sábado, 19 de setembro de 2015

EXPLICANDO A ORAÇÃO DO PAI NOSSO

Muitas são os líderes que de vez em quando levam as igrejas a  repetirem , e e muitas vezes sem valor algum  a  explicação deixada pelo Senhor Jesus sobre como orar , no modelo que conhecemos de " A oração do Pai Nosso ".

Vemos os irmãos , com fé , expressando em palavras o texto que aprendemos desde os primeiros dias de vida , apenas repetindo ,pois a essência não foi compreendida .


A oração do Pai Nosso é uma oração que Jesus ensinou a Seus discípulos em Mateus 6:9-13 e Lucas 11:2-4. Mateus 6:9-13 diz: “Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; O pão nosso de cada dia nos dá hoje; E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; E não nos induzas à tentação; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém.” Muitas pessoas erroneamente compreendem a oração do Pai Nosso como uma oração que devemos fazer palavra por palavra. Alguns tratam a oração do Pai Nosso quase como uma fórmula mágica, como se as palavras por si só tivessem algum poder específico ou influência sobre Deus.

A Bíblia nos ensina o oposto. Deus está muito mais interessado em nossos corações quando oramos do que em nossas palavras. Mateus 6:6 nos ensina: “Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.” Mateus 6:7 continua e diz: “E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que por muito falarem serão ouvidos.” Na oração, devemos derramar nossos corações a Deus (Filipenses 4:6-7), e não simplesmente recitar a Deus palavras memorizadas.

Ao invés disto, a oração do Pai Nosso deve ser entendida como um exemplo, um padrão de como orar. A oração do Pai Nosso nos ensina a orar. Ela nos dá os “ingredientes” que devem fazer parte da oração. Eis aqui como se esmiúça:


 “Pai nosso, que estás nos céus” nos ensina a quem devemos dirigir nossas orações, ao Pai.

 “Santificado seja o Teu nome” nos diz para adorarmos a Deus, e louvá-lo por quem Ele é. A expressão

 “Venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu” é um lembrete de que devemos orar pelo plano de Deus em nossas vidas e no mundo, não o nosso próprio plano. Devemos orar para que seja feita a vontade de Deus, não por nossos desejos. Somos encorajados a pedir a Deus pelas coisas que precisamos em

 “O pão nosso de cada dia nos dá hoje”.

 “E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores” nos lembra que confessemos nossos pecados a Deus e nos desviemos deles – e também que perdoemos os outros assim como Deus já nos perdoou. Ou em outras palavras , Me trate da forma que eu trato aqueles que me ofendem , que me traem , que me roubam , que pecam contra mim  , trata me segundo eu os trato .
ESSA ORAÇÃO TEM O SEGUINTE SIGNIFICADO .

DEUS , CONFORME EU FIZER COM MEU IRMÃO , FAZ COMIGO TAMBÉM . 


A conclusão da oração do Pai Nosso:

 “E não nos induzas à tentação; mas livra-nos do mal” 

é uma petição por socorro em alcançar a vitória sobre o pecado e um pedido por proteção contra os ataques do diabo.

Mais uma vez, a oração do Pai 


Nosso não é uma oração para 

memorizarmos e recitar a Deus. 

É apenas um exemplo de como devemos orar. Há algo de errado em memorizar a oração do Pai Nosso? Claro que não! Há algo errado em fazer a oração do Pai Nosso a Deus? Não, se o seu coração está nela e você verdadeiramente sente as palavras que diz. Lembre-se: em oração, Deus está muito mais interessado em nossa comunhão com Ele e na sinceridade de nossos corações do que em palavras específicas que possamos usar. Filipenses 4:6-7 declara: “Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus.

 

DILMA ENTRARÁ PARA A HISTÓRIA COMO A “RAINHA LOUCA DO BRASIL”

DILMA RAINHA LOUCAA presidente Dilma Roubasseff, definitivamente perdeu a razão! Se alguns, de forma maldosa diziam que ela não falava coisa com coisa, agora o quadro piorou e muito. Falando para Rádio Comercial de Presidente Prudente, cidade onde fará entrega de unidades do programa – minha casa, minha vida –  no momento em que GANHA força movimento por sua saída, ela insiste em comparar, de forma primária e esdrúxula  o processo de impedimento  com o golpe de 1964.

