quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Número de católicos diminui na Espanha

A proporção de crentes cai para 71,7% - 10 pontos a menos que uma década atrás - e para 56% entre os mais jovens. Quanto maior a formação acadêmica, menor a religiosidade.

As coisas não são mais como Deus manda, acreditam Manuel e María. Eles se casaram pela Igreja em meados do século passado e batizaram seus três filhos, educados em colégios religiosos. Dois se casaram diante do altar nos anos 1980 e a última, no civil, quando já morava com o namorado, nos anos 1990. Batismo para os três netos e primeira comunhão só para dois. Dessas três gerações entre 15 e 82 anos, os avós são os únicos que vão à missa todos os domingos. "É isso que ocorre nestes tempos", resume a avó María.

"Isso" corresponde em boa medida ao que aconteceu com esta família madrilenha que prefere não dar o sobrenome. É que a Espanha que o papa Bento 16 vai visitar pela terceira vez, antes uma reserva espiritual do Ocidente, se seculariza com rapidez. Os católicos continuam sendo uma clara maioria, mas diminuem a cada ano: 71,7% dos espanhóis se declaram hoje como tal, contra 82,1% em 2001. Mais de 10 pontos de queda em uma década. Os ateus e os não crentes já são um em cada quatro cidadãos: subiram para 24,3%, contra os 14,6% de 2001, segundo o Centro de Pesquisas Sociológicas (CIS na sigla em espanhol). Os demais acreditam em outra religião (2,4%) ou não responderam.

"Em nossa igreja há sobretudo gente mais velha e algumas crianças. Quase não se veem pessoas de outras gerações", descreve María depois de lembrar como ficavam lotados os templos onde hoje raleiam os fiéis no meio-dia dominical. Os números do CIS confirmam sua observação: a crença no catolicismo declina drasticamente com a idade. Acima de 65 anos, 9 em cada 10 espanhóis se confessam crentes e a proporção cai para 56,8% entre os que têm de 18 a 24 anos, segundo a pesquisa feita em julho passado. O retrato oferece outros elementos: quanto maior a formação, menor a crença (50,2% de crentes com estudos superiores) e maior secularização nas grandes cidades (53% de crentes) que no campo (80%). As mulheres mantêm mais a fé.

Embora possua dados um tanto mais favoráveis, a hierarquia católica nota a crescente queda do número de fiéis. "De forma paulatina e às vezes preocupante, a sociedade espanhola vive um claro processo de secularização", afirma o padre Jesús de las Heras, diretor da revista "Ecclesia", da Conferência Episcopal Espanhola. O fenômeno é amplo "sobretudo nas gerações jovens", explica.

Às vezes Manuel e María se perguntam o que aconteceu, mas não pensam em fazer isso durante as refeições familiares, o rito dominical que as três gerações mantêm depois da deserção de filhos e netos da missa dominical: a religião é uma questão privada e à mesa só se dizem orações na noite de Natal.

"As causas da secularização são variadas e complexas", analisa o padre De las Heras. "Em parte, a sociedade se esqueceu do além, da transcendência. Com o desenvolvimento econômico, trocou os bens espirituais pelos materiais e se afastou da fé." A isso se acrescenta "a ausência generalizada de Deus na sociedade que é apresentada pelo mundo da mídia e da cultura", afirma.

Sim, de Deus não se fala muito na televisão. E além disso há as políticas laicistas do governo Zapatero (casamento entre homossexuais, agilização do divórcio, apoio à diversidade familiar...), destacam vários interlocutores. "Sem dúvida minaram, como uma chuva fina, ao dar normalidade ao que está fora da doutrina e do magistério da Igreja", explica De las Heras. "A secularização é boa, como defendeu o Concílio Vaticano 2º, mas a laicidade se tingiu de anticlericalismo e não se pode relegar a religião à sacristia, que é uma faceta humana a mais", afirma um jesuíta veterano que pediu o anonimato.

Da igreja de base, Javier Baeza, padre combativo em um bairro duro de Madri e agora envolvido no movimento 15-M, vê as coisas de outra maneira. "A indiferença religiosa em geral tem a ver com a tradição de uma cultura religiosa culpabilizadora, baseada no pecado e na maldade do ser humano." A esta base, que hoje é rejeitada, soma outros dois elementos: "Uma hierarquia fora de cobertura, cada vez mais afastada da realidade do povo e que se choca com a Igreja mais combativa" e uma sociedade mais interessada no bem estar do que no compromisso. Além disso, a mensagem moral que a hierarquia transmite é "fechada e pueril". "As pessoas em geral acreditam em Deus, mas perdem a fé na hierarquia", explica o jesuíta. A Conferência Episcopal se recusou a dialogar com "El País" para esta reportagem.

Com seu ponto de vista laico, o catedrático de sociologia Alfonso Pérez-Agote, da Universidade Complutense, olha para trás. "Nos anos 70, deixamos de ser um país católico para ser um país de cultura católica. Houve um desinteresse progressivo e diminuiu a prática religiosa. Agora se está rompendo com isso, sobretudo os jovens", diz o pesquisador. Como amostra, vários fatos: os casamentos civis superam os religiosos desde 2009 - "o sacramento hoje é a hipoteca", ironiza o sociólogo - e um em cada três bebês é extraconjugal, uma proporção semelhante à de recém-nascidos que não são batizados. "O que resta hoje é uma religiosidade íntima que já não é religião e que não passa por nenhuma instituição em particular", prossegue Pérez-Agote.

Um divórcio que ele considera alentado pela escassa confiança dos espanhóis na Igreja Católica. "Como vai ter atração para os jovens uma instituição não democrática, que deixa de fora as mulheres porque não podem ter responsabilidades e que tem colocações muito tradicionais sobre sexualidade, família, preservativos, morte digna e sobretudo os problemas candentes do século 21?", pergunta-se.
Mas não, as críticas não levam à atualização da doutrina. "A Igreja é consciente da seriedade de algumas de suas colocações morais, mas propõe sua doutrina convencida de que reflete a verdade", afirma De las Heras. O "atrativo da Igreja" não virá de uma "liquidação" de sua doutrina.

Assim, correm tempos de "apostasia silenciosa", como diz o diretor de "Ecclesia". "Não é agressiva nem combativa", e leva a uma certa "religiosidade à la carte" que não é "desprezível" e que convive com o desconhecimento da doutrina e inclusive da cultura católica.

"À la carte", segundo De las Heras, ou "íntima", segundo Pérez-Agote, a religiosidade que se seguiu à religião tem um termômetro em missas e outros sacramentos, esses ritos que acompanham a vida dos crentes. O CIS mostra uma lacuna crescente entre crença e prática religiosa. Dos 71,7% dos cidadãos que se declaram crentes, 13% vão à missa quase todos os domingos e 2,7% várias vezes por semana. Em 2001 eram 19% e 2,9%, respectivamente. A maioria descumpre o preceito da missa dominical.

Hoje, 6 em cada 10 católicos não pisam "quase nunca" na igreja, descontando as reuniões de caráter social (casamentos, batizados, funerais, comunhões). E embora alguns sacerdotes critiquem os fiéis que, como alguns filhos de Manuel e María, não respondem ou se esquecem de se ajoelhar, outros tentam ganhá-los para a causa, reavivar esse fundo de fé que talvez reste. Evangelizar é sua tarefa, embora a Espanha deixe pouco a pouco de ser católica.

A religião como "grande agitação"
Planos pastorais para tentar atacar a secularização no dia a dia e grandes atos maciços e de mídia com o papa como protagonista - é a receita da Conferência Episcopal para os tempos atuais. Daí a "grande agitação da Jornada Mundial da Juventude", como diz o sacerdote De las Heras, diretor da revista do episcopado. "Não atiramos a casa pela janela sem mais, por desejo de espetáculo, mas somos conscientes de que temos um desafio a que responder. Queremos deixar claro que a Igreja quer os jovens e que os jovens hão de querer a Igreja", afirma. São os mais distantes.

As jornadas, de 16 a 21 deste mês, contarão a partir do dia 18 com a presença do papa Bento 16 em Madri. Será a oitava visita de um papa à Espanha (as cinco primeiras foram obra de João Paulo 2º entre 1982 e 2003). Embora essas viagens não tenham contido a indiferença religiosa, nos meios eclesiásticos acredita-se que são uma boa injeção de otimismo para crentes rearmados diante do laicismo crescente.
Há quem afirme que a presença papal se traduz em vocações. Mas os seminários continuam semivazios: 1.265 alunos distribuídos em 79 centros no último curso, quando entraram 245 novos estudantes, 124 abandonaram e 162 se ordenaram.

A igreja em números
Na Espanha existem 22.686 paróquias, atendidas por 18.633 padres. Os religiosos (quase 20% freiras) somam 61.106.

Forte crise de vocações. No ano passado se ordenaram 162 sacerdotes. Nos 79 seminários há em média 15,5 alunos.

63,5% dos bebês são batizados e estima-se que em torno de 60% das crianças façam a comunhão.

71% dos alunos assistem às aulas de religião católica. Há cinco anos eram quase 80%.

Fonte: El Pais

VAMOS VER AGORA QUAL VEREADOR DE SÃO PAULO ESTA DO LADO DA MORAL E DOS BONS COSTUMES - Gays farão atos por veto a Dia do Orgulho Hétero - ESTAMOS DE OLHOS BEM ABERTOS

O projeto do vereador evangélico Carlos Apolinario (DEM), foi aprovado na quarta-feira passada em votação simbólica.

Cerca de 30 representantes do movimento gay decidiram ontem em reunião na Câmara pressionar o prefeito Gilberto Kassab (PSD) -inclusive com manifestações- para que ele vete o projeto que cria o Dia do Orgulho Hétero.

Hoje, líderes de partidos que apoiam a iniciativa pedirão audiência a Kassab, com a participação das entidades. Basicamente, eles irão alegar que o projeto é inconstitucional e sem interesse público, por estimular o preconceito.

Da reunião participaram os líderes do PT, Italo Cardoso, e do PSDB, Floriano Pesaro, e o presidente da Casa, José Police Neto (sem partido).

O projeto, de Carlos Apolinario (DEM), foi aprovado na quarta-feira passada em votação simbólica, quando não há registro de voto individual -são permitidas apenas manifestações contrárias.

Tais manifestações não têm influência no resultado, pois a aprovação já é garantida a partir de um acordo.

No caso, 19 vereadores se manifestaram contra -ninguém, no entanto, pediu votação nominal, o que obrigaria a identificação de quem de fato é a favor da data, a ser comemorada no terceiro domingo de dezembro.

Além de PT e PSDB, os militantes esperam a adesão de PSB, PPS, PDT, PCdoB e PV. Kassab tem 15 dias úteis para vetar o projeto, que ainda não recebeu. O prefeito já disse que irá pedir um parecer de sua assessoria técnica.

O grupo também exigirá que Kassab se comprometa a trabalhar pela aprovação de projeto dele, de 2007, com ações de combate à homofobia. O prefeito enviou o projeto após alegar questões formais e vetar proposta semelhante de Cardoso em 2006.

"Vamos botar esse bebê no colo do Kassab e falar: embala que o filho também é teu", diz Beto de Jesus, da ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais).

O veto tornou-se a principal alternativa dos opositores -com isso, a proposta volta à Câmara e dá aos vereadores uma segunda chance de derrubar a iniciativa.

Caso Kassab sancione o projeto, as alternativas restantes são contestar a lei na Justiça ou apresentar outro projeto revogando-a -Pesaro disse ontem que o PSDB pode tomar essa iniciativa.

Em nota, Apolinario disse ter ficado "estarrecido" com a iniciativa de vereadores de pedir o veto e que, com isso, "a Câmara demonstra incapacidade de resolver seus próprios problemas".

"Eu também poderia ir até o prefeito, com alguns vereadores e pessoas que me apoiam, e pedir a sanção. Mas preferi deixar a decisão para o prefeito, sem fazer nenhuma pressão", disse.

Ele afirmou ainda que, caso algum vereador tome a iniciativa de propor a revogação do seu projeto, ele se considerará no "direito de fazer o mesmo com outros projetos já aprovados pela Câmara".

Fonte: Folha de São Paulo

Juiz proíbe casamento gay em Franca

No documento, o juiz corregedor dos cartórios Humberto Rocha diz que ""família" e "entidade familiar", na lei, são termos inconfundíveis.

Um juiz de Franca proibiu que os dois cartórios de registro civil da cidade realizem o casamento entre pessoas do mesmo sexo. A decisão gerou revolta de grupos gays, que planejam um protesto.

No documento, o juiz corregedor dos cartórios Humberto Rocha diz que ""família" e "entidade familiar", na lei, são termos inconfundíveis, já que casamento (...) é união de homem com mulher com o afã ou possibilidade de gerar prole".

O juiz diz não ignorar a decisão em maio do STF (Supremo Tribunal Federal), que reconheceu a união estável de pessoas do mesmo sexo.
O STF, diz Rocha, deu "à entidade familiar" um conceito elástico "a ponto de açambarcar a união entre homoafetivos, mas daí equiparar tal união à casamento vai um largo pego [abismo]". A Folha tentou ouvir Rocha, mas ele não ligou de volta.

Para Gilberto Mendes de Almeida, do movimento GLBTT de Franca, trata-se de preconceito. "É uma discriminação contra os gays."

A proibição frustrou os cabeleireiros Thalys Fernando Vieira, 27, e Giliard Fernandes dos Santos Silva, 28, juntos há cinco anos.

Eles já queriam oficializar o casamento. Mesmo com o veto, eles descartam se casar em outra cidade.

"Pago os meus impostos aqui. Vamos esperar uma nova decisão", disse Vieira.

Apesar de reconhecer a união estável, o STF não analisou a questão específica do casamento -por isso, juízes podem ter diferentes interpretações, segundo Adriana Galvão, presidente da Comissão de Diversidade Sexual da OAB estadual.

Docente da USP em direito de família, José Fernando Simão diz que o STF previu, sim, o casamento homoafetivo. "Pela decisão, aplica-se para todos os efeitos a união estável. E "todos os efeitos" inclui o casamento."

Assim como Simão, Rodrigo da Cunha Pereira, do Instituto Brasileiro do Direito de Família, diz que o veto do juiz soa moralista.

Fonte: Folha de São Paulo

Justin Bieber no Teen Choice Awards: Jesus te Ama

justin-bieberustin Bieber não é tímido quando se trata de falar sobre sua fé. Ele disse a milhares de fãs no Teen Choice Awards domingo para manter Deus primeiro.
(Foto: Reuters / Mario Anzuoni)
Cantor Justin Bieber recebe o Choice Music: Artist Award Masculino no Teen Choice Awards no anfiteatro Gibson, em Universal City, Califórnia, 7 agosto de 2011.
Depois de ganhar o prêmio do artista masculino no choice music – na forma de uma prancha de surf Bieber agradeceu seus fãs histéricos e trouxe sua fé no meio dizendo: “Eu quero dizer que tudo é possível... Você deve manter primeiro Deus e sempre se lembrar de manter a família primeiro. Jesus ama cada um de vocês.
Ele disse ao Entertainment Tonight no começo deste ano que “se você coloca Deus em primeiro e se lembra sempre de ser humilde e sempre com graça então qualquer coisa pode acontecer”.
Com milhões de fãs, passeios vendidos, um álbum de platina e nominações no Grammy – tudo em três anos – Bieber foi perguntado muitas vezes como ele permanece com os pés firmes na terra.
 
Sua resposta foi sempre Deus.
“Eu acho que Deus é a única coisa que me mantém são agora”, disse ele em uma entrevista nos bastidores do American Musica Awards no ano passado.
O auto-identificado Cristão, que teve uma nova tatuagem do nome de Jesus em hebraico debaixo do braço, disse aos meios de comunicação, incluindo a Associated Press, que ele acredita que Jesus morreu na cruz por seus pecados e que ele tem um relacionamento com Jesus.
“Ele é a razão pela qual eu estou aqui então eu definitivamente tenho que lembrar isso”, disse ele à AP. “Assim que eu começar a esquecer, eu devo voltar a me lembrar e ser como, você sabe, é a razão pela qual eu estou aqui”.
A mãe de Bieber, Patricia Lynn Mallette, é uma Cristã devota. Inicialmente, ela estava hesitante em ter seu filho entrando na indústria da música secular e ponderou sobre a indústria da música cristã em seu lugar. Mas ela disse que ela orou por isso e percebeu que Deus queria que seu filho fosse uma luz no mundo.
Bieber também ganhou o choice TV vilão (a partir de sua aparição em “CSI”), o choice hottie do sexo masculino, e choice twit no Teen Choice Awards.
O “Choice Award Ultimate” foi para o artista country Taylor Swift.

Cristian Post

Museu da Bíblia receberá o VII Fórum de Ciências Bíblicas


Museu da Bíblia receberá o VII Fórum de Ciências Bíblicas
Evento acontecerá nos dias 18 e 19 de agosto

Com o tema Traduções da Bíblia Sagrada o evento será voltado a professores e estudantes de Teologia, Ciências da Religião e Linguística, estudiosos da Bíblia, lideranças religiosas e cristãos em geral. Eles abordarão o assunto sob diferentes aspectos, entre os quais o histórico e o técnico. O evento ocorrerá no Centro de Eventos de Barueri (SP), onde está localizado o Museu da Bíblia.

“A marca de 100 milhões de Bíblias produzidas em dezesseis anos, alcançada em maio, nos motiva ainda mais a cumprir nossa missão de levar a Palavra de Deus a todas as pessoas. Neste aspecto, as traduções da Bíblia têm papel fundamental, pois permitem que o Livro Sagrado seja lido e compreendido por um número maior de pessoas, na língua que fala ao seu coração”, afirma Erní Seibert, secretário de Comunicação e Ação Social da SBB.

Além disso, serão discutidos os principais desafios para o desenvolvimento dessa tarefa, que visa disponibilizar a Palavra de Deus em uma linguagem que todas as pessoas possam compreender, independentemente de qual parte do planeta estejam ou quais sejam as suas limitações.

O Fórum de Ciências Bíblicas também será palco de um lançamento da Biblioteca Digital Hagnos, uma coedição da SBB e Editora Hagnos. Serão apresentadas as obras selecionadas para esse primeiro volume e as principais vantagens e facilidades do Sistema de Biblioteca Digital Libronix para o estudo das Escrituras Sagradas.

As inscrições já estão abertas e podem ser feitas pelo site.


Fonte: Christian Post

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Devido a onda de criminalidade, milhares de pessoas se juntam para orar por Londres


No último final de semana uma série de saques e atos violentos tem aterrorizado a capital inglesa
Devido a onda de criminalidade, milhares de pessoas se juntam para orar por Londres
Nos últimos três dias uma onda de ataques tem horrorizado moradores de Londres, na Inglaterra, e também de todo o mundo. Grupos de jovens mascarados destruíram lojas e restaurantes e atearam fogo a carros, prédios, pontos de ônibus e até delegacias.
Diante desse cenário, milhares de pessoas resolveram se juntar para limpar a cidade. No Twitter chegaram a criar uma conta chamada @riotcleanup (ou limpeza depois do distúrbio, em tradução livre), que já atraiu mais de 18 mil seguidores em poucas horas. Eles se organizarão em equipes para reorganizar os bairros que foram atingidos.
Quem não pode ajudar pessoalmente está colaborando intercedendo pelos moradores e pelas autoridades para que elas consigam conter o distúrbio. No microblog milhares de mensagens com a hashtag #prayforlondon foram postadas, fazendo com o tema entrasse para os mais comentados em todo o mundo. Inclusive brasileiros estão participando desta campanha.

Entenda

Os primeiros confrontos entre jovens e policiais ocorreram no sábado, 6, em Tottenham, no norte de Londres. Mas no fim de semana os ataques começaram a acontecer também em outros bairros e até mesmo outras cidades.
Alguns desses bairros atingidos pelos tumultos são de minorias étnicas, com alto índice de criminalidade e desemprego. Mas também houve ocorrências em bairros com moradores de maior poder aquisitivo, regiões onde diversos saques foram registrados.
Alguns moradores de regiões atingidas afirmam que o clima de frustração e desemprego pode ter passado a ser o principal motivo dos vandalismos, saques e conflitos que se reproduziram ainda em outras cidades inglesas.
O governo está organizando operações para conter os distúrbios, prender os culpados e tentar reorganizar as cidades.


Fonte: Gritos de Alerta
Com informações G1

Marta em seu inferno astral

 

A senadora Marta Suplicy (PT-SP) vive uma espécie de inferno astral. Assiste à investida organizada de Lula contra a sua pré-candidatura à Prefeitura de São Paulo. Setores da imprensa paulistana, de um modo que beira o descaramento, adotaram o nome de Fernando Haddad - o preferido de Lula - a céu aberto. Acham que o leninista engomadinho é uma “novidade” - para o fim do século 19, quem sabe…
Nesta terça, Marta viu-se em palpos de aranha. Um dos presos pela Polícia Federal (ver posts abaixo) é Mário Moysés, que foi seu braço-direito e é seu aliado. Leiam o que informa Rosa Costa no Estadão Online. Volto em seguida:
A senadora Marta Suplicy (PT-SP) se recusou nesta terça-feira, 9, a comentar a prisão de seu ex-chefe de gabinete e assessor de campanha Mário Moysés, juntamente com 37 outros servidores do Ministério do Turismo, acusados de envolvimento num esquema de desvio de verbas públicas. A senadora tentou se proteger do assédio de jornalistas durante toda a tarde. Ela chegou a assumir o comando da Mesa no plenário e dali só se retirou para ceder o lugar ao presidente José Sarney (PMDB-AP). Sem dar tempo de ser abordada, Marta dirigiu-se ao banheiro, onde ficou por vários minutos. Quando saiu, abordada pelos repórteres, nada respondeu, dirigindo-se à mesa do plenário, como se não tivesse ouvido as perguntas sobre o seu relacionamento com Mário Moysés, tido como homem da sua confiança.
Os assessores da senadora chegaram a procurar uma alternativa para Marta deixar o plenário sem ser vista. Eles queriam que ela utilizasse o chamado “buraco da taquigrafia”, mas como o local está em obras, a ideia foi vetada pela Polícia do Senado. Marta ocupou as horas que passou no plenário navegando no computador e procurando ignorar o discurso provocativo do senador Mário Couto (PSDB-PA). Da tribuna, ele acusou o PT de ter piorado a corrupção no País. “Este País não era tão corrupto antes do PT, essa é a grande realidade”, afirmou o tucano.
Comento
O principal argumento dos que bombardeiam a candidatura de Marta no PT é o seu passivo, vamos dizer, relacional! Lula está entre aqueles que acreditam que a rejeição acaba inviabilizando-a. A esse fator, soma-se agora o risco de um passivo ético que estará fresquinho na memória do eleitor.
Por Reinaldo Azevedo

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...