sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Conflito sírio provoca recorde de deslocamento, diz relatório da ONU

Um relatório divulgado nesta quinta-feira (19) pelo Acnur, Alto Comissariado da ONU para Refugiados, mostra que o conflito na Síria foi o evento que mais produziu novos deslocamentos no primeiro semestre de 2013.
O estudo, intitulado “Mid-Year Trends 2013”, informa que deslocamento forçado neste primeiros seis meses será um dos maiores da história, devido ao excepcional aumento de refugiados e deslocados internos causados por conflitos e perseguições.
Até o mês de junho, 5,9 milhões de pessoas foram forçadas a abandonar suas casas - 77% do total de 7,6 milhões em todo o ano de 2012.
Os conflitos na Síria, na República Centro-Africana e na República do Mali forçaram mais de 1,5 milhão de pessoas se refugiarem em países vizinhos, segundo o Acnur. Só a Síria concentra mais de dois terços deste número, cerca de 1 milhão de pessoas refugiadas registradas nesses seis meses. O deslocamento de pessoas na Síria é reflexo da guerra civil presente no país. Entre janeiro e junho, segundo o relatório, a Síria foi responsável por 8 de 10 pessoas que se deslocaram no mundo. Além da população local, milhares de iraquiaos que viviam no país também se deslocaram po conta da violência.
Paquistão ainda segue como o país com a maior população de refugiados, com cerca de 1,6 milhão de pessoas, mas a Síria passou a ocupar o segundo lugar, segundo o documento. Em 2012, eram cerca 729 mil refugiados sírios e em apenas seis meses, mais de 1 milhão.
O estudo também mostra que o aumento no número de novos refugiados no mundo já ultrapassou todo o ano de 2012. Até junho, 1,5 milhões de pessoas se refugiaram. No ano de 2012 todo, foi registrado 1,1 milhão.
Já em relação aos deslocamentos internos forçados, os primeiros seis meses de 2013 mostram um número alto em relação ao ano inteiro de 2012: 4 milhões de pessoas no primeiro semestre de 2013 contra 6,5 milhões em todo de 2012. Além disso, o Acnur relata que há mais de 450 mil solicitações de refúgio pendentes de análise em todo o mundo.
O conflito na Síria destacado pelo alto nível de deslocamento já deixou 115 mil mortos e começou quando manifestantes contrários ao regime do presidente Bashar al-Assad foram para as ruas protestar e sofreram forte repressão do governo. Nesses três anos, a oposição se fragmentou e militantes islâmicos se infiltraram na luta contra o regime. A ONU deve hospedar uma conferência para tentar uma solução pacífica para a crise em 22 de janeiro, em Genebra.

G1

Polícia liberta mulher e 4 filhos mantidos em cárcere por 20 anos

A polícia prendeu nesta quinta-feira, em Campo Grande, um homem suspeito de manter a mulher e os quatro filhos em cárcere privado por mais de 20 anos. O servente de pedreiro Ângelo da Guarda Borges, 58 anos, foi detido após uma denúncia anônima. As informações são do Jornal Nacional
Segundo a polícia, apenas dois dos quatro filhos frequentava a escola. O mais velho teve que abandonar os estudos após ser ameaçado por Borges. De acordo com a delegada responsável pelo caso, Rosely Molina, para conversar com o pai, os filhos tinham de ajoelhar. A mulher sofria constantes agressões. 
O quintal da casa onde a mulher e seus quatro filhos eram mantidos presos era cercado de muros altos com pregos e vidros na parte de cima. O portão de entrada da residência ficava sempre trancado e um espelho foi instalado no local para vigiar o movimento na rua. 
Ângelo negou ter mantido a família em cárcere privado e também as agressões. Ele foi indiciado por cárcere privado, ameaça, sequestro e agressão. A mulher e os filhos foram encaminhados a um abrigo em Campo Grande. 

TERRA

Ana Paula Valadão, Aline Barros e Thalles Roberto estão entre as mais influentes celebridades brasileiras


Com a chegada do final de ano, surgem as tradicionais retrospectivas dos melhores momentos dos últimos 12 meses. Também são publicadas pela mídia diferentes listas e rankings.

