sexta-feira, 15 de agosto de 2014

O Fardo e a Cruz

Para nascer de novo, antes o homem precisa ter um encontro com a sua própria cruz. É necessário ao homem morrer para depois viver! É por isso que Jesus disse que não veio trazer paz, mas espada. Jesus não veio estabelecer um acordo com a natureza herdada de Adão (paz), antes veio desfazer o corpo do pecado (morte) "Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada" ( Mt 10:34 ).
A figura abaixo foi utilizada em uma lição para novos convertidos para ilustrar como o perdão do pecado ocorre:

 (Fig. 01)
Nela o pecado é representado como sendo um fardo, uma carga que o homem deve depositar ao pé da cruz (A), para livrar-se do pecado (B).
Comparando o que a figura apresenta com a bíblia, temos duas questões a discordar:
  • O pecado não é um fardo, e;
  • Para obter o perdão dos pecados o homem que sobe até a cruz não desce de lá.

A diferença entre jugo e fardo
“Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve” ( Mt 11:29 )
O jugo fala de sujeição e o fardo diz do encargo que decorre dessa sujeição.
A bíblia apresenta dois tipos de jugos:
  • O jugo da justiça, e;
  • O jugo do pecado.
Tanto a sujeição ao pecado quanto a sujeição à justiça vincula-se à natureza do homem, sendo que a sujeição à justiça decorre do novo nascimento e a sujeição ao pecado decorre do nascimento natural ( Rm 6:18 ).
Ao nascerem segundo a carne de Adão os homens se apresentam por servos do pecado, e ao nascer de novo, segundo a semente incorruptível, o novo homem gerado em Cristo se apresenta à justiça como servo "Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?" ( Rm 6:16 ).
Deste modo, temos que, ou o homem é servo da justiça ou é servo do pecado. Enquanto o fardo da justiça é leve, o fardo do pecado, por sua vez, é pesado.
Para ser servo da justiça basta crer n’Aquele que Deus enviou, e para servir a justiça basta oferecer os membros por instrumento "Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados" ( 1Jo 5:3 ).
Qual o mandamento do Senhor?
  • Que creiamos no nome do seu Filho, e;
  • Que amemos uns aos outros ( 1Jo 3:23 ).
Ao crer o homem torna-se servo da justiça e, ao amar uns aos outros, o homem oferece os seus membros por instrumento da justiça ( Rm 6:19 ).

Qual o fardo da humanidade sem Deus?
"Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos ombros dos homens; eles, porém, nem com o dedo querem movê-los" ( Mt 23:4 )
Por natureza a humanidade é classificada como cansada e oprimida. A humanidade é classificada como cansada e oprimida por não ter por herança o descanso prometido por Deus, visto que ela foi arrojada da presença do Senhor por causa da desobediência do primeiro pai da humanidade ( Lm 5:5 ; Is 23:12 ).
Além dos homens serem cansados e oprimidos por estarem alienados de Deus, e, por conseguinte, do Seu descanso, temos um elemento complicador: a religiosidade. Os religiosos, a exemplo dos escribas, fariseus e saduceus são os responsáveis por atar aos ombros dos homens fardos pesados e difíceis de suportar.
Deste modo, temos que os ‘fardos’ que os homens carregam aos ombros não é o pecado, antes diz da regras e mandamentos que os religiosos impõem aos homens na tentativa de agradar a Deus. Tal esforço por parte dos homens explorados é vão, pois o fardo que carregam aos ombros resume-se em mandamentos de homens ( Mc 7:7 ).
O fardo que os homens carregam não é o pecado, antes diz das tradições e mandamentos de homens, como se lê: "Porque, deixando o mandamento de Deus, retendes a tradição dos homens; como o lavar dos jarros e dos copos; e fazeis muitas outras coisas semelhantes a estas" ( Mc 7:8 ).
Portanto, a figura que representa corretamente o que o homem carrega sobre os seus ombros segue-se abaixo:
(Fig. 02)
Mas, se o fardo que o homem carrega não é o pecado, onde fica o pecado?

