domingo, 10 de janeiro de 2016

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sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Saiba o risco de andar com uma Bíblia, em países onde há perseguição religiosa


Saiba o risco de andar com uma Bíblia, em países onde há perseguição religiosa
O você lerá a seguir são relatos de um colaborador da Portas Abertas que já viu muitos milagres acontecer em sua longa caminhada contrabandeando Bíblias, em países onde os cristãos são hostilizados e o crescimento do cristianismo é muito difícil. Embora ele tenha total confiança em Deus, existe uma questão que o intriga.
"Não é fácil depender das pessoas. Distribuir Bíblias clandestinamente é um trabalho que deve ser feito em equipe e o processo é demorado. Muitas vezes, eu tenho uma ideia que parece ser criativa para transportar as Bíblias, mas só posso colocar em prática se todos concordarem com o plano. Às vezes, as pessoas envolvidas acham muito arriscado e eu não posso força-las", explica ele. O colaborador lembra que é preciso levar em conta a segurança da família.
"Todos nós assumimos riscos, mas temos a liberdade de escolher o quão longe nós iremos. Nós sofremos muita pressão do governo e qualquer passo errado pode nos levar à prisão, mas nós temos confiado no Senhor, que tem nos guardado. Confesso que tem dias que fico cansado e tenho vontade de me sentar sob uma figueira, em qualquer lugar e envelhecer em paz. Mas eu sei que Deus quer que eu continue, porque ele confirma isso com frequência. Jesus está envolvido nisso e não vou recuar", conclui o analista.

Famílias de evangélicos são perseguidas por católicos no México e têm suas casas incendiadas


Famílias de evangélicos são perseguidas por católicos no México e têm suas casas incendiadas
Mais um grupo de famílias se tornou alvo de perseguição religiosa no México. Dez mulheres e quatorze crianças, além de nove homens, foram expulsos do vilarejo de Leyva Velásquez, na cidade de Las Margaritas.
A perseguição religiosa no interior do país é perpetrada por católicos fundamentalistas. Nesse incidente recente, as casas das famílias expulsas foram queimadas.
Não bastasse essa tragédia, as famílias voltaram a ser afligidas na última terça-feira, quando a população os expulsou do auditório municipal, onde haviam sido alojados temporariamente pelas autoridades.
A fúria dos católicos se deu pela recusa das famílias em abandonar a fé evangélica e se converter à tradição romana, segundo informações do site Zocalo.
O porta-voz para a Coordenação de Organizações Cristãs, Luis Herrera, disse que desde o ano passado um grande número de evangélicos passaram a ser assediados por líderes comunitários do vilarejo Leyva Velázquez.
Ele observou que o problema surgiu nos subúrbios vizinhos da Flórida, onde um membro da Igreja estava envolvido em um assassinato pelo qual foi preso e condenado pela autoridade competente. Isso fez com que os líderes do vilarejo exigissem o abandono à denominação evangélica. Diante da recusa, eles passaram a ameaçá-los de expulsão.
Quando concretizaram a ameaça, os aldeões católicos se armaram e forçaram a fuga dos evangélicos para as montanhas, temendo por suas vidas. Quando as coisas se acalmaram, os homens, mulheres e crianças caminharam por longas horas, sob frio intenso, sede e fome, até a sede da Câmara Municipal, onde pediram ajuda às autoridades.
A situação desses evangélicos permanece indefinida, vivendo em um novo abrigo temporário e ainda sob ameaça dos extremistas católicos. Ore pelos irmãos da Igreja Perseguida no México.

