sábado, 30 de março de 2013

Via Sacra em Jerusalém é marcada pela prisão de um cristão palestino

Placa que marca o início da Via Dolorosa, rua na cidade velha de Jerusalém, onde, de acordo com a tradição cristã, Jesus Cristo carregou sua cruz (Foto: Maureen/Creative Commons)
Lisboa – Pelo menos um palestino foi detido hoje depois de confrontos entre policiais israelenses e um grupo de cristãos palestinos na entrada do Santo Sepulcro durante a procissão da Sexta-feira Santa, em Jerusalém, informa a agência espanhola Efe.
Os incidentes aconteceram na praça que dá acesso à Basílica do Santo Sepulcro, muito próxima da nona estação da Via Sacra, quando um grupo de palestinos de uma congregação, descrita como o Patriarcado Latino de Jerusalém, aguardava para entrar no santuário.
Nesta altura, cerca de uma dezena de policiais israelitas formava um cordão de segurança para controlar a entrada na Basílica dos diferentes grupos que integravam a procissão. Segundo a agência Efe, depois de cerca de dez minutos de espera, os ânimos exaltaram-se entre os membros da congregação, o que desencadeou o confronto entre os palestinos e a polícia.
Os confrontos transformaram-se em empurrões e agressões a soco entre palestinos e agentes da autoridade israelitas, tensão que só diminuiu depois da intervenção dos líderes dos grupos religiosos palestinos, que acalmaram os ânimos e permitiram que entrassem na Basílica. Na sequência destes confrontos, a polícia israelita prendeu pelo menos uma das pessoas do grupo, constatou a Efe.
A procissão começou pouco depois do meio-dia, na parte inferior da cidade velha de Jerusalém, liderada por duas grandes cruzes de madeira de oliveira. Os milhares de peregrinos que acompanham a procissão fazem, segundo a tradição cristã, o caminho que Jesus fez até ao local da sua crucificação. Antes das festividades de comemoração da ressurreição de Cristo, no domingo de Páscoa, os fiéis de todo o mundo lembram a morte de Jesus na sexta-feira.
Na procissão estiveram grupos dos mais variados países, desde a Espanha, India, Sri Lanka ou Filipinas, que fizeram o caminho até à Basílica do Santo Sepulcro, ao mesmo tempo que milhares de policiais faziam o policiamento dentro e à volta da cidade velha.
Estes reforços foram enviados para proteger os peregrinos de eventuais manifestações de palestinos durante as orações de sexta-feira no Monte do Templo, na véspera do "Dia da Terra", disse um porta-voz da polícia à agência de notícias France Press. O "Dia da Terra" ("Youm al-Ard", em árabe) assinala a morte de seis árabes israelitas contra a expropriação de terras por Israel, a 30 de março de 1976.
Muitos judeus estavam também presentes na cidade velha de Jerusalém por ocasião da celebração do Pessach, a Páscoa judaica, que assinala a fuga dos judeus do Egito, segundo a tradição bíblica, e continuará até o início na próxima semana.
Os cristãos representavam mais de 18% da população da Terra Santa durante a criação do Estado de Israel em 1948, mas agora são menos de 2%, na sua maioria ortodoxos, que celebram a Páscoa a 5 de maio.
A Via Sacra está situada no setor oriental de Jerusalém, de maioria árabe e anexada por Israel em junho de 1967.
  • Fonte.  Creative Commons - CC BY 3.0

