quarta-feira, 27 de novembro de 2013

UNIDOS PARA TUA GLÓRIA


Projeto da Portas Abertas motiva ação conjunta em favor dos cristãos perseguidos

Neste momento, mais de 100 milhões de cristãos sofrem por sua fé em Jesus Cristo. Muitas são as notícias de assassinatos de cristãos em todo o mundo. Verdadeiras barbáries expostas pela imprensa. A Portas Abertas é uma base internacional em 55 países e trabalha socorrendo cristãos perseguidos há mais de 58 anos.

UNIDOS PARA TUA GLÓRIA chega como um projeto inovador de mobilização de cristãos no Brasil. Os cristãos brasileiros vivem em liberdade religiosa e a Portas Abertas deseja reunir estas pessoas em prol de uma mesma causa. Usar desta liberdade para apoiar os cristãos perseguidos e tirar lições das experiências que eles vivem.

O projeto vai além de reunir grupos que orem pelos cristãos que sofrem, mas de dar voz a este clamor e também transformar estas histórias em experiências de vida e ensinamento. Por que cristãos sofrem por amor a Cristo? O que os leva a encarar este desafio? Como entender alegria e tristeza no coração deles? Eles são verdadeiros testemunhos de fé e amor.

Para dar voz à campanha, uma canção foi composta representando este processo que caminha entre a escuridão (sofrimento) e a luz (apoio). Seu nome: Luz na Escuridão. O foco do trabalho é reunir o máximo de pessoas possível para dar volume ao projeto e ecoar nos quatro cantos do Brasil acerca da causa, mobilizando brasileiros cristãos.

Dois videoclipes já foram gravados com a canção, pelos cantores Nívea Soares e Chris Duran – primeiros apoiadores do projeto. Chris é francês, mora no Rio de Janeiro. Nívea é brasileira e reside em Minas Gerais. Pessoas diferentes, de lugares diferentes, unidas com o mesmo propósito que é adorar a Deus e expressar o amor a Jesus e ao próximo. 

A canção está sendo usada como peça para atrair pessoas que podem e desejam ajudar de alguma forma este grupo de cristãos. Seja se envolvendo em oração, enviando apoio financeiro ou mesmo dando suporte local. Sendo um amigo em meio á tanta luta. Além da Nívea e do Chris, outros cantores, pastores e líderes já estão abraçando a causa.

Qualquer cristão pode e deve se envolver no projeto. Para participar basta seguir as redes sociais do projeto e ficar por dentro das novidades. Todo envolvimento é válido. 

Apoie! Participe!
Vídeo de lançamento da campanha:  http://www.youtube.com/watch?v=lOMdRIAYt4M (Visualização)

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Angola é o primeiro país do mundo a banir o Islã