domingo, 3 de janeiro de 2016

O JOSÉ DE ARIMATEIA



José de Arimateia foi um homem que se tornou notável na Bíblia pelo papel que desempenhou no sepultamento do corpo do Senhor Jesus, tanto assim que é mencionado nos quatro Evangelhos (Mateus 27:57-60, Marcos 15:42-46, Lucas 23:50-55, João 19:38-42).
Sobre a sua pessoa, somos informados nestas passagens que era um homem rico, vindo de Arimateia, cidade dos judeus de onde era natural, sendo ele um homem bom e justo que também esperava o reino de Deus. Era um ilustre membro do sinédrio e se tornara discípulo de Jesus, mas oculto por medo dos judeus. Somos informados que não havia consentido no conselho e nos atos do sinédrio com relação a Jesus mas, se manifestou a sua oposição, não teve efeito algum. No entanto acabou dando um passo que lhe valeu a sua celebridade, conforme veremos a seguir.
Tendo Jesus sido crucificado, após a Sua morte o Seu corpo (como o de todos os crucificados) estava destinado a ser retirado da cruz e lançado no lixo do “vale do filho de Hinom” (ver Jeremias 32:35) para ali ser queimado. A crucificação do Messias se dera no “dia da preparação”, véspera do primeiro dia da festa dos Pães Asmos, em que todo o trabalho era proibido (sendo por isso chamado de “grande dia de sábado” para distingui-lo do sábado semanal (João 19:31, Êxodo 12:16, Levítico 23:7). Os judeus não admitiam que ficassem crucificados ou que fossem sepultados durante esse dia de festa.
O crepúsculo estava se aproximando, e foi então que José de Arimateia encheu-se de coragem, dirigiu-se a Pilatos e rogou que lhe permitisse tirar o corpo de Jesus, assim manifestando publicamente o seu amor por aquele Homem. Podemos imaginar a surpresa de Pilatos, e o insulto ao sinédrio quando este ilustre membro da sua confraria publicamente tomou o lado dAquele que fora por eles desprezado, insultado e vergonhosamente crucificado. Mas Deus, em Sua sublime onisciência, já previra este notável e surpreendente acontecimento, conforme vemos em Isaías 53:9 “... deram-lhe a sepultura... com o rico na sua morte...”
Admirou-se Pilatos de que o Crucificado já tivesse morrido: não sabia que aquele Homem estava dando a Sua vida, e que Ele tinha absoluto controle sobre quando o faria. Para certificar-se, Pilatos chamou o centurião e recebeu dele a confirmação do fato, depois de obtida a prova mediante um ferimento feito no Seu lado. Pilatos então mandou que o cadáver fosse entregue a José. Note-se que José pediu pelo “corpo”, mas Pilatos mandou que lhe dessem o “cadáver”: Pilatos tinha absoluta certeza que o corpo estava mesmo sem vida, ao contrário do que têm afirmado alguns céticos, mesmo em nossos dias.
José comprou um pano de linho fino e foi até a cruz, acompanhado por Nicodemos (um fariseu que era um dos principais dos judeus e que anteriormente viera ter com Jesus de noite – João 3:1-21), que trouxe quase cinquenta quilos duma mistura de mirra e aloés. Nisto vemos o alto conceito que tinham do Senhor Jesus, suprindo o melhor que se podia adquirir para a preparação do Seu corpo para a sepultura. Até aqui haviam ocultado o seu amor pelo Mestre, mas agora iriam manifestá-lo a todos os presentes.
Foi José de Arimateia quem tirou pessoalmente o corpo da cruz e, junto com Nicodemos, envolveu-o em panos de linho com as especiarias, como os judeus costumavam fazer na preparação para a sepultura, a fim de retardar a corrupção. Mas não haveria corrupção, como Deus também havia previsto, tendo inspirado o rei Davi a profetizar no Salmo 16:10 “... pois não deixarás a minha alma no Seol, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção”.
Para o sepultamento do Messias de Israel não houve pompa e cerimônias como é de praxe para figuras importantes como monarcas, heróis nacionais etc. Nem sequer se fizeram presentes os Seus familiares, discípulos e outros amigos que O haviam acompanhado quando era aclamado pelas multidões ansiosas pelos benefícios que recebiam. Todos estavam invisíveis, distantes, escondidos por medo de serem apanhados e castigados como cúmplices. É mesmo notável a ausência até dos apóstolos do Senhor Jesus, exatamente como Ele já havia previsto, em cumprimento da profecia (Zacarias 13:7), apenas é mencionada a presença de Maria Madalena e Maria mãe de José e Tiago, chamada a “outra Maria” por Mateus. Estas presenciaram tudo desde princípio até ao fim, tornando-se testemunhas valiosas para o relato de tudo o que aconteceu.