Pastor Abner Ferreira fala sobre o uso da tecnologia na evangelização

Abner Ferreira, presidente do Conselho dos Ministros Evangélicos do Brasil (CIMEB escreveu um artigo ao Gospel Prime falando sobre o uso da tecnologia na evangelização. Abner acredita que as igrejas “ainda estão engatinhando quando o assunto é inclusão digital” e que “a tecnologia não está sendo usada em benefício das estratégias de evangelização e discipulado”.
Para o líder da Assembleia de Deus em Madureira os poucos profissionais de tecnologia que trabalham na evangelização, seja através de blogs ou mídias sociais não têm o apoio da igreja nem dos líderes. Abner também destaca que a crescente a crescente informatização de diversas atividades devem ser um exemplo da importância do uso da tecnologia na evangelização.
“A evolução tecnológica nos permitiu acelerar a tradução da Bíblia para vários outros idiomas, além de facilitar o processo de distribuição de exemplares impressos e digitais. Mas acredito que há muito mais a ser explorado. Existem muitas outras áreas tecnológicas que poderiam nos servir de instrumento de evangelização e discipulado. Porém, a grande questão é: quem irá aperfeiçoar estas ferramentas?”, questiona o pastor.
Ferreira também acredita que possa surgir uma “ruptura” no contexto da tecnologia da informação capaz de alavancar os projetos de evangelização digital. “Grandes projetos com mídias digitais, blogs, vídeos e ferramentas específicas para redes sociais poderiam servir para apresentar a mensagem do Evangelho nas casas das pessoas, em forma viral, tal como vídeos no YouTube”. comenta.
“Acredito que conforme novas tecnologias e métodos estão sendo desenvolvidos as igrejas poderiam potencializar melhor um departamento que já tem se tornado ministério em muitas denominações – o departamento de comunicação. Quer nos sites de denominações, quer em redes sociais, as igrejas devem capacitar-se para compartilhar a fé utilizando as novas tendências digitais, pesquisando novos valores para aplicar através das ferramentas de rápida comunicação”, escreve.
Abner conclui destacando a importância de se criar projetos voltados para a inclusão digital, com ensinos bíblicos, seminários, estudos sobre bom uso de ferramentas digitais, escolas sobre bons costumes na formação de opinião e – o que chamou – de treinamento em criação de projetos digitais para a evangelização viral.

GP

Silas Malafaia e Abner Ferreira defendem Marco Feliciano



O jornal Extra procurou o pastor Silas Malafaia para comentar sobre a escolha do deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) como presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados. A escolha é polêmica e tem dividido a opinião pública já que o recém eleito está sendo acusado de racismo e homofobia.
Para Silas Malafaia as acusações fazem parte do que ele chama de “um joguinho político de ativismo gay” e que o pastor Feliciano deverá coordenar as atividades da CDHM de forma imparcial. Em relação às críticas e movimentações contrárias à eleição do evangélico, Mafalaia acusa a intolerância dos ativistas LGBT.
“Os que querem direitos humanos agridem, xingam. Eles querem direitos para eles. Isso aí é um joguinho político de ativismo gay. Eu também sou vítima disso”, afirmou Malafaia.
O presidente da Associação Vitória e Cristo (AVEC) é considerado como um dos maiores inimigos dos homossexuais e também sofre ameaças e acusações. “Eu também sou acusado de ser homofóbico. Aí eu pergunto: qual o evangélico que matou um gay? Isso é conversa. Quem contraria os ativistas gays no Brasil é chamado de homofóbico.”
Malafaia diz também que espera que o deputado evangélico presida deixando suas convicções pessoas e religiosas de lado. “Eu espero que ele, como a Bíblia diz, presida com cuidado. Espero que ele seja justo, ético, que não tenha proteção com a, com b ou com c. As convicções dele passam a ficar de lado.”
Abner Ferreira também comenta o caso
O pastor Abner Ferreira, da Assembleia de Deus Madureira, também comentou a forma como o pastor Marco Feliciano está sendo acusado e dá apoio à permanência do deputado evangélico como presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias.
Ele lembra que a última gestão foi feita por um deputado do PT que se dedicou a temas relacionados ao ativismo gay e ao que ele chama de “seus privilégios”. Sendo assim, na visão de Abner Ferreira, nada mais justo do que ter agora um presidente militante da família tradicional.
“Os boçais que acusam os evangélicos de intolerância, promovem, de maneira grotesca, a intolerância religiosa mais grotesca, que agride moralmente, xinga, grita, parte para a baixaria e exige o silêncio da maioria”, comenta ele.
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Apoiador de Marco Feliciano diz que opositores não são democráticos

Vice-presidente do PSC, pastor Everaldo Pereira, afirma que 'intolerante' é quem 'agride' e 'quer ganhar no grito'.

