iniciou sua internacionalização ainda nos anos 1980.

Hoje conta com cerca de 7.000 endereços no Brasil.

Leia a matéria completa e a entrevista com o ex-bispo Alfredo Paulo Filho, aqui.

Fonte: Folha de São Paulo

PROVA FINAL - imagens de câmeras de segurança contradizem acusação contra Feliciano

Uma história de uma lunática”. Esse é o resumo que o pastor Marco Feliciano (PSC-SP) fez do caso em que a jovem estudante Patrícia Lélis o acusou de agressão e tentativa de estupro, em entrevista ao programa Conexão Repórter, do SBT.
Na extensa reportagem do jornalista Roberto Cabrini foram mostradas imagens de câmeras de segurança que reforçam a defesa do pastor, e também as reiteradas acusações feitas por Patrícia Lélis, que voltou a afirmar que quando esteve a sós com Marco Feliciano em seu apartamento funcional em Brasília, ele o ameaçou com uma faca, e que o vestido que ela usava no dia teria marcas da arma.
A estudante afirmou que “não houve conjunção carnal” porque o crime teria sido interrompido por uma mulher que bateu à porta do apartamento do pastor ao ouvir seus gritos.
Feliciano, que finalmente concedeu uma entrevista sobre o caso, contou que esteve com a estudante em três ocasiões, sendo uma no Senado, outra em uma reunião do PSC e uma terceira em seu gabinete, na presença da mãe de Patrícia e uma amiga dela.
Questionado por Cabrini sobre o que se trata as acusações da estudante contra ele, o pastor classificou a narrativa como “fantasia, mentira, injúria, calúnia, difamação, falsa comunicação de crime”, e perguntou: “O único apartamento que tem aqui do lado é o de um outro deputado. Cadê essa mulher?”, afirmou, referindo-se à suposta testemunha da tentativa de estupro.
Sobre as alegações de Patrícia Lélis a respeito das possíveis propostas que ele teria feito a ela, Feliciano negou que tenha oferecido emprego em troca de um relacionamento extraconjugal: “É outra história fabulosa. Nunca houve esse tipo de conversa. Nunca houve esse tipo de reunião. Nunca”.
O pastor disse ainda que admitiria publicamente uma relação extraconjugal se ela tivesse acontecido: “Eu sou um pastor, tenho a minha família, minha esposa, Edileusa, tenho três filhas e inclusive a minha filha mais velha tem praticamente a idade dessa moça. Eu tenho respeito pelas famílias […] Se fosse verdade, pela minha família, pela imprensa, é claro que eu admitiria”.

Exame de corpo de delito

Patrícia justificou sua decisão em não procurar a Polícia de imediato, logo após a suposta agressão e tentativa de estupro, porque queria conhecer exatamente quem ela iria enfrentar, e por isso procurou o partido.
“Eu iria saber com quem eu estava brigando. Marco Feliciano tem tudo que eu não tenho. Ele tem igrejas a favor dele, ele tem foro privilegiado, é deputado e tem dinheiro. Ele tem exatamente tudo que eu não tenho”, disse.
“Não seria o normal ir imediatamente à delegacia?”, questionou Cabrini. “Seria o normal, mas nós moramos no Brasil, não é?, retrucou a estudante.
Na visão de Feliciano, se as alegadas agressões tivessem ocorrido, ela teria marcas visíveis pelo corpo: “Se isso tivesse acontecido, é tanta coisa… por exemplo: eu dei murro, dei chute, puxei pelo cabelo… Era para ela estar destroçada”, argumentou.

Contexto

Cabrini, que no início da reportagem havia mostrado o apartamento funcional de Marco Feliciano, destacou que na sala do imóvel há uma réplica do quadro Monalisa, de Leonardo da Vinci, e questionou Patrícia Lélis sobre como era a decoração do local, uma vez que ela diz ter estado lá, e ela citou os quadros que o pastor mantém com fotos da família, mas não citou a pintura mais famosa do mundo.
A estudante também descreveu o formato do apartamento, que foi construído à época da fundação de Brasília e segue um padrão arquitetônico. “Quando Patrícia me descreve o apartamento de Feliciano, a maior parte dos detalhes dos quais ela se lembra, batem com os que observei. Com uma única e importante exceção: ela não menciona o quadro, uma cópia da célebre Monalisa, que chama muita atenção na sala de estar”, diz Cabrini na narração da reportagem.