A Natureza pecaminosa
A bíblia demonstra que o homem é gerado todo (pleno) em pecado. O pecado não se resume a um fardo que o homem carrega as costas, antes o pecado é o próprio ‘ser’ do homem gerado de Adão. Tanto corpo, alma e espírito, ou seja, a própria natureza do homem fundiu-se ao pecado em decorrência da desobediência de Adão.                               
Quando o homem foi destituído da glória de Deus, não foi destituído somente o corpo, ou apenas a alma, ou apenas o espírito. O homem foi destituído por completo.
O homem é concebido em pecado e o nascimento natural é a porta larga por onde todos os homens entram ao nascer ( Mt 7:13 ). Ao nascer, ou seja, ao entrar pela porta larga, o homem trilha um caminho largo que o conduz à perdição. Este homem faz parte de um povo que vive na região das sombras ( Is 9:2 ), e pertence ao mundo que jaz no maligno "... e que todo o mundo está no maligno" ( 1Jo 5:19 b  ).
Como ilustrar a condição do homem alienado de Deus?
  • Habita na região das trevas;
  • O caminho que trilha conduz à perdição, e;
  • Ao entrar pela porta larga foi gerado todo em pecado.      
Portanto, para livrar-se por completo da natureza pecaminosa é necessário um novo nascimento, e não somente ‘depositar’ um fardo aos pés da cruz.
Mas, para nascer de novo, antes o homem precisa ter um encontro com a sua própria cruz. É necessário ao homem morrer para depois viver! É por isso que Jesus disse que não veio trazer paz, mas espada. Jesus não veio estabelecer um acordo com a natureza herdada de Adão (paz), antes veio desfazer o corpo do pecado (morte) "Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada" ( Mt 10:34 ).
A determinação de Deus é clara: a alma que pecar, está morrerá ( Ez 18:4 ). Neste diapasão temos que todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus, e, que, portanto, devem morrer para serem justificados do pecado ( Rm 6:7 ). Neste caso, Jesus alerta que, qualquer que não toma a sua própria cruz e não O segue, jamais terá parte com Ele "E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim" ( Mt 10:38 ).
Ou seja, para nascer de novo, antes é necessário ao homem tomar a sua própria cruz, seguir após o Mestre, ser crucificado e sepultado à semelhança da sua morte "Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição" ( Rm 6:5 ).
Observe a ilustração abaixo:
(Fig. 03)
O homem proveniente da carne de Adão é gerado todo em pecado, está ‘morto’ para Deus, porém ‘vive’ em trevas, ‘vive’ no pecado e para o pecado ( Mt 7:13 ). Este homem gerado segundo o sangue, a vontade da carne e a vontade do varão também denominado de filho da ira, filho da desobediência, velha natureza, natureza carnal e velho homem, precisa morrer para que um novo homem ressurja dentre os mortos ( Cl 2:12 ; Jo 1:13 ).
Para livrar-se da condição de pecado o homem gerado segundo o primeiro pai da humanidade (Adão) necessita tomar a sua própria cruz e seguir após o Cordeiro de Deus. Ou seja, o homem que vive para o pecado deve ser crucificado, morto, sepultado, e, então, um novo homem é criado por Deus, ressurgindo dentre os mortos conforme o último Adão ( Cl 2:12 ; Rm 6:5 ).
É por isso que o apóstolo Paulo diz: "Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por todos, logo todos morreram" ( 2Co 5:14 ), ou seja, Cristo morreu por todos para que todos que creiam n’Ele tenham acesso a Deus por intermédio do corpo de Cristo, pois sendo participante da sua morte o homem torna-se participante da sua ressurreição "Pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne" ( Hb 10:20 ).
O pecado não é um fardo a ser depositado aos pés da cruz, antes o homem em pecado deve ser perdurado no madeiro à semelhança de Cristo e sepultado para que possa ressurgir um novo homem, criado segundo Deus em verdadeira justiça e santidade ( Ef 4:24 ; Cl 2:12 ).
No novo nascimento, quando ocorre a nova criação, Deus concede um novo coração e um novo espírito ( Sl 51:10 ; Is 57:15 ; Ez 18:21 ; Ez 36:26 ), que substitui a velha natureza herdada de Adão que tinha um coração de pedra ( Ez 36:26 ).