Principal "fiador" do deputado pastor Marco Feliciano (PSC-SP) no comando da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, o vice-presidente do PSC, pastor Everaldo Pereira, criticou ontem o tom das manifestações contra seu correligionário e mandou recados a aliados que cobram a saída dele do posto.

Feliciano é alvo de protestos de movimentos sociais que o acusam de ser homofóbico e racista. Ele nega.

Anteontem, duas pessoas foram detidas na Câmara após Feliciano mandar prender um manifestante acusado de o chamar de "racista".

"Essas pessoas é que não são democráticas", disse Pereira sobre os manifestantes, em entrevista à Folha de São Paulo.

"O que a gente vê é que intolerante é quem agride, invade o gabinete, quer ganhar no grito. Se deixar o deputado trabalhar normalmente, vão verificar que não tem intolerância da nossa parte."

Pereira disse que não há chances de Feliciano deixar o cargo, nem com um apelo dos líderes da Câmara, porque "foi eleito pela maioria da comissão e dentro da legalidade".

O pastor tenta manter uma agenda normal de trabalho e já anunciou que vai trocar 4 dos 5 servidores de confiança da comissão. Dos 12 servidores concursados, dois pediram para sair com a chegada do pastor.

Feliciano foi denunciado pelo Ministério Público ao STF (Supremo Tribunal Federal) por ter dito no Twitter que "a podridão dos sentimentos dos homoafetivos levam ao ódio, ao crime, à rejeição".



Mas Pereira reforçou o discurso de que as falas de Feliciano consideradas preconceituosas foram distorcidas e representam apenas uma tese teológica. Everaldo diz que seu colega tem raízes negras. "O cara é crioulo, tem cabelo ruim, tem que passar negócio na cabeça. O cara é filho de negro. Foi uma declaração teológica no passado."

O vice-presidente do PSC atacou "pessoas e partidos que jogaram a comissão fora, sem interesse pelos direitos humanos". A comissão é historicamente ligada ao PT, que presidiu o colegiado 13 vezes nos últimos anos, mas abriu mão dela para optar por outras três comissões.

Questionado sobre a indicação dos deputados José Genoino (PT-SP) e João Paulo Cunha (PT-SP), condenados no caso do mensalão, para a Comissão de Justiça, ele disse que preferia não avaliar a situação de outros partidos, mas alfinetou. "Se Feliciano fosse condenado pelo Supremo, nem seria indicado [para comissão] e possivelmente teria sido convidado a sair do partido."

Diante da blindagem dos evangélicos a Feliciano, o PPS sugeriu a renúncia geral da comissão de Direitos Humanos. Se 10 dos 18 integrantes do colegiado renunciassem, teria que ser realizada uma nova eleição para a presidência. A ideia já teria sido analisada pelo presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

A avaliação de líderes é que isso não teria sucesso porque Feliciano teria apoio da maioria dos integrantes -outros quatro colegas são do PSC.