Sua manifestação reforça a estratégia “natimorta” do PT que tenta, diante do caos, reconstruir o partido. Usar a crise financeira como escudo para rechaçar a investida dos que defendem sua renúncia ou impedimento, alegando ser “versão moderna de golpe” mostra que Dilma “acusou a pancada”, “está nas cordas” e espera   “contagem” para não ser nocauteada em definitivo. O certo é que já perdeu! Resta a saída honrosa de reconhecer o fracasso do projeto político que a levou para Brasília, mas que como uma nave sem capitão, está à deriva, prestes a se chocar contra um imenso rochedo.
Só para lembrar  três episódios que dão a exata dimensão do descontrole emocional que tomou conta da Presidente. Primeiro, o episódio da mandioca,  de onde surgiu o apelido de “rainha da mandioca”. Para coroar um discurso “sem eira nem beira” a história da “mulher sapiens” e por fim, a história da “meta”, aquela que não tinha “meta” nenhuma, mas que mais tarde, dobraria “a meta”. É caso de internação simples!

http://cristalvox.com.br/2015/09/17/dilma-entrara-para-a-historia-como-a-rainha-louca-do-brasil-2/

FALTA DE VERGONHA EM DEPUTADOS PIAUÍENSES , VOCÊS ESTÃO COM MEDO DE QUE ? - Deputados do PI aprovam emenda que proíbe investigação contra autoridades

A partir de agora só o procurador-geral é quem pode investigar e denunciar atos de improbidade administrativa praticados por autoridades do estado.



16/09/2015
A Assembleia Legislativa do Piauí aproveitou um projeto de lei, enviado pelo Ministério Público Estadual, para aprovar uma emenda que proíbe os procuradores de investigar a corrupção de autoridades.
A emenda proíbe os promotores de Justiça do estado de investigar e apresentar denúncias contra deputados estaduais, secretários de governo, o prefeito de Teresina, magistrados, os próprios membros do Ministério Público e conselheiros do Tribunal de Contas do Estado.

A partir de agora só o procurador-geral de Justiça, chefe do Ministério Público Estadual, é quem pode investigar e denunciar atos de improbidade administrativa praticados por essas pessoas. Entre eles, o enriquecimento ilícito e a corrupção.

A emenda foi aprovada em junho deste ano na Assembleia Legislativa. Mas foi vetada pela governadora em exercício, à ÉPOCA, Margarete Coelho, do PP. Por 20 votos a 1, os deputados derrubaram o veto. Agora, só falta a publicação no Diário Oficial pra começar a valer.

O autor da emenda é o deputado Robert Rios, do PDT. Ele alega que o procurador-geral do estado teria mais força para investigar os crimes.

“Se fosse para proteger a Assembleia, deixaria como está. Em 27 anos de Constituição nunca, em tempo algum, um deputado foi condenado com base em inquérito civil público, que eu acho isso um absurdo", comenta o deputado.

A Força-Tarefa Popular de Combate à Corrupção, que atua há 18 anos no Piauí, é contra a decisão da Assembleia.

"Estão legislando em causa própria, estão tentando se esconder de seus erros. Restringir a uma só pessoa é diminuir o poder do Ministério Público", diz Arimatéia Dantas, coordenador da força-tarefa.

A Associação Piauiense do Ministério Público prometeu levar o caso ao Supremo Tribunal Federal.

"Somente o procurador-geral de Justiça poderia ter a iniciativa desse projeto de lei. Ela surge de uma emenda apresentada na Assembleia pelo deputado Robert Rios e, portanto, há um vício de iniciativa, há uma inconstitucionalidade formal", afirma Paulo Rubens, presidente da associação.
O Ministério Público Estadual afirmou que a emenda limita a atuação dos promotores de Justiça e que vai adotar as providências necessárias pra assegurar o exercício das prerrogativas do MP. O procurador-geral de Justiça do Piauí, Cleandro Moura, não quis gravar entrevista.