Angola é o primeiro país do mundo a banir o IslãAngola é o primeiro país do mundo a banir o Islã
Ao que se sabe, Angola é o primeiro país do mundo a proibir oficialmente a religião islâmica. Nos últimos meses, o governo angolano elaborou uma lista com cerca de 200 seitas religiosas consideradas ilegais e declarou-as proibidas de atuar no país. Embora a lista não tenha sido divulgada oficialmente, acredita-se que deverá incluir igrejas como a Universal e a Mundial, que já foram proibidas de atuar no país este ano.
Ao incluir o islamismo, os angolanos mostram que entendem os perigos do extremismo islâmico. Segundo a imprensa internacional, já foram destruídas várias mesquitas construídas no país de forma ilegal. Obviamente, isso gerou protestos da comunidade islâmica angolana, que seriam cerca de 90 mil pessoas, na sua grande maioria imigrantes vindos de países da África Ocidental.
Segundo o jornal marroquino La Nouvelle Tribune, a ministra da Cultura, Rosa Cruz e Silva, afirmou: “O processo de legalização do Islã não foi aprovado pelo Ministério da Justiça e Direitos Humanos [de Angola], e portanto as mesquitas em todo o país serão fechadas e demolidas”.
O periódico angolano O País informa que cerca de 60 mesquitas já foram fechadas. Divulgou ainda que “os muçulmanos radicais não são bem-vindos no país e o governo angolano não está preparado para legalizar a presença de mesquitas em Angola”.
Por sua vez, a Comunidade Islâmica de Angola (COIA), liderada por David Alberto Já, os locais de culto foram fechados sem qualquer comunicação prévia aos imãs, líderes muçulmanos locais. David afirma que existem 57 mesquitas espalhadas por todo o país, que reúnem mais de 800 mil fiéis. Ele acredita que a sua religião é incompreendida por grupos que, segundo ele, não sabem que essa “é uma instituição de bem, de paz, irmandade, espiritualidade, boa convivência entre pessoas de diferentes estratos sociais”.
E acrescentou: “Nós estamos a exercer o nosso culto com base no que a lei diz, embora não sendo uma religião reconhecida pelo Estado angolano, à semelhança de tantas outras também estamos na mesma condição”.
Muitas igrejas evangélicas de Angola vinham fazendo alertas à população de Angola sobre o perigo do Islamismo. Antunes Huambo, líder da Coligação Cristã em Angola, grupo que reúne mais de 900 Igrejas, deu uma entrevista com grande repercussão em agosto. Ele afirmou que
o Islã está fazendo uma penetração silenciosa, mas “no fundo o seu objetivo é o de implantar a sua religião e abafar a nossa matriz cristã”.
Huambo chamou atenção para as práticas sociais que acompanham a religião islâmica, como a sharia e a jihad, além das menos faladas poligamia e a mutilação genital, que são “costumes e tradições avessas ao cristianismo… eles não têm o direito de nos impor as suas regras, porque somos um país soberano”. Com informações Israel Nation News, Ango Notícias e O País.

Justiça absolve Edir Macedo do processo de falsidade ideológica


Justiça absolve Edir Macedo do processo de falsidade ideológicaJustiça absolve Edir Macedo do processo de falsidade ideológica
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região decidiu nesta terça-feira (23) absolver os bispos Edir Macedo e Honorilton Gonçalves no processo que os acusava de falsidade ideológica.
A juíza federal Salise Monteiro Sanchotene, relatora da ação, entendeu que não poderia condenar os réus com base em presunções, dizendo que não há provas de que as cotas da TV Vale do Itajaí (SC) pertenceriam mesmo a Marcelo Nascentes Pires, ex-pastor da Igreja Universal do Reino de Deus.
Pires acusa Edir Macedo de falsificar assinatura para entregar sua parte na emissora para o bispo Honorilton Gonçalves. Mas para a justiça não é possível comprovar que o ex-pastor tinha capacidade econômica para ser sócio de uma emissora filiada da Rede Record.
“De tal fato se extrai fundada dúvida de que o intuito do mandante, ao repassar procuração com abrangentes poderes de gestão de bens e espaço passível de ser posteriormente preenchido, era mesmo, à época da confecção do documento, o de permitir operações como as que se sucederam, não havendo falar em falso ideológico”, sentenciou a juíza.
Em 1996 Marcelo Pires assinou uma procuração dando poderes para Macedo, porém ele alega que o espaço relativo ao nome da empresa que seria transferida foi deixado em branco.
A denúncia afirma que em 2002, seis anos após a assinatura da procuração, o documento foi usado para que o bispo Gonçalves tivesse poder para controlar a TV em Itajaí.
Pires conseguiu retomar as ações da emissora e recentemente chegou a cogitar vendê-la para Valdemiro Santiago, fundador da Igreja Mundial do Poder de Deus, maior rival de Edir Macedo. Com informações UOL.

Casal de pastores da Igreja Mundial morre em acidente de carro


Casal de pastores da Igreja Mundial morre em acidente de carroCasal de pastores da Igreja Mundial morre em acidente de carro
Pelo Facebook a Igreja Mundial do Poder de Deus comunicou a morte do pastor Marcelo Negrão e da Missionária Florzinha. O casal faleceu no último sábado (23) vítima de um acidente de carro.
“Infelizmente perdemos o Pastor Marcelo Negrão e a Missionária Florzinha em um trágico acidente de carro nesse último sábado. Descansem em paz”, escreveu.
Centenas de fiéis se comoveram com a notícia e comentaram a tristeza em saber da morte de pessoas tão queridas e enviaram mensagens de força para os familiares e amigos.
“Que Deus todo poderoso console os familiares que o Espírito Santo venha dar força e entendimento é lamentável mas às vezes não entendemos qual o propósito”, escreveu Angélica Oliveira.
Já Daniel Barbosa deu mais detalhes sobre a morte dizendo que Marcelo e Florzinha participaram de uma vigília na Cidade Mundial do Rio de Janeiro antes do acidente. “Meu pai é pastor e foi um dos últimos a falar com ele. Estava feliz na Vigília da Cidade Mundial RJ. Deus mandou eles voltarem para o céu. Que Deus conforte o coração dos três filhos deixados”, disse.