Se o papa Francisco foi considerado pela revista Time o homem do ano, no Brasil é publicada a primeira lista das 100 maiores celebridades do Brasil. Ele tem inspiração no conhecido ranking “Celebrity 100”, criada em 1999 pela Forbes.

Open in new windowSão esportistas, apresentadores, modelos, comediantes, atores, cantores/as e outros artistas que foram selecionados a partir do cruzamento de seis indicadores. Segundo a revista, foram levados em conta: notoriedade internacional, rendimentos, popularidade, longevidade (na carreira), exposição nos noticiá-rios e performance nas redes sociais.

Entre os destaques deste ano estão vários evangélicos famosos, como o jogador Kaká (8º), o lutador Vitor Belfort (42º), e os artistas gospel Aline Barros (78º), Ana Paula Valadão (89º), e Thalles Roberto (93º).

Fonte: Gospel Prime

ELEIÇÕES 2014 - Eduardo Campos, que deu uma de joaninha, está conhecendo o lado vespa de Marina Silva. Ou: Rede atua firmemente para deixar Campos sem palanque nos estados

A vespa se aproxima da joaninha e injeta um ovo seu abdômen, uma coisa, assim, "Alien", entendem? Aí...
A vespa se aproxima da joaninha e injeta um ovo no seu abdômen, uma coisa, assim, “Alien”, entendem? Aí…
Desde que o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), selou uma aliança com Marina Silva, ele não ganhou um miserável ponto percentual nas pesquisas de intenção de voto — pode até ser que isso aconteça caso venha a disputar tendo-a como vice, não sei. O fato é que, nos levantamentos até agora feitos, não se notou nada de novo.
Marina, sim, já saiu ganhando. Como teve negado o registro para a Rede, tenderia a sumir do noticiário, que vai, como se sabe, convergir para a questão eleitoral. Filiada formalmente ao PSB, ela continua a ser personagem do noticiário. Quando aparece como o nome dos socialistas, fica em segundo lugar. A Folha desta quinta informa que a Rede agora quer afastar o PSB da aliança com o PT e com o PSDB nos estados, lançando candidaturas próprias.
Campos e os socialistas começam a provar o lado vespa de Marina Silva. Ainda que, em público, ambos troquem juras de companheirismo eterno, a verdade insofismável é que Marina e sua turma veem o PSB como mero hospedeiro de seu projeto político. A Rede — ou o marinismo — é como aquela  vespa que usa outros isentos para depositar o seu ovo. A futura larva vai, então, se alimentar de um organismo ainda vivo. Quando o bicho finalmente nasce, quem o hospedou morre. A simpática joaninha, tadinha, é das vítimas. Há um tipo de vespa que gosta é dela.
Isso quase aconteceu com o PV. Marina tentou tomá-lo de assalto. Não conseguiu e acabou caindo fora, não sem antes demonizar na imprensa e nas redes sociais a sigla que a recebeu. Ora, ora, ora… Em São Paulo, por exemplo, a Rede faz de tudo para impedir que o PSB feche uma aliança com o PSDB de Geraldo Alckmin, hoje o favorito nas pesquisas de intenção de voto. Há uma possibilidade razoável de que o partido de Campos tenha o lugar de vice na chapa. Ademais, se candidato, o agora governador de Pernambuco teria um palanque sólido em São Paulo.
... aí um dia a larva sai lá de dentro... A joaninha vira um zumbi e carrega aquele troço, até que ele sai voando. A joaninha morre
… aí, um dia, a larva sai do abdômen da coitadinha. A joaninha vira um zumbi e carrega aquele troço, até que  a vespa saia voando. A joaninha morre
Mas quê… Marina não quer saber disso, não. Ela acha que a aliança prejudica a mensagem da tal “nova política”. Mas esperem! Essa “nova política” é palavra de ordem de quem? Do PSB? Não! Essa é mais uma daquelas abstrações de apelo metafísico de Marina Silva. Isso interessa à sua turma, não à de Campos.
De resto, o neto de Miguel Arraes não é exatamente um “novo”, e parte da sua força deriva, sim, do fato de ser um dissidente do governismo. Trata-se de uma dissidência, à diferença da de Marina, que não se deu por razões propriamente ideológicas. Campos tem despertado o interesse em certas áreas do empresariado, por exemplo, porque faz um discurso mais pragmático do que Dilma.
A Rede, em suma, que usa o PSB para se organizar, está atuando firmemente para deixar Campos sem palanque nos estados, o que, obviamente, concorre para inviabilizar a sua candidatura. Quem sabe, assim, a candidata seja… Marina Silva, né?
Por Reinaldo Azevedo
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/eduardo-campos-que-deu-uma-de-joaninha-esta-conhecendo-o-lado-vespa-de-marina-silva-ou-rede-atua-firmemente-para-deixar-campos-sem-palanque-nos-estados/