Fonte: G1

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

O ANTI CRISTO E SEUS NOMES

O Sanguinário e Fraudulento (Salmo 5:6)

  1. O Perverso (Salmo 10:3)
  2. O Homem da Terra (Salmo 10:18)
  3. O Homem Poderoso (Salmo 52:1)
  4. O Inimigo (Salmo 55:3)
  5. O Adversário (Salmo 74:10)
  6. O Homem Violento (Salmo 140:1)
  7. O Rei de Babilônia (Isaías 14:4)
  8. A Estrela da Manhã (Isaías 14:12)
  9. O Destruidor (Isaías 16:4, Jeremias 6:26)
  10. A Estaca (Isaías 22:25)
  11. O Hino Triunfal dos Tiranos (Isaías 25:5)
  12. O Profano e Perverso Príncipe de Israel (Ezequiel 21:25)
  13. O Pequeno Chifre (Daniel 7:8, 8:9)
  14. O Rei de Feroz Catadura (Daniel 8:23)
  15. O Príncipe que Há de Vir (Daniel 9:26)
  16. O Assolador (Daniel 9:27)
  17. O Homem Vil (Daniel 11:21)
  18. O Pastor Insensato e Inútil (Zacarias 11:15, 17)
  19. O Abominável da Desolação (Mateus 24:15)
  20. O Homem da Iniqüidade, o Iníquo (2Tessalonicenses 2:3,8,9)
  21. O Filho da Perdição (2 Tessalonicenses 2:3)
  22. O Anticristo (1 João 2:18)
  23. O Anjo do Abismo (Apocalipse 9:11)
  24. A Besta (Apocalipse 11:7, 13:1)

A SUA PESSOA E ATUAÇÃO

Ler:

  • Ezequiel 28:1-10
  • Daniel 7:7-8, 20-26, 8:23-25, 9:26-27, 11:36-45
  • 2 Tessalonicenses 2:3-10
  • Apocalipse 13:1-10, 17:8-14

Resumo:

  1. Ele se revelará nos fins dos tempos dos gentios (Daniel 8:23).
  2. Ele não surgirá antes do início do Dia do Senhor (2 Tessalonicenses 2:2).
  3. Ele só será revelado quando for afastado "aquele que o detém" (2 Tessalonicenses 2:7-8).
  4. Seu aparecimento será precedido por uma retirada (2 Tessalonicenses 23), que pode ser entendida tanto como apostasia como arrebatamento.
  5. Ele será gentio, pois sairá do mar (Apocalipse 13:1) que representa os gentios (Apocalipse 17:15).
  6. Ele sairá do império romano, pois será príncipe do povo que destruiu Jerusalém (Daniel 9:26).
  7. Ele estará à testa da última forma de governo mundial, sendo como leão, urso e leopardo (Apocalipse 13:1 e comparar com Daniel 7:7-8, 20, 24 e Apocalipse 17:9-11), sendo, portanto, um líder político de dez países (Apocalipse 13:1; 17:12).
  8. Ele terá autoridade sobre todas as nações (Apocalipse 13:7,8), mediante alianças feitas com elas (Daniel 8:24, Apocalipse 17:12).
  9. Ao subir ao poder, ele eliminará três chefes de governo (Daniel 7:8, 24).
  10. Uma das nações sob seu domínio, tendo anteriormente desaparecido, voltará a existir (Apocalipse 13:3).
  11. O crescimento do seu poder será devido ao seu programa de paz (Daniel 8:25).
  12. Pessoalmente, ele se distinguirá por sua inteligência e habilidade em persuadir (Daniel 7:8, 20; 8:23; Apocalipse 17:13), bem como por sua astúcia (Daniel 8:25).
  13. Ele governará as nações de sua federação com autoridade absoluta (Daniel 11:36), fazendo o que bem entende. Esta autoridade se manifestará com a alteração das leis e costumes (Daniel 7:25).
  14. Seu interesse primordial será conseguir para si grandeza e poder (Daniel 11:38).
  15. Como chefe do império federativo ele fará um tratado de sete anos com Israel (Daniel 9:27) que ele quebrará depois de três anos e meio (Daniel 9:27).
  16. Ele introduzirá um culto idólatra (Daniel 9:27) em que ele se representará como deus (Daniel 11:36-37; 2 Tessalonicenses 2:4; Apocalipse 13:5).
  17. Ele assumirá o caráter de blasfemador porque se fará de deus (Ezequiel 28:2; Daniel 7:25; Apocalipse 13:1, 5-6).
  18. Sua energia virá de satanás (Ezequiel 28:9-12); Apocalipse 13:4), receberá sua autoridade dele e será movido pelo seu orgulho (Ezequiel 28:2; Daniel 8:25).
  19. Ele estará à testa do sistema de ilegalidade de satanás (2 Tessalonicenses 2:3) e provará seu direito ao poder e divindade mediante sinais obtidos com poder satânico (2 Tessalonicenses 2:9-19).
  20. Ele será recebido como deus e como chefe supremo por causa da cegueira do povo (2 Tessalonicenses 2:11).
  21. Ele se tornará o grande adversário de Israel (Daniel 7:21, 25; 8:24; Apocalipse 13:7).
  22. Haverá uma aliança contra ele (Ezequiel 28:7; Daniel 11:40, 42) que contestará a sua autoridade.
  23. No conflito que se seguirá ele obterá controle sobre a Terra Santa e arredores (Daniel 11:42) e fará a sua capital em Jerusalém (Daniel 11:45).
  24. Seu acesso ao poder será apoiado pela "grande prostituta", o sistema religioso corrupto, que em conseqüência procurará influenciá-lo (Apocalipse 17:3).
  25. Esse sistema religioso vai ser destruído por ele, para livrar-se de sua interferência (Apocalipse 17:16-17).
  26. Ele se tornará o principal adversário do Príncipe dos Príncipes (Daniel 8:25), Seu programa (2 Tessalonicenses 2:4; Apocalipse 17:14), e Seu povo (Daniel 7:21, 25, 8:24, Apocalipse 13:7).
  27. Ele estará no poder por sete anos (Daniel 9:27), mas a sua atividade satânica se limitará à segunda parte do período da tribulação (Daniel 7:25; 9:27; 11:36; Apocalipse 13:5).
  28. Seu governo vai terminar com um juízo direto da parte de Deus (Ezequiel 28:6; Daniel 7:22, 26; 8:25; 9:27; 11:45; Apocalipse 19:19-20). Esse juízo terá lugar quando ele estiver empenhado em uma campanha militar em Israel (Ezequiel 28:8-9; Apocalipse 19:19), e ele será lançado no lago de fogo (Apocalipse 19:20; Ezequiel 28:10).
  29. O juízo terá lugar por ocasião da segunda vinda de Cristo (2 Tessalonicenses 2:8; Daniel 7:22) constituindo em uma manifestação da Sua autoridade messiânica (Apocalipse 11:15).
  30. O reino sobre o qual ele governava passará a ficar sob a autoridade do Messias e se tornará no reino dos santos (Daniel 7:27).

A GRANDE APOSTASIA FINAL.

A GRANDE APOSTASIA FINAL.



