quinta-feira, 20 de junho de 2013

Cristãos iranianos enfrentam “perseguições e acusações sistemáticas”

O tratamento da minoria cristã no Irã tem estado sob análise nos últimos meses com alguns vereditos condenatórios a respeito do histórico de direitos humanos do país.

Relatos do Foreign & Commonwealth Office (FCO) do Reino Unido e da Campanha Internacional pelos Direitos Humanos no Irã (CIDHI), sediada em Nova Iorque, citam evidência de "perseguição e acusação sistemáticas" de protestantes e cristãos convertidos, como parte de uma ampla violação das leis internacionais.

Como as eleições nacionais se aproximam, (e os eleitores vão às urnas em 14 de junho), o Irã está sob crescente pressão internacional para melhorar seu histórico de direitos humanos ou enfrentar contínuas sanções –sanções estas que o CIDHI afirma que estão tendo impacto no bem-estar do povo iraniano.

No seu relatório de abril, "Uma Crise Crescente: O Impacto das Sanções e da Política do Regime na Economia e nos Direitos Humanos do Irã", a CIDHI afirma que, ao invés de prejudicar o regime, as sanções provenientes do programa nuclear do Irã "trouxeram uma severa deterioração na habilidade do povo iraniano de ter seus direitos econômicos e sociais".

"Perseguição sistemática"
O relator especial de direitos humanos da ONU no Irã, Dr. Ahmed Shaheed, registrou em setembro de 2012 que mais de 300 cristãos tinham sido presos ou detidos desde 2010, e que ao menos 41 foram detidos por períodos que variavam de um mês a mais de um ano, algumas vezes sem acusação formal.

O então presidente Mahmoud Ahmadinejad disse em fevereiro que o Irã "refutou" a argumentação da ONU de um aumento na discriminação de minorias religiosas, dizendo que "todas as pessoas do Irã, independente de sua religião ou etnia, desfrutam de iguais direitos de cidadania".

No entanto, o relatório da CIDHI de janeiro, "O custo da fé: perseguição de cristãos protestantes e convertidos no Irã", baseado em entrevistas com 31 iranianos cristãos entre abril de 2011 e julho de 2012, afirma que, "apesar das argumentações do governo iraniano de que respeita os direitos de suas reconhecidas minorias religiosas, a comunidade cristã no Irã enfrenta sistemática perseguição estatal e discriminação".

Esta visão é apoiada por Mansour Borji, diretor de defesa da iniciativa de direitos humanos Artigo 18. "Às vezes, a frase ‘perseguição sistemática’ é usada tão vagamente que soa como um clichê. Entretanto, no caso da perseguição de cristãos no Irã, se encaixa nos critérios", contou Borji à agência de notícias World Watch Monitor.

"Prisões arbitrárias e aprisionamento, restrições severas aos cultos de adoração na língua Farsi, um impedimento da publicação de Bíblias e literatura cristã em Farsi, ameaças e assédio de líderes da igreja evangélica, e contínuas tentativas de confiscar propriedades da igreja – estas são todas as peças do quebra-cabeça", disse.

"Em poucas palavras, há uma tentativa sistemática de privar as igrejas de membresia, literatura, treinamento e desenvolvimento de liderança, comunhão com outros cristãos ao redor do mundo, e o direito a liberdade de religião garantido por alianças internacionais das quais o Irã é signatário", completou Borji.

Sexta-feira (14), segundo o portal de notícias G1, "cerca de 50,5 milhões de eleitores foram convocados para eleger o sucessor do presidente Mahmud Ahmadinejad, que não pode aspirar a um terceiro mandato consecutivo e cuja reeleição em 2009 havia sido impugnada nas manifestações." Ao longo da semana, a Portas Abertas trará atualizações quanto à situação política no país e os seus efeitos sobre a perseguição aos cristãos.

Fonte: World Watch Monitor

Número de pastores que utilizam as redes sociais cresce, aponta pesquisa

O número de pastores e igrejas nas redes sociais teve um aumento significativo em meses, apontou um novo estudo de um instituto americano.