Funai dificulta o acesso de missionários em tribos indígenas

Funai dificulta o acesso de missionários em tribos indígenasA Associação de Missões Transculturais Brasileiras (AMTB) e o  Conselho Nacional de Pastores e Líderes Evangélicos Indígenas (CONPLEI) escreveram uma nota pública contra as ações do Governo Federal e da FUNAI que estão impedindo o acesso dos missionários junto as tribos indígenas que por anos recebem apoio espiritual e social desses grupos.

Alegando a proteção dos índios e de suas culturas, o governo tenta barrar os trabalhos missionários que não pregam apenas uma religião, mas promovem programas de educação e saúde.
A Associação Nacional de Juristas Evangélicos (ANAJURE) está prestando apoio jurídico para as entidades cristãs, buscando reverter esses programas por meio da Lei.
“O  fato é que, em geral, a atitude do Governo e da FUNAI é, de certa forma, hostil e autoritária. Há flagrantes violações às liberdades civis fundamentais dos indígenas – que, ressalte-se, desejam a presença das missões – e dos missionários”, diz o presidente da ANAJURE, Dr. Uziel Santana.
“Impedimentos ao livre exercício da liberdade religiosa, da liberdade de expressão e ao desenvolvimento de programas sociais históricos tem acontecido a todo momento, de modo que chegou a hora de acionarmos as instâncias jurídicas do nosso país e de organismos internacionais para buscarmos o resguardo dos nosso direitos e dos indígenas”, completa.
Na nota as entidades lembram que esses trabalhos são realizados há mais de 100 anos e que não devem ser comparados com a catequização. “Apesar de reconhecermos que houve desacertos no passado, cometidos em nome de um cristianismo equivocado, em geral, a atuação missionária nas áreas indígenas brasileiras está historicamente associada à preservação física, social, cultural e lingüística desses povos”, dizem.
O texto também deixa claro que as culturas locais e a língua são preservadas, tanto que mais de 600 trabalhos acadêmicos foram realizados por missionários para preservar os povos e suas línguas.
Leia a nota na íntegra:
A Associação de Missões Transculturais Brasileiras – AMTB, legítima representante de 47 agências missionárias transculturais brasileiras, 14 das quais atuam entre os povos indígenas do Brasil, e o Conselho Nacional de Pastores e Líderes Evangélicos Indígenas – CONPLEI, com o apoio jurídico da Associação Nacional de Juristas Evangélicos – ANAJURE, fulcrados nos princípios constitucionais da liberdade de expressão, da livre manifestação do pensamento e da liberdade religiosa (Art. 5º, incisos IV, VI e IX, Constituição Federal), vem, através do presente expediente, expor aos Poderes Públicos da República Federativa do Brasil e à Sociedade, o que adiante se explicita:
1º) Frente à adoção crescente de políticas públicas e medidas administrativas impeditivas da presença missionária nas áreas indígenas, a partir da assunção de pressupostos – por certo sem base na realidade fáctica, histórica e jurídica – que assentem que a atuação missionária, por si só, é nociva a esses povos, é chegado o momento de demonstrarmos, através de todos os meios de prova legais e legítimos existentes no Direito, que tais premissas não se sustentam ao serem cotejadas com os fatos históricos da nossa atuação entre os povos indígenas nesses mais de 100 anos. Apesar de reconhecermos que houve desacertos no passado, cometidos em nome de um cristianismo equivocado, em geral, a atuação missionária nas áreas indígenas brasileiras está historicamente associada à preservação física, social, cultural e lingüística desses povos. Nesse sentido, afirmamos, peremptoriamente, que não mais admitiremos injurias, difamações ou calúnias de qualquer natureza, sem a devida prova da alegação, sobre nossas agências e missionários.
2º) Frente às sugestões de que nossa ação junto aos povos indígenas é meramente catequizadora, é momento de trazer a público, de modo mais contundente ainda, as iniciativas e ações missionárias desenvolvidas por nossas agências ao longo de décadas. Ações essas, notadamente, nas áreas de saúde, educação, subsistência e preservação lingüístico-cultural dos povos indígenas, com reconhecimento do próprio orgão indigenista oficial, primeiro SPI (Serviço de Proteção ao Indio) e posteriormente FUNAI (Fundação Nacional do Indio), em tempos anteriores a esta onda de perseguição institucional à qual, certos setores, têm-nos submetido. Conforme o relatório “Indígenas do Brasil”, publicado em 2010 pelo Departamento de Assuntos Indígenas da Associação de Missões Transculturais Brasileiras (DAI-AMTB), há 257 programas sociais entre as 182 etnias indigenas com presença missionária, nos quais foram realizados mais de 100 mil atendimentos médicos e odontológicos tão-somente entre os anos de 2010 e 2012, a grande maioria sem