OUÇA  O ÁUDIO  

https://www.youtube.com/watch?v=MBUP8222pFg

A BABILÔNIA RELIGIOSA

Apocalipse 17

Em ordem cronológica, logo após ser derramada a sétima e última taça, Cristo voltará para destruir a besta e assumir o seu reino milenar (capítulo 19). No relato do Apocalipse é feita uma pausa nessa seqüência para revelar um novo mistério, dando início aos sete destinos dos inimigos de Deus, que são:
  1. O sistema religioso falso: Babilônia Religiosa (capítulo 17).
  2. O sistema econômico ímpio: A Grande Babilônia (capítulo 18).
  3. A Besta e o Falso Profeta (capítulo 19 versículo 20).
  4. O remanescente das nações anti-cristãs (capítulo 19 versículo 21).
  5. Os rebeldes depois do milênio (capítulo 20 versículo 9).
  6. Satanás (capítulo 20 versículo 10).
  7. Os ímpios mortos (capítulo 20 versículos 14 e 15).
Os capítulos 17 e 18 de Apocalipse focalizam no surgimento e destruição da grande "Babilônia": este nome abrange a religião ímpia pagã e o sistema econômico centrado no homem, que tiveram suas origens na antiga Babel (confusão), apoiados por Satanás. O capítulo 17 vê o seu aspecto religioso, e o capítulo 18 o econômico.
No capítulo 17 temos a descrição de uma prostituta, bem como do seu nome escrito na sua testa, como era costumeiro nas cidades maiores do império romano para facilitar a sua identificação. Prostituição masculina e feminina, ou fornicação (imoralidade sexual), eram parte integrante de muitas religiões pagãs, incluindo a romana, e na linguagem bíblica a prostituição, incluindo o adultério, é símbolo de apostasia e idolatria.

A cidade chamada Babilônia foi construída na terra de Sinar, onde Ninrode, bisneto de Noé, havia sido poderoso na terra (Gênesis 10:8-10). A terra de Sinar passou a ser conhecida como Babilônia e depois Mesopotâmia. Sua terra fértil era excelente para agricultura, e hoje pertence ao Iraque.
Ninrode (rebelde) foi famoso por ser um "poderoso caçador diante do SENHOR": ele era poderoso na terra, e o seu reino é o primeiro a aparecer na Bíblia.
Estudiosos da história, lendas e mitologia da antiga Babilônia nos dizem que a religião babilônica se desenvolveu em torno de tradições concernentes a Ninrode, sua esposa Semiramis e seu filho Tamuz. Havendo Ninrode morrido, Semiramis declarou que ele era o deus-sol. Ao nascer Tamuz, mais tarde, ela declarou que ele era Ninrode renascido, concebido de maneira sobrenatural, e que ele era a semente prometida a Eva, o "salvador".
Na religião que se desenvolveu, não só Tamuz era adorado, mas também Semiramis. A religião envolvia muitos símbolos misteriosos. Tamuz era representado por um bezerro de ouro. Ninrode, o Baal (Senhor), era representado por fogo, por isso velas e fogueiras se acendiam em honra dele. Também era representado por figuras do sol, peixes, árvores, pilares e animais.
Quando o povo de Babel foi espalhado por Deus mediante a confusão de línguas, os grupos que deram origem às nações levaram consigo esse sistema de idolatria, adorando o deus-sol, a mãe e o filho e os vários símbolos, mudando os nomes nos novos idiomas.
Um viajante e historiador grego da antigüidade, Herodoto, testemunhou a presença dessa religião de mistérios e ritos em muitos países e menciona que Babilônia era a fonte de onde fluíram todos os sistemas idólatras. Quando Roma se tornou num império imenso, sabe-se por certo que ela assimilou em seu sistema religioso os deuses e religiões dos vários países sobre os quais dominava. A religião pagã de Roma não era mais do que a da antiga Babilônia, desenvolvida através de nomes e formas diferentes nos países onde havia ido.
Esta prostituta chamada Babilônia não é um poder civil, pois:
  • Ela não está incluída entre os reis da terra. Sua influência é religiosa (fornicação).
  • A besta que a sustém é o oitavo reino, logo ela deve ser uma religião que dominará esse reino até que ele seja fundido com a federação de dez (sétimo reino).
  • Seu vestuário e ornamentos condizem com a atividade de atrair e seduzir os poderes civis para aceitar suas práticas corruptas e idólatras.
  • O cálice de ouro em sua mão transbordante de abominações e com as imundícias da sua prostituição demonstra o seu poder religioso.
A mulher aqui descrita é um sistema religioso:
  • Cobrindo a maior parte do mundo, se não ele todo (versículos 1 e 15).
  • Ela agrada e engana os poderosos (versículo 2).
  • Muito rica, espalha doutrinas falsas em abundância: abominações é uma palavra muito usada na Bíblia para indicar a idolatria e a apostasia de cultos pagãos (versículo 4).
  • Carregada pela besta, esta religião falsa é espalhada pelo mundo pela Babilônia, através dos líderes das nações.
  • É identificada com os ritos e mistérios da religião da antiga Babilônia, à qual se atribuíam a maior sabedoria e os segredos dos mais divinos. Seus sacerdotes, celibatários e cobertos de vestes negras, possuíam grande poder, em parte devido à prática de receber confissões em segredo do povo, e aos segredos e mistérios que diziam possuir.
  • Dela se originaram todas as outras religiões humanas: ela é a mãe das prostitutas.
  • Ela se sobrepõe a todas as outras religiões em sua idolatria e apostasia: é a mãe das abominações da terra.
  • Ela é responsável pela perseguição dos santos e pela morte dos mártires por Jesus.