A ira, maldição e o castigo pelo nosso pecado foram sofridos e completados pelo nosso Salvador quando, logo antes de entregar o Seu espírito, Ele bradou vitoriosamente “está consumado” na cruz do Calvário. Sua alma foi para o Seol, neste caso o paraíso (Lucas 23:43), também chamado o “seio de Abraão” (Lucas 16:22), para ali aguardar a ressurreição, que se daria três dias depois.
Terminada a Sua tarefa aqui no mundo, Seus restos mortais receberam sepultura condigna. Outra vez José de Arimateia demonstrou a sua grande devoção, cedendo para esse fim o seu sepulcro novo, num jardim situado no mesmo lugar em que Jesus foi crucificado. Tinha sido escavado na rocha viva, e ainda não havia sido usado, sendo, portanto, muito apropriado para receber o Seu puríssimo corpo, livre da contaminação dos restos de outros corpos.
Depois de depositar o corpo de Jesus nesse sepulcro, José de Arimateia e Nicodemos rodaram uma grande pedra para fechar bem a porta do sepulcro e se retiraram.
Este curto relato sobre José de Arimateia nos traz as seguintes lições:
  • Era “um homem bom e justo”: não são muitos os homens a quem são atribuídas essas qualificações na Bíblia. Mas todo o crente é capaz de obtê-las, pois nasceu de novo e tem em si o poder do Espírito Santo para vencer a carne e produzir o Seu fruto (Gálatas 5:22, Efésios 5:9).
  • Esperava o reino de Deus: a esperança do reino de Deus está no âmago da nossa fé. O Senhor Jesus ensinou-nos a orar “venha o teu reino”, e o aparecimento da glória do nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo é a bem-aventurada esperança que aguardamos (Tito 2:13).
  • Era “um homem rico”: com a riqueza, vem a responsabilidade do servo de Deus. Os crentes ricos deste mundo não devem ser altivos, nem pôr a sua esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus (1 Timóteo 6:17). Que sigam o exemplo de José de Arimateia, que colocou tudo de lado para engrandecer o seu Salvador, assim como Moisés "teve por maiores riquezas o opróbrio de Cristo do que os tesouros do Egito" (Mateus 6:24, Hebreus 11:26).
  • Era um ilustre membro do sinédrio: foi-lhe dada essa honra por causa das qualidades que possuía. Mas seu caráter íntegro fez com que se opusesse às decisões injustas do sinédrio e as desafiasse dando dignidade ao Senhor crucificado. Demonstrou que tinha em si o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus (Filipenses 2:5-8).
  • Agiu na hora certa com convicção e coragem: saiu do seu esconderijo para cumprir a justiça, não medindo o risco que corria, e desta forma se destacou entre todos os homens para honrar o Messias de Deus – o primeiro a fazê-lo depois da Sua morte redentora. Sempre será lembrado por isso.
  • Provocou uma investigação oficial para verificar se realmente Cristo estava morto: foi feita por ordem do governador Pilatos, assim eliminando qualquer dúvida sobre o fato. Era importante que isso acontecesse, e Deus pôde usar José de Arimateia para essa finalidade. Não sabemos a importância que nossos atos de justiça terão no futuro.
José de Arimateia não é mencionado mais na Bíblia. No entanto, a sua ação corajosa e importante neste momento crucial, conforme está revelada no texto bíblico, o distingue dos outros discípulos, temerosos, que eram pessoas de pouca influência em seu próprio meio e, sendo galileus, eram desprezados na metrópole de Jerusalém. Eles foram transformados em valentes pioneiros depois da ressurreição do Senhor Jesus (que viram e com Quem conviveram por poucas semanas antes da Sua ascensão), e do seu batismo pelo Espírito Santo no dia de Pentecoste.
Na ausência de mais revelações autênticas sobre ele, um século mais tarde o autor de um “evangelho de Pedro”, apócrifo, enfeitou um pouco o relato bíblico. Surgiram depois lendas contando que ele fora para a Grã-Bretanha em 63 a.D., interessado em levar o Evangelho para exportadores de metais seus conhecidos, passando um tempo no sul da Inglaterra, depois viajando para a Irlanda, fazendo milagres, inclusive livrando a Irlanda de serpentes. Ele foi nomeado “santo patrono” da cidade de Glastonbury, no sul da Inglaterra. Essas lendas e muitas outras ainda são contadas e estimulam o turismo para essas regiões, mas não merecem crédito.