qualquer participação financeira governamental. Assim também, na área acadêmica, nossas agências, através de um trabalho meticuloso e abalizado, metodológica e cientificamente, produziram, nos últimos anos, mais de 600 materiais de cunho acadêmico-educacional sobre línguas indígenas de povos originários brasileiros, preservando-se, assim, importante acervo memorial e cultural da nossa nação. Nesse sentido, é de se ressaltar, também, que as ortografias indígenas que hoje estão em uso foram, majoritariamente, desenvolvidas por instituições missionárias, num esforço intelectual que, de longe, supera projetos de extensão acadêmica levados a cabo, com amplo financiamento, em universidade públicas federais ou estaduais, por exemplo. Assim também, é de se destacar os posicionamentos das nossas agências missionárias, relativos a conflitos de terras e outros tipos de exploração, sempre em defesa dos povos indígenas.
3º) Frente às diversas tentativas de cerceamento dos direitos das comunidades indígenas, através de um patrulhamento ideológico, por certo, inconstitucional e ilegal, onde se desconsidera, inclusive, os princípios da autonomia da vontade e da autodeterminação dos povos indígenas, buscando-se perpetuar uma situação de tutela e assistencialismo estatal já superadas nos planos acadêmico e jurídico, é momento de nos posicionarmos, mais firmemente, a favor de tais direitos constitucionais e infraconstitucionais das comunidades indígenas, direitos esses garantidos não só pela nossa Magna Carta, mas também e, sobretudo, por tratados internacionais. Nesse sentido, vale citar: a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) – aprovada pelo Congresso Nacional brasileiro em 25 de agosto de 1993, e entrando em vigor através do Decreto Legislativo n. 143, de 20 de junho de 2002 –; a Declaração dos Direitos dos Povos Indígenas, aprovada pela Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em 13 de setembro de 2007, tendo o Brasil como país signatário; e os diversos posicionamentos da Corte Interamericana de Direitos Humanos da OEA – Organização dos Estados Americanos, todos no sentido da prevalência do princípio da autodeterminação dos povos, inclusive, da capacidade dos povos indígenas de celebrarem tratados internacionais e terem sua própria ordem jurídica, em coexistência com a dos Estados Nacionais onde seus territórios estejam encravados. Tudo isso para garantir que os povos indígenas tenham seus direitos assegurados, como é o caso do Direito de Liberdade Religiosa.
4º) Frente às constantes perseguições e repetidas tentativas de impedimento das atividades missionárias junto aos povos indígenas do Brasil, é momento de denunciarmos que determinados setores da sociedade brasileira, alguns, infelizmente, ligados ao próprio Estado, orientados por uma ideologia, declaradamente, anticristã e antidemocrática, têm promovido acintosamente uma perseguição ideológica e religiosa às nossas agências e missionários, ferindo-se, assim, frontalmente, liberdades civis fundamentais, como é o caso da nossa Liberdade Religiosa, de Culto e de Expressão. Até o presente momento, nossas agências adotaram uma postura equilibrada, de paz, respeito, tolerância, sempre e apenas se defendendo. Mas é chegado o momento de, no plano político e jurídico, lutarmos pelos nossos direitos constitucionais e legais. A história da nossa atuação missionária, nesses termos, é a expressão do nosso testemunho cristão, de modo que não mais nos resignaremos perante perseguições e falsas acusações, que ferem a honra de indivíduos e organizações missionárias. Destarte, também não aceitaremos mais passivamente o cerceamento dos nossos direitos constitucionais – assim como dos próprios povos indígenas – de servir ao próximo e compartilhar livremente nossa fé e crença, sempre de forma voluntária, respeitosa e dialogal, submetendo-nos, como sempre foi, aos parâmetros jurídicos vigentes.
Ex positis, como um primeiro passo nessa direção, nossas instituições supra indicadas e infra assinadas por seus mandatários, colocam-se à disposição da Sociedade Brasileira e dos Poderes da República Federativa do Brasil, em especial dos órgãos oficiais de administração dos povos indígenas e o Ministério Público Federal, a fim de dialogar sobre as questões acima elencadas, com o fito de, de uma vez por todas, o Estado brasileiro deixar de impedir ou restringir, inconstitucional e ilegalmente, nossa atuação histórica em terras indígenas.
Neste momento, é o que nos cumpre.
Brasília, 12 de dezembro de 2013
Cassiano Batista da Luz
Presidente AMTB
(Associação de Missões Transculturais Brasileiras)
Henrique Terena
Presidente CONPLEI
(Conselho Nacional de Pastores e Líderes Evangélicos Indígenas)
Dr. Uziel Santana dos Santos
Presidente ANAJURE
(Associação Nacional de Juristas Evangélicos)