BIBLIA COMENTADA
Via Gritos de Alerta
Bispo Roberto Torrecilhas

“O Vaticano contra Israel”: Crítica do novo livro de Meotti


Janet Levy
Comentário de Julio Severo: Embora meu blog frequentemente denuncie as posturas anti-Israel da Igreja Presbiteriana e outras grandes denominações protestantes, o artigo de hoje é sobre semelhante postura da Igreja Católica. A autora conservadora Janet Levy é uma líder pró-família judia americana com quem tenho contato. Ela não tolera nem a Igreja Ortodoxa Russa pelos pogroms contra os judeus nem a Igreja Católica pelas Inquisição que também atingiu cruelmente os judeus. Apesar de suas opiniões duras, vale a pena conhecer o que ela diz. Muito pior do que a dureza dela é a opinião de alguns que mesmo hoje insistem em defender a Inquisição. Eis seu artigo:
Em seu novo livro, “O Vaticano Contra Israel: Eu acuso”, Giulio Meotti explora o fundamento teológico de 1.700 anos de inimizade católica em relação aos judeus e como isso acontece contra Israel desde o início do sionismo moderno.
Papa João Paulo 2 com terrorista palestino Yasser Arafat
Com a eleição do Papa Francisco em março de 2013 como o Papa de número 266 (Ducentésimo Sexagésimo Sexto) da Igreja Católica, havia muita esperança de que uma reviravolta tão necessária nas relações judaico-católicas finalmente acabaria com séculos de antissemitismo católico e suas campanhas determinadas para sabotar o Estado judaico.
Essas esperanças tomaram forma quando ele, atuando como cardeal da Argentina, manteve laços estreitos com a comunidade judaica local, assistiu aos cultos de Rosh Hashaná (ano-novo judaico), co-organizou a cerimônia do memorial de Kristallnacht (noite dos cristais quebrados, onde sinagogas e lojas de judeus foram destruídas e saqueadas em 9 de novembro de 1938 na Alemanha), e foi a primeira figura pública a condenar o ataque a bomba, na cidade de Buenos Aires, ao Centro Comunitário Judaico de Buenos Aires, praticado em 1994 pelo grupo terrorista islâmico Hezbollah.
Mas o júri ainda está indeciso sobre como o relacionamento vai avançar com o novo papado, especialmente à luz de uma recente reunião do Papa Francisco realizada com um político da Malásia, Anwar Ibrahim, um proeminente agente da Irmandade Muçulmana (Muslim Brotherhood) e fundador da organização de fachada da Irmandade Muçulmana, o Instituto Internacional do Pensamento islâmico. Ibrahim manteve vivas as acusações de islamofobia no Ocidente e tem laços estreitos com o imam bósnio Mustafa Ceric, outro membro da Irmandade Muçulmana, que está vinculado ao controverso teólogo islâmico egípcio, Youssef Qaradawi, que foi proibido de entrar em uma série de países ocidentais por causa de numerosas declarações anti-Israel e anti-EUA.
O Papa Francisco pode, de fato, estar lutando contra o peso do passado. A Igreja Católica tem uma extensa história de antissemitismo que começa com a crença de que a destruição da Judéia pelos romanos, a queda de Jerusalém e a destruição do Templo Sagrado, no primeiro século, significavam que Deus estava rejeitando e punindo os judeus.
A queda de Jerusalém, ou a “Cidade do Deicídio” (cidade do assassinato de Jesus, Filho de Deus), está consagrada na liturgia cristã e ensina aos cristãos que eles têm sido os substitutos dos “ramos quebrados” dos judeus e “enxertados no tronco da Aliança.”
Aparentemente uma religião de “amor e bondade”, o Catolicismo tem abrigado animosidade e ódio intenso para com os judeus e foram cúmplices, direta e indiretamente, em muitos crimes e atrocidades contra eles.
Em seu novo livro, “O Vaticano contra Israel: Eu acuso”, Giulio Meotti usa o famoso título que o jornalista Emil Zola cunhou por sua revelação pública do antissemitismo francês que destruiu a vida de Alfred Dreyfus no final do século XIX.
Meotti explora o fundamento teológico de 1.700 anos de inimizade católica em relação aos judeus que levaram a múltiplas ações persecutórias e atrocidades através dos séculos e como ele continua a ocorrer na política da Igreja Católica para com o Estado judeu de hoje.
O Sr. Meotti explica como a Igreja Católica continua a minar os judeus através de sua política, declarações e relação de desprezo com o Estado de Israel. Desde a fundação de Israel em 1948, o Vaticano tem sempre trabalhado contra os melhores interesses do Estado judeu e ajudou e incentivou seus inimigos.
Essa extensa inimizade histórica da Igreja Católica para com os judeus e as atrocidades que a acompanharam, levou a uma aliança chocante de hoje com o islamismo e, mais surpreendentemente ainda, tem impedido a Igreja Católica de ajudar os cristãos perseguidos em todo o mundo muçulmano. Por repudiar suas raízes judaicas e forjar uma aliança estratégica entre muçulmanos e cristãos, a Igreja Católica iniciou um caminho precário para o futuro da Cristandade.
Além disso, o fato de que a Igreja Católica adota a versão muçulmana acerca da Palestina impede que se reconheça um problema muito real que vem colocando em risco a vida de milhares de cristãos em nações de maioria islâmicas.
A Igreja Católica firmemente ignora a realidade por trás da canção muçulmana, “Primeiro as pessoas do sábado, então o povo domingo”, que pela Bíblia une judeus e cristãos como “os infiéis”, isto é, o “Povo do Livro”, fazendo de ambos alvos de violência e repressão. No entanto, para a liderança da Igreja Católica admitir sua vulnerabilidade a esse respeito seria como obrigá-los a conferir legitimidade ao povo judeu em sua terra ancestral de Israel, abandonar a ideia de punição pelo deicídio, e tolerar o insulto final dos judeus, ou seja, o pecado de não seguirem o evangelho de Jesus Cristo.