Entre os dados, foi verificado que a grande maioria compreende o público mais jovem.

O relatório chamado de ‘The Rise of the Pastor’ foi divulgado pelo Grupo Barna recentemente. Foi revelado que 23% dos pastores são usuários do Twitter, um aumento de 77% quando comparado a 2011. Já com o Facebook, são 66% frente aos 59% dos dados anteriores coletados.

A pesquisa também mostrou que muitos líderes religiosos e igrejas são resistentes aos meios de comunicação social ou os utilizam de maneira que não seja perceptível o seu potencial. O Twitter muitas vezes é utilizado apenas para transmitir anúncios. Apenas 6% dos pastores usaram as ferramentas de mídia social para que seus membros contribuíssem com perguntas sobre as pregações.

Uma em cada cinco igrejas utiliza o Twitter, o que representa 21%, e 70% usam o Facebook. As igrejas superiores a 250 membros são mais propensas a terem o seu perfil no Twitter, enquanto no Facebook essa estatística chega a 83%.

Os pastores jovens são predominantes na lista de líderes evangélicos nas plataformas de mídia social. Trinta e nove por cento dos pastores tem a faixa etária de 29 a 47 anos, enquanto apenas 6% tem idade superior a 67 anos. No Facebook, o número de pastores mais novos conectados chega a 86% nas idades de 27 a 47.

No Brasil ainda não foi realizada nenhuma pesquisa nesse segmento, embora possa se observar o crescimento nas mídias sociais. O pastor de jovens da Igreja Batista da Lagoinha (IBL), Lucinho Barreto, possui atualmente 230 mil seguidores. A IBL, no entanto, não possui conta na rede social, apenas no Twitter, onde suas atualizações são acompanhadas por 126 mil pessoas.

A página oficial e principal da Bola de Neve reúne atualmente 199 mil pessoas. Já o apóstolo Rina, fundador da igreja, tem 135 mil seguidores em seu perfil.

A Primeira Igreja Batista (PIB) de algumas cidades também possui uma presença marcante nas redes sociais. Como é o caso da PIB de São José dos Campos (SP) com mais de 11 mil pessoas em sua página no Facebook e a PIB de Curitiba (PR) com quase 15 mil seguidores.

Movimentos jovens como o Eu Escolhi Esperar (EEE) são apreciados nas redes sociais. O EEE tem hoje em sua página números superiores a um milhão e 400 mil seguidores.

Fonte: The Christian Post

Colunista da Veja diz notícia sobre "cura gay" é falsa

"Não existe projeto que prevê a cura gay. Isso é uma fantasia do jornalismo militante.", afirma o colunista Reinaldo Azevedo da revista Veja.

Confira abaixo a íntegra do comentário de Reinaldo Azevedo:

Você lerá que comissão aprovou “projeto de cura gay”. É uma falsa notícia e aqui se explica por quê

Nem tudo se resume à minoria na rua. Há outros assuntos em pauta no país. O blog recebeu ontem quase 300 mil visitas. É provável que alguns novos leitores acabem tomando gosto pela página. Nem todos conhecem os debates travados aqui. Pois bem: nos jornais desta quarta, vocês encontrarão o que já está nos sites e portais. Algo mais ou menos assim: “Comissão de Feliciano aprova projeto da cura gay”. É mentira dupla! Em primeiro lugar, a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara não pertence ao deputado Marco Feliciano (PSC-SP). Em segundo lugar, não existe projeto que prevê a cura gay. Isso é uma fantasia do jornalismo militante. Semelhante àquela que sustenta que o Estatuto do Nascituro é “Bolsa Estupro”. Tenho 51 anos. Quando eu tinha 20 e poucos, 30 e poucos e, acreditem, até 40 e poucos, era proibido fazer militância política em redação. Cada um que tivesse as suas convicções, mas o compromisso tinha de ser com o fato, segundo valores, a saber: defesa da democracia, do estado de direito, da economia de mercado. Era proibido, por exemplo, mentir , simplificar ou trapacear em nome do bem da humanidade. Jornalista reporta o que vê — e alguns opinam. Mas sem inventar o que não existe num caso ou noutro.

