terça-feira, 15 de abril de 2014

Saiba como escolher o peixe para as refeições da Páscoa

Durante a Semana Santa, é normal as pessoas que não estão acostumadas a comer peixe aderirem a esta refeição. A tradição católica de evitar carne vermelha na Sexta-Feira da Paixão é forte, e mesmo ateus ou pessoas de outras religiões aderem a este simbolismo, para variar o cardápio no feriado. E quem já come peixe o ano inteiro, aproveita a grande oferta desta época para experimentar novas variedades. 

Abaixo, você encontra dicas de como identificar se o peixe está mesmo fresco, as opções mais encontradas no mercado, quais as melhores formas de cozinhá-los e os valores nutritivos de cada variedade. 



Como identificar se o peixe está fresco 

Local de exposição
O peixe deve estar coberto por gelo e com cerca de 5º C de temperatura.
Olhos
Os peixes frescos apresentam olhos brilhantes, pupila escura e a íris branca ou amarelada. Se os olhos estiverem esbugalhados e opacos, tome cuidado, pois pode ser sinal de deterioração.

Corpo
A rigidez indica que o peixe morreu há pouco tempo e é possível dobrar o corpo após algumas tentativas. Porém, deve-se estar atento se esta rigidez está ligada a um congelamento anterior. Neste caso, não é possível dobrá-lo. Para identificar estas características, não tenha medo, coloque as mãos no peixe e aperte a barriga!

Escamas
Devem estar brilhantes, firmes e oferecer resistência se arrancadas com a mão. 

Brânquias
As brânquias (órgãos de respiração) além de úmidas, devem apresentar uma coloração vermelha ou rosada. A coloração pálida e o aspecto viscoso indicam deterioração. 

Cheiro 
O cheiro de maresia revela o frescor. Cheiro ácido ou azedo pode indicar o início do processo de deterioração.



Variedades de Peixes 

Dicas para comprar peixe para a Páscoa
Atum
 
De cor rosa, avermelhada, a carne deste peixe é gorda e rica em vitaminas. Perfeito para ser assado, grelhado, gratinado ou ensopado. Também pode ser apreciado cru ou na mistura de molho e patês. 

É fonte de proteínas, vitaminas e minerais. Tem poucas gorduras saturadas e alta concentração de ômega 3. 


Sardinha
Dicas para comprar peixe para a Páscoa
Deve ser brilhante e com a carne bem vermelha. É uma opção mais em conta.

Salmão 
Dicas para comprar peixe para a Páscoa
É importante estar rosado ou avermelhado, sua cor original. Evite os esbranquiçados, pois este é um sinal de que não está fresco. É bom comprar o peixe inteiro para evitar o congelado, que perde muito suco durante o descongelamento.

Bacalhau
Bacalhau 
Um dos mais frequentes nos cardápios do almoço familiar daSexta-Feira Santa. O bacalhau deve ser branco, evite as peças escuras.
Uma dica para o cozimento é analisar a espessura do dorso do bacalhau nas peças inteiras. As partes mais grossas são boas para cozinhar em forma de postas e o restante é melhor utilizado quando desfiado, acompanhando molhos ou em bolinhos.
O segredo para o bacalhau não ficar muito salgado é a a dessalga. A carne deve ser deixada de molho em água gelada. É indicado que se troque a água ao menos duas vezes.
Robalo
Pescado de carne branca, magra e delicada, com poucos espinhos. Por ser consistente, pode ser cozido, grelhado ou assado. Os peixes de tamanho pequeno ficam melhores na grelha. Os exemplares maiores devem ser, preferencialmente, cozidos inteiros.

Linguado
Linguado 
Tem carne branca, magra, firme e suave. Apresenta cor amarronzada na parte superior e branca na inferior. Encontra-se, normalmente, no corte de filé, porém, pode ser assado inteiro, no forno ou na grelha.

A carne é saborosa e ideal para o preparo de pratos mais elaborados. É usado desfiado em bolinhos, tortas e suflês. O linguado de água doce tem baixo teor de gordura e altos níveis de iodo, proteína e selênio e vitaminas. 

