segunda-feira, 4 de abril de 2016

Judeus iniciam seleção de sacerdotes que irão servir no Terceiro Templo, em Israel




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Judeus de Israel estão se movimentando em mais uma etapa para a preparação da futura construção do Terceiro Templo, em Jerusalém: selecionar sacerdotes que irão preparar a novilha vermelha e prestar serviços religiosos no local.
O anúncio da ação foi feito pelo rabino Chaim Richman, diretor do Instituto do Templo, na última segunda-feira (28).
O registro incluirá homens de linhagem sacerdotal (descendentes de Arão), nascidos e criados em Israel, e que tenham guardado as leis de pureza competidas aos sacerdotes. Entre as exigências está até mesmo a de não ter tido contato com pessoas mortas — sacerdotes que nasceram em maternidades, visitaram hospitais ou que visitaram cemitérios estão fora da lista.
Depois de compilar a lista de sacerdotes candidatos, o Instituto do Templo irá treiná-los para o complexo ritual com as cinzas da vaca vermelha. Para os judeus ortodoxos, o ressurgimento de uma novilha que siga o padrão estabelecido pelo livro bíblico de Levítico é um dos sinais da iminente vinda do Messias.
“Este é um enorme salto para o Instituto do Templo e para o povo judeu. Pela primeira vez em 2 mil anos, após milagrosamente voltarmos para a Terra de Israel, estamos começando o processo de restabelecer a pureza bíblica do sacerdócio judaico”, disse o rabino Richman.
Fundado em 1987, o Instituto do Templo é uma organização dedicada à reconstrução do templo judaico no Monte Moriá, em Jerusalém. Além de se organizar para conscientizar o povo de Israel, o grupo recriou mais de 70 utensílios próprios para os rituais do Templo.
Desde o ano passado, a organização chegou a conclusão de que o primeiro passo para a construção do Terceiro Templo seria a novilha vermelha. Os pesquisadores passaram a congelar embriões bovinos da raça Red Angus, até obter um bezerro perfeito.
Simulação do Terceiro Templo
Uma cerimônia especial foi realizada no dia 10 de março em Jerusalém, marcando o início do mês de Adar no calendário hebraico.
Na ocasião, o Instituto do Templo se uniu ao Sinédrio para realizar a reconstituição do culto que seria realizado no Terceiro Templo. A cerimônia teve caráter educacional para um número de espectadores.
Os sacerdotes usavam roupas feitas de acordo com as especificações bíblicas, e músicos tocaram os instrumentos adequados, incluindo o explosivo som das trombetas. Com informações Breaking Israel.

Leonardo Gonçalves anuncia que deixará a música gospel

Na tarde da última sexta-feira, o cantor Leonardo Gonçalves, surpreendeu seus 1,3 milhão de seguidores do Facebook, ao dizer que planeja dar uma pausa de sua carreira na música gospel. Nos últimos dois anos, aos 36 anos de idade, Leonardo Gonçalves se tornou um dos maiores nomes do nicho cristão do Brasil, passando a viajar por todo o país, se apresentando nas igrejas evangélicas, eventos de prefeituras e programas de TV.
Em entrevista ao site da Revista Veja, o cantor gospel, explica que o aumento da fama deu um empurrão para essa decisão de pausar a sua carreira música, sem prazo de retorno. Ele explica que as dificuldades de lidar com o excesso de exposição, o mercado da música gospel e afirma que, por enquanto, não tem planos de voltar do período sabático.