A Igreja Católica e a Morte de Jesus

Em seu livro, o Sr. Meotti explica que os sentimentos antissemitas foram fundados nos pronunciamentos da Igreja Católica de que os judeus são responsáveis pela morte de Jesus. Ele mostra como, até muito recentemente, a Igreja Católica ensinava que a história judaica terminou quando apareceu o Cristianismo e que os judeus eram um povo amaldiçoado que matou Jesus, rejeitou o evangelho de Cristo e foi destinado a vagar pela terra por toda a eternidade.
Líderes religiosos católicos tomaram a posição de que a Igreja Católica constitui o “novo Israel” e os judeus foram para sempre abandonados por Deus. É essa doutrina teológica arraigada, diz ele, que provocou a expulsão dos judeus em toda a Europa, a criação dos guetos e a marginalização da comunidade judaica, a cobrança de multas pesadas sobre os judeus, as conversões forçadas, os sequestros de crianças judias para serem criadas como cristãos, o confisco de propriedade judaica (incluindo sinagogas transformadas em igrejas) e a tortura e assassinato de judeus.
Ações antissemitas em massa incluíram as Cruzadas, a Inquisição, os pogroms russos (massacre e perseguição dos judeus pelo Império Russo) e, finalmente, o Holocausto, que aniquilaram um terço dos judeus do mundo.
O livro de Meotti revela que não apenas essas ações, mas o genocídio que foi o Holocausto, foram possíveis pelo ambiente fértil de antissemitismo criado ao longo dos séculos pela Igreja Católica.

A Igreja e a Segunda Guerra Mundial

Em “O Vaticano contra Israel”, o autor examina como a Igreja Católica continuou a ser uma parceira disposta e ansiosa na destruição do povo judeu na era moderna.
A Igreja Católica ajudou a promulgar o embuste antissemita de um plano judeu para a dominação global, conforme estabelecido nos Protocolos dos Sábios de Sião. A primeira tradução dessa calúnia sanguinária foi traduzida por cristãos árabes e publicada por um jornal da comunidade católica em Jerusalém, em 1926.
Quando Adolf Hitler chegou ao poder na Alemanha, o Vaticano foi o primeiro Estado a reconhecer formalmente a legitimidade do Terceiro Reich e manteve relações diplomáticas com o governo nazista até o final da guerra.
O Sr. Meotti relata que, durante o Holocausto, o enviado britânico à Santa Sé proveu relatórios diários sobre as atrocidades nazistas. Meotti revela que o Papa Pio XII optou por permanecer em silêncio e resistiu a muitos pedidos de ajuda do povo judeu. Enquanto os judeus eram mortos em câmaras de gás em toda a Europa, a maioria das igrejas cristãs foi negligente ao não agir. Alguns até colaboraram com os nazistas.
Surpreendentemente, em 1943, no auge do genocídio dos judeus, Pio XII reafirmou em sua encíclica, Mystici Corporis Christi(Corpo Místico de Cristo), a superação do Cristianismo sobre o judaísmo e a substituição da Bíblia judaica, que tinha sido abolida, pela Bíblia cristã.
No final da II Guerra Mundial, no mais vil desrespeito à memória de milhões de pessoas que morreram durante o genocídio nazista, o Vaticano protegeu do Ministério Público uma série de nazistas, com efeito, concedendo uma aprovação tácita para as ações desses carniceiros nazistas. Os criminosos de guerra, incluindo Adolph Eichmann, Dr. Joseph Mengele, Klaus Barbie, Franz Stangl, e outros fugiram através da Itália com o apoio da rede católica.
O Sr. Meotti relata que o apoio do Vaticano e a admiração para com os nazistas não terminou aí. Em 1994, o Papa João Paulo II conferiu o título de cavaleiro papal ao comprovado criminoso nazista de guerra Kurt Waldheim, que depois da Segunda Guerra Mundial tornou-se Secretário-Geral das Nações Unidas. A honra papal, dada apesar de uma bem-conhecida “controvérsia 1985” sobre o passado nazista de Waldheim, foi na prática como cuspir na memória das vítimas do Holocausto, os sobreviventes e os seus descendentes.
Para conferir ainda mais vergonha às suas ações, o Vaticano reconheceu “os esforços de paz” de Waldheim, demonizando Israel por se defender contra o terrorismo árabe-palestino ocorrido durante o mandato de Waldheim como Secretário-Geral. Ao acolher Waldheim no Vaticano como um visitante de honra, o Vaticano estava simbolicamente limpando-o da mancha de seus crimes do Holocausto e glorificando o seu trabalho em nome da ONU para destruir o Estado judeu.