Truta 
O peixe pertence à mesma família do salmão. O dorso tem cor que varia do esverdeado ao castanho, sendo as laterais acinzentadas e a parte inferior esbranquiçada. É fácil reconhecê-lo pelas pintas escuras nas nadadeiras e no corpo.
A truta é uma ótima escolha para receitas mais requintadas, acompanhadas de molhos finos, ervas e oleaginosas (como amêndoas ou castanhas). Possui alto valor nutritivo, com muito teor de proteína, cálcio, fósforo, selênio, sais minerais e vitaminas, além de ácidos graxos, ômega 3 e baixo teor de calorias.

Outras dicas
- Pressione levemente o peixe e solte. A carne deve retornar; se a marca do seu dedo ficar por muito tempo, o peixe pode não estar muito fresco. 

- Compre peixes inteiros, pois além de saber quanto se está pagando pelo que se está levando, é possível perceber se ele é fresco.

- Pode ser difícil identificar o cheiro de fresco quando há muitos peixes em um mesmo local, como uma feira de peixe. Porém, tente identificar de perto. O peixe fresco não tem cheiro muito forte. 


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EXEMPLO A SER SEGUIDO - Técnico do Ituano glorifica a Deus por título paulista

O paulista Dorival Ghidoni Jr, o Doriva, 41 anos, foi jogador de São Paulo e Atlético Mineiro no Brasil, foi convocado para a Seleção Brasileira e jogou a Copa de 1998. Na Europa passou por clubes como Porto, Celta de Vigo, Sampdoria, Middlesbrough e Blackpool.
Agora sua carreira como treinador ganha atenção nacional após o Ituano vencer o Santos na final do Campeonato Paulista.
Após a derrota no tempo normal, a partida foi para os pênaltis. Antes das cobranças Doriva orou com a comissão técnica. Durante os chutes da marca penal, era possível ver vários jogadores orando. O goleiro Vágner levantava as mãos para o céu e agradecia quando o Santos perdia pênaltis, um foi na trave e ele defendeu um.
Imediatamente após a última cobrança, o repórter da Globo abriram os microfones para perguntar como o técnico se sentia.
Para surpresa de muitos, Doriva, que é um evangélico comprometido, deu um testemunho de fé, algo bem diferente do que geralmente os seus companheiros fazem.
Ele foi direto “Toda a glória é do Senhor Jesus. É por Ele e para Ele todas as coisas na minha vida. Eu louvo a Ele por que Ele tem honrado o trabalho das minhas mãos. Ele está acima de tudo. É honra de Deus sobre a Terra. Quem der crédito a Palavra de Deus recebe bênçãos sobre a Terra. Eu louvo a Deus por isso”.
Assista:

Brasileiro lê pouco, prefere música sertaneja e novelas, diz pesquisa - COMPARTILHA


Mais da metade afirma não ter lido nenhum livro nos últimos seis meses. Quando leem, buscam livros de romance ou ficção, a Bíblia e temas religiosos ou de espiritualidade.

O brasileiros têm mesmo pouco hábito de leitura. Para se informar sobre o que acontece em sua cidade, no Brasil e no mundo, buscam a TV aberta, cuja programação preferida se concentra em novelas, filmes (principalmente os norte-americanos) e telejornais.

Na música, os estilos preferidos são sertanejo, MPB, forró, gospel e pagode. Essas constatações são resultados da pesquisa Públicos de Cultura, realizada pelo Serviço Social do Commercio (Sesc) e Fundação Perseu Abramo, e divulgada na última quarta-feira, 9.

A pesquisa foi feita com 2400 pessoas acima de 16 anos, de 139 municípios das cinco regiões do país. Os dados foram colhidos entre 31 de agosto a 8 de setembro de 2013.

Mais da metade dos entrevistados (58%) afirma não ter lido nenhum livro nos últimos seis meses. Quando leem, as pessoas buscam livros de romance ou ficção (19%), a Bíblia (18%) e temas religiosos ou de espiritualidade (10%).

Televisão
Quanto à TV, 62% dizem preferir os canais abertos, 28% assistem tanto a TV aberta quanto a fechada. As novelas são os programas prediletos de 54% dos estrevistados, seguidas pelos filmes (52%). Entre eles, os do gênero aventura respondem pela preferência de 39% das pessoas, enquanto comédia (38%) e romance (29%) estão em segundo e terceiro lugares. Os filmes norte-americanos são os mais vistos pelos brasileiros (45%), enquanto os nacionais são assistidos por 33%. A terceria opção dos brasileiros na TV são os telejornais, assistidos por 44% dos entrevistados.