Fonte: Folha de São Paulo

Amigo diz que Neymar está desviado e quer levá-lo de volta à igreja

Amigo diz que Neymar está desviado e quer levá-lo de volta à igreja Amigo diz que Neymar está desviado e quer levá-lo de volta à igreja
Neymar e Roberto Brum jogaram juntos pelo Santos em 2009. Como ambos eram evangélicos, iam juntos a cultos, oravam nas concentrações e comemoravam gols com dancinhas “em louvor a Deus”. Hoje pastor e treinador do Itaboraí, time da 3ª divisão do Rio de Janeiro, o ex-volante afirmou que precisa ir a Santos para “retransmitir as palavras de Deus” a Neymar.
O pastor Brum considera que o jovem camisa 11 da seleção “se perdeu na vida, se cercando de “falsos amigos” e vivendo em um mundo de faz de conta”. Ao site UOL, declarou: “O Neymar é um menino maravilhoso, humilde, mas que se perdeu. Ele foi afastado do caminho de Deus. Neymar é jovem e rico. Compreendo esse momento em que ele passa, até porque já tive a idade dele e fiz coisas iguais ou piores. Darei o seguinte recado ao Neymar: ‘o vazio que está no seu coração é o espaço que Deus vai ocupar’”.
O ex-jogador afirma ainda sentir falta de ver Neymar fazer comemorações de cunho religioso. “Foi maravilhoso quando eu e Neymar comemoramos cantando o trecho: ‘Para direita, para esquerda. Na minha frente e para trás. Por todo lado sou abençoado’”, lembra Brum. O jovem ídolo já comemorou títulos com uma faixa escrito “100% Jesus” na cabeça e participou de um clip do grupo gospel “Ao Cubo”.
Brum apoiou ainda as declarações de Pelé, que reclamou recentemente de ver  Neymar mais preocupado em aparecer na mídia do que estar bem em campo. “O Neymar vivia na igreja. Agora não sei o que aconteceu com ele. Não estou mais perto dele, então não sei exatamente. O Neymar ainda vai se arrepender e voltará ao caminho do Senhor”, profetizou o amigo.
Toda a família de Neymar frequenta a Igreja Batista Peniel, em São Vicente. Mas seu pastor, Newton Lobato, afirma que Neymar sempre encontra uma maneira de ir à igreja. “Como profissional, diminuiu a frequência por questão natural dos compromissos. Depois dos 17, 18 anos, ele começou a ter um jogo atrás do outro. Ele está no momento dele, muito assediado, não tem tempo quase nem pra ele. Fico alegre quando vejo ele (sic) na igreja. Fico alegre porque sei das dificuldades e ainda assim ele vai pra igreja, fica quietinho ali e depois vai embora”, conta.
Por sua vez, o pai de Neymar defende que seu filho sempre teve presente a religião em sua vida e que não abandonou a fé.
“Você tem que entender como é o crente. Ele acredita em Jesus e quer sempre se manter na casa de Deus. Ele faz isso pra congregar e alimentar seu espírito. Ele sempre quer estar mais perto da palavra de Deus. Isso foi desenvolvido pela gente, isso cabia à gente levar nossos filhos. Essa coisa de crescer espiritualmente”, explica. Embora tenha reduzido a frequência com que vai aos cultos, Neymar continua dando seu dízimo.
Depois de ter um filho fora do casamento, aparecer dando festas com mulheres e bebidas e viver uma fase apagada na Seleção, Neymar só falou sobre igreja este ano após ser chamado de macaco em fevereiro.


GP

Governador intervém e ordena investigação em universidade onde alunos eram obrigados a pisar no nome de Jesus


Governador intervém e ordena investigação em universidade onde alunos eram obrigados a pisar no nome de JesusRecentemente, o professor universitário Deandre Poole causou polêmica ao sugerir a seus alunos que escrevessem o nome “Jesus” num pedaço de papel e pisassem sobre ele, como forma de afirmar que tal nome não tem valor. O caso tomou uma notoriedade maior ainda porque a Florida Atlantic University suspendeu um aluno mórmon que se recusou a participar do exercício sugerido pelo professor.
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Apesar de a universidade ter se pronunciado pedindo desculpas para as pessoas que se sentiram ofendidas com o episódio, o governador da Flórida, Rick Scott, ordenou que fosse instaurada uma investigação sobre o incidente, para assegurar que casos semelhantes não voltassem a acontecer.
De acordo com o site The Miami Herald, Scott escreveu uma carta ao chanceler do Sistema Universitário Estadual, Frank Brogan, exigindo uma investigação.
- Estou pedindo um relatório do incidente, como ele foi tratado e uma declaração de políticas da universidade para assegurar este tipo de “lição” não venha a ocorrer de novo – escreveu Scott.
Em um comunicado oficial, a universidade garantiu que este exercício não será usado novamente.
- A Universidade tem de mais caro seus valores centrais. Pedimos sinceras desculpas por qualquer ofensa que isso causou. A Florida Atlantic University respeita todas as religiões e acolhe pessoas de todas as fés, origens e crenças. – declarou a universidade, que afirmou ainda que “alunos foram obrigados a participar do exercício” e que “nenhum aluno foi expulso, suspenso ou punido pela Universidade como um resultado de qualquer atividade que teve lugar durante a aula”.
Porém, o governador Rick Scott afirmou que quer mais do que simplesmente um pedido de desculpas, e que a atitude do professor vai contra os direitos de liberdade religiosa dos americanos.
- A lição do professor era ofensiva, e até mesmo intolerante, para os cristãos e pessoas de todos os credos, que merecem ter respeitados como americanos o direito de liberdade religiosa – afirmou Scott.