Registro

O jornalista mostrou como é o procedimento de acesso ao prédio onde ficam os apartamentos funcionais dos deputados, e conversou com um funcionário da segurança, que explicou que todos que não são moradores precisam registrar o nome, documento e horário de chegada e saída, sem exceção. Cabrini também foi à Câmara dos Deputados para consultar o arquivo desses registros, mas não encontrou o nome da estudante.
No entanto, Patrícia disse que nunca precisou se registrar nas vezes que alega ter ido ao local, para reuniões com outros militantes do partido.
Para o pastor, o registro das visitas dela não existe porque ela nunca foi ao seu apartamento: “Primeiro, o Boletim diz um endereço que não é aqui. Isso tem que ficar bem claro […] Ela fez dois boletins de ocorrência e em cada um deu um endereço. É estranho. Esse caso vem se arrastando há mais de 40 dias, então ela não se enganou, tem alguma coisa errada. Ela não conhece esse apartamento, não conhece esse endereço. É mentira”, frisou.

Prova

A estudante acusa Feliciano de tê-la atraído para o apartamento funcional no dia 15 de junho, data em que supostamente teriam acontecido a agressão e a tentativa de estupro. No entanto, o pastor provou que não estava no local no horário em que a jovem afirma que os crimes aconteceram.
“Às nove da manhã, eu tinha [na agenda] a Comissão de Educação no Seminário Nacional dos 2 anos do Plano Nacional de Educação, no auditório Nereu Ramos. E às nove da manhã eram vários compromissos no mesmo horário, então eu tinha que escolher um. Às nove da manhã eu tive uma audiência com o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira [PTB-RS]. Conseguir uma audiência com um ministro não é nada fácil”, contextualizou o pastor.
O fato novo revelado pela matéria do Conexão Repórter está nas imagens das câmeras de segurança do acesso ao Ministério do Trabalho, que mostram que no dia 15 de junho, às 08h55, o pastor Marco Feliciano entrou no prédio, e deixou o local às 10h00, acompanhado do ministro.
Essas imagens reforçam as alegações de Feliciano, uma vez que o próprio site da Câmara dos Deputados já havia registrado sua presença nas três sessões que aconteceram nessa data.

Extorsão?

“Porque o seu assessor tentaria entrar em acordo financeiro com Patrícia Lélis?”, questionou Cabrini ao pastor.
“Veja só, tudo isso é ilação e mentira. Ele disse que não houve nada de questão financeira”, disse Feliciano.
A reportagem foi gravada no início da última semana, e à época ainda não haviam surgido os vídeos em que ela fala francamente sobre os valores com Talma Bauer, chefe de gabinete do pastor, e o jornalista Emerson Biazon.
Quando questionada por Cabrini sobre a existência de valores na negociação por seu silêncio, ela disse desconhecer: “Não! Se alguém pediu ou negociou alguma coisa em meu nome que responda por seus atos”.
Biazon, apontado como um dos intermediadores que Patrícia Lélis teria usado para, supostamente, fazer com que Bauer deixasse de procurá-la – os outros dois seriam Arthur Mangabeira e Marcelo Machado – também conversou com Cabrini, e disse que ajudou a estudante a procurar jornalistas para tentar ganhar dinheiro com a venda da denúncia.
“Emerson, já que ninguém quer pagar pela matéria, eu vou pegar os R$ 10 mil do Bauer e pronto, eu calo a boca. Pelo menos assim eu fico com o dinheiro, pago as minhas contas e eu sigo a minha vida. Você consegue arrumar um emprego pra mim em São Paulo?”, teria dito a estudante a Biazon.

Valores

O primeiro intermediador usado por Patrícia teria sido Arthur Mangabeira, de acordo com Biazon: “Ele tinha pedido 1 milhão, depois caiu para 300. Isso tudo quem me contou foi o Bauer. E depois fechou em R$ 50 mil. O Bauer foi lá no Rio de Janeiro e pagou os R$ 50 mil em troca de calar a boca, colocar pedra em cima […] Só que ele ficou com todo o dinheiro, não repassou nada para ela. A Patrícia ficou sabendo. [Mangabeira disse] ‘eu tenho um presente aqui que o Bauer mandou te entregar, que é R$ 10 mil’. Ele queria ficar com 40, tanto que ele já ficou com 50, não devolveu”, afirmou.
Feliciano afirmou que não conhece a origem do dinheiro: “Eu quero saber, me conte! Eu não tenho dinheiro nem para mim. Não autorizei, isso é tudo mentira. Pode vasculhar as minhas contas. [O Bauer] não tinha autorização, porque ele não deu. É mentira. Ele disse que é mentira, não é nada, não aconteceu nada”, disse o pastor.
Cabrini, a essa altura, interrompeu: “Ele disse que nunca deu dinheiro?”. E o pastor reiterou: “[Ele diz que] nunca deu dinheiro, isso não saiu dele, esse rapaz apareceu com esse dinheiro do nada. Eu queria saber disso [a origem do dinheiro]. Alguém está por trás disso”, suspeitou.