GP

Papa apresenta maior reforma do Vaticano em meio século


Jorge Bergoglio lança um projeto de “conversão do papado”, propõe a “descentralização” da Igreja e apresenta o plano da maior reforma feita no Vaticano em pelo menos meio século.

No primeiro documento de seu próprio punho apresentado hoje, o papa Francisco explica em mais de 200 páginas seu projeto para o futuro da Igreja, lançando duros ataques contra sacerdotes e denunciando a guerra pelo poder dentro dos muros da Santa Sé.

“Desejo dirigir-me aos fieis cristãos para convidá-los a uma nova etapa de evangelização marcada por esta alegria e indica direções para o caminho da Igreja nos próximos anos”, escreveu em sua Exortação Apostólica publicada hoje, o Evangelii Gaudium do Santo Padre Francisco aos Bispos, Presbíteros, Diáconos às pessoas consagradas e aos fieis laicos sobre o Anuncio do Evangelho no Mundo Atual. “É uma nova evangelização no mundo de hoje, insistindo nos aspectos positivos e otimismo”, explicou o cardeal Rino Fisichella, presidente do Conselho Pontifical para a Nova Evangelização e que admite que o papa é “franco”. “O centro é o amor”, insistiu. “Sem isso, a Igreja é um castelo de cartas e isso é o nosso maior perigo”, declarou.

Em seu texto, Francisco apela à Igreja a “recuperar a frescura original do Evangelho”, mas encontrando “novas formas” e “métodos criativos”. “Precisamos de uma conversão pastoral e missionária, que não pode deixar as coisas como elas são”.

Uma parte central de seu trabalho será o de “reformar as estruturas eclesiais” para que “todas se tornem mais missionárias”.

O recado é claro: promover uma “saudável descentralização” na Igreja, num gesto inédito vindo justamente da pessoa que representou por séculos a centralização da instituição e sempre lutou contra repartir poderes. A esperança é de que as conferencias episcopais possam contribuir para “o sentido de colegialidade”.

A descentralização apontaria até mesmo para a abertura de espaços para diferentes formas de praticar o catolicismo. “O cristianismo não dispõe de um único modelo cultural e o rosto da Igreja é multiforme”, escreveu. “Não podemos esperar que todos os povos, para expressar a fé cristã, tenham de imitar as modalidades adoptadas pelos povos europeus num determinado momento da historia”. Para o papa, teólogos precisam ter em mente “a finalidade evangelizadora da Igreja”.

Nem o próprio papa estaria isento da reforma. Sua meta é a de promover uma “conversão do papado para que seja mais fiel ao significado que Jesus Cristo lhe quis dar e às necessidades atuais da evangelização”.

A burocracia e a aristocracia da Santa Sé também precisa ser revista. “Nesta renovação não se deve ter medo de rever costumes da Igreja não diretamente ligados ao núcleo do Evangelho, alguns dos mais profundamente enraizados ao longo da história”.

Bergoglio insiste que prefere “uma igreja ferida e suja por ter saído às estradas, em vez de uma igreja preocupada em ser o centro e que acaba prisioneiras num emaranhado de obsessões e procedimentos”.

Abertura

Um dos pontos centrais é ainda a abertura da Igreja aos fieis. “Precisamos de igrejas com as portas abertas” para evitar que aqueles que estão em busca de Deus encontrem “a frieza de uma porta fechada”. “Nem mesmo as portas dos Sacramentos se deveriam fechar por qualquer motivo”, escreveu.

A escolha dos fieis que deveriam comungar também é atacado pelo papa. “A Eucaristia não é um prêmio para os perfeitos, mas um generoso remédio e um alimento para os fracos”, alertou.