Abaixo transcrevemos na íntegra a entrevista que Leonardo Gonçalves deu a Revista Veja

A notícia da pausa veio junto com a divulgação de uma turnê de despedida, feita em teatros pelo Brasil, com o repertório do seu disco/DVD Principio. Por que a decisão da pausa neste momento já que este trabalho foi tão bem-recebido? No total, tenho 22 anos de carreira. E estou bem cansado, especialmente da exposição que eu não esperava. Comecei a cantar quando vim para o Brasil em 1994, e logo já estava viajando pelo país com um grupo. O primeiro disco solo veio em 2002. Não quero soar ingrato, mas meu projeto de vida nunca foi ser cantor. Sou uma pessoa mais reservada, tem a ver com minha personalidade.
Quais eram seus planos antes de ser cantor e o que o fez mudar o rumo? Sai do Brasil com 2 anos de idade e morei na Alemanha até os 15. Eu era muito interessado em linguística, tradução, leitura. Pra mim, escrever veio primeiro. Com sete anos escrevi meu primeiro conto. Minha família decidiu voltar pro Brasil, mas como eu estava distante há tanto tempo, meu português era muito rudimentar. Então, no auge da adolescência, quando você já não sabe muito bem quem é, eu perdi minha maior referência que era a linguagem, eu não conseguia me comunicar. Foi nesse contexto que eu descobri a música, o cantar. E isso foi me realizando. A experiência da música enriqueceu muito minha vida espiritual. E fiz um trato com Deus que eu ia cantar enquanto Ele quisesse que eu cantasse. Ao mesmo tempo, fiz Letras na Unicamp, pois ainda planejava seguir a carreira acadêmica. Queria ser escritor e professor.
Mas como a exposição se tornou um problema na sua vida? A cultura do selfie é algo que me incomoda profundamente, por razões diversas. Demorei dez anos para gravar um DVD e atrasei ao máximo o lançamento. Me deu aflição por razões inexplicáveis. Sei que a gente vive no mundo da imagem. Mas me incomoda o fato de que hoje em dia a gente vê musica, não ouve.
A fama não tem sido uma boa experiência? Não me considero famoso.
Isso não muda o fato que você é bastante conhecido, especialmente para um nicho que tem crescido no BrasilSim, não quero desprezar, mas pra mim famoso de verdade é a Britney Spears e os cem paparazzi atrás dela o tempo todo (risos). Meu conceito de fama é esse. Eu sempre fui o menino nerd da turma. Tirava boas notas e apanhava dos outros garotos na escola, pelo menos duas vezes na semana (risos). Vivia lendo e não tinha amigos. Era muito pequeno, estrangeiro… foi uma série de coisas que ajudou a definir quem eu sou, minha personalidade.
Mas ao mesmo tempo em que não gosta de exposição, você se expõe em shows, atendimento aos fãs, programas de TV. Não prefere colocar limites? É contraditório mesmo, eu sei, mas já coloco bastante limite. Apesar de não gostar, sei que a exposição é necessária, porque acredito que a mensagem é relevante. E não tem jeito de levar essa mensagem sem se expor. Não é a exposição da arte que me incomoda, é a cultura do selfie, quando a arte fica em segundo plano.
Ainda planeja ser um escritor? Está na agenda escrever um livro, mas, se fizer isso, dificilmente vou lançar com meu nome. Adoraria escrever uma fantasia. Sou fã de escritores como George R.R. Martin e J. R. R. Tolkien.
O mercado da música gospel cresceu muito, o que movimenta uma série de críticas de diversos lados, religiosos ou não. O que acha disso? Não gosto do preconceito que aponta que algo é ruim só no meio religioso. O que é ruim é ruim. Não é mais ou menos nocivo. A hipocrisia é ruim em qualquer lugar. O egocentrismo é ruim, ponto. Minha expectativa em relação ao ser humano é que ele seja humano, crendo ou não em Deus. Não segmento a música entre religiosa e não religiosa. Porém a carreira artística cristã envolve outras coisas no imaginário do público. E isso é intensificado com as redes sociais. Eu acredito que Deus não criou nenhum ser humano para ser famoso, para parecer mais importante que o outro. Somos todos iguais. A gente vive em um mundo de tantos ruídos e críticas, que, sinceramente, minha opinião não importa. O que eu tenho a dizer eu digo através da minha arte. Só porque tenho seguidores no Facebook, preciso dar opinião sobre tudo? Manter a sanidade nos dias de hoje não é fácil. A tentação de ser hipócrita é diária. De falar o que as pessoas querem ouvir.
No ano passado, sua vida pessoal, especialmente a separação, foi assunto em sites especializados em fofocas sobre celebridades gospel Pois é, esse tipo de site existe (risos). Eu vi isso, e dizer que não me incomoda seria mentira. O que mais incomoda são as conclusões que se chegam. Mas eu entendo, pois sou uma pessoa muito reservada, não falo da vida particular. Não tenho nada a esconder, mas com as redes sociais as pessoas perderam a noção da esfera pública e privada.
O que planeja para o futuro? Já tinha combinado com a gravadora entregar este ano a turnê e também um EP ao vivo, acústico. Vamos documentar os shows e depois veremos o que fazer com o material. Também vou lançar um selo este ano, com alguns jovens artistas do meio. Quero viabilizar a carreira deles para que caminhem sozinhos. No fundo, tenho esse desejo de passar o bastão. Vou trabalhar bastante este ano, e no próximo fico fora. Não sei se volto.leonardo-gonçalves
Para onde vai? Ainda não defini pra onde ir. Estou considerando um projeto de voluntariado, talvez no Oriente Médio, na Ásia. Estou sondando alguns lugares. Outro plano é ficar um ano em Israel para estudar hebraico. Sei que não quero trabalhar com música. Meu sonho seria dar aula de inglês para crianças refugiadas na Palestina de dia e a noite estudar hebraico em Jerusalém (risos). Não sei se isso existe, mas seria perfeito.
Oremos para que Deus venha dar a direção ao cantor
e o que ele for fazer para a Obra do Senhor, veja ser marcado por sinais e maravilhas. O mundo da música gospel está triste, mais feliz ao mesmo tempo por saber, que Leonardo Gonçalves tem planos de continuar trabalhando em prol ao Reino de Deus.
Queremos saber, o que você acho da decisão de Leonardo Gonçalves, comente abaixo:

domingo, 3 de abril de 2016

Protestos políticos na Etiópia criam oportunidade de violência contra os cristãos


Os cristãos da região fronteiriça do estado de Oromia, no sul da Etiópia, estão passando por momentos complicados e necessitam das nossas orações. Em fevereiro, seis igrejas foram destruídas em dois ataques separados. Desde o início desse ano, a Etiópia tem vivido conflitos étnico-políticos em diversas aldeias, além dos protestos contra o governo do país, com a participação de cerca de 40% da população. “O problema começou quando seis pessoas, entre elas policiais, foram mortos em meio aos tumultos, na cidade de Aje. Depois disso, o exército matou mais três manifestantes e a violência começou a se espalhar para as comunidades vizinhas de Senbete-Senkele. Igrejas começaram a ser atacadas e os cristãos tiveram que fugir para buscar refúgio em aldeias vizinhas”, conta um dos analistas de perseguição.
Mas como foi que os protestos políticos se transformaram em ataques religiosos? Uma fonte local que pediu para não ser identificada, por motivos de segurança, disse: “Os motins criaram uma oportunidade para os extremistas, assim eles expressaram seu ódio contra os cristãos, ateando fogo em algumas igrejas. Essa não é a primeira vez que igrejas são atacadas por aqui. Em 2009 e 2010, houve uma sequência de incidentes contra cristãos, ocasião em que duas igrejas também foram queimadas”, disse a fonte.
Ocupando o 18º lugar na Classificação da Perseguição Religiosa deste ano, a Etiópia tem enfrentado outros problemas além da fome. O país é considerado pelos cientistas como um dos sítios mais antigos de existência humana do mundo e apresenta uma estatística que não agrada muito o atual governo: dois terços da população etíope são de cristãos. Aliás, a Etiópia foi uma das primeiras nações cristãs do mundo, a partir do quarto século, quando a religião chegou através de mercadores egípcios, de acordo com um manual de missões global, conhecido como Operação Mundo. Hoje, porém, com o avanço da chegada dos muçulmanos pelo mar Vermelho e a conquista da Síria e do Egito, em meados do século 7, o país viveu um período de isolamento, o que fez com que o islamismo ganhasse força em terras etíopes. Mas mesmo com a perseguição, o número de convertidos continua crescendo. Ore por essa nação.