Bauer

Na entrevista, o assessor parlamentar revelou que a negociação foi conduzida por ele sem o conhecimento de Feliciano: “Eu, como chefe de gabinete, tive que tomar minhas atitudes, que eu achava por bem, e não comuniquei a ele essas negociações porque tava indo muito bem. Peguei das minhas economias e fiz o que ela queria”.
Biazon, no entanto, não acredita que Feliciano estivesse desinformado: “Ele [Bauer] é o assessor do deputado, ele veio para resolver o caso, então com certeza sabia de tudo. Sabia, porque assim, o celular dele, o tempo todo, falando com o Marco. Toda hora eu o via chamando o Marco, via WhatsApp. Não dava para ficar lendo as coisas, mas era ele”, comentou.
Já Patrícia Lélis, mais uma vez, acusou Feliciano: “Eu peguei o telefone e falei ‘o que você quer?’. Aí ele falou assim ‘querida, minha filha, me ajuda aí? Eu tenho três filhas. A minha filha do meio toda hora está procurando as coisas na internet. Me ajuda, eu tenho filhas, eu tenho igrejas’”.
“O seu assessor manteve vários encontros, e nesses encontros foram oferecidas quantias pelo silêncio dela”, disse Cabrini ao pastor. “Eu não sei disso. Ele diz que não. Ela diz que sim. Eu só fiquei sabendo do caso, que ele estava se encontrando com ela, por questão que veio à tona através das mídias sociais”, argumentou Feliciano.
A versão de Feliciano é corroborada por seu chefe de gabinete: “Das negociações, não. Sabia do fato que foi noticiado, mas da minha atitude ele não sabia, porque eu iria colocar para ele no final”.

Cárcere privado e coação

O delegado da Polícia Civil de São Paulo, Luiz Roberto Hellmeister, arquivou a denúncia feita pela estudante contra Talma Bauer, e explicou o motivo: “Fomos vendo que ela não estava cerceada da liberdade em momento nenhum, porque ela saía, foi em restaurantes – em companhia do Bauer, de Emerson e do Marcelo, que eu ouvi ontem”, afirmou.
Patrícia disse que Bauer estava armado nas vezes em que se encontraram, mas Biazon nega. “Nunca vi ele armado. Quando eu cheguei [para depor] que o delegado sentou […] que eu peguei e coloquei o pacote em cima da mesa, ele falou ‘o que é isso?’, e eu falei ‘o dinheiro’. Ele: ‘Que dinheiro?’. Ué? É o dinheiro que o Bauer deu, uma parte, porque ele ficou de depositar, dar o restante na segunda-feira para a Patrícia, que é o valor de R$ 50 mil”, afirmou o intermediário.
Bauer confirmou que entregou a quantia, que terminou apreendida pela Polícia: “Ela pediu R$ 20 mil, e foi aceito por causa disso, para evitar o mal maior”, disse.
Emerson Biazon explicou que passou a gravar os encontros às escondidas como forma de autodefesa: “Como ela aceitou o dinheiro, eu não sabia aonde isso podia dar. Eu comecei gravar tudo. Vai que alguém me envolve nessa. Que alguém descobre e fala ‘você estava junto’. Eu falo ‘não tava, está aqui a prova, porque eu estava gravando’. Foi por isso que eu gravei tudo, entendeu?”, disse ele a Cabrini.
Na opinião de Bauer, sua decisão de dar dinheiro pelo silêncio da estudante era uma forma de prevenir problemas: “Ela veio, fez o vídeo, depois acho que se arrependeu, pediu dinheiro porque disse que precisava pagar a faculdade… Eu falei, ‘bom, sendo uma coisa que está ao meu alcance, eu faço’. Se ela falasse alguma coisa fora do meu alcance eu não iria… eu achei que o escândalo era muito maior, o mal muito maior, do que o próprio dinheiro. Tem coisas que o dinheiro não compra”.