Ao fato mais recente: a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara aprovou um Projeto de Decreto Legislativo, do deputado João Campos (PSDB-GO), que susta dois trechos de uma resolução do Conselho Federal de Psicologia. O texto ainda tem de passar pelas comissões de Seguridade Social e de Constituição e Justiça. Se alguém não conhece detalhes do debate — geralmente ignorados porque fica mais fácil fazer proselitismo onde há ignorância, especialmente a bem intencionada — explico tudo abaixo, nos mínimos detalhes, conforme fiz, por exemplo, no dia 2 de maio. Vamos ver.

O Projeto de Decreto Legislativo 234/11 torna sem efeito o trecho do Artigo 3º e todo o Artigo 4º da Resolução 1/99 do Conselho Federal de Psicologia.

Então vamos aos documentos. A íntegra do Projeto de Decreto Legislativo está aqui, com a justificativa. Reproduzo a parte propositiva em azul.

Art. 1º Este Decreto Legislativo susta o parágrafo único do Art. 3º e o Art. 4º, da Resolução do Conselho Federal de Psicologia nº 1/99 de 23 de Março de 1999.
Art. 2º Fica sustada a aplicação do Parágrafo único do Art. 3º e o Art. 4º, da Resolução do Conselho Federal de Psicologia nº 1/99 de 23 de Março de 1999, que estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação à questão da orientação sexual.
Art. 3º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Então é preciso fazer o que virou raridade nas redações quando os lobbies “do bem” ditam a pauta; saber, afinal, que diabo dizem os trechos que seriam sustados.
“Art. 3° – os psicólogos não exercerão qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas nem adotarão ação coercitiva tendente a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados.”
Parágrafo único – Os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades.
Art. 4° – Os psicólogos não se pronunciarão, nem participarão de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica.

Comento
Atenção! A proposta de Decreto Legislativo não toca no caput do Artigo 3º. Ele seria mantido intocado. Como deixa claro o projeto do deputado, seriam suprimidos apenas o Parágrafo Único do Artigo 3º e o Artigo 4º. Como se nota, ao suprimir esses dois trechos da Resolução 1/99, o Projeto de Decreto Legislativo não passa a tratar a homossexualidade como uma doença. É mentira! Também não autoriza a “cura gay”. É outra mentira! São distorções absurdas!

Fato, não militância
Procederei a algumas considerações prévias, até que chegue ao cerne da questão. Avalio que a homossexualidade não tem cura pela simples razão de que não a considero uma doença. E nisso concordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde) e com o Conselho Federal de Psicologia. Assim, não acredito em terapias que possam converter héteros em gays ou gays em héteros (não se tem notícia de que alguém tenha buscado tal conversão). Mais: sexualidade não é uma opção — se fosse, a esmagadora maioria escolheria o caminho da maior aceitação social, e, nessa hipótese, as escolhas poderiam até ir mudando ao longo do tempo, à medida que determinadas práticas passassem a ser mais aceitas ou menos.

Há quem só goste de um brinquedo; há quem só goste do outro; e há quem goste dos dois. Essa minha opinião não é nova — o arquivo está aí. Os espadachins da reputação alheia, como escreveu Balzac, fazem questão de ignorá-la porque gostam de inventar inimigos imaginários para posar de mártires. Muito bem. Até aqui, não haveria por que os gays — ou o que chamo “sindicalismo gay” — estrilar. Mas é evidente que não pensamos a mesma coisa. Entre outras divergências, está o tal PLC 122 que criminaliza a chamada “homofobia”. Trata-se de um delírio autoritário. Já escrevi muito a respeito e não entrarei em detalhes agora para não desviar o foco.