Poder 

O documento ainda lança severas críticas a padres e sacerdotes. O papa pede que se evite as “tentações” do individualismo e alerta que “a maior ameaça é o pragmatismo incolor da vida quotidiana da Igreja, quando na realidade a fé se vai desgastando”.

Pedindo uma “revolução de ternura”, o papa critica “aqueles (religiosos) que se sentem superior aos outros” e que apenas fazer obras de caridade não seria o suficiente. O papa também ataca os sacerdotes que “em vez de evangelizar, classificam os outros”, adotando um “certo estilo católico próprio do passado”.

Bergoglio também ataca os religiosos que tem “um cuidado ostensivo da liturgia, da doutrina e do prestigio da Igreja, mas sem que se preocupem com a inserção real do Evangelho” as necessidades das populações. “Esta é uma tremenda corrupção com a aparência de bem. Deus nos livre de uma igreja mundana sob cortinas espirituais ou pastorais”.

As batalhas por poder dentro do Vaticano também são alvos de ataques do papa contra a Igreja. Ele apela para que as comunidades eclesiais “não caiam nas invejas e ciúmes”. “Dentro do povo de Deus, quantas guerras”, lamenta o argentino. “A quem queremos evangelizar com estes comportamentos?”, atacou, indicando um “excesso de clericalismo”.

O papa ataca o “elitismo narcisista” entre os cardeais. “O que queremos? Generais de exércitos derrotados? Ou simplesmente soldados de um esquadrão que continua batalhando?”, questionou.

Até mesmo as homilias são alvos de ataque do papa. “São muitas as reclamações em relação a este importante ministério e não podemos fechar os ouvidos”. Bergoglio insiste que ela não deve ser nem uma conferencia e nem uma aula. “Temos de evitar uma pregação puramente moralista”.

Um ataque especial vai também aos religiosos que não se preparam devidamente para as missas. “Um pregador que não se prepara não é espiritual, é desonesto e irresponsável”, escreveu. Quanto às confissões, o argentino é ainda mais duro: “não se trata de uma câmara de tortura”.

Mulher

O papa volta a defender um maior papel da mulher dentro da Igreja. “Ainda há necessidade de se ampliar o espaço para uma presença feminina mais incisiva na Igreja, nos diferentes lugares onde são tomadas decisões importantes”, defendeu. “As reivindicações dos direitos legítimos das mulheres não se podem sobrevoar superficialmente”, apontou.

Bergoglio deixa claro a posição da Igreja contrária ao aborto. “Entre os fracos que a Igreja quer cuidar estão as crianças em gestação, que são as mais indefesas e inocentes de todos, às quais hoje se quer negar a dignidade humana”, escreveu.

“Não se deve esperar que a Igreja mude a sua posição sobre essa questão. Não é progressista fingir resolver os problemas eliminando uma vida humana”, declarou.

Economia

Bergoglio ainda destina uma parte importante de seu texto à situação mundial e não deixa de atacar o modelo econômico que prevalece. “O atual sistema economico é injusto pela raiz”, declarou. “Esta economia mata porque prevalece a lei do mais forte”.

“Os excluídos não são explorados, mas lixo, sobras”, atacou. “Vivemos uma nova tiraria invisível, por vezes virtual de um mercado divinizado onde reinam a especulação financeira, corrupção ramificada, evasão fiscal egoista”. O dinheiro, segundo ele, deve servir, e não dominar.

Para ele, esse modelo estaria promovendo uma “crise cultural profunda” nas familias. “O individualismo pos-moderno e globalizado promove um estilo de vida que perverte os vínculos familiares”, alertou.

O papa ainda apela para que a Igreja não tenha medo de se envolver nos debates políticos e que faça parte da luta por influenciar grupos políticos para garantir maior justiça social. Para ele, os pastores tem “o direito de emitir opiniões sobre tudo o que se relaciona com a vida das pessoas”, escreveu. “Ninguém pode exigir de nos que releguemos a religião à secreta intimidade das pessoas”, declarou.

Sua luta contra a pobreza também fica claro no documento. “Até que não se resolvam radicalmente os problemas dos pobres, não se resolverão os problemas do mundo”, declarou, fazendo um apelo aos políticos.Em seu documento, ele volta a defender os “mais fracos”, os “sem-teto, os dependentes de drogas, os refugiados” e apela a países que promovam uma “abertura generosa” aos imigrantes. Para ele, existem “muitos cúmplices” nesses crimes.