Marco Feliciano se despede da Comissão de Direitos Humanos

Marco Feliciano se despede da Comissão de Direitos HumanosEm fevereiro de 2014, quando acabar o recesso parlamentar, a Comissão de Direitos Humanos da Câmara elegerá um novo presidente. Marco Feliciano sabe que não será reeleito: “Um raio não cai duas vezes no mesmo lugar. Espero que o PT dê mais valor agora à essa comissão, que eles abandonaram”.
Ele conduziu sua última sessão como presidente e comenta a grande exposição do cargo, alcançado pelas constantes polêmicas. “Não sei nem se terá comissão para nós (PSC) ano que vem. Se tiver oportunidade, claro, quero voltar. O trabalho aqui foi apaixonante, mas ouvi falar que também o Solidariedade está de olho na comissão, para entregá-la ao deputado Domingos Dutra (MA)”, explica Feliciano.
Dutra era do PT e fez parte da comissão durante anos, mas saiu quando Feliciano foi eleito presidente. “Essa comissão agora vai ser disputada. Colocamos os direitos humanos na pauta das pessoas. O Brasil viu isso”, reconhece Feliciano.
O pastor faz um balanço positivo de seu trabalho, mas acredita que foi atrapalhado pelas manifestações e os ataques constantes: “Apostaram que eu renunciaria, o que não fiz. Fui alvo do ódio e da intolerância, fui atacado na minha igreja e dentro de um avião. Recebi vários processos. Comecei o ano como o inimigo público número um. E termino como um dos cem brasileiros mais influentes segundo uma revista de circulação nacional”.
Para ele, acabou saindo do cargo com ganhos políticos “O povo percebeu que sou um político com posicionamento. Que defendo com unhas e dentes o que acredito”. A notoriedade conquistada lhe abre a possibilidade de disputar o Senado nas próximas eleições. Contudo, gostaria que seu único oponente fosse Eduardo Suplicy, atualmente senador pelo PT de São Paulo.
“Não sendo arrogante, sei que estou muito bem avaliado. O caminho natural seria buscar a reeleição. Não descarto o Senado, mas desde que meu concorrente seja apenas o Suplicy. Ele carrega um nome, ou a mulher dele, que os evangélicos não gostam. Foram muitos embates com a Marta Suplicy nesses anos. Agora, tem o Serra (José Serra), o Kassab (Gilberto Kassab), são nomes fortes”, finaliza. Com informações O Globo.