Música

A música sertaneja, apreciada por 40% dos entrevistados, é a mais popular do país, seguida pela MPB (23%), forró (20%), gospel (18%) e pagode (17%).

Arte

Quando perguntados sobre o gênero teatral preferido, 33% dos entrevistados citam a comédia. Drama (9%), peças infantis (6%) e musicais (5%) aparecem bem abaixo dos que dizem não gostar de nenhum gênero (23%) e dos 28% que não souberam responder ou nunca assistiram a espetáculos de teatro.

Para se informar sobre atividades culturais, a maioria (47%) busca sugestões de parentes e amigos, 36% procuram obter informações pela mídia em geral, 25% pela internet e 10% em carros de som.

Entre os dados socioeconômicos, a pesquisa revela que sete em cada dez pessoas pesquisadas trabalham no ramo de serviços (45%) ou do comércio (29%). A maior parte é casada e segue alguma religião. Os católicos são 57%, seguidos por evangélicos (28%), e pelos que se dizem sem religião mas que acreditam em Deus (11%) e espíritas kardecistas (4%).

Fonte: Divirta-se - UAI

Igrejas atraem jovens com baladas gospel - COMPARTILHA


Sara Nossa Terra e Renascer em Cristo são algumas das denominações que realizam esses eventos.

No dia 22 de março a sede da Igreja Sara Nossa Terra em São Paulo organizou a Festa Colors, uma balada gospel que atraiu cerca de 1,1 mil jovens entre 16 e 28 anos.

A estratégia é usada não apenas para entreter os evangélicos, mas também para atrair aqueles que não frequentam nenhuma igreja.
A reportagem da Folha de São Paulo acompanhou o evento e entrevistou o produtor João Rodrigues, mais conhecido no meio gospel como DJ MP7. Ele foi o responsável por agitar os jovens durante toda a noite.

Open in new windowMP7 garante que a falta de entretenimento nas igrejas faz com que muitos jovens busquem diversão em baladas seculares. “Não tem como negar. O jovem evangélico não tem opção para se divertir. Boliche todo dia cansa, muitos acabam indo para baladas seculares. E isso interfere no modo de vida cristão”, disse.

Ele chegou a fazer um levantamento em uma festa tradicional da Vila Olímpia e constatou que 30% dos frequentadores eram evangélicos. É nesses lugares que o produtor e DJ evangeliza, fazendo convite para que essas pessoas conheçam os eventos das igrejas. “A gente não cobra dessas pessoas. A gente convida. É uma estratégia de evangelização”.

Apesar de ainda causar estranhamento entre os religiosos mais tradicionais, balada gospel não é novidade no meio. A Igreja Renascer em Cristo faz evangelismos parecidos desde o final da década de 80.
Nessa época os membros da Renascer evangelizavam em locais pouco convencionais como a Galeria do Rock, no Centro de São Paulo, fazendo convites para os shows que aconteciam às segundas-feiras na antiga sede da igreja no Cambuci.

Com muita música e sem oferecer bebidas alcoólicas para os frequentadores, as baladas evangélicas são opções para quem quer evangelizar um amigo mais jovem que não aceitaria assistir a um culto normal.
“A gente diz para os jovens convidarem um colega da faculdade, um vizinho do bairro”, disse o bispo Felipe Corrêa, responsável pela balada Sky, da Igreja Renascer.

A balada da Sara Nossa Terra é coordenada pelo bispo Christiano Guimarães e acontece duas vezes por ano. Ali há “atalaias”, obreiros responsáveis em garantir que os casais não excedam nos carinhos e beijos trocados, enquanto o “bar” oferece apenas bebidas sem álcool. “Além de suco, refri e energético – muuuito energético-, tem batida. Sem álcool, claro”, diz o bispo.

Fonte: Gospel Prime

Projeto que propõe distribuição de kit bíblico em escolas gera polêmica nas redes sociais


Autor da proposta, deputado Kennedy Nunes (PSD) não vê problema em falar de religiosidade em salas de aula.