O argentino, porém, não deixa de apelar “humildemente” aos países muçulmanos que garantam a liberdade religiosa para os cristãos, “tendo em conta a liberdade de que gozam os crentes do Islã nos países ocidentais”. “Uma adequada interpretação do Corão se opõe a toda a violência”, defendeu. Bergoglio, porém, insiste na necessidade de fortalecer o diálogo e a aliança entre crentes e não-crentes.

Apesar dos desafios, o papa insiste que os fieis não devem desistir. “Se eu conseguir ajuda pelo menos uma única pessoa a viver melhor, isto já é suficiente para justificar o dom da minha vida”, concluiu.

Fonte: Estadão via D24AM

VOTO ZERO PARA ELES - Senadora culpa evangélicos por atraso na pauta LGBT


O Senado tirou PL da Homofobia da pauta e a Câmara aprovou propostas contrárias à causa dos gays. Enquanto Ana Rita (PT-ES) e presidente da ABLGT criticam setores religiosos conservadores, Feliciano diz que partidos fugiram do debate.

Em um mesmo dia, a comunidade LGBT(Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) sofreu derrotas nas comissões de Direitos Humanos da Câmara e do Senado. Para parlamentares ligados a esses grupos, a culpa é da bancada evangélica no Congresso, em especial seus os integrantes do movimento neopentecostal. Enquanto o Projeto de Lei 122/06, que trata do crime de ódio contra gênero, orientação sexual e raça, foi retirado de votação pelos senadores, deputados aprovaram duas propostas que contrariam decisões da Justiça em favor dos gays. 

“O que está empacando é o setor de neopentencostais, que não admite a aprovação desse projeto. Esse projeto tem acordo com as igrejas evangélicas; igrejas mais progressistas; com a Igreja Católica; com o movimento LGBT; com o governo, por meio da Secretaria de Direitos Humanos; mas, infelizmente, aqui no Congresso, tem uma representação de parlamentares neopentencostais que não admitem que esse projeto seja aprovado”, afirmou a presidente da CDH do Senado, senadora Ana Rita (PT-ES), ao Congresso em Foco.

Foi justamente na comissão presidida por Ana Rita que houve a primeira derrota do setor. Na manhã de quarta-feira, estava prevista a votação do PL 122. Apesar de tramitar na Casa há mais de sete anos, ainda não conseguiu ser analisado na comissão de mérito. Integrantes da bancada evangélica nas duas Casas do Congresso e representantes de igrejas se manifestaram na sessão, impossibilitando a votação da proposta.

Inicialmente, o texto apresentado pela deputada Iara Bernardi (PT-SP) criminalizava a homofobia. Porém, após sucessivas negociações com a bancada evangélica, o termo foi retirado da proposta e foi adotada uma redação mais genérica. O relator do PL, Paulo Paim (PT-RS), ampliou a lei que já pune a discriminação racial e o capítulo do Código Penal que trata do crime de injúria para incluir o combate a todo tipo de preconceito, não apenas aos homossexuais, mas também ao direcionado a idosos, mulheres e pessoas com deficiências físicas.

“Fundamentalistas”
Em discurso no plenário do Senado na quarta-feira, o senador Magno Malta (PR-ES), um dos integrantes da bancada evangélica no Congresso, disse que o PL 122 pretende criar um “império homossexual” no país. Crítico do projeto – “é uma anomalia” -, o parlamentar capixaba entende que, com as mudanças elaboradas por Paim, fica aberto o caminho para a criação do “estatuto do homossexual”.

“É um império homossexual, em que eles podem tudo e ninguém pode nada. Por exemplo: se não alugar casa a um homossexual, você vai preso; se não admitir, você vai preso; se demitir, vai preso também. São essas as aberrações que existem no bojo daquele projeto. E mais: você vai preso se não aceitar a opção sexual do indivíduo. Ou seja: você está criminalizado e é obrigado, se não é um criminoso, a aceitar a opção sexual dele”, disse.