Valdemiro Santiago revela ao Ratinho porque deixou a Igreja Universal

Valdemiro Santiago revela ao Ratinho porque deixou a Igreja UniversalO SBT transmitiu nesta quinta-feira (19) a entrevista que o apóstolo Valdemiro Santiago concedeu ao Programa do Ratinho falando, de forma descontraída, sobre fé, milagres, relação com outros pastores, homossexualismo, futebol e outros assuntos.
O fundador da Igreja Mundial do Poder de Deus lembrou de seu passado, a perda da mãe aos 12 anos, os problemas com o pai e as dificuldades que enfrentou quando morou na roça. Ao fugir de casa, aos 14 anos, Santiago se envolveu com “coisas erradas”, até que se converteu e passou a frequentar uma igreja evangélica.
Desde que fundou a Igreja Mundial, há 17 anos, Santiago viu seu ministério crescer e hoje conta com mais de 5 mil templos espalhados no Brasil e centenas de outros em mais de 60 países.
Ao ser questionado sobre os testemunhos de cura, Santiago nega que seja ele o autor dos milagres. “Como eu vou fazer milagre?”, questionou ele revelando que já teve uma diarréia no meio de um culto. “Como posso fazer um milagre se não consigo controlar o meu corpo”, afirmou fazendo a plateia rir da situação.
A resposta modesta também foi dada na pergunta feita por Ratinho que queria saber se o “jeitão” do apóstolo seria o motivo da igreja crescer tanto. “Eu não seria louco de atribuir a isso não (jeito humilde), disse ele. “Eu conheço a minha insignificância, eu não tenho recursos próprios, meu recurso vem de Deus.”
O apresentador fez uma pergunta e pediu para que a resposta fosse dada apenas no final do programa: Você é brigado com Edir Macedo? Antes de respondê-la, Santiago afirmou que não tem problemas com o pastor Silas Malafaia. “Gosto muito dele”.
Ratinho também quis saber o que acontece se homossexuais forem até a IMPD, o que Santiago faria ao vê-los. “Se eles entrarem na igreja eu vou dar um abraço neles. Ele é amado por Deus como eu sou amado. Deus ama a pessoa independente de cor, de raça ou sexualidade. Mas se eu quero ser abençoado, eu tenho que seguir a Palavra de Deus”, disse ele dizendo que as regras não são da igreja, mas de Deus.
Ainda antes de responder a pergunta sobre sua relação com Edir Macedo, o fundador da maior concorrente da Igreja Universal do Reino de Deus tocou no assunto da perda da Rede 21, esclarecendo que a quantidade de membros da Mundial não diminuiu, pelo contrário, aumentou bastante.
“A igreja não foi prejudicada (pela perda do canal), agora prejudicou aqueles que não fazem parte da igreja”, revelou lembrando que muitos dos telespectadores são membros de outras denominações ou até professam religiões diferentes.
No final do programa o líder religioso finalmente pode falar qual é o problema que ele tem com Edir Macedo, seu ex-líder. Mas ao contrário do que era esperado, ele não deu motivos concretos sobre sua saída da IURD.
“Eu não sou brigado com Edir Macedo, quem sou eu… Eu fiz parte da igreja dele e há 17 anos eu me desliguei. Não concordava mais com as coisas, com o rumo que estava tomando e eu me desliguei”, explicou.

GP

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...