Vamos lá. Desde 22 de março de 1999, está em vigência a tal Resolução 1 (íntegra aqui), que cria óbices à atuação de psicólogos na relação com pacientes gays. Traz uma porção de “considerandos”, com os quais concordo (em azul), e depois as resoluções propriamente. Listo os ditos-cujos:
CONSIDERANDO que o psicólogo é um profissional da saúde;
CONSIDERANDO que na prática profissional, independentemente da área em que esteja atuando, o psicólogo é frequentemente interpelado por questões ligadas à sexualidade;
CONSIDERANDO que a forma como cada um vive sua sexualidade faz parte da identidade do sujeito, a qual deve ser compreendida na sua totalidade;
CONSIDERANDO que a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão;
CONSIDERANDO que há, na sociedade, uma inquietação em torno de práticas sexuais desviantes da norma estabelecida sócio-culturalmente;
CONSIDERANDO que a Psicologia pode e deve contribuir com seu conhecimento para o esclarecimento sobre as questões da sexualidade, permitindo a superação de preconceitos e discriminações

Aí vem o conteúdo da resolução. O caput do Artigo 3º, com o qual ninguém mexe, é correto. Reproduzo:
“Art. 3° – os psicólogos não exercerão qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas nem adotarão ação coercitiva tendente a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados.”
Está claro, então, que os psicólogos não atuarão para favorecer a patologização da homossexualidade nem efetuarão tratamentos coercitivos. E a parte que cairia? Pois é…Transcrevo outra vez (em vermelho e em destaque):

Parágrafo único – Os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades.

Art. 4° – Os psicólogos não se pronunciarão, nem participarão de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica.

Têm de cair mesmo!

Qual é o principal problema desses óbices? Cria-se um “padrão” não definido na relação entre o psicólogo e a homossexualidade. Esses dois trechos são tão estupidamente subjetivos que se torna possível enquadrar um profissional — e puni-lo — com base no simples achismo, na mera opinião de um eventual adversário. Abrem-se as portas para a caça às bruxas. Digam-me cá: um psicólogo que resolvesse, sei lá, recomendar a abstinência sexual a um compulsivo (homo ou hétero) como forma de livrá-lo da infelicidade — já que as compulsões, segundo sei, tornam infelizes as pessoas —, poderia ou não ser enquadrado nesse texto? Um adversário intelectual não poderia acusá-lo de estar propondo “a cura”? Podemos ir mais longe: não se conhecem — ou o Conselho Federal já descobriu e não contou pra ninguém? — as causas da homossexualidade. Se um profissional chega a uma determinada terapia que homossexuais, voluntariamente, queiram experimentar, será o conselho a impedir? Com base em que evidência científica?

Há uma diferença entre “verdade” e “consenso da maioria influente”. Ademais, parece-me evidente que proibir um profissional de emitir uma opinião valorativa constitui uma óbvia infração constitucional. Questões ligadas a comportamento não são um teorema de Pitágoras. Quem é que tem o “a²= b²+c²” da homossexualidade? A resolução é obviamente autoritária e própria de um tempo em que se impõe a censura em nome do bem.

Ora, imaginem se um conselho de “físicos” ousaria impedir os cientistas de tentar contestar a relatividade. O que vai ali não é postura científica, mas ideologia. Se conceitos com sólida reputação de verdade, testados empiricamente, podem ser submetidos a um teste de estresse intelectual, por que não considerações que dizem respeito a valores humanos? Tenham paciência! O fato de eu não endossar determinadas hipóteses ou especulações não me dá o direito de proibir quem queira fazê-lo.

Fiz uma pesquisa antes de escrever esse texto. Não encontrei evidências de resolução parecida em nenhum lugar do mundo. O governo da Califórnia, nos EUA, proibiu a terapia forçada de “cura” da homossexualidade em adolescentes. É coisa muito diferente do que fez o conselho no Brasil. Países que prezam a liberdade de expressão e que não querem usar o discurso da liberdade para solapar a própria liberdade não se dão a desfrutes dessa natureza.