A Igreja Católica e a criação do Estado judeu

Em “O Vaticano contra Israel”, o autor revela como a Igreja Católica inicialmente lutou contra o mandato britânico para a Palestina, que estabeleceu Israel e, depois de sua fundação, demonizou e deslegitimou a existência de Israel. Até mesmo quando os judeus estavam sendo mortos em câmaras de gás durante o Holocausto, a Igreja Católica estava obcecada com o objetivo de deter a criação de Israel e o retorno dos judeus à sua terra ancestral, porque isso vai contra a teologia da Igreja Católica de que os judeus foram condenados a ficar eternamente sem pátria pelo seu crime de deicídio há quase 2000 anos.
A Igreja Católica estridentemente manteve a posição de que o sionismo era anti-cristão e anti-católico e que o único caminho para a salvação era através da conversão. A fundação definitiva do Estado judeu foi problemática para a Igreja Católica porque invalidava sua teologia da substituição e sua doutrina sobre o povo judeu — que todos os judeus das gerações vindouras deveriam ser amaldiçoados e punidos por deicídio. Em 1904, o Papa Pio X disse para Theodore Herzl, fundador do sionismo, que ele nunca aprovaria o movimento sionista assim como “os judeus não reconheceram nosso Senhor.”
Em 1965, 1.700 anos depois que a Igreja Católica havia condenado os judeus por toda a eternidade, o Vaticano emitiu a declaração papal “Nostra Aetate”, liberando os judeus de hoje da responsabilidade pela morte de Cristo. No entanto, o documento não pede desculpas pelo seu passado de antissemitismo cristão e não validou o judaísmo ou reconheceu o Estado judeu, que até então já existia há 17 anos.