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Especialistas afirmam que caso Feliciano é uma amostra da força política dos evangélicos no Brasil


Especialistas afirmam que caso Feliciano é uma amostra da força política dos evangélicos no BrasilEspecialistas entendem que a indicação de Marco Feliciano para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados expõe a consolidação do poder político das religiões no Brasil, sobretudo da evangélica, que tem registrado crescimento vultuoso na sociedade brasileira.
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A informação acima foi publicada pela agência alemã Deutsche Welle, que mensurou o crescimento político dos evangélicos: em 20 anos, o número de parlamentares da bancada evangélica se multiplicou, passando de 23 em 1990, para 73 em 2010.
Para Christina Vital, professora de ciências sociais da Universidade Federal Fluminense (UFF), “os católicos sempre foram hegemônicos no Brasil, você não precisava nem dizer que pertencia a essa religião. Mas, com o crescimento dos evangélicos, há um desequilíbrio nessa equação. A disputa foi para além dos limites do campo religioso, porque estar na política é garantir espaços privilegiados”, afirma.
Este poderio político cristão no Brasil se consolida no Legislativo através da aliança entre católicos e evangélicos, que juntos somam 95 parlamentares que se impõe contra questões como aborto, casamento gay e liberação das drogas.
A definição contemporânea de Direitos Humanos coloca os religiosos num quadro de contestação por parte dos ativistas gays, por exemplo. A matéria da Deutsche Welle, no entanto, destaca que após a redemocratização, evangélicos e católicos foram importantes “para o avanço dos direitos humanos e pautas da minoria, como temas ligados à terra, melhoria das condições de trabalho e dos direitos cidadãos”, e pondera lembrando que “os assuntos, no entanto, não afetavam a reprodução e a sexualidade”.
A Frente Parlamentar em Defesa da Vida e Preservação da Família reúne 192 deputados, entre políticos eleitos diretamente por sua atuação religiosa e outros que de alguma forma se identificam com os princípios conservadores de preservação da vida, representado 40% do Congresso Nacional.
“Não são somente eles que são conservadores. Eles vocalizam boa parte do que a população brasileira pensa sobre aborto, direitos das mulheres e de homossexuais”, constata a professora Christina Vital.
Numa comparação com a Alemanha, o professor Frank Usarski, que leciona ciências da religião na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), afirma que, o pluralismo das forças religiosas é menor no Brasil, entretanto a influência da religião se mostra mais forte: “O enraizamento das igrejas na consciência e na realidade social dos brasileiros é maior”, diz.
Christina Vital observa ainda que a questão do Estado Laico no Brasil é confusa, levando em consideração que o termo é muito abrangente. A professora ilustra a questão citando o fato de que aqui, não há contribuição direta do Imposto de Renda para instituições religiosas, como em alguns países da Europa, mas há por parte do Estado um diálogo com as religiões, por exemplo: “Por esse lado, o Estado é laico. Mas, por outro, se laicidade não é a presença da religião ou não ter a interlocução da religião com o segmento político, aí o Brasil não é laico. No Brasil, há uma enorme presença do elemento religioso no espaço público”, resume.

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O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...