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Carta Aberta a Ariovaldo Ramos

CARO PASTOR ARIOVALDO,
Eu o vi pela primeira em um evento na Faculdade Latino Americana de Teologia Integral (FLAM), em Arujá, onde resido com minha família. Na hora do louvor, lembro de ter ouvido o senhor cantando bem desafinado – como todo bom batista.
Também foi na FLAM que o entrevistei para uma revista que deixou de circular. Nós falamos de justiça social, democracia e a situação da Venezuela.
Naquela ocasião o senhor explicou porque havia ido para Caracas com um grupo de brasileiros para oferecer seu apoio a Hugo Chávez, que havia sido deposto. Lembro que, na entrevista, sua defesa de Chávez foi baseada em seu compromisso com a democracia.
Eu era jovem demais e fiquei impressionado com suas ideias. A sua preocupação com as questões sociais me fez imaginá-lo como um profeta moderno. Fui atrás dos seus artigos, entrevistas, incluindo uma reportagem especial no Le Monde Diplomatique Brasil.
Imaginei que o senhor fosse um paladino da liberdade e da democracia – e que sempre reagiria ao autoritarismo independentemente de seus compromissos ideológicos.
George Orwell, por exemplo, era socialista, mas comprometido com a verdade em qualquer circunstância. Não hesitava em dizer a verdade mesmo quando ela ofendia seus camaradas e lhe causava problemas. Imaginei que o senhor pertencesse a tal tradição…
Porém, desde que o regime venezuelano se voltou contra estudantes e trabalhadores que divergem de Nicolás Maduro, o senhor não diz uma palavra sobre a Venezuela.
As igrejas e os cristãos dissidentes venezuelanos têm sido atacados apenas porque divergem do regime. Em São Martinho de Tours, o principal templo da região foi atacado por membros do grupo Juventude Bicentenária de La Vitória, auspiciado pelo governo de Nicolás Maduro.
Não entendo o seu silêncio. Por favor, me explique! 
Conferência Episcopal Venezuelana declarou que Nicolás Maduro tenta impor um governo totalitário na Venezuela. Mas não é apenas a comunidade cristã que tem sofrido. Os opositores do governo vivem entre a cadeia e a repressão nas ruas.
Quando esteve na Venezuela, o senhor foi recebido por autoridades de Estado e pelo então presidente Hugo Chávez. Por que o senhor não volta lá agora para visitar os cristãos opositores que estão nas cadeias e nos hospitais?
Caro Ariovaldo, por que o senhor não fala dos irmãos perseguidos na Venezuela?
O senhor sempre falou em momentos de crise e tomou posições claras. O senhor falou contra adeposição do presidente do Paraguai, contra a Guerra do Iraque, e até bradou contra a ação da PM no Pinheirinho, que o senhor classificou de “massacre”.
(Na verdade, ficou provado ser falsa a informação de que sete pessoas haviam sido assassinadas pela Polícia no Pinheirinho. Mas o senhor nunca se retificou.)
Por outro lado, a polarização ideológica na Venezuela resultou em um massacre de verdade, comvítimas dos dois lados. São centenas de estudantes e trabalhadores presos, dezenas de mortos e outros desaparecidos.  Mas deste massacre real o senhor não fala.
Caro Ariovaldo, por que o senhor emudece diante do caos venezuelano?
Isso é muito triste, caro Ariovaldo. Penso que toda pessoa decente deve condenar regimes autoritários, independente de qualquer preferência ideológica ou partidária.
Os seus séquitos afirmam que o senhor é bem intencionado. Por isso, ainda que defenda dogmas ideológicos dos chavismo – e mesmo o regime chavista! – não merece ser cobrado pelas conseqüências concretas das ideias e dos governos que defende.