Então vamos lá. Eu não estou defendendo terapias de cura da homossexualidade. Eu não acredito que haja cura para o que não vejo como doença. Também não acho que estamos no universo das escolhas. Dito isso, parece-me uma suma arrogância que um conselho profissional interfira nessa medida na atividade clínica dos profissionais e, atenção!, dos pacientes também! Assim, no mérito, não vejo nada de despropositado na proposta do deputado João Campos. Ao contrário: acho que ela derruba o que há de obviamente autoritário e, entendo, inconstitucional na resolução porque decidiu invadir também o território da liberdade de expressão, garantido pelo Artigo V da Constituição.

É preciso saber ler.

Proponho aqui um exercício aos meus colegas jornalistas. Imaginem um Conselho Federal de Jornalismo que emitisse a seguinte resolução, com poder para cassar o seu registro profissional:

“Os jornalistas não colaborarão com eventos e serviços que proponham qualquer forma de discriminação social”.

“Os jornalistas não se pronunciarão, nem participarão de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos contra pobres, negros, homossexuais, índios, mulheres, portadores de necessidades especiais, idosos, movimentos sociais e trabalhadores”

O idiota profissional diria: “Ah, está muito bem para mim! Eu não faria nada disso mesmo!”. Não, bobalhão, está tudo errado! Você se entregaria a uma “corte” de juízes que definiria, por sua própria conta, o que seria e o que não seria preconceito. Entendeu ou preciso pegar na mãozinha para ajudar a fazer o desenho? O problema daquele Parágrafo Único do Artigo 3º e do Artigo 4º é o subjetivismo. Ninguém pode ser obrigado, não numa democracia, a se submeter a um tribunal que pode dar a sentença máxima com base nos… próprios preconceitos.

Nem nos seus delírios mais autoritários ocorreria a um conselho profissional nos EUA, por exemplo, interferir dessa maneira na relação do psicólogo com o seu paciente. Uma coisa é afirmar, e está correto, que a homossexualidade não é doença; outra, distinta, é querer impedir que o profissional e quem o procura estabeleçam uma relação terapêutica que pode, sei lá, disciplinar um comportamento sexual sem que isso seja, necessariamente, uma “cura”.

Os tais trechos da resolução, entendo, são mesmo autoritários e inconstitucionais. E têm de cair. E o que parece, isto sim, não ter cura é a vocação de amplos setores da imprensa para a distorção. Cada vez mais, a notícia se transforma num instrumento para privilegiar “os bons” e satanizar “os maus”. Isso é militância política, não jornalismo.

Por Reinaldo Azevedo


Fonte: Veja.com

Igreja Metodista envia carta ao governador de SP sobre protestos




Igreja Metodista envia carta ao governador de SP sobre protestosNo dia 14 de junho a Igreja Metodista da 3ª Região Eclesiástica enviou uma carta ao governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, para lamentar a violência entre policiais e manifestantes que estavam nas ruas pedindo pela diminuição da passagem de ônibus.
O texto foi assinado pelo bispo José Carlos Peres que pediu para que o governador aceite dialogar para atender ao pedido dos manifestantes e se colocou a disposição para dialogar sobre este assunto.
O reverendo que atende na região da Vila Mariana, zona Sul da capital paulista, também aproveitou o momento para dizer que não concorda com a violência gerada nessas manifestações.
“Ao assistirmos as cenas dos confrontos entre policias e a população sentimos tristeza, especialmente porque muitos jovens com faixas nas mãos, apitos e um desejo enorme de fazer a diferença no país foram alvos de balas de borracha atiradas para todo lado por policiais”.
A pergunta que o bispo faz ao governador é se esta violência poderia ter sido evitada. “Não aprovamos qualquer tipo de violência”, diz ele se referindo a violência física e verbal.
“Apelamos para que o senhor estimule o diálogo de forma transparente para toda sociedade, cuide de nosso povo com o mesmo empenho na busca de votos em nossas ruas, shows, convenções e em nossas comunidades”, pediu.