A Igreja Católica e os árabes muçulmanos

Quanto à participação política na guerra árabe-muçulmana contra Israel, Meotti descreve como o Vaticano construiu uma causa comum com os árabes-palestinos, apoiando suas reivindicações apócrifas ao território e até mesmo perdoando atos de terrorismo.
O Papa João Paulo II foi mais longe ao publicamente promover a ideia de um holocausto iniciado pelos israelenses, com base, na verdade, em relatos falsificados sobre a opressão dos israelenses aos palestinos.
O Papa João Paulo II concedeu várias audiências a Yasser Arafat, o pai do terrorismo moderno e o chefe da Organização de Libertação da Palestina (OLP), que tinha ordenado e executado ataques contra civis judeus e estava buscando publicidade e legitimidade no cenário mundial. Enquanto proclamavam abertamente ódio aos judeus e planos de aniquilar Israel, Arafat e ao seus capangas ganhavam respeitabilidade da Igreja Católica.
Líder católico com terrorista palestino Yasser Arafat
Em 1974, o Vaticano reconheceu formalmente a Organização de Libertação da Palestina. Em 1993, quase 20 anos depois, a Igreja Católica reconheceu o Estado de Israel.
Quando o presidente da OLP, Yasser Arafat, morreu em 2004, o Papa elogiou o terrorista como um grande líder neste “momento de profundo pesar” e falou com carinho de sua proximidade com a família Arafat.
Enquanto isso, a aceitação de Israel pela Igreja Católica tem sido morna, na melhor das hipóteses. Faz-se todo tipo de campanha para demonizar e deslegitimar o Estado judeu e apoiar a versão árabe-palestina, mesmo após dezenas de atentados suicidas e dezenas de milhares de ataques de foguetes contra território israelense. A Igreja Católica promove a ideia de que a violência palestina é uma reação justificável à “opressão e humilhação” feita pelos israelenses.
Nunca são mencionados os objetivos abertamente declarados do Hamas e do Hezbollah de destruir o Estado judeu. Nenhuma condenação do Vaticano foi feita pelos mais de 11 mil ataques de foguetes que mataram e mutilaram centenas de civis israelenses. Tentativas de Israel de se defender foram caracterizadas como atos de agressão.
Em 2002, no auge da Intifada, a Igreja Católica tolerou e legitimou o terrorismo palestino denominando os ataques contra Israel como um “grito de justiça.” Em um desfile de protesto pró-palestinos em Roma, em 2002, o arcebispo Capucci, que usou sua imunidade do Vaticano no passado para contrabandear armas e explosivos aos terroristas do Fatah, defendeu os terroristas suicidas e afirmou: “Saudações para os filhos da Intifada e aos mártires que irão e lutarão como se estivessem indo para uma festa… Queremos a nossa terra, ou vamos morrer com dignidade… Intifada até a vitória”. Nenhuma crítica ou repercussão veio do Vaticano.
Além do exposto acima, Meotti lista uma infinidade de ONGs católicas, como Trocaire, Pax Christi, Cordaid e Caritas que legitimam as atividades terroristas e demonizam Israel através de campanhas de boicote, desinvestimento e sanções (BDS). As ONGs também comparam o sionismo ao nazismo e organizam eventos em que as barreiras de segurança de Israel, que salvaram vidas judaicas, são rotuladas como “muros de apartheid”.
Ainda hoje, muitos dos mapas do Vaticano de peregrinação dos cristãos e passeios turísticos deixam de mencionar Israel. Em vez disso, a área é chamada de “Terra Santa” ou “Palestina”. A propaganda anti-Israel da Igreja Católica é intensificada pelas excursões que são propositadamente concebidas para projetar no Estado judeu um foco negativo. Guias palestinos focam exclusivamente em visitas controladas para os territórios palestinos e em incutir o ódio a Israel ao distorcer os fatos e garantir que os turistas voltem para seus países em permanente estado de ignorância da verdadeira natureza do Estado judaico, a única democracia na região.
Meotti, nesse excelente relato da história do Vaticano, profetiza que as ações da Igreja Católica para com os judeus e Israel irá resultar em consequências trágicas para judeus e cristãos. Ao atacar Israel e resistir em fazer laços significativos com os judeus e com o Estado judeu em favor de uma aliança mortal entre cristãos e muçulmanos, a Igreja Católica está plantando as sementes de sua própria destruição. O futuro para os cristãos é revelado de forma claríssima pelo que acontece com as populações que diminuíram drasticamente em Belém, Ramallah, Gaza, e na “Cisjordânia”, onde os cristãos são usados como escudos humanos e os lares cristãos servem como locais de lançamento de foguetes.
Em todos os países muçulmanos do Oriente Médio, os cristãos estão sendo massacrados e expulsos da terra. Os ataques a bomba às lojas cristãs, escolas e igrejas, e a tortura e o assassinato de pastores tornaram-se um acontecimento quase diário, ele mostra.
Esse é o futuro que aguarda a Igreja Católica e seus seguidores cristãos se persistirem no alinhamento com os muçulmanos e não conseguirem superar seus atos antissemitas históricos e atuais.
Traduzido por Dionei Vieira do artigo do jornal israelense Arutz Sheva: “The Vatican Against Israel”: Review of New Meotti Book
Fonte: www.juliosevero.com   Via   Gritos  de  Alerta .

ALERTA - CRIANÇAS SÃO RECRUTADAS PELOS TERRORISTAS ISLÂMICOS .