Em outras palavras, o senhor pode defender o que quiser nas igrejas, na mídia, diante do nosso povo e ninguém tem o direito de cobrá-lo qualquer responsabilidade.
Isso me leva a outra questão: a sua definição de cristão.
Em uma entrevista sobre suas posições políticas, o senhor dá a entender que o cristão verdadeiro é aquele que têm os dogmas ideológicos de um militante de esquerda.
Fiquei decepcionado com sua visão simplista da realidade.
Frank Britto, do blog Resistir e Construir, fez uma brilhante desconstrução dessa mistura entre Evangelho e socialismo.  Ele anota a diferença entre as ordenanças bíblicas para que busquemos a justiça e a ideia secular de que os governos devem buscar tais fins.
“O problema de Ariovaldo Ramos é presumir – sem qualquer razão ou justificativa bíblica ou racional – que o fato do cuidado dos desamparados ser uma ordem de Deus enfatizada por toda a Bíblia signifique que seja responsabilidade do governo civil fazer com que tal ordem deva ou que sequer possa ser cumprida”
Frank explica: “Ariovaldo Ramos faz de conta que existe a responsabilidade bíblica de que isso se cumpra por meio da imposição do governo civil, ainda que não exista qualquer ordem, mandamento ou evidência bíblica a respeito disso.”
E isso me conduz ao último e não menos importante tópico desta carta: o seu recente apoio a Política Nacional de Participação Social (PNPS), que submete todos os órgãos da administração federal a conselhos de “representantes da sociedade civil”.
A PNPS prevê a criação de “conselhos populares” formados por integrantes de “movimentos sociais” que poderão opinar sobre os rumos de órgãos e entidades do governo federal
Caro Ariovaldo, acredito que o senhor tenha experiência de vida e conhecimento histórico suficientes para entender que a democracia é frágil e pode ser seqüestrada por grupos organizados, principalmente se estes são financiados pelo partido no poder.
Lembro que o senhor rechaçou, com toda a razão, a afirmação ingênua de conservadores segundo os quais Marco Feliciano representava os evangélicos.
Mas o senhor acredita que movimentos de ultraesquerda representam o povo?
Isso também seria muito ingênuo. Todas as pesquisas sérias apontam um fato indigesto para os grupos de esquerda: a população é majoritariamente conservadora, quer, entre outras coisas, a diminuição da idade penal e punição exemplar aos corruptos.
Os tais movimentos sociais (todos eles financiados com verbas públicas) que ocupariam os conselhos “populares” estão umbilicalmente ligados a uma agenda de ruptura social que claramente não representa a vontade da maioria da população.
Os conselhos “populares” nada teriam de populares: seriam apenas mecanismos para dar poder a movimentos sectários e minoritários que não têm qualquer força eleitoral.
Alexis de Tocqueville alertava que o risco da democracia é que ela se suicide.
O senhor não pensa que é preciso ter mais prudência?
Os seus artigos e aforismos poéticos estão cada vez mais carregados de utopismo:
“Eu quero o socialismo dos crentes que, em meio à marcha dos trabalhadores e, diante do impasse do confronto com as forças do estabelecido, grita ao megafone: companheiros, avancemos! Deus está do nosso lado!”
Em nome de ideais utópicos, o senhor estimula os crentes a avançar contra a Polícia?
Caro Ariovaldo, isso não o faz lembrar dos jacobinos? Eles prometiam liberdade, igualdade e fraternidade, mas depois da Revolução Francesa entregaram um banho de sangue. E depois de tanto louvor à liberdade, o poder foi acabar nas mãos de Napoleão Bonaparte…
Sou jovem (ainda), mas aprendi que a natureza humana não permite que sonhemos com a construção de um Paraíso na Terra. Acredito que isso sequer tem base bíblica.
