sexta-feira, 29 de julho de 2011

A vida dos Discípulos de Jesus








No começo do seu ministério Jesus escolheu doze homens que o acompanhassem em suas viagens. Teriam esses homens uma importante responsabilidade
: Continuariam a representá-lo depois de haver ele voltado para o céu. A reputação deles continuaria a influenciar a igreja muito depois de haverem morrido.
Por conseguinte, a seleção dos Doze foi de grande responsabilidade. “Naqueles dias retirou-se para o monte a fim de orar, e passou a noite orando a Deus. E quando amanheceu, chamou a si os seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome de apóstolo”  (Lc 6.12-13).
A maioria dos apóstolos era da região de Cafarnaum, desprezada pela sociedade judaica refinada por ser o centro de uma parte do estado judaico e conhecida, em realidade, como “Galiléia dos gentios”. O próprio Jesus disse:“Tu, Carfanaum, elevar-te-ás, porventura, até ao céu? Descerás até ao inferno”  (Mt 11.23). Não obstante, Jesus fez desses doze homens líderes vigorosos e porta-vozes capaz de transmitir com clareza a fé cristã. O sucesso que eles alcançaram dá testemunho do poder transformador do Senhorio de Jesus.
Nenhum dos escritores dos Evangelhos deixou-nos traços físicos dos doze.Dão-nos, contudo, minúsculas pistas que nos ajudam a fazer “conjeturas razoáveis” sobre como pareciam e atuavam. Um fato importante que tem sido tradicionalmente menosprezado em incontáveis representações artísticas dos apóstolos é sua juventude. Se levarmos em conta que a maioria chegou a viver até ao terceiro e quarto quartéis do século e que João adentrou o segundo século, então eles devem ter sido não mais do que jovens quando aceitaram o chamado de Cristo.
Os doze apóstolos foram:
1) André;
2) Bartolomeu (Natanael);
3) Tiago (Filho de Alfeu);
4) Tiago (Filho de Zebedeu);
5) João;
6) Judas (não o iscariotes);
7) Judas Iscariotes;
8) Mateus;
9) Filipe;
10) Simão Pedro;
11) Simão Zelote;
12) Tomé;
13) Matias (Substituindo a Judas)