Com um longo caminho a percorrer até ser votado no plenário da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, o projeto de lei do deputado estadual Kennedy Nunes (PSD) que prevê a distribuição de um kit bíblico aos alunos da rede estadual já causa polêmica. Na sexta-feira, a proposta gerou debate nas redes sociais. Houve quem apoiasse e criticasse a ideia.

De acordo com a proposta, a intenção é enviar aos estudantes com idades entre seis e 12 anos kits contendo uma Bíblia que, garante o parlamentar, será escolhida de acordo com a religião do aluno.

— Vamos contemplar todas as religiões, sem exceção. E as Bíblias poderão ser escolhidas, por exemplo, em versões católicas ou evangélicas — alega Kennedy.

O parlamentar não explica, no entanto, se os livros sagrados de religiões não cristãs, como o islamismo e o judaísmo, seriam distribuídos da mesma maneira.

Kennedy argumenta que a ideia é criar várias opções de kits. Ainda não está definido, no entanto, qual seria o impacto financeiro da medida aos cofres do Estado. A sugestão do deputado é criar parcerias público-privadas com entidades e organizações religiosas para patrocinar a compra e a distribuição dos materiais.

“Qual o problema?”, pergunta o deputado
Na sexta-feira, após ser criticado por internautas sobre a criação do kit, Kennedy usou o Twitter para defender sua proposta. Segundo ele, a falta de religião “faz do ser humano um androide”.

Open in new window— Qual o problema em falar de religiosidade nas escolas? Querem falar de sexualidade e até de gêneros e por que a religião não? — escreveu.

Para Cássia Ferri, pró-reitora de ensino da Univali e especialista em educação, este tipo de projeto causa desconforto se não forem abordadas todas as religiões existentes.

— As escolas públicas precisam aceitar toda a diversidade religiosa. A leitura dos textos bíblicos é válida, mas não pode ser a única opção aos alunos — explica Cássia.

Além dos kits, a proposta de Kennedy prevê a realização de aulas extracurriculares sobre a Bíblia. Para ser votado no plenário da Assembleia Legislativa, o projeto ainda precisa passar pelas comissões de Legislação e Justiça e de Educação, Cultura e Desporto da casa.

Projeto semelhante em São Paulo
O projeto do kit bíblico de Kennedy Nunes não é inédito. Em São Paulo, uma proposta semelhante está em tramitação na Assembleia Legislativa e serviu de inspiração para que o parlamentar trouxesse a ideia para Santa Catarina.

Ele argumenta que o objetivo do projeto é “amenizar os conflitos nos lares, nas escolas, nas ruas e na sociedade em geral”.

Sobre a polêmica, o deputado nega a existência de um doutrinamento religioso e afirma que, com essa proposta, a ideia é promover uma discussão sobre a espiritualidade.

— Estamos em uma era em que a conectividade nos afasta uns dos outros e de Deus. Se eu conseguir levantar a bandeira da espiritualidade, já é um mérito — diz.

O secretário de Educação de Santa Catarina, Eduardo Deschamps, preferiu não se manifestar antes de analisar melhor o projeto.

O que o projeto propõe
- Kits bíblicos educativos serão distribuídos nas escolas estaduais para crianças entre seis e 12 anos.
- Os alunos receberão lições que vão acontecer durante o período letivo regulamentar.
- As aulas terão um caráter extracurricular e serão ministradas em horários fora da grade curricular.
- As escolas poderão fazer parcerias com entidades religiosas, ONGs e associações para desenvolvimento dos materiais.