A besta, pela sua descrição, se identifica com aquela do capítulo 13 - como a do dragão de quem o Anticristo recebe o seu poder - e aqui lhe é acrescentada a cor vermelha.
O anjo esclarece que:
  • A besta carregando a prostituta representa Roma: para aqueles que estiverem presentes quando esta profecia se cumprir ela era, e não é (o império romano, como tal, desapareceu alguns séculos atrás) mas aparecerá, pois a sua religião continua e será apoiada pela besta: sua origem é de satanás e está destinada à perdição.
  • Mais uma identificação com Roma é que a mulher se assenta sobre sete montes, ou colinas: desde antes da cristandade Roma tem sido conhecida como a cidade das sete colinas. Ela também se identifica como a grande cidade que domina sobre os reis da terra, que era Roma quando isto foi escrito.
  • São mencionados sete reis: provavelmente uma referência aos sete "reis" que terão dominado sobre o povo de Israel: Egito, Assíria, Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia, Roma confederação dos dez. O sexto, Roma, ainda existe (quando isto foi escrito), e a confederação ainda não chegou, mas quando chegar, tem de durar pouco (os sete anos do período da tribulação). A besta vai começar sua conquista a sós como o oitavo, mas é dos sete porque vai dominar a confederação, e vai para a perdição: ele e o falso profeta serão, ao que consta, os primeiros a serem lançados vivos dentro do lago de fogo que arde com enxofre (capítulo 19.20).
  • A confederação vai detestar essa religião apóstata, e cumprir os desígnios de Deus ao tirar dela o seu poder e propriedades e destruí-la. Isso acontecerá quando a besta assumir todo o seu poder, e exigir que ele próprio seja adorado, no meio da tribulação.
  • Os líderes da confederação vão entregar sua autoridade à besta por uma hora.
A confederação entrará em guerra contra Cristo, e será derrotada por Ele (Daniel 2:44, 7:20-22, 8:24-26, Apocalipse 19:19-21).






A apostasia e o Iníquo

 Os crentes em Tessalônica, já instruídos acerca da Vinda do Senhor para a Igreja (1a. Tessalonicenses 4:13-17), estavam sendo perturbados por ensinadores falsos, que diziam que o Dia do Senhor já tinha chegado. Isto significaria, para eles, que o Senhor Jesus já teria descido do céu e trasladado a Igreja para ali (conforme o ensino na primeira carta, capítulo 4) e, assim, não haveria mais esperança para eles, senão de passar pela Grande Tribulação e sofrer as perseguições da Besta (Mateus 24:15; Daniel 12:1; Apocalipse 13).

Neste capitulo 2, Paulo refuta tal ensino, mostrando que haverá dois acontecimentos importantes antes daquele Dia: uma grande apostasia dentro das igrejas e a revelação do Iníquo, o "filho da perdição" (v.3).

VERSÍCULOS 1 e 2

Ensino falso. Havia em Tessalônica perturbadores que tentavam desviar os crentes da sua esperança acerca da Vinda do Senhor, a qual Paulo tinha anunciado na sua primeira carta. Os perturbadores alegavam que um "espírito" ou uma pregação ("palavra") ou mesmo uma carta especial da parte de Paulo tinha anunciado que o Dia do Senhor tinha chegado - esse período de grandes juízos e demonstrações da ira de Deus contra as nações que rejeitaram o Evangelho neste atual período da graça de Deus.
Note que o "Dia do Senhor" se refere a um período de tribulações e guerras, até a descida do Senhor Jesus com a Igreja para instituir o Milênio na terra. Entendemos que a vinda do Senhor para a Igreja (já ensinada em 1a. Tessalonicenses 4:13-17) marcará o princípio do período chamado o Dia do Senhor.