                                  Resumo sobre a vida dos Apóstolos:
1) André 
No dia seguinte àquele em que João Batista viu o ES descer sobre Jesus, ele o apontou para dois de seus discípulos, e disse: “Eis o Cordeiro de Deus” (Jo 1.36). Movidos de curiosidade, os dois deixaram João e começaram a seguir a Jesus. Jesus notou a presença deles e perguntou-lhes o que buscavam. Responderam: “Rabi, onde assistes?” Jesus levou-os à casa onde ele se hospedava e passaram a noite com ele. Um desses homens chamava-se André   (Jo 1.38-40).  André foi logo à procura de seu irmão, Simão Pedro, a quem disse: “Achamos o Messias…” (Jo 1.41). Por seu testemunho, ele ganhou Pedro para o Senhor.
André é tradução do grego Andreas, que significa “varonil”. Outras pistas do Evangelhos indicam que André era fisicamente forte, e homem devoto e fiel. Ele e Pedro eram donos de uma casa (Mc 1.29) Eram filhos de um homem chamado Jonas ou João, um próspero pescador. Ambos os jovens haviam seguido o pai no negócio da pesca. Eram Pescadores.
André nasceu em Betsaida, nas praias do norte do mar da Galiléia. Embora o Evangelho de João descreva o primeiro encontro dele com Jesus, não o menciona como discípulo até muito mais tarde (Jo 6.8). O Evangelho de Mateus diz que quando Jesus caminha junto ao mar da Galiléia, ele saudou a André e a Pedro e os convidou para se tornarem discípulos (Mt 4.18,19). Isto não contradiz a narrativa de João; simplesmente acrescenta um aspecto novo. Uma leitura atenta de João 1.35-40 mostra-nos que Jesus não chamou André e a Pedro para seguí-lo quando se encontraram pela primeira vez.
André e outro discípulo chamado Filipe apresentaram a Jesus um grupo de gregos (Jo 12.20-22). Por este motivo podemos dizer que eles foram os primeiros missionários estrangeiros da fé cristã.
Diz a tradição que André viveu seus últimos dias na Cítia, ao norte do mar negro. Mas um livreto intitulado: Atos de André (provavelmente escrito por volta do ano 260 dC) diz que ele pregou primariamente na Macedônia e foi martirizado em Patras. Diz ainda, que ele foi crucificado numa cruz em forma de “X”, símbolo religioso conhecido como Cruz de Sto André.
2) Bartolomeu (Natanael)
Falta-nos informação sobre a identidade do Apóstolo chamado Bartolomeu. Ele só é mencionado na lista dos apóstolos. Além do mais, enquanto os Evangelhos sinóticos concordam em que seu nome era Bartolomeu, João o dá como Natanael (Jo 1.45). Crêem alguns estudiosos que Bartolomeu era o sobrenome de Natanael.
A palavra aramaica bar significa “filho”, por isso o nome Bartolomeu significa literalmente, “filho de Talmai”. A Bíblia não identifica quem foi Talmai.
Supondo que Bartolomeu e Natanael sejam a mesma pessoa, o Evangelho de João nos proporciona várias informações acerca de sua personalidade. Jesus chamou Natanael de “israelita em quem não há dolo” (Jo 1.47). Diz a tradição que ele serviu como missionário na Índia e que foi crucificado de cabeça para baixo.
3) Tiago – Filho de Alfeu
Os Evangelhos fazem apenas referências passageiras a Tiago, filho de Alfeu (Mt 10.3; Lc 6.15). Muitos estudiosos crêem que Tiago era irmão de Mateus, visto a Bíblia dizer que o pai de Mateus também se chamava Alfeu (Mc 2.14).  Outros crêem que este Tiago se identificava como “Tiago, o Menor”, mas não temos  prova alguma de que esses dois nomes se referiam ao mesmo homem   (Mc 15.40). Se o filho de Alfeu era, deveras, o mesmo homem Tiago, o Menor, talvez ele tenha sido primo de Jesus (Mt 27.56; Jo 19.25). Alguns comentaristas da Bíblia teorizam que este discípulo trazia uma estreita semelhança física com Jesus, o que poderia explicar por que Judas Iscariotes teve de identificar Jesus na noite em que foi traído.  (Mc 14.43-45; Lc 22.47-48).  Diz as lendas que ele pregou na Pérsia e aí foi crucificado. Mas não há informações concretas sobre sua vida, ministério posterior e morte.
4) Tiago – Filho de Zebedeu 
Depois que Jesus convocou a Simão Pedro e a seu irmão André, ele caminhou um pouco mais ao longo da praia da Galiléia e convidou a “Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam no barco consertando as redes”  (Mc 1.19). Tiago e seu irmão responderam imediatamente ao chamado de Cristo. Ele foi o primeiro dos doze a sofrer a morte de mártir. O rei Herodes Agripa I ordenou que ele fosse executado ao fio da espada (At 12.2). A tradição diz que isto ocorreu no ano 44 dC, quando ele seria ainda bem moço.