Fonte: Diário Catarinense

segunda-feira, 14 de abril de 2014

A LUA DE SANGUE

Tá vendo algum sangue aí?
Tá vendo algum sangue aí?
Um eclipse lunar nada mais é do que o fenômeno que acontece quando a sombra da Terra encobre a superfície da Lua. O evento pode ser parcial (se a sombra só cobre parte do satélite natural) ou total (encobrimento completo). Não tem mistério.
Mas, então, por que o apelido sinistro, “lua de sangue”? Bem, primeiro que boa parte dos astrônomos nem curte essa expressão, justamente pela margem que dá para os viciados em apocalipse. Mas até entendo que popularmente o fenômeno possa ganhar esse nome, porque em seu momento mais espetacular a Lua fica com um tom avermelhado.
Por que isso acontece? Imagens falam mais do que mil palavras, então dê uma olhadinha nesse vídeo incrível feito pela Nasa, que mostra como o eclipse lunar (para os terráqueos) seria visto da Lua!Entendeu? Quando o Sol está totalmente encoberto pela Terra, a única luz que consegue chegar à superfície lunar é aquela que atravessa a borda da atmosfera terrestre, num tom avermelhado. Aí a Lua reflete essa luz e aparece com aquele tom bizarro. Não tem mistério.
SUPERSTIÇÃO
Bem, como todo eclipse lunar total tem essa mesma coloração, com ligeiras variações, já se pode afirmar que uma “lua de sangue” não incomoda muita gente. Mas quatro luas vermelhas incomodam muito mais, não é?
Lamento informar os entusiastas do fim do mundo, mas uma coisa bonita sobre a maioria dos fenômenos celestes é que, embora algumas vezes sejam raros, eles são repetitivos. Tivemos uma sequência de quatro eclipses lunares totais entre 2003 e 2004 (nem preciso dizer que o mundo seguiu tranquilaço depois deles) e teremos outras sete ocorrências ao longo do século 21 (a próxima entre 2032 e 2033).
Isso me lembra a famosa história de como Cristóvão Colombo manteve o controle dos indígenas da Jamaica em 1504. Os nativos não queriam mais ceder provisões aos exploradores. De posse de um almanaque de efemérides, o navegador genovês sabia que em 29 de fevereiro aconteceria um eclipse lunar. Promoveu então um encontro com o cacique naquele dia e comunicou que seu Deus estava furioso com o tratamento que ele e seus homens estavam recebendo. Completou afirmando que o Senhor mandaria um sinal de sua insatisfação, fazendo a Lua nascer “inflamada pela fúria”.
Quando a indiaiada viu a “lua de sangue”, o horror tomou conta. Encheram-se de provisões e correram na direção das caravelas aportadas, implorando para que o almirante intercedesse com seu deus em favor deles. O navegante foi então à sua cabine para “orar”, certamente com um sorriso nos lábios. Monitorando o tempo do eclipse com sua ampulheta, só saiu de lá pouco antes do fim da fase total, que sabia que duraria 48 minutos, comunicando que o Senhor os havia perdoado. Logo a Lua voltaria a aparecer, deixando os nativos atordoados com a capacidade de Colombo de negociar as coisas com o pessoal “lá de cima”.
Rá! Pegadinha do Colombo!
Rá! Pegadinha do Colombo!
A história é verídica. Inacreditável mesmo é que cinco séculos depois ainda exista alguém capaz de cair nessa mesma conversa. Os eclipses não são sinais divinos. São apenas espetáculos celestes, momentos em que podemos nos colocar em sintonia com o Universo e apreender a beleza de seus movimentos. Saiba como aproveitar ao máximo o fenômeno que acontecerá logo mais!
COMO OBSERVAR
O eclipse poderá ser visto em todo o Brasil, mas num horário meio ingrato. O começo é à 1h53, mas essa fase é praticamente imperceptível, porque apenas parte da luz solar está sendo bloqueada pela Terra (diz-se que a Lua está sob a penumbra terrestre). Nosso satélite só começa a entrar na sombra forte mesmo (chamada de umbra) às 2h58. Aí a impressão é de que a Lua está sofrendo uma crescente “dentada”, até as 4h06, momento em que nosso satélite está completamente encoberto. É a partir daí que se começa a perceber a cor avermelhada. às 5h24, o satélite começa a sair da umbra e vai recobrando sua aparência natural. E aí acaba a festa para nós, porque a Lua vai se pôr no horizonte oeste, enquanto o Sol surge no leste.
De forma geral, não existe fenômeno natural mais fácil de observar. A olho nu já se percebe muitíssimo bem, e binóculos sem dúvida agregam valor. Telescópio pode ser bacana, mas o legal mesmo é ver a Lua por inteiro, então não são realmente necessários. A única coisa que pode impedi-lo de acompanhar o espetáculo é a nebulosidade. Torça para não estar nublado.
Aproveitando o ensejo, enquanto o eclipse rola, se você quiser ver um fenômeno adicional, pode procurar Marte, que anda bem pertinho de nós por esses dias e aparece bem vistoso no céu, vindo logo atrás da Lua, como um astro vermelho de brilho estático, sem cintilar. Com efeito, ele faz sua aproximação máxima de nós na atual temporada hoje e tem propiciado bom espetáculo aos observadores. Também é visível a olho nu, mas para enxergar detalhes do planeta, só mesmo com um telescópio poderoso.