Em nota, o presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Carlos Magno, diz que “esse povo apenas quer impor a teocracia”. Ele entende que os parlamentares da bancada evangélica devem, ao citar dados de violência contra homossexuais, serem responsabilizados “pelas mortes, pela violência e pelas discriminações que fazem vítimas de milhares de brasileiras e brasileiros todos os anos”.

“Este povo fundamentalista não quer diálogo, este povo quer transformar o Brasil em uma ditadura fundamentalista que faz acepção a quem não siga seus dogmas. Este povo perdeu os valores: semeia o ódio contra a população LGBT. Basta ver conteúdos de determinados programas de televisão apresentados por pastores fundamentalistas, sem falar da vergonhosa Comissão da Câmara dos Deputados que não é digna do nome de Direitos Humanos e Cidadania”, afirmou.

Acordo

Ana Rita garante que existe acordo com igrejas e com o governo para aprovação da proposta. Mas coloca na conta dos neopentecostais a culpa pela proposta não avançar no Senado. “Eu acho que a religiosidade não pode se sobrepor a questão dos direitos humanos. A defesa dos direitos humanos tem de estar acima de qualquer religião, de qualquer identidade religiosa. E o que está prevalecendo aqui, por parte de alguns parlamentares, é a crença acima dos direitos humanos. Eu acho quem é cristão, e tem fé, tem de defender os direitos humanos. E o Estado é laico”, disse.

Com a retirada de pauta, a proposta não tem data para ser analisada novamente. Paim e Ana Rita vão retomar as negociações com os líderes para o texto ser analisado. “Eu, sinceramente, espero que possamos aprovar esse projeto. Na minha opinião, é um grande avanço na conquista de direitos de toda essa população e, particularmente, da população LGBT, que é altamente discriminada em nossa sociedade”, comentou a presidente da CDH.

Casamento, direitos previdenciários e plebiscitos
Horas depois, a CDH da Câmara, em uma sessão esvaziada, aprovou dois projetos e rejeitou um diretamente ligados aos grupos LGBT. O primeiro deles foi o Projeto de Decreto Legislativo 871/13, que revoga a resolução (175/13) do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) editada para obrigar cartórios a celebrar casamentos de pessoas do mesmo sexo. A mesma norma torna obrigatória a conversão para casamento de união estável entre homossexuais.

Na sequência, a comissão de Direitos Humanos rejeitou projeto do ex-deputado Maurício Rands (PE), que permite a inclusão de companheiros gays como dependentes na Previdência Social. No fim, ainda aprovaram um projeto de resolução que prevê a realização de plebiscito nacional sobre a união civil entre pessoas do mesmo sexo. “Essa comissão não é séria, propor isso não é sério, é um escárnio com o país”, afirmou o deputado Jean Wyllys (Psol-RJ), que deixou a CDH após a eleição do Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) para a presidência do colegiado.

Para Feliciano, “faltou o contraditório”. “Os partidos que defendem a causa [LGBT] simplesmentefugiram da comissão. Cadê o contraditório, não apareceram aqui. Ou não estão defendendo direito ou ignoraram a nossa votação”, afirmou, em referência à decisão de deputados do PT, PCdoB e Psol em sair do colegiado. Presidente da CDH desde o início do ano, sofreu reações de grupos ligados a direitos humanos por conta de declarações dadas no passado. Nenhum dos projetos aprovados na quarta são de autoria dele.

Trâmite
Apesar de a CDH ser a comissão de mérito, todas as propostas ainda precisam passar por outros colegiados. O plebiscito, por exemplo, segue para a Finanças e Tributação (CFT) e depois pela Constituição e Justiça (CCJ). Feliciano entende que a “falta de coragem” em debater assuntos relacionados a LGBT levam o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a atuarem no vácuo legislativo. “Existe uma interferência nos poderes. O STF não pode mudar a Constituição, apenas esta Casa pode fazer.”

Em abril, o CNJ aprovou uma resolução para obrigar os cartórios de registro a reconhecer a união civil entre pessoas do mesmo sexo e celebrar o casamento homoafetivo. Para aprovar a determinação, o conselho se baseou em decisão do Supremo de maio de 2011, quando a mais alta corte reconheceu a união estável entre pessoas do mesmo sexo.

Fonte: Congresso em Foco via Extra Alagoas

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...