O CRUZAMENTO DO RIO JORDÃO


Josué capítulos 3 e 4

O cruzamento do rio Jordão pelo povo de Israel foi um dos acontecimentos mais representativos na tomada da terra prometida.
Quarenta anos antes eles haviam cruzado o mar Vermelho para sair do Egito, sob a direção de Moisés, que representa a lei. Agora eles atravessavam o rio Jordão, comandados por Josué, que representa Cristo. Era um passo decisivo, pois uma vez do outro lado estavam pisando a terra prometida, e teriam que enfrentar os seus moradores, em batalha com seus exércitos. Não podiam voltar para trás, pois ali ficava o deserto.
Desta vez, a arca tomou a vanguarda, carregada pelos levitas sacerdotes. A arca era o símbolo da presença e do poder de Deus, e toda ela nos fala de Cristo, tanto a sua estrutura como o seu conteúdo. O povo foi instruído a ficar espalhado a uma distância de um quilômetro da arca, para que todos a pudessem ver e saber o caminho a seguir.
Josué mandou que o povo se santificasse em preparação para o milagre da passagem do rio Jordão. Era um ato de purificação e consagração antes de entrar na presença de Deus, geralmente feito antes de oferecer sacrifícios, ou, como neste caso, presenciar as maravilhas de Deus.
A impureza interior, resultado do pecado, era simbolizada por comer certos alimentos proibidos (Levítico 11), o parto (Levítico 12), doenças (Levítico 13,14), tocar um cadáver (Números 19:11-22), etc. A cerimônia da santificação simbolizava a importância de ter um coração puro antes de qualquer pessoa aproximar-se de Deus. Como os israelitas, precisamos ter o perdão dos nossos pecados, pelo sangue de Cristo, antes de nos aproximarmos de Deus.
Josué tinha fé que o SENHOR iria operar algum milagre, pois o rio Jordão, normalmente pouco volumoso, naquela época estava alagando as suas margens, tendo transbordado sobre todas as suas ribanceiras.
Sem uma vau, ou uma ponte, parecia impossível conduzir todo este povo e os seus pertences e animais para o outro lado. O perigo era grande. O SENHOR escolheu esta ocasião para engrandecer Josué diante de todo o povo, mostrando que estava com ele.
O milagre que seria efetuado, serviria também para demonstrar ao povo de Israel o poder do SENHOR, dando-lhes a certeza que o Deus vivo estava entre eles, e que destruiria diante deles os cananeus que habitavam a terra. Os cananeus tinham que ser destruídos por causa da sua profunda iniqüidade (Gênesis 15:16, etc.), e para evitar que os israelitas fossem contaminados por eles.
Seguindo as instruções do SENHOR, transmitidas através de Josué, os sacerdotes que levavam a arca da aliança avançaram para dentro do rio, e, à medida em que seus pés tocavam na água, as águas que vinham rio abaixo se amontoaram deixando em seco o seu leito a partir daquele ponto até o mar Morto onde o rio desemboca. Os sacerdotes pararam no meio do leito do rio, e o povo todo passou em seco para o outro lado, com tudo o que tinham.
Antes dos sacerdotes saírem, dois monumentos de pedra foram construídos, de doze pedras cada um, cada pedra sendo levantada do fundo do rio por um representante de uma tribo.
O primeiro monumento foi construído no ponto em que os sacerdotes se encontravam, com a arca, por ordem de Josué: era um memorial aos filhos de Israel para lembrarem que as águas do rio Jordão foram cortadas diante da arca da aliança do SENHOR.
O segundo, por ordem do SENHOR, foi erigido em Gilgal, o local em que os israelitas haviam se alojado para passar a noite depois de atravessar o rio:
  1. Para que seus filhos (e descendentes) soubessem que Israel havia passado em seco aquele Jordão,
  2. Para que todos os povos da terra conhecessem que a mão do SENHOR é forte, e
  3. Para que temessem ao SENHOR seu Deus todos os dias.
Tendo em vista o simbolismo do rio Jordão em relação a Cristo, não é difícil estender a analogia para os dois monumentos de doze pedras cada um:
- As doze pedras colocadas no leito do rio, por instrução de Josué, representam a morte de Cristo, que deu a sua vida por todo aquele que nEle crê. Também representam a morte para o pecado de todo o crente em Cristo (Romanos 6:2-3). As doze pedras foram colocadas nas águas da morte. O crente em Cristo é também batizado por imersão nas águas da morte.
- As doze pedras tiradas do Jordão por ordem do SENHOR e empilhadas em Gilgal ("rolando") nos lembram do poder de Deus que ressuscitou da morte o seu Filho, Jesus Cristo. Da mesma forma, é pelo Seu poder que somos ressuscitados com Cristo, feitos nova criação, para andar em novidade de vida, justificados do pecado, vivendo para Deus (Romanos 6:4-11).
O significado principal do substantivo batismo e do verbo batizar, examinando sua origem grega, é identificação. Somos identificados com Cristo na Sua morte; quando Ele morreu, foi por nós; Sua morte foi a nossa morte; quando Ele ressuscitou da morte, nós ressuscitamos da morte; e hoje estamos ligados a um Cristo que vive. É somente na medida em que estamos ligados a Ele, que gozamos das bênçãos espirituais que Ele nos dá.
Quando os israelitas atravessaram o rio, eles passaram a ter sua pátria na terra prometida, eternamente identificados com ela. Também o crente em Cristo está assentado nos lugares celestiais em Cristo Jesus (Efésios 2:6), e tem a sua pátria nos céus (Filipenses 3:20). Estamos eternamente identificados com ela, sendo seus embaixadores no mundo (2 Coríntios 5:20).
O rio Jordão é um tipo da morte de Cristo - não da nossa morte física!