FACE

'Se a Petrobras não fosse pública, já tinha quebrado'

"Procurador do Ministério Público do Tribunal de Contas da União há quase duas décadas, Marinus Marsico já comprou briga com corruptos que aparelharam o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), enfrentou servidores que insistiam em receber supersalários no Congresso e participou do acordo com o Grupo OK, do senador cassado Luiz Estevão, para reaver 500 milhões de reais desviados do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo. Há cerca de dois anos, revira cada detalhe da ruidosa compra da refinaria de Pasadena, no Texas, pela Petrobras, um dos mais malsucedidos negócios da história da petrolífera brasileira. Para ele, apesar de o caso Pasadena ser "indefensável", a Petrobras sofre com desmandos políticos desde o segundo mandato do ex-presidente Lula. “A Petrobras está afundando. Há uma mistura de má gestão com o fato de ter se tornado um braço político do governo. Se a empresa não fosse pública, já teria quebrado”, disse em entrevista ao site de VEJA.
As denúncias envolvendo a Petrobras, incluindo irregularidades em contratos, não são exatamente uma novidade para o TCU. A Petrobras é uma caixa-preta? A Petrobras é uma empresa muito difícil de fiscalizar e, com certeza, se fosse mais transparente, se não se preocupasse tanto com essa questão de sigilo comercial, muitas vezes indevido, tenho certeza que esses contratos desastrosos, como o de Pasadena, não teriam ocorrido. Se há dez anos houvesse a possibilidade de a Petrobras ser fiscalizada como deve ser, hoje não teríamos esse tipo de situação. Ela se fecha em um falso argumento de que é uma empresa de mercado e com sigilos comerciais. Chama muito a atenção no caso da Petrobras a quantidade de irregularidades e a magnitude dessas irregularidades. Não falamos de milhões, mas de bilhões de reais.
Qual foi a influência do governo nas decisões tomadas pela Petrobras nos últimos anos? Esse mal de misturar o público com o privado é algo que sempre existiu, desde o surgimento dessa esdrúxula figura da sociedade de economia mista. Mas, ultimamente, essa situação aumentou muito, é só ver os escândalos. Problemas sempre existiram, mas agora são problemas em grau exponencial e se chegou a um ponto intolerável em que a empresa, se não fosse pública, quebraria. E isso tudo ocorreu no período de 2005 a 2010 [no governo Lula]. Esse foi o período mais sério para a Petrobras mesmo.
A gestão de José Sergio Gabrielli, presidente da Petrobras na época da compra da refinaria de Pasadena, era fechada? Havia muito mais resistência da Petrobras, resistência à fiscalização do tribunal como um todo, na gestão do Gabrielli. Agora está um pouco mais transparente, mas há um longo caminho a percorrer. Nas informações que pedi à Petrobras sobre Conselhos de Administração e Fiscais, os dados foram passados parcialmente. Sonegar informação ao Ministério Público causa uma ação de improbidade contra as pessoas que o fizeram. A tarefa da atual presidente da Petrobras, Graça Foster, é muito difícil porque cabe mudar uma empresa que ultimamente andou se descuidando muito de sua eficiência, realizando gastos desnecessários e, sobretudo, sem autonomia, sem condições de determinar pelas leis de mercado quais seriam suas fontes de receita.
Quando o senhor fala em falta de autonomia, quer dizer que existe ingerência política? Sim, há uma forte ingerência política na Petrobras. A presidente da Petrobras não consegue colocar o preço do seu produto principal, que é a gasolina, em um patamar compatível com uma empresa de mercado. Por isso, a Petrobras tem hoje o maior nível de endividamento entre as grandes petroleiras no mundo, três vezes maior do que o razoável para o resultado operacional dela. Isso é resultado dessa mão invisível do governo. Sempre tem um braço forte do governo.