VERSÍCULOS 3 a 12

O Iníquo. Este será um homem, possivelmente uma encarnação de Satanás - o rei de Daniel 11:36 e a "Besta" de Apocalipse 13:1-8 e 19:19-20. Junto com os seus seguidores e ministros, ele fará "sinais e prodígios" (veja Mateus 24:24), enganando aos que rejeitarem o Evangelho (veja os versículos 10 a 12 do nosso trecho). Ele exigirá adoração divina (v.4) e proibirá qualquer outro culto, sob pena de morte (Apocalipse 13:14-15); ele será apoiado pelo "falso profeta", a "segunda Besta" do Apocalipse 13:11-16.
A operação ou influência do Iníquo já está no mundo, pois nos dias do apóstolo havia falsos ensinadores, chamando-se cristãos, mas negando as bases da fé e tentando desviar os crentes para caminhos errados (v.7).
Em nossos dias, esta "apostasia" está cada vez mais em evidência (v.3), com tantas seitas heréticas infiltrando-se no cristianismo e tanto ensino basicamente errado sendo proferido pelos "ministros da Palavra" em várias denominações. Veja 1a. Timóteo 4:1-3; 2a. Timóteo 2:15-18; 2a. Pedro 2:1, 10, 15 e Judas 3,4. O apóstolo João também nos avisa a respeito deste trabalho do Iníquo nas igrejas, como se vê na sua primeira carta (2:18-19; 4:1-3) e na sua segunda carta (v.7-11).
Embora já trabalhando no mundo, a plena manifestação do Iníquo está impedida por "aquele que o detém" (v.6-7). Há diferença de opinião entre os ensinadores cristãos com respeito à significação desta frase. Paulo diz que os crentes em Tessalônica já sabiam a sua significação (v.6); por isso, alguns comentadores acham que a referência é ao Império Romano; outros acham que significa o governo humano enquanto tiver a sua autoridade em vigor (Romanos 12:1-2); ainda há outros que opinam que "o que o detém" se refere ao Espírito Santo, o Qual cessará de opor-Se à plena manifestação do Iníquo depois da trasladação da Igreja.
Em qualquer caso, os cristãos sabem que o Iníquo será "destruído" quando o Senhor vier na Sua glória (v.8). Em Apocalipse 19:20, lemos que a Besta e o "falso profeta" serão lançados vivos dentro do Lago de Fogo, que é a "segunda morte" (Apocalipse 20:14).

VERSÍCULOS 13-17

A Igreja. Apesar desta triste profecia com respeito ao destino da cristandade enganada e infiel, o apóstolo pode agradecer a Deus pela salvação dos crentes fiéis (como os de Tessalônica), os quais, tendo crido na Verdade (o Evangelho dos apóstolos), foram santificados pelo Espírito Santo para alcançar a glória do Senhor Jesus Cristo. Veja Romanos 8:28-30.
Em vista desta eleição e santificação, os crentes deviam ficar firmes, mantendo e seguindo os ensinos verdadeiros dos apóstolos. Hoje temos estes ensinos nas cartas do Novo Testamento, no livro dos Atos e no Apocalipse - todos os quais, juntamente com os quatro evangelhos e os livros do Velho Testamento, formam as Sagradas Escrituras - a verdadeira e única Palavra de Deus para o mundo.
Duas grandes bênçãos (entre muitas mais!) são recebidas pelos crentes por meio do amor de Deus revelado no Evangelho: temos eterna consolação e boa esperança (V.16-17) e o apóstolo assim deseja para os seus leitores a fim de que a realidade da sua fé produza o seu fruto tanto na conversa quanto nas obras.

Richard Dawson Jones (1895 - 1987)

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...