O TERCEIRO AI - OS DIAS DA SÉTIMA TROMBETA


APOCALIPSE 11:15 to 12:17

A narrativa continua, vindo agora o terceiro ai com o tocar da sétima trombeta pelo sétimo anjo, introduzindo a segunda metade do período da tribulação.
Ela abrange a grande tribulação de Israel, as bestas, as proclamações dos três anjos, o julgamento da colheita, o julgamento das sete taças, a destruição da Babilônia Mistério e da Grande Babilônia. Termina com a volta de Cristo, e a sua vitória sobre os rebeldes preparando o mundo para o Milênio.
Tendo já em vista essa conclusão, haverá a proclamação por grandes vozes no céu que Cristo tomou posse do seu reino sobre o mundo; a proclamação é seguida pela adoração dos vinte e quatro anciãos, antecipando o julgamento final da humanidade (que virá depois do milênio - capítulo 20).
O santuário de Deus e a arca da aliança mencionados aqui se acham no céu: os que se encontravam na terra eram cópia e sombra deles. A arca da aliança na terra era um símbolo de Cristo (Hebreus 8:5), contendo (Hebreus 9:4):
  1. as táboas do Testemunho lavradas por Moisés e gravadas com a Lei de Deus (Êxodo 34:1); este era o padrão de conduta perfeita exigido por Deus, cumprido por Cristo que viveu sem pecado (Hebreus 4:15);
  2. uma urna de ouro contendo o maná, o pão do céu , figura de Cristo (João 6:31-33).
  3. a vara de Arão indicando a autoridade divina para o sacerdócio (Números 17:10); Cristo é o nosso sacerdote (Hebreus 10:10, 12).
  4. a tampa com os querubins, de ouro, chamada de propiciatório, sobre a qual se derramava o sangue do sacrifício na presença de Deus, simbolicamente representada entre os dois querubins. Cristo é a propiciação pelos nossos pecados (1 João 2:2; 4:10).
Novamente a presença de Deus se faz evidenciar pelos relâmpagos, vozes, trovões e terremoto, aos quais é acrescentada uma grande saraivada. A esta altura João vê dois sinais (símbolos) no céu, dos quais nos é dada a interpretação, ou no próprio texto, ou em outras partes da Escritura.
mulher é símbolo da nação de Israel. A nação de Israel é frequentemente representada como uma mulher nas profecias, e até mesmo como a esposa do SENHOR (Isaias 54). A Bíblia nos diz que, num sonho, José viu seu pai Jacó como o sol, sua mãe como a lua, seus onze irmãos como estrelas (Gênesis 37:9-10). Deus pôs inimizade entre a semente da serpente e a da mulher, e com dor a mulher dará à luz os seus filhos (Gênesis 3:15-16). De uma mulher da nação de Israel nasceu o seu filho varão, o Senhor Jesus.
dragão é um símbolo do diabo (que significa difamadorcaluniador), ou Satanás (v.9). Sua cor vermelha nos lembra um assassino coberto de sangue (João 8:44). Cabeça significa autoridade, chifre representa poder e diadema, conquista. O número sete indica que está completo, perfeito, divino - divindade falsa no caso dele (2 Coríntios 4:4). O número dez nos fala de multiplicidade.
As estrelas do céu são criaturas celestiais (Jó 38:7, Daniel 8:10), das quais Satanás subverteu um terço quando se rebelou contra Deus. Satanás se deteve diante da nação de Israel, e procurou destruir o seu Filho - o Messias - assim que nascesse, usando também os Seus inimigos que ali estavam (Herodes procurou matá-lO em sua infância, Satanás O tentou no deserto, os judeus procuraram apedrejá-lO durante o Seu ministério).
Mas o Filho foi arrebatado para Deus até ao seu trono: Ele ascendeu ao céu depois de dar a Sua vida santa como preço pela redenção de pecadores, estando agora no seu trono, e voltará para reger as nações com cetro de ferro.