Nós somos seres caídos, desprovidos de sabedoria e virtudes, incapazes de produzir nada perfeito com nossas mãos. O Reino de Deus não pode ser forjado por nossos governos.
É estranho que o senhor, um pastor, aparentemente não pense assim.
Ao apoiar a criação de conselhos “populares” que fortalecem movimentos que não passam corrente de transmissão da agenda da ultraesquerda e do partido no poder, o senhor contribui para colocar nossa jovem e frágil democracia em perigo.
O senhor não percebe isso?
Infelizmente, a poesia e as boas intenções não são suficientes, caro Ariovaldo. É preciso prudência e humildade na política, afinal, fazer política é lidar com a vida dos outros!
Karl Popper e outros pensadores que são referências na ciência política defendem que a democracia não existe para nos conduzir a um futuro utópico, mas para evitar males concretos como o conflito fratricida pelo poder e a conseqüente ruptura do tecido social.
A democracia, dizia o velho Popper, é um regime que descarta a perfeição e nos permite a convivência entre grupos com interesses antagônicos através da alternância pacífica deles no poder. Democracia, caro Ariovaldo, não é o regime dos sonhos: apenas previne os pesadelos.
manifesto de apoio a PNPS – que o senhor assinou – cita uma frase do teólogo Reinhold Niebuhr:  “A capacidade do homem para praticar a justiça torna a democracia possível; mas a inclinação do homem para a injustiça torna a democracia necessária.”
O senhor deve saber que Niebuhr, embora tivesse posições políticas liberais, era um conservador moral que criticava o “excesso de otimismo” dos liberais que negam as implicações de uma natureza humana corrompida desde o pecado original.
Infelizmente, caro Ariovaldo, parece ser este o seu caso. O senhor não considera o pecado original, tampouco nossa natureza viciada em poder, status, egoísmo. Dar poder demais a alguns homens supostamente bondosos é uma receita para a tragédia.
O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Velloso, o ex-ministro da Justiça Miguel Reale, o jurista Valmir Pontes Filho (que preside Comissão de Estudos Constitucionais da Ordem dos Advogados do Brasil), entre outros juristas, enxergam esse risco.
Se o senhor insistir com a falácia de que os tais conselhos servem para “aprofundar a democracia”, respondo com um dado histórico importante: eles foram criados em 1937, ou seja, no ano em que o Brasil caiu na ditadura do Estado Novo.
Caro Ariovaldo, só o que peço é que o senhor reflita – sobre os fatos, os dados históricos, o nosso estado de decadência moral oriundo do pecado original – e retire o seu apoio aos conselhos “populares” e toda a agenda dos grupos que querem a ruptura social.
E assim, talvez, o senhor evite entrar para a História como parte de um grupo de cúmplices de um golpe contra a nossa jovem democracia.
Abraços fraternais,


https://artigos.gospelprime.com.br/carta-aberta-ariovaldo-ramos/

NUNCA DESAFIE A QUEM TEM UM DEUS QUE FAZ MILAGRES!

Bolsonaro faz alerta sobre planos nefastos do PT: 'Mergulhar o país nas trevas e guerra civil'; veja


Imagem: Reprodução/Youtube
O deputado Jair Bolsonaro fez um alerta a respeito de planos nefastos do PT. Segundo ele, o partido estaria disposto, para não deixar o poder, a usar seu "exército" para mergulhar o país nas trevas e em guerra civil.











CLEAN BRASIL - LIMPEZA PÓS OBRA EM JAGUARIÚNA - HOLAMBRA - PEDREIRA , POSSE - DESENTUPIDORA - PISOS INDUSTRIAIS - PINTURA EPÓXI - PORCELANATO LIQUIDO EM


O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...