Os Evangelhos nunca mencionam Tiago sozinho; sempre falam de “Tiago e João”. Até no registro de sua morte, o livro de Atos refere-se a ele como “Tiago, irmão de João” (At 12.2) Eles começaram a seguir a Jesus no mesmo dia, e ambos estiveram presentes na Transfiguração (Mc 9.2-13). Jesus chamou a ambos de “filhos do trovão” (Mc 3.17).
A perseguição que tirou a vida de Tiago infundiu novo fervor entre os cristãos (At 12.5-25). Herodes Agripa esperava sufocar o movimentos cristão executando líderes como Tiago. “Entretanto a Palavra do Senhor  crescia e se multiplicava” (At 12.24).
As tradições afirmam que ele foi o primeiro missionário cristão na Espanha.
5) João
Felizmente, temos considerável informação acerca do discípulo chamado João. Marcos diz-nos que ele era irmão de Tiago, filho de Zebedeu (Mc 1.19). Diz também que Tiago e João trabalhavam com “os empregados” de seu pai (Mc 1.20).
Alguns eruditos especulam que a mãe de João era Salomé, que assistiu a crucificação de Jesus   (Mc 15.40). Se Salomé era irmã da mãe de Jesus, como sugere o Evangelho de João (Jo 19.25), João pode ter sido primo de Jesus.
Jesus encontrou a João e a seu irmão Tiago consertando as redes junto ao mar da Galiléia. Ordenou-lhes que se fizessem ao largo e lançassem as redes. arrastaram um enorme quantidade de peixes – milagre que os convenceram do poder de Jesus. “E, arrastando eles os barcos sobre a praia, deixando tudo, o seguiram” (Lc 5.11) Simão Pedro foi com eles.
João parece ter sido um jovem impulsivo. Logo depois que ele e Tiago entraram para o círculo íntimo dos discípulos de Jesus, o Mestre os apelidou de “filhos do trovão” (Mc 3.17). Os discípulos pareciam relegar João a um lugar secundário em seu grupo. Todos os Evangelhos mencionavam a João depois de seu irmão Tiago; na maioria das vezes, parece, Tiago era o porta-voz dos dois irmãos. Paulo menciona a João entre os apóstolos em Jerusalém, mas o faz colocando o seu nome no fim da lista (Gl 2.9).
Muitas vezes João deixou transparecer suas emoções nas conversas com Jesus. Certa ocasião ele ficou transtornado porque alguém mais estava servindo em nome de Jesus. “E nós lho proibimos”, disse ele a Jesus, “porque não seguia conosco” (Mc 9.38). Jesus replicou: “Não lho proibais… pois quem não é contra a nós, é por nós” (Mc 9.39,40). Noutra ocasião, ambiciosos, Tiago e João sugeriram que lhes fosse permitido assentar-se à esquerda e à direita de Jesus na sua glória. Esta idéia os indispôs com os outros discípulos (Mc 10.35-41).
Mas a ousadia de João foi-lhe vantajosa na hora da morte e da ressurreição de Jesus. Jo 18.15 diz que João era ” conhecido  do sumo sacerdote”.  Isto o tornaria facilmente vulnerável à prisão quando os aguardas do sumo sacerdote prenderam a Jesus. Não obstante, João foi o único apóstolo que se atreveu a permanecer ao pé da cruz, e Jesus entregou-lhe sua mãe aos seus cuidados (Jo 19.26-27). Ao ouvirem os discípulos que o corpo de Jesus já não estava no túmulo, João correu na frente dos outros e chegou primeiro ao sepulcro. Contudo, ele deixou que Pedro entrasse antes dele na câmara de sepultamento (Jo 20.1-4,8).
Se João escreveu, deveras, o quarto Evangelhos, as cartas de João e o Apocalipse, ele escreveu mais texto do NT do que qualquer dos demais apóstolos. Não temos motivo para duvidar de que esses livros não são de sua autoria.
Diz a tradição que ele cuidou da mãe  de Jesus enquanto pastoreou a congregação em Éfeso, e que ela morreu ali. Preso, foi levado a Roma e exilado na Ilha de Patmos. Acredita-se que ele viveu até avançada idade, e seu corpo foi devolvido a Éfeso para sepultamento
6) Judas – Não o Iscariotes
João refere-se a um dos discípulos como “Judas, não o Iscariotes” (Jo 14.22). Não é fácil determinar a identidade desse homem.
O NT refere-se a diversos homens com o nome de Judas – Judas Iscariotes; Judas, irmão de Jesus (Mt 13.55; Mc 6.3); Judas, o galileu (At 5.37) e Judas, não o Iscariotes. Evidentemente, João desejava evitar confusão quando se referia a esse homem, especialmente porque o outro discípulo chamado Judas não gozava de boa fama.
Mateus e Marcos referem-se a esse homem como Tadeu (Mt 10.3; Mc 3.18). Lucas o menciona como “Judas, filho de Tiago” (Lc 6.16; At 1.13).
Não sabemos ao certo quem era o pai de Tadeu.
O Historiador Eusébio diz que Jesus uma vez enviou esse discípulo ao rei Abgar da Mesopotâmia a fim de orar pela sua cura. Segundo essa história, Judas foi a Abgar depois da ascensão de Jesus, e permaneceu para pregar em várias cidades da Mesopotâmia.  Diz outra tradição que esse discípulo foi assassinado por mágicos na cidade de Suanir, na Pérsia. O mataram a pauladas e pedradas.