Interesses partidários e vandalismo

O reverendo da Igreja Metodista também comentou sobre os interesses políticos que estariam por trás dessas manifestações que acabaram atraindo uma grande quantidade de pessoas usando a comoção e o desejo de mudar a realidade do Brasil.
No final da carta ele lamentou pelas pessoas infiltradas na multidão que causaram danos ao patrimônio público e privado. “Repudiamos estes que se aproveitam do momento e tornaram muito difíceis uma solução mais pacífica, mas entendemos que estes não representa o povo e seus anseios”. Leia na íntegra aqui.

Em Fortaleza, manifestação pede afastamento de Dilma

Pela primeira a onda de protestos pelo Brasil pede o afastamento da presidente Dilma Rousseff. Por volta das 14 horas, em Fortaleza, cerca de cinco mil pessoas gritaram as palavras de ordem "Fora Dilma". O protesto tem a maioria de jovens de cara pintada em verde e amarelo e cobertos com bandeiras do Brasil e começou a ser realizado no início da Avenida Alberto Craveiro, principal acesso à Arena Castelão, onde o Brasil jogará contra o México, às 16 horas, pela Copa das Confederações.
Os manifestantes pretendem sair em passeata até a esplanada do Castelão, mas o batalhão de choque da Polícia Militar já está posicionado para impedir a passagem do movimento "Mais Pão, Menos Circo". Mas o movimento avançou sobre a barreira policial composta de 300 militares de choque. Estima-se que 30 mil pessoas participam da manifestação.
O confronto vitimou pelo menos 50 pessoas que foram atingidas por balas de borracha e spray pimenta, além de serem pisoteadas. O clima é de tensão. Os manifestantes insistem em avançar até a esplanada da Arena Castelão. Um repórter na Rádio Tribuna Band News foi atingido quando transmitia o protesto. Os manifestantes estão com escudos que improvisaram com tábuas dos tapumes da obra de alargamento da Alberto Craveiro. Os policiais foram alvejados por integrantes do protesto com pedras e paus. 


FONTE. http://www.estadao.com.br/noticias/geral,em-fortaleza-manifestacao-pede-afastamento-de-dilma,1044364,0.htm

CHEGA DE LULISMO PETRALHA - Europa cita fim do 'lulismo' no Brasil

Para o jornal conservador Le Figaro, a esperança do brasileiro chegou ao fim e a revolta ilustra o fim do 'lulismo' / Pablo Cozzaglio/AFP/Arquivo

Após dias de manifestações, dentro e fora do Brasil, jornais europeus acreditam que "a euforia dos anos Lula ficou pra trás"
Para o jornal conservador Le Figaro, a esperança do brasileiro chegou ao fim e a revolta ilustra o fim do 'lulismo' Pablo Cozzaglio/AFP/Arquivo Belo Horizonte viveu mais um dia de protestosA imprensa internacional continua dando destaque ao Brasil após as manifestações dos últimos dias. Na França, os jornais voltaram a falar dos protestos, lembrando que apesar do discurso apaziguador da presidente Dilma Rousseff na terça-feira, os brasileiros continuaram a sair às ruas, segundo o colunista da BandNews FM na Europa, Milton Blay.

Para o conservador "Le Figaro", que resume os protestos como uma revolta social, "a esperança do brasileiro chegou ao fim e a revolta ilustra o fim do 'lulismo'".

Na mesma linha, o "Libération", de esquerda, diz que as manifestações "são um alerta geral para toda a classe política, e que a euforia dos anos Lula ficou pra trás". Ainda segundo o jornal, a má gestão do governo atual fez a inflação voltar em um contexto de crescimento econômico baixo.

Já o comunista "L'Humanité" traz o Brasil como uma "força emergente que acorda de maneira brutal". Ainda segundo o jornal, os investimentos pra acolher a Copa e os Jogos Olímpicos, e os gastos com setores básicos de saúde e educação se tornaram insuportável.

Blay informa ainda que a mobilização na Europa em solidariedade às manifestações que tomam conta do Brasil continua intensa. "A expectativa é de que até o final da semana tenha havido manifestações em mais de 40 cidades".

Ontem, em Lisboa, cerca de 2 mil pessoas compareceram na Praça Luís de Camões, em frente ao Consulado Brasileiro. Outros mil brasileiros foram para o porto de Coimbra protestar. "Todos os protestos estão sendo organizados pelas redes sociais", completa o colunista.