Crianças participam do exército do Estado Islâmico
O Estado Islâmico, grupo terrorista que domina parte da Síria e do Iraque tem ocupado muitas manchetes da mídia nos últimos meses. Eles decretaram a volta do califado e defendem a jihad (guerra santa), que inclui crucificar e decapitar todos os infiéis não muçulmanos.
Seu relativo sucesso atraiu centenas de muçulmanos de várias partes do mundo, incluindo americanos, europeus e africanos. Um dos combatentes ocidentais mais conhecidos é Khaled Sharrouf, um australiano que mudou-se para o Estado Islâmico (EI) e gosta de postar fotos das matanças que participa na internet.
Na semana passada ele colocou no Twitter uma foto do filho, que tem apenas sete anos, segurando a cabeça decapitada de um dos soldados sírios mortos pelo EI. Orgulhoso, Sharrouf escreveu “Este é o meu garoto!”. O radical australiano também postou fotos suas segurando cabeças de outros soldados e segurando armas.  Após a grande repercussão, o Twitter deletou o perfil de Khaled na rede.
Peter Leahy, ex-chefe do Exército australiano, comentou as imagens, defendendo que a guerra contra o terrorismo islâmico poderia continuar por mais 100 anos. “Você vê algo assim e você pensa “pobre garoto … O garoto é a próxima geração e quantas crianças estão sendo expostas a isso?… Nós realmente precisamos nos preocupar com o islamismo radical, que sujeita crianças ao redor do mundo a esta barbárie e, em seguida, colocam essas imagens [online] para expor seus próprios filhos a esse tipo de pensamento”, disse ele ao Daily Mail.
O analista político do Mail, Graham Richardson foi enfático: “Quando você tem crianças de 7, 8 anos segurando as cabeças dos inimigos de seu pai e mostrando tanto orgulho, precisa perceber o quanto o mundo mudou. É um mundo diferente do que já enfrentamos “.
A revista online Vice foi uma dos poucos meios de comunicação que conseguiu gravar imagens das festividades promovidas pelo Estado Islâmico. Em um minidocumentário disponível online, é possível ver centenas de crianças empunhando rifles e repetindo o discurso de ódio, afirmando que são voluntários para morrerem ser for preciso em nome do EI e do califado.
O site The Blaze publicou trechos do vídeo este final de semana, enfatizando a maneira como os radicais islâmicos recrutam crianças para sua guerra. “Nós acreditamos que esta geração de crianças é a geração do Califado”, diz um membro do IE. “Se Deus quiser, esta geração vai lutar contra infiéis e apóstatas, se Deus quiser. A doutrina foi implantada direito nessas crianças. Todas elas gostam de lutar em prol da construção do Estado islâmico e por amor a Deus”.
Em seguida, meninos de 9 anos dizendo aos entrevistadores que em breve irão para um campo de treinamento para aprender como usar um rifle e que desejam participar da guerra. Um soldado conhecido como Abdullah al-Belgian, de nacionalidade belga aparece entrevistando seu filho de 8 anos. O menino afirma que deseja matar todos os infiéis da Europa.
As imagens dessas crianças envolvidas na guerra na Síria foram reproduzidas e amplamente comentadas por órgãos da imprensa em língua inglesa. O motivo de tanto espanto é por se tratar de meninos brancos, mas revela um aspecto bastante claro da chacina que ocorre na região. O uso de “crianças-soldados” não é novidade.
No passado, já foi amplamente divulgado a existência de centros de treinamentos para a jihad, onde filhos de muçulmanos aprendem o Alcorão, a usar armas e a odiar cristãos e judeus.
No documentário apresentado na TV israelense, é possível ver um dos professores no acampamento, dizendo “A única alternativa para implementarmos o ‘direito de retorno’ é sangue por sangue, olho por olho. Da mesma forma que eles nos expulsaram, vamos expulsá-los.” As crianças gritam diante das câmeras: “Nossas armas vão acelerar nosso direito de regresso”. Uma menina diz: “Eu vou derrotar os judeus… Eles e os cristãos são um bando de infiéis. Eles não gostam de Deus e não adoram à Deus. E eles nos odeiam.”. No fim, aparecem cantando uma música que diz “Quando morrermos como mártires vamos para o céu… na Palestina não existe infância.”


VIA  GRITOS  DE  ALERTA / INF. CPAD 

Espanha é um cemitério da igreja evangélica, analisa líder da AD no país


Espanha é um cemitério da igreja evangélica, analisa líder da AD no país
Embora tenha percorrido um longo caminho para abraçar o Evangelho, a Espanha traz alguns obstáculos aos protestantes, indica líder religioso.
Superintendente geral das Assembleias de Deus na Espanha, Juan Carlos Escobar relata que seu país virou um beco sem saída para os evangélicos.
Escobar diz que, com o passar dos anos, o cenário religioso espanhol mudou bastante, virando um "cemitério de pregadores, evangelistas e missionários".
Contudo, ele mostra esperança, e destaca que "eles não são cemitérios de morte, pois têm um terreno fértil para o Evangelho".
Dentro deste otimismo, ele antecipa que tem a intenção de aumentar o número de igrejas, implementando cerca de mil templos até 2020.
"A maior batalha espiritual que podemos fazer contra o diabo é plantar igrejas. [...] É uma agência de Deus", resume ele.
Ele acrescenta que após o período de "terra seca", agora ele crê em um "poder de ressurreição" das igrejas, visto que ainda há uma relativa expansão.
"Temos visto um crescimento incrível, só não é de forma explosiva, mas se sustenta. Algo me diz que a Espanha está no coração de Deus", afirma.
Contra a análise de Escobar, há o fato de que o protestantismo continua à sombra dos católicos, em evidente maioria entre os espanhóis.
De acordo com dados recentes, o catolicismo romano permanece como a religião predominante na Espanha, abrangendo 70,9% da população.
Por sua vez, os cristãos evangélicos exibem um índice bem menor, com menos de 1% dos quase 50 milhões de habitantes do país.
Visto que a população não-religiosa na Espanha é de 24,6% dos habitantes, as igrejas evangélicas ficam sob o dever de pensar em um plano de revitalização.