Repercussão

Cabrini questionou a Patrícia sobre sua visão a respeito de sua acusação: “Você tem consciência do tipo de repercussão que dá uma denúncia como essa perante a própria família do pastor e deputado?”. E ela foi enfática: “Tenho. Tenho conhecimento da que dá na minha também. Da que dá nas pessoas que eu conheço”.
“Você não mentiria para prejudicar o deputado?”, perguntou o jornalista. “Não. O que eu ganho em troca de fazer isso? Nada. Isso é um crime. As pessoas têm que entender que denunciar um crime não é querer acabar com uma pessoa. É denunciar um crime. Não é porque ele é pastor, que ele é deputado, que ele não cometa um crime. Ele comete crime sim, ele é humano, humanos cometem crimes”, respondeu a estudante.

Cadeia

“O senhor teme ser preso?”, interrogou Cabrini ao pastor. “Ser preso? Não, porque não há crime. Não há crime”, respondeu Feliciano.
Na narração da matéria, Cabrini afirma que essa “não é a primeira vez que ela denuncia ter sido vítima de um abuso sexual”, e questionou a mãe da jovem, Maria Aparecida, sobre o caso.
“Esse caso anterior aconteceu na minha casa. E a pessoa a gente nunca tentou descobrir porque eu levei para a delegacia, não encontrei muito apoio”, afirmou.
O jornalista foi adiante e perguntou a ela o que seu “coração de mãe” dizia a respeito das acusações feitas por Patrícia Lélis a Feliciano: “Certeza que aconteceu. Isso eu tenho certeza. Isso é a única coisa que eu tenho certeza”, disse.
Patrícia Lélis contou como teria sido esse estupro. “Era uma pessoa que trabalhava para um… para uma empresa que a minha mãe chamou para consertar a máquina da minha casa, que sempre dava problema, a máquina de lavar”, disse Patrícia.
Esse caso de estupro, que ela alega ter acontecido quando era “uma criança”, seria o mencionado em conversas por WhatsApp que o Gospel+ teve acesso entre a estudante e o pastor. Lá, ela afirma que já foi estuprada, esfaqueou o criminoso e que o caso deu cadeia, além de render traumas pessoais.
Com a alegação da mãe de Patrícia sobre a falta de desfecho para a denúncia, mais uma questão ligada ao caso fica sem resposta coerente.

Novas acusações

“Não, não perdoo. Sendo muito sincera, eu não perdoo. No momento eu não posso perdoá-lo, eu não consigo. No momento o que eu sinto dele é raiva, nojo, ódio. Ele acabou com tudo de mais importante que eu tinha na minha vida. Ele acabou com a minha imagem, acabou com a minha reputação, meu relacionamento, ele acabou com tudo. Hoje, você me perdoa, mas sendo muito sincera, eu não perdoo não”, disse Patrícia.
A estudante fez novas acusações, alegando que outros parlamentares evangélicos foram omissos no caso: “Alguns pastores, que são deputados também, que estavam sabendo do caso, não teve um que ofereceu ajuda. Não teve um. Porque tinha mais gente sabendo. A bancada evangélica em peso sabia”, alegou.

Recado

O pastor Marco Feliciano afirmou que espera que os evangélicos olhem para o caso de forma crítica e justa, pois acredita que a extensão dos danos à sua imagem por causa das acusações feitas contra ele são imensuráveis.
“Quero agradecer a oportunidade que você está me dando. Poucas pessoas me deram essa oportunidade […] [A verdade] vai aparecer. Deus é justo, Deus é Pai. Eu queria encerrar aqui e se você deixar, mandar um recado para os meus irmãos, meus eleitores. A maioria dos meus eleitores são evangélicos. Queria que eles nunca se esquecessem da passagem de José, no Egito. Eu preguei muitas vezes sobre isso para vocês. Inclusive eu tenho uma mensagem chamada ‘O sonho de José’ e um livro sobre isso. Eu contei a história de um menino que foi – incrível – condenado por uma calúnia. A mulher de um homem o acusou de tê-la assediado. Ela tentou agarrar, ele se esquivou e ela ficou com a capa dele na mão. José foi preso. Eu não fui preso, se Deus quiser não serei. Mas publicamente eu já estou destruído”.
Ao final da reportagem, o Conexão Repórter informou que Talma Bauer pediu exoneração do cargo “até que tudo seja esclarecido”.
Assista à reportagem do SBT na íntegra:
Com informações GospelMais

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