Entre o fim do versículo 5 e princípio do versículo 6 do capítulo 12 há um intervalo, não mencionado aqui, que vai desde a ascenção do Senhor Jesus até o soar da sétima trombeta, no meio do período de sete anos de tribulação.
Nesta ocasião a nação de Israel (a mulher), fugirá para o deserto (Jordânia, onde os antigos reinos de Moabe, Edom e Amom estavam), e ficará ali durante os últimos três anos e meio de tribulação, debaixo da proteção divina (Daniel 11:41). Mais detalhes adiante.
Miguel (Quem é Como Deus?) é o único anjo chamado arcanjo na Bíblia (Judas 9), e se distingue por ser um dos primeiros príncipes e um que protege a nação de Israel (Daniel 10:13,21, 12:1). Ele é o líder de um exército de anjos que lutará contra Satanás e os seus anjos, provavelmente também na metade da tribulação.
Satanás é atualmente o príncipe da potestade do ar (Efésios 2:2), o líder das forças espirituais do mal, nas regiões celestes (Efésios 6:11-12), o acusador que acusa os irmãos de dia e de noite, diante do nosso Deus (Apocalipse 12:10). Sua posição é tão alta que mesmo o arcanjo Miguel não se atreveu a insultá-lo (Judas 9). Sua condenação virá porque se ensoberbeceu (1 Timóteo 3:6) querendo ser semelhante ao Altíssimo (Ezequiel 28:16-17, Isaias 14:13-14).
Satanás perderá a batalha e será expulso do céu, com seus anjos; na terra o povo de Deus o vence recorrendo ao sangue remidor de Cristo, à evangelização acompanhada por retidão de vida, e à sua disposição a fazer qualquer sacrifício por Cristo, inclusive a morte ( ver Efésios 6:10-17).
Satanás será lançado à terra com o seu bando, disposto a causar o maior estrago possível porque sabe que pouco tempo lhe resta: ele conhece as Escrituras muito bem! Seu primeiro alvo será a nação de Israel (a mulher).
Mas Deus, de forma milagrosa, a protege (Mateus 24:15-22) dando-lhe duas asas da grande águia (Êxodo 19:4) mediante as quais ela vai para o seu lugar no deserto. Segundo as Escrituras, o lugar que lhe pertence no deserto está no deserto de Moabe, agora Jordânia, ao sul do mar Morto, onde durante quarenta anos o SENHOR os alimentou e protegeu depois que deixaram o Egito e antes de entrarem na terra de Canaã. A água como um rio provavelmente representa um exército, que será engolido pelo deserto.
A essa altura haverá ainda muitos crentes judeus espalhados pelo mundo, os restantes da descendência da mulher, que não estarão em Israel e não se refugiarão nas montanhas. Satanás se empenhará em destrui-los, através da besta, ou anticristo, descrito no capítulo seguinte, dando assim início à Grande Tribulação de Israel.

O Simbolismo da Arca da Aliança

"Também farão uma arca de madeira de acácia; de dois côvados e meio será o seu comprimento, de um côvado e meio, a largura, e de um côvado e meio, a altura. De ouro puro a cobrirás; por dentro e por fora a cobrirás e farás sobre ela uma bordadura de ouro ao redor. Fundirás para ela quatro argolas de ouro e as porás nos quatro cantos da arca: duas argolas num lado dela e duas argolas noutro lado. Farás também varais de madeira de acácia e os cobrirás de ouro; meterás os varais nas argolas aos lados da arca, para se levar por meio deles a arca. Os varais ficarão nas argolas da arca e não se tirarão dela. E porás na arca o Testemunho, que eu te darei." (Ex 25:10-16)

A arca da aliança é o utensílio mais importante do tabernáculo, simbolizando a santa presença de Deus (Nm 10:33-36) e a Sua aliança com o Seu povo (Js 3:3).