CPAD  VIA  GRITOS D E  ALERTA

DVD do Renascer Praise 18 já está disponível nas lojas

A gravadora Universal Music Christian Group anunciou nesta terla-feira (12/08), que o DVD “Canto de Sião”, 18º trabalho do Renascer Praise, já está disponível nas principais livrarias e lojas de departamento do país. As encomendas podem ser realizadas através do site Gospel Bay.
 
O projeto, que possui 11 canções inéditas, foi gravado no dia 15 de outubro de 2013, em Israel, às margens do Mar da Galileia, e contou com a participação da Praise Cia de Dança.
 
Em parceria com a Rede Gospel de Televisão, o grupo divulgou o teaser do DVD. Confira:
 
 
 

PERIGO - Marina elogia decreto de Dilma sobre conselhos populares

A futura candidata à Vice-Presidência da República  Marina Silva, disse nesta terça-feira, durante visita ao Rio, que o decreto da presidente Dilma Rousseff (PT) que obriga órgãos do governo a promover consultas populares sobre grandes temas, antes que iniciativas sejam postas em prática, foi editado com atraso e faz parte de uma "estratégia eleitoral", mas elogiou a ideia.
"A participação da sociedade é algo muito bom em um País como o nosso, com essa dimensão territorial e diversidade cultural. É fundamental que os governos façam coisas com as pessoas e não para as pessoas. Mas isso é para ser feito ao longo de toda uma vida, e não apenas vinculado à eleição. É algo a ser cultivado, independente de ser estratégia eleitoral. É uma inovação na gestão pública", afirmou a ex-senadora, líder da Rede Sustentabilidade.
O decreto prevê a criação de nove conselhos aos quais serão submetidas iniciativas como grandes obras e novas políticas públicas.
A medida tem sido criticada pelos partidos de oposição, que acusam Dilma de usurpar as atribuições do Poder Legislativo. Marina, no entanto, defendeu as consultas populares.
"Cada vez mais a sociedade exige compartilhamento da autoria, da realização. O decreto poderia ter sido feito antes, são 12 anos de governo (do PT). Mas antes tarde do que nunca. Nada está sendo dado de presente", afirmou a ex-senadora.

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Bono Vox: Oro para conhecer a vontade de Deus


Em entrevista ao programa irlandês "The Meaning of Life", Bono Vox falou sobre sua fé em Jesus Cristo e contou seu testemunho.
 
Quando questionado sobre seus hábitos de oração, o líder da banda U2 foi direto: “Eu oro para Cristo... Oro para conhecer a vontade de Deus, porque, em seguida, as orações são mais propensas a se tornar realidade”.
 
O cantor também explicou como ele e a família se relacionam com Deus. “Nós não fazemos orações de uma forma exagerada, em nossa família. Simplesmente, nos juntamos na cama... Oramos com todos os nossos filhos, lemos a Escrituras... É uma coisa normal. Às vezes, quando vamos à igreja aos domingos, vamos sozinhos, por conta própria, como uma família”.
 
O ponto alto da entrevista foi quando o apresentador perguntou quem, na opinião dele, era Jesus Cristo. Bono Vox, tranquilamente, respondeu: “Eu acho que é um fator determinante para os cristãos perguntarem quem Cristo é. E eu acho que você não pode escapar facialmente, dizendo que ‘foi um grande pensador ou um grande filósofo’”.
 
“Na verdade, Ele circulou dizendo que Ele era o Messias, por isso o crucificaram. Ele foi crucificado, porque dizia que era o Filho de Deus. Então, do meu ponto de vista, Ele era o Filho de Deus ou um louco... E eu acho difícil de aceitar que milhões de vidas, metade da Terra, por dois mil anos, foram tocadas, sentiram que suas vidas foram e inspiradas por um louco. Apenas acho que não!”, concluiu.
 
O vocalista do U2 ainda afirmou que credita na recessurreição de Jesus Cristo e no cumprimento de todas as profecias descritas na Bíblia.
 
O vídeo com as revelações foi compartilhado por milhares de internautas. Confira a versão da entrevista legendada:
 
 
 
Redação iGospel   VIA   GRITOS  DE  ALERT

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...