Em Paris, brasileiros devem se reunir no sábado em um local ainda não divulgado. No Facebook, mais de 6 mil pessoas já confirmaram presença.



Sobre os protestos
Uma onda de manifestações contra o aumento da passagem do transporte público atinge o país desde a semana passada. Na noite de ontem, sexto dia de manifestação, cerca de 50 mil pessoas manifestaram-se no centro de São Paulo. O ato começou pacífico, mas terminou com ações isoladas de vandalismo.


protesto começou com milhares de pessoas reunidas na Praça da Sé, às 17h. A multidão cantou o hino nacional, levou cartazes e saiu em passeata pelas ruas do centro. Um grande grupo passou pela sede da prefeitura de São Paulo e depois seguiu para a avenida Paulista. 
A avenida mais famosa do país foi 
inteiramente lotada pelos manifestantes, que seguiram até o final da noite desta terça-feira em um ato pacífico, sem tumulto e sem intervenções da Polícia Militar. 
GRITOS DE ALERTA / INF. BAND

LEGADO MALDITO DO PT - Brasil fica em penúltimo em ranking de educação

(Tomasz Trojanowski/Fotolia)Segundo pesquisa, Brasil fica em penúltimo lugar em ranking mundial de educação (Tomasz Trojanowski/Fotolia)
Brasil ficou em penúltimo lugar no ranking mundial de educação realizado pela Economist Intelligence Unit (EIU) e publicado pela Pearson.
Dentre os 39 países e a região de Hong Kong estudados, o Brasil ficou somente na frente da Indonésia. O país que atingiu o topo do ranking foi a Finlândia, seguido da Coreia do Sul e de Hong Kong, na China.
O índice global faz parte de um programa de análise quantitativa e qualitativa chamado The Learning Curve (Curva de aprendizado), relatório de 2012. Para o ranqueamento, duas variáveis foram usadas: habilidades cognitivas e níveis de escolaridade.
As habilidades cognitivas englobam leitura, matemática e ciência. São analisadas mediante diversos meios como o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA), Tendências Internacionais do Estudo de Matemática de Ciência (TIMSS), e Progresso Internacional do Estudo da Literatura (PIRLS).
Os níveis de escolaridade são analisados mediante taxas de alfabetização e pós-graduação.
A entidade aponta para a importância da autonomia de cada escola. “Os sistemas de ensino são locais, assim também são os seus problemas e soluções”, disse o professor Eric Hanuchek, da universidade de Standford, sobre a pesquisa. O professor afirma que cada país tem seu próprio sistema, e que é difícil pegar uma especificidade e aplicá-la em outro lugar qualquer. Segundo a organização, “existem diversos caminhos para o sucesso”.
No entanto, o presidente do programa, Dr. Chester Finn, do Thomas Fordham Institute, analisa os sistemas educacionais de alto desempenho e dá uma visão universal dos fatores que geram resultados positivos. Ele diz que as semelhanças estão na competência dos professores, na solidez do currículo e em uma cultura que apoia o espírito educativo, segundo a Pearson.
Assim, os assuntos locais têm grande contribuição, mas as características universais são de elevada importância.
O relatório faz um apelo para que mais pesquisas ligadas à educação mundial sejam realizadas. As informações básicas podem ser obtidas mediante análise de testes padronizados que incorporam uma ampla gama de habilidades, e outros meios capazes de comparar os diferentes sistemas educacionais dos vários países.
A dificuldade, no entanto, encontra-se na maneira de avaliar a influência de cada cultura na educação de cada país. “A educação continua a ser uma arte, e muito do que gera qualidade é difícil de quantificar”, afirma a pesquisa.
Confira a pesquisa aqui.

Epoch Times publica em 35 países em 21 idiomas.


QUANTO MAIS BURRO FOR UM POVO , MAIS FACIL FICA DE MANIPULA LO .


GRITOS DE ALERTA 

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...