7) Judas Iscariotes 

Todos os Evangelhos colocam Judas Iscariotes no fim da lista dos discípulos de Jesus. Sem dúvida alguma isso reflete a má fama de Judas como traidor de Jesus.
A Palavra aramaica Iscariotes literalmente significa “homem de Queriote”. Queriote era uma cidade próxima a Hebrom (Js 15.25). Contudo, João diz-nos que Judas era filho de Simão (Jo 6.71). Se Judas era, de fato, natural desta cidade, dentre os discípulos, ele era o único procedente da Judéia. Os habitantes da Judéia desprezavam o povo da Galiléia como rudes colonizadores de fronteira. Essa atitude pode ter alienado Judas Iscariotes dos demais discípulos.
Os Evangelhos não nos dizem exatamente quando Jesus chamou Judas pra juntar-se ao grupo de seus seguidores. Talvez tenha sido nos primeiros dias, quando Jesus chamou tantos outros            (Mt 4.18-22). Judas funcionava como tesoureiro dos discípulos, e pelo menos em uma ocasião ele manifestou uma atitude sovina para com o trabalho. Foi quando uma mulher por nome Maria derramou ungüento precioso sobre os pés de Jesus. Judas reclamou: “Por que não se vendeu este perfume por trezentos denários, e não se deu aos pobres?” (Jo 12.5). No versículo seguinte João comenta que Judas disse isto “não porque tivesse cuidado dos pobres; mas porque era ladrão.”
Enquanto os discípulos participavam de sua última refeição com Jesus, o Senhor revelou saber que estava prestes a ser traído e indicou Judas como o criminoso. Disse ele a Judas: “O que pretendes fazer,  faze-o depressa” (Jo 13.27). Todavia, os demais discípulos não suspeitavam do que Judas estava prestes a fazer. João relata que “como Judas era quem trazia a bolsa, pensaram alguns que Jesus lhe dissera: Compra o que precisamos para a festa da Páscoa…” (Jo13.28-29).
Judas traiu o Senhor Jesus, influenciado ou inspirado pelo maligno ( Lc 22.3; Jo 13.27). Tocado pelo remorso, Judas procurou devolver o dinheiro aos captores de Jesus e enforcou-se. (Mt 27.5) 
8) Mateus
Nos tempos de Jesus, o governo romano coletava diversos impostos do povo palestino. Pedágios pra transportar mercadorias por terra ou por mar eram recolhidos por coletores particulares, os quais pagavam uma taxa ao governo romano pelo direito de avaliar esses tributos. Os cobradores de impostos auferiam lucros cobrando um imposto mais alto do que a lei permitia. Os coletores licenciados muitas vezes contratavam oficiais de menor categoria, chamados de publicanos, para efetuar o verdadeiro trabalho de coletar. Os publicanos recebiam seus próprios salários cobrando uma fração a mais do que seu empregador exigia. O discípulo Mateus era um desses publicanos; ele coletava pedágio na estrada entre Damasco e Aco; sua tenda estava localizada fora da cidade de Cafarnaum, o que lhe dava a oportunidade de, também, cobrar impostos dos pescadores.
Normalmente um publicano cobrava 5% do preço da compra de artigos normais de comércio, e até 12,5% sobre artigos de luxo. Mateus cobrava impostos também dos pescadores que trabalhavam no mar da Galiléia e dos barqueiros que traziam suas mercadorias das cidades situadas no outro lado do lago.
O judeus consideravam impuro o dinheiro dos cobradores de impostos, por isso nunca pediam troco. Se um judeu não tinha a quantia exata que o coletor exigia, ele emprestava-o a um amigo. Os judeus desprezavam os publicanos como agentes do odiado império romano e do rei títere judeu. Não era permitido aos publicanos prestar depoimento no tribunal, e não podiam pagar o dízimo de seu dinheiro ao templo. Um bom judeu não se associaria com publicanos (Mt 9.10-13).
Mas os judeus dividiam os cobradores de impostos em duas classes. a primeira era a dos gabbai,  que lançavam impostos gerais sobre a agricultura e arrecadavam do povo impostos de recenseamento. O  Segundo grupo compunha-se dos mokhsa era judeus, daí serem eles desprezados como traidores do seu próprio povo. Mateus pertencia a esta classe.
O Evangelho de Mateus diz-nos que Jesus se aproximou deste improvável discípulo quando ele esta sentado em sua coletoria. Jesus simplesmente ordenou a Mateus: “Segue-me!” Ele deixou o trabalho pra seguir o Mestre (Mt 9.9).
Evidentemente, Mateus era um homem rico, porque ele deu um banquete em sua própria casa. “E numerosos publicanos e outros estavam com eles à mesa” (Lc 5.29). O simples fato de Mateus possuir casa própria indica que era mias rido do que o publicano típico.