A Petrobras está afundando? A Petrobras está afundando, sem sombra de dúvida. Por mais que se fale e se apresentem números, ou por mais que se coloquem recordes de produção petrolífera, vemos que ela está afundando. É isso que o mercado pensa sobre a empresa. Há uma mistura de má gestão com o fato de a empresa ter se tornado um braço político do governo. Não há nenhuma teoria conspiratória em relação a isso. E se o mercado precifica a empresa nesse sentido, é sinal de que ela não vai nada bem.
A compra da refinaria de Pasadena foi o pior negócio da Petrobras nos últimos anos? Não há defesa em Pasadena. A coisa foi tão abertamente um escândalo que não há a mínima possibilidade de se defender qualquer coisa na transação. Tudo ocorreu justamente na época em que a administração pública federal atravessava aquela euforia de que tudo era possível, tudo se podia, com índices políticos de popularidade muito altos. Criou-se aquela ilusória sensação de que o mundo pertence a nós. Por conta disso fizeram a transação sem o mínimo cuidado. Fiquei escandalizado com a questão da Petrobras em Pasadena e me senti até ofendido com o negócio porque, como órgão de fiscalização, ofendeu a minha inteligência o fato de se ter feito uma contratação sem o mínimo cuidado. Parece que a Petrobras considera que nós somos idiotas, que a gente não vai ver nada e que nunca vão descobrir nada.
Há críticas à refinaria Abreu e Lima? Abreu e Lima é pior nos valores — e o foco do TCU é economizar para o contribuinte. Mas, no lado simbólico, Pasadena é uma afronta. Na época do contrato, a Astra [empresa belga parceira que vendeu metade da refinaria para a Petrobras] colocava avisos aos acionistas afirmando ‘que maravilha, fizemos um grande negócio, muito maior do que qualquer expectativa razoável’.
'Se a Petrobras não fosse pública, já tinha quebrado'
O que o TCU pode fazer em relação a Pasadena? Na minha representação pedi que se apurassem responsabilidades na diretoria-executiva e eventualmente nos conselhos. Configurado o débito, tem-se o rol de responsáveis que são obrigados a devolver esses recursos. O tribunal também pode aplicar multas, que podem ser proporcionais ao débito ou decorrentes de atos de gestão temerários, ilegítimos, antieconômicos. O problema é que não é factível que se paguem as multas.
A área internacional da Petrobras, que foi comandada por Nestor Cerveró, é a mais problemática? A área internacional é a que tem mais irregularidades. É uma área problemática. O que quero é que a Petrobras passe a funcionar em prol da sociedade brasileira. É uma coisa decepcionante e triste porque a Petrobras é uma empresa que não precisava passar por essas vicissitudes. A gente vê muitos indícios de uso político da empresa. É uma tristeza ver tanto potencial desperdiçado. Veja o caso do parecer falho. O parecer era falho e isso foi descoberto depois e nada foi feito com quem fez o parecer? A pessoa continuou muito bem em uma subsidiária da Petrobras [Cerveró foi para a Diretoria Financeira da BR Distribuidora] e só agora, depois do escândalo, é que foi exonerada. Por que as medidas não foram adotadas antes? Tem que ser investigada se essa omissão no parecer é dolosa e, se for, isso é um crime. Se foi culposa, por incompetência ou falta de cuidado, essa pessoa não poderia mais continuar na empresa. Se em um banco um funcionário causasse um prejuízo de 1 bilhão de dólares para a instituição, certamente ele não continuaria com o trabalho e poderia até ir para a cadeia.
O que acha da CPI da Petrobras? Se a CPI for realmente um instrumento em que todos os seus integrantes tenham a vontade genuína de investigar e corrigir os problemas encontrados na Petrobras, ela é muito bem-vinda. A CPI tem instrumentos superiores aos do TCU para a investigação. Mas esse talvez seja um mundo utópico. Não ponho muitas esperanças no avanço dessas investigações, por mais respeito que eu tenha pelo Parlamento. A CPI é um instrumento da minoria. Se ela é sufocada pela maioria governista, não há investigação. Seria bom se houvesse uma evolução política, que os direitos da minoria fossem respeitados e que as investigações não fossem bloqueadas. Mas acho que isso é sonhar muito."

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...