O termo hebraico freqüentemente utilizado para descrever a arca é 'ârôn, que também pode ser traduzido como baú ou caixão. A Bíblia faz referência à arca de algumas formas diferentes, tais como:
  • Arca do Senhor (Js 4:11)
  • Arca de Deus (1 Sm 3:3)
  • Arca da Aliança (Nm 10:33)
  • Arca do Testemunho (Ex 25:22)
  • Arca da Tua fortaleza (Sl 132:8)
  • Arca Santa (2 Cr 35:3)
A arca e os atributos de Deus
Como símbolo da presença de Deus e de Sua aliança com Seu povo, a arca revela-nos verdades preciosas a respeito de maravilhosos atributos divinos. O maior brilho da arca, com certeza, não era o ouro puro com a qual era coberta; mas a sublime majestade do caráter do Senhor revelada nela. Assim sendo, pensaremos em alguns desses atributos.

O Deus digno de total adoração
"Farás dois querubins de ouro; de ouro batido os farás, nas duas extremidades do propiciatório; um querubim, na extremidade de uma parte, e o outro, na extremidade da outra parte; de uma só peça com o propiciatório fareis os querubins nas duas extremidades dele. Os querubins estenderão as asas por cima, cobrindo com elas o propiciatório; estarão deles de faces voltadas uma para a outra, olhando para o propiciatório. Porás o propiciatório em cima da arca;" (Ex 25:18-21a)

A tampa da arca era chamada de propiciatório (do qual falaremos pormenorizadamente depois). Acima dele ficavam dois querubins de ouro, também chamados de "querubins de glória" (Hb 9:5), os quais estavam posicionados um defronte ao outro e olhavam para o propiciatório, trazendo uma impressão de estarem curvados, ou seja, em uma posição de reverência e adoração.

De fato, o Deus do tabernáculo é totalmente digno de adoração. As criaturas celestiais o adoram (Hb 1:6b). Os demônios prostram-se perante Ele (Mc 5:6). A natureza toda proclama a Sua glória (Sl 19:1-6). Seus redimidos, ao redor de toda a terra, adoram o Seu nome em espírito e em verdade (Jo 4:23). Até mesmo os incrédulos, que perecerão eternamente sob a ira de Deus, naquele grande e terrível dia, terão de dobrar os seus joelhos perante o Senhor Jesus Cristo (Fp 2:10). Somente Ele é digno de ser adorado, pois não há outro semelhante a Ele (Is 43:10).

Aos homens, cabe a responsabilidade adorá-Lo. Deus criou a humanidade, bem como todas as coisas, para Sua própria glória (Rm 11:36), de modo que o maior crime do universo é negar-Lhe adoração. O nosso Deus é infinito e infinitamente digno da adoração de seus criaturas; portanto, rebelar-se contra Ele torna a criatura infinitamente culpada.

Deve-se observar, contudo, que adorar ao Senhor trata-se também de um grande privilégio. Que gozo indizível é trazido à alma humana, quando esta é levada a contemplar a formosura do Senhor! Davi compreendeu-o muito bem, a ponto de exclamar: "Tu me farás ver os caminhos da vida; na Tua presença, há plenitude de alegria; na Tua destra, delícias perpetuamente" (Sl 16:11). Negar-Lhe adoração não é somente o crime mais estúpido, mas também a maior tolice que qualquer ser humano pode cometer.

O Deus justo
"E porás na arca o Testemunho, que Eu te darei" (Ex 25:16)

O Testemunho refere-se às tábuas dos dez mandamentos, dados por Deus a Moisés, conforme o relato de Exôdo 20. A lei revela a perfeita justiça do caráter de Deus; Ele é aquele que não pode praticar o mal (Tg 1:13) e que é santíssimo (Is 6:3), não podendo suportar a injustiça (Hc 1:13). Ele próprio é o padrão absoluto de justiça.

Dessa forma, assim como Ele é justo, também exige que os homens o sejam. Jesus disse: "Sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste" (Mt 5:48). Ele exige um cumprimento total de Sua lei, não admitindo uma falha sequer, como Tiago nos explica:"qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos" (Tg 2:10). Além disso, as Escrituras ainda afirmam que "ao culpado [Deus] não tem por inocente" (Ex 34:7).

Oh, que justiça perfeita, que padrão elevado! Que homem poderia alcançá-lo?

O Deus misericordioso
"Farás também um propiciatório de ouro puro; porás o propiciatório em cima da arca" (Ex 25:17,21)

A arca fala da justiça de Deus, deixando-nos perplexos com o fato de que o homem está infinitamente distante do padrão de justiça estabelecido por Deus. Enquanto Deus é todo justiça, o ser humano é todo pecado. Diz a Bíblia que "não há um justo, nem um sequer; todos pecaram e carecem da glória de Deus" (Rm 3:10,23).

Como, pois, resolver-se o problema do homem, de modo que este possa aproximar-se de Deus e ter comunhão com Ele? Como pode Deus ser justo e misericordioso? Só há uma resposta: através da propiciação, feita pelo sangue de Jesus.

A Bíblia diz que Jesus Cristo, sendo Deus, assumiu a natureza humana, tornando-se semelhante a nós, porém sem pecado (Fp 2:7). Ele viveu uma vida totalmente íntegra, em irrepreensível obediência à lei de Deus (Mt 5:17), oferecendo-se a Si mesmo em sacrifício perfeito pelos pecados de incontáveis pecadores e obtendo em favor deles uma "eterna redenção" (Hb 9:12), mediante seu próprio sangue. Dessa maneira, a justiça de Deus foi satisfeita com a punição do pecado, bem como a Sua ira foi aplacada, de modo que Deus pode livremente, com base na obra de Jesus Cristo, declarar os crentes como plenamente justos. Aconteceu o que Paulo disse aos Coríntios: "Aquele que não conheceu pecado, O fez pecado por nós, para que Nele fôssemos feitos justiça de Deus" (2 Co 2:21).

A esta grande obra de Jesus em favor de Suas ovelhas dá-se o nome de propiciação. O apóstolo Paulo fala desta obra nos seguintes termos, em uma passagem que talvez seja o melhor retrato do Evangelho na Bíblia: "Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus testemunhada pela lei e pelos profetas; justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos e sobre todos os que crêem; porque não há distinção, pois todos pecaram e carecem da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos; tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo ser justo e justificador daquele que tem fé em Jesus" (Rm 3:21-26)

A fim de tornar mais clara a idéia da propiciação, segue uma explicação elucidativa de D. Martin Lloyd Jones: "O que significa propiciação? O que é propiciar? Significa apaziguar, aplacar, afastar a ira. O Dr. John Owen, aquele grande puritano, dizia que há quatro coisas que são elementos essenciais de qualquer propiciação, e aqui estão elas: uma ofensa que deve ser eliminada; uma pessoa ofendida que deve ser pacificada; um ofensor, uma pessoa culpada de praticar a ofensa; um sacrifício ou algum outro meio de se fazer expiação pela ofensa".

Assim, a arca da aliança também revela-nos, através do propiciatório, um Deus justo e também cheio de terna misericórdia! Graças a Deus!

Conclusão
É impressionante a profundidade do simbolismo da arca da aliança, revelando a beleza de Deus. Também poderia ter sido dito sobre o maná e o bordão de Arão (Hb 9:4), que mostram o sustento que Deus nos concede durante a peregrinação cristã e como Ele nos ornamenta com benditas graças espirituais.

Por fim, como conclusão, não poderíamos deixar de mencionar a localização da arca. Ela ficava localizada em um lugar chamado "Santos dos Santos" ou "Lugar Santíssimo", o qual era escondido atrás de um véu (Hb 9:2-4). Este véu separava o Santo dos Santos do restante do tabernáculo, sendo um claro símbolo da separação que o pecado causou entre o homem e Deus, como é dito no profeta Isaías: "As vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o Seu rosto de vós, para que vos não ouça" (Is 59:2).

A boa notícia do Evangelho é que este véu foi rasgado por Jesus Cristo, nosso Sumo Sacedore eterno. Ele "entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção" (Hb 9:12). No momento em que Jesus, sangrando sobre o madeiro, deu seu último brado e entregou seu espírito, "o véu do santuário se rasgou em duas partes de alto a baixo" (Mt 27:51). O caminho para Deus foi aberto para todos aqueles que crerem no nome de Jesus Cristo. O sacrifício foi aceito; a propiciação, efetuada; tudo estava consumado!

Tendo estas verdades em mente, "acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna" (Hb 4:16). Louvado seja o nome do Senhor por tão gloriosas verdades!



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