Por causa da natureza de seu trabalho, temos certeza que Mateus sabia ler e escrever. Os documentos de papiro, relacionados com impostos, datados de cerca de 100 dC, indicam que os publicanos eram muito eficientes em matéria de cálculos.
Mateus pode ter tido algum grau de parentesco com o discípulo Tiago, visto que se diz de cada um deles ser “filho de Alfeu” (Mt 10.3; Mc 2.14). Às vezes Lucas usa o nome Levi para referir-se a Mateus (Lc 5.27-29). Daí alguns estudiosos crerem que o nome de Mateus era Levi antes de se decidir-se a seguir a Jesus, e que Jesus lhe deu um novo nome, que significa “dádiva de Deus”. Outros sugerem que Mateus era membro da tribo sacerdotal de Levi.
De todos os evangelhos, o de Mateus tem sido, provavelmente, o de maior influência. A literatura cristã do segundo século faz mais citações do Evangelho de Mateus do qu de qualquer outro. Os pais da igreja colocaram o Evangelho de Mateus no começo do cânon do NT provavelmente por causa do significado que lhes atribuíam. O relato de Mateus desta a Jesus como o cumprimento das profecias do AT. Acentua que Jesus era o Messias prometido.
Não sabemos o que aconteceu com Mateus depois do dia de Pentecostes. Uma informação fornecida por John Foxe, declara que ele passou seus últimos anos pregando na Pártia e na Etiópia e que foi martirizado na cidade Nadabá em 60 dC.  Não podemos julgar se esta informação é digna de confiança. 
9) Filipe
O Evangelho de João é o único a dar-nos qualquer informação pormenorizada acerca do discípulos chamado Filipe. Jesus encontrou-se com ele pela primeira vez em Betânia, do outro lado do Jordão (Jo 1.28). É interessante notar que Jesus chamou a Filipe individualmente enquanto chamou a maioria dos outros em pares. Filipe apresentou Natanael a Jesus (Jo 1.45-51), e Jesus também chamou a Natanael (ou Bartolomeu) para seguí-lo.
Ao se reunirem 5 mil pessoas para ouvir a Jesus, Filipe perguntou ao Seu Senhor como alimentariam a multidão. “Não lhes bastariam duzentos denários de pão, para  receber cada um o seu pedaço”, disse ele (Jo 6.7). Noutra ocasião, um grupo de gregos dirigiu-se a Filipe e pediu-lhe que o apresentasse a Jesus. Filipe solicitou a ajuda de André e juntos levaram os homens para conhecê-lo (Jo 12.20-22).
Enquanto os discípulos tomavam a última refeição com Jesus, Filipe disse: “Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta” (Jo 14.8). Jesus respondeu que nele eles já tinham visto o Pai.
Esses três breves lampejos são tudo o que vemos acerca de Filipe. A igreja tem preservado muitas tradições a respeito de seu último ministério e morte. Segundo algumas delas, ele pregou na França; outras dizem que ele pregou no sul da Rússia, na Ásia Menor, ou até na Índia.  Nada de concreto portanto. 
10) Simão Pedro
Era um homem de contrastes. Em Cesaréia de Filipe, Jesus perguntou: “Mas vós, quem dizeis que eu sou?” Ele respondeu de imediato: “Tu és o Cristo, o filho do Deus vivo” (Mt 16.15-16). Alguns versículos adiante, lemos: “E Pedro chamando-o à parte, começou a reprová-lo…” Era característico de Pedro passar de um extremo ao outro.
Ao tentar Jesus lavar-lhe os pés no cenáculo, o imoderado discípulo exclamou: “Nunca me lavarás os pés.” Jesus, porém, insistiu e Pedro disse: “Senhor, não somente os meus pés, mas também as mãos e a cabeça” (Jo 13.8,9).
Na última noite que passaram juntos, ele disse a Jesus: “Ainda que todos se escandalizem, eu jamais!” (Mc 14.29). Entretanto, dentro de poucas horas, ele não somente negou a Jesus mas praguejou (Mc 14.71).
Este temperamento volátil, imprevisível, muitas vezes deixou Pedro em dificuldades. Mas, o ES o moldaria num líder, dinâmico, da igreja primitiva, um “homem-rocha” (Pedro significa “rocha”) em todo o sentido.
Os escritores do NT usaram quatro nomes diferentes com referência a Pedro. Um é o nome hebraico Simeon (At 15.14), que pode significar “ouvir”. O Segundo era Simão, a forma grega de Simeon. O terceiro nome era Cefaspalavra aramaica que significa “rocha”. O quarto nome era Pedro, paralavra grega que significa “Pedra” ou “rocha”; os escritores do NT se referem ao discípulo com estes nomes mais vezes do que os outros três.
Quando Jesus encontrou este homem pela primeira vez, ele disse: “Tu és Simão, o filho de João; tu serás chamado Cefas” (Jo 1.42). Pedro e seu irmão André eram pescadores no mar da Galiléia        (Mt 4.18; Mc 1.16). Ele falava com sotaque galileu, e seus maneirismos identificavam-no como um nativo inculto da fronteira da galiléia (Mc 14.70). Foi levado a Jesus pelo seu irmão André. (Jo 1.40-42)
Enquanto Jesus pendia na cruz, Pedro estava provavelmente entre o grupo da Galiléia que “permaneceram a contemplar de longe estas coisas” (Lc 23.49). Em 1Pe 5.1, ele escreveu: “…eu, presbítero como eles, e testemunha dos sofrimentos de Cristo…”
Pedro encabeça a lista dos apóstolo em cada um dos relatos dos Evangelhos, o que sugere que os escritores do NT o consideravam o mais importante dos doze. Ele não escreveu tanto como João ou Mateus, mas emergiu como o  líder mais influente da igreja primitiva. Embora 120 seguidores de Jesus tenha recebido o ES no dia do Pentecoste, a Bíblia registra as palavras de Pedro (At 2.14-40). Ele sugeriu que os apóstolos procurassem um substituto para Judas Iscariotes (At 1.22). Ele e João foram os primeiros a realizar um milagre depois do Pentecoste, curando um paralítico na Porta Formosa (At 3.1-11).
O livro de Atos acentua as viagens de Paulo, mas Pedro também viajou extensamente. Ele visitou Antioquia (Gl 2.11), Corinto (2Co 1.12) e talvez Roma.
Pedro sentiu-se livre para servir aos gentios (At 10), mas ele é mais bem conhecido como o apóstolo dos judeus (Gl 2.8). À medida que Paulo assumir um papel mais ativo na obra da igreja  e à medida que os judeus se tornavam mais hostis ao Cristianismo, Pedro foi relegado a segundo plano na narrativa do NT.
A tradição diz que a Basílica de São Pedro em Roma está edificada sobre o local onde ele foi sepultado. Escavações modernas sob a antiga igreja exibem um cemitério romano muito antigo e alguns túmulos usados apressadamente para sepultamentos cristãos. Uma leitura cuidadosa dos Evangelhos e do primitivo segmento de Atos tenderia a apoiar a tradição de que Pedro foi figura preeminente da igreja primitiva.
11) Simão Zelote
Mateus refere-se a um discípulo chamado “Simão, o  Cananeu”, enquanto Lucas e o livro de Atos referem-se a “Simão, o Zelote”. esses nomes referem-se à mesma pessoa. Zelote é uma palavra grega que significa “zeloso”; “cananeu” é transliteração da palavra aramaica kanna’ah,  que também significa “zeloso”; parece, pois, que este discípulo pertencia à seita judaica conhecida como zelotes.
A Bíblia não indica quando Simão, foi convidado para unir-se aos apóstolos. Diz a tradição que Jesus o chamou ao mesmo tempo em que chamou André e Pedro, Tiago e João, Judas Iscariotes e Tadeu (Mt 4.18-22).
Temos diversos relatos conflitantes acerca do ministério posterior deste homem e não é possível chegar a uma conclusão.
12) Tomé
O Evangelho  de João dá-nos um quadro mais completo do discípulo chamado Tomé do que o que recebemos dos Sinóticos ou do livro de Atos. João diz-nos que ele também era chamado Dídimo    (Jo 20.24). A palavra grega para “gêmeos” assim como a palavra hebraica t’hom significa “gêmeo”. A Vulgata Latina empregava Dídimo como nome próprio.
Não sabemos quem pode ter sido Tomé, nem sabemos coisa alguma a respeito do passado de sua família ou de como ele foi convidado para unir-se ao Senhor. Sabemos, contudo, que ele juntou-se a seis outros discípulos que voltaram aos barcos de pesca depois que Jesus foi crucificado (Jo 21.2-3). Isso sugere que ele pode ter aprendido a profissão de pescador quando jovem.
Diz a tradição que Tomé finalmente tornou-se missionário na Índia. Afirma-se que ele foi martirizado ali e sepultado em Mylapore, hoje subúrbio de Madrasta. Seu nome é lembrado pelo próprio título da igreja Martoma ou “Mestre Tome”.
13) Matias – Substituto de Judas Iscariotes
Após a morte de Judas, Pedro propôs que os discípulos escolhessem alguém para substituir o traidor. O discurso de Pedro esboçava certas qualificações para o novo apóstolo ( At 1.15-22). O apóstolo tinha de conhecer a Jesus “começando no batismo de João, até ao dia em que dentre nós foi levado às alturas”. Tinha de ser também, “testemunha conosco de sua ressurreição” (At 1.22).
Os apóstolos encontraram dois homens que satisfaziam as qualificações: José, cognominado Justo, e Matias (At 1.23). Lançaram sortes para decidir a questão e a sorte recaiu sobre Matias.
O nome Matias é uma variante do hebraico Matatias, que significa “dom de Deus”. Infelizmente, a Bíblia nada diz a respeito do ministério de Matias.



Fonte: O Mundo do Novo Testamento – Editora Vida

Abaixo-assinado pela liberdade na Coreia do Norte

Abaixo-assinado pela liberdade na Coreia do Norte

Mais de 20 mil cristãos já assinaram, só no Reino Unido
Um abaixo-assinado está sendo realizado em favor da liberdade religiosa na Coreia do Norte e já conseguiu coletar mais de 20 mil assinaturas de cristãos que estão preocupados com isso no Reino Unido. A Release International apresentou a petição na embaixada norte-coreana em Londres, na semana passada.

A petição exige que o país comunista conceda mais liberdade religiosa e de culto aos cristãos, que têm sido perseguidos regularmente pelas autoridades locais e podem ser presos simplesmente por possuir uma Bíblia.

Relatórios recentes de organizações de direitos humanos acusam a Coreia do Norte de colocar até 180 mil pessoas em campos de trabalho forçado. Existem relatos de cristãos presos que têm enfrentado fome, torturas e execuções em campos de prisioneiros políticos.

A Release International está trabalhando para apoiar os cristãos norte-coreanos que fugiram de seu país, fornecendo abrigo, apoio pastoral e cuidados à saúde. “Aqueles que conseguiram sair desses campos, descrevem como ‘o inferno na Terra’”, disse Andy Dipper, da Release.

“Nesse país, onde a única forma de culto permitida é a adoração ao imperador Kim Jong Il, os cristãos podem ser presos, brutalmente torturados e afastados do convívio com a sociedade. Alguns correm o risco de serem baleados pelos guardas das fronteiras quando tentam fugir do país para evitar perseguição e opressão,” disse Diper.

A Release ainda está recolhendo assinaturas para apresentar um pedido final para a embaixada norte-coreana no fim de sua campanha. Dipper pediu para que mais cristãos assinem essa petição.

“Mais de 20 mil pessoas já assinaram a petição pedindo liberdade aos que são perseguidos na Coreia do Norte. Não é tarde demais para tomar a sua decisão”, disse ele.


Fonte: Christian Today / Missão Portas Abertas

Para Luxa, Neymar poderá ser o melhor do mundo se for para Europa Treinador do Flamengo, que já comandou estrela do Santos, acredita que jovem precisa atuar no exterior para se destacar

melhor jogador do mundo
Um dos primeiros a comandar Neymar depois que o atleta subiu para o time profissional do Santos, Vanderlei Luxemburgo acredita que o atacante alvinegro tem tudo para brilhar como Ronaldinho Gaúcho, principal nome do Flamengo. Mas, como o camisa 10 rubro-negro, o jovem santista teria de deixar o país para ser considerado um dos melhores do mundo.

- O Ronaldo já está com 31 anos, e o Neymar está no caminho certo, como ele fez, para ser o melhor do mundo. Mas ser melhor jogando no Brasil ou em qualquer outro lugar da América do Sul é complicado. Na Europa os caras elegem – afirmou.

Luxemburgo foi técnico de Neymar no fim de 2009. Na ocasião, o treinador chegou a colocar o atacante no banco de reservas por acreditar que o jogador ainda não estava preparado para enfrentar atletas mais experimentados. A todo instante Neymar era citado pelo treinador em suas coletivas de imprensa em Santos como “filé de borboleta”, pelo físico mais franzino.

Mais encorpado e consagrado com o título da Libertadores com o Santos, Luxemburgo vê Neymar mais maduro. Mas não o suficiente para ser o astro da Seleção Brasileira, como o atleta chegou a ser apontado na disputa da Copa América, na Argentina.

- Não pode colocar uma responsabilidade nele como se fosse o principal. Ele vai ser o melhor do mundo, mas não se pode jogar essa carga nele na Seleção. Tem de deixar o talento aflorar. Se deixar o peso em cima dele vai ficar complicado.
 
 
 
 
 
Fonte: Globoesporte.com

Índice Big Mac aponta real como a moeda mais sobrevalorizada do mundo

   DivulgaçãoLevantamento da revista britânica The Economist, mostra a moeda brasileira com um valor 149% maior que o do dólar


Por Silvia Balieiro

O poder do Big Mac: comparando o preço do sanduíche é possível apontar a valorização das moedas do mundo toto em relação ao dólar
Enquanto nos Estados Unidos o Big Mac custa US$ 4,07, no Brasil o valor é de US$ 6,16 (R$ 9,50), e na China, é de US$ 2,27 (14,7 yuans). A comparação foi feita pela revista britância The Economist, que divulga a cada seis meses o seu Índice Big Mac. O levantamento é uma forma divertida de verificar o quanto as diferentes moedas estão valorizadas ou desvalorizadas em relação ao dólar.
Pelos números divulgados nesta quinta-feira (28/07), o real brasileiro é a moeda mais valorizada do mundo. Para chegar a essa conclusão, além de comparar o preço do sanduíche, a publicação inglesa leva em conta o PIB per capita de cada país. Fazendo o cruzamento de todas as informações, a pesquisa chegou a conclusão que a moeda brasileira está sobrevalorizada em 149% em relação ao dólar.
Considerando os outros países do Bric, é a Índia é que tem a moeda mais desvalorizada. A rúpia está valendo hoje 8% a menos que o dólar. Já a moeda chinesa, o yuan, está valendo 3% mais que a americana. E o rublo, a moeda russa, está 10% mais valiosa que dólar.
Considerando os valores absolutos, o sanduíche do McDonald’s no Brasil, que custa US$ 6,16, é o quarto mais caro do mundo. Perde para o da Noruega, que custa US$ 8,31; o da Suíça (US$ 8.06) e o da Suécia (US$ 7,64). No entanto, a renda per capita dos países nórdicos é maior que a do Brasil, o que dá aos habitantes dessas nações uma maior “facilidade” para comprar o lanche.
No outro extremo, o lanche mais barato pode ser comido na Índia, desembolsando US$ 1,89. Ou em Hong Kong, por apenas US$ 1,94.
Veja abaixo a tabela completa divulgada pela revista The Economist.
 
 

Militantes muçulmanos sequestram pastor no Iraque


Militantes muçulmanos sequestram pastor no Iraque
Ministério Voz dos Mártires pede oração pela liberação de Jamal e regresso a sua casa de forma segura

Um líder da igreja doméstica foi raptado por muçulmanos em Duhok, no Iraque, de acordo com um relatório da Voz dos Mártires, no Canadá. Uma jovem iraquiana disse recentemente que muçulmanos invadiram sua casa e levaram seu pai, Jamal.

Pastor Jamal têm raízes judaicas e falar o árabe e o curdo. Fontes do Ministério suspeitam que Jamal foi alvo de militantes por trabalhar com evangelismo de muçulmanos. Várias semanas atrás, a casa de um dos recém-convertidos, evangelizado por Jamal, foi pulverizada com fogo de metralhadora, e muitos temem que os militantes, possivelmente membros da Al-Qaeda, tenham o matado imediatamente.

"Em todo o Iraque, cristãos em ambientes de violência continuam a enfrentar a agonizante escolha de fugir de suas casas ou permanecer em um clima de medo e pressão. A maioria dos cristãos deixa o país ou tem sido forçada a sair de suas cidades de origem devido a contínuos ataques, e estima-se que menos da metade de um milhão de cristãos permanecem", diz um membro da Voz dos Mártires. Apesar das ameaças contra eles, centenas de cristãos iraquianos em Kirkuk comemoraram recentemente a abertura de uma nova igreja, a primeiro a ser construído em oito anos.

O Ministério está pedindo oração pela liberação de Jamal e o seu regresso a sua casa de forma segura, e que ele descanse no conhecimento de que o bom pastor está com ele através de seus sofrimentos, de acordo com o Salmo 23. Voz dos Mártires também pede oração para que Jamal e sua família permaneçam fiéis ao Senhor neste tempo de julgamento e que sua igreja doméstica continue a reforçar e a crescer, apesar da perseguição em curso.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

EM QUANTO EXISTEM MILHÕES DE BRASILEIROS PASSANDO FOME , Governo DO PT diz que enviará 53 mil t de alimentos para África

O governo brasileiro anunciou nesta quinta-feira que aprovou o envio de 53 mil t de alimentos a Somália e Etiópia, que enfrentam uma crise de fome, no leste da África. As doações serão realizadas através do Programa Mundial de Alimentos (PMA) das Nações Unidas, organismo que coordena a ajuda internacional.
No total, serão enviadas 38 mil t de alimentos à Somália e 15 mil t serão destinadas aos campos de refugiados na Etiópia. Na semana passada, a ONU declarou estado de crise de fome em duas regiões do sul da Somália, Bakool e Baixa Shabelle, e, desde então, o PMA arrecadou US$ 252 milhões de diversas fontes, segundo informou nesta quinta-feira o organismo. Na quarta-feira foi estabelecida uma ponte aérea entre Nairóbi e Mogadíscio para canalizar as ajudas.
Quase a metade da população somali, cerca de 3,7 milhões de pessoas, se encontra em uma situação crítica pela falta de alimentos. A crise de fome se estende para a grande parte da região do Chifre da África, devido a uma seca persistente, a pior em 60 anos, segundo a ONU.


EFE

Quem É John Stott?

stott-grahamO jornalista que famosamente descreveu John Stott como o "papa" presumível dos evangélicos também se queixou de que o mundo sabia muito pouco sobre o homem que ganhou honras excepcionais e foi celibatário, humilde, articulado, e uma vez até mesmo controverso.
(Foto: Langham Partnership International)
John Stott (esquerda) e Billy Graham nos primeiros anos.
"O mundo evangélico perdeu um de seus maiores porta-vozes, e eu perdi um de meus amigos pessoais e um conselheiro", disse Billy Graham, em homenagem ao Rev. John Robert Walmsley Stott, que morreu aos 90 anos de idade na quarta-feira.
Um ano antes a revista Time classificou John Stott entre as 100 pessoas mais influentes do mundo em 2005, o judeu jornalista David Brooks do The New York Timesdisse que a razão "por que tantas pessoas estão tão mal informadas sobre os Cristãos evangélicos" na América é que os seus críticos, ou seja, a mídia e os democratas, não conseguem identificar "representantes autênticos" do movimento global evangélico, apontando para Stott.
 
"Pode ser que você nunca tenha ouvido falar de John Stott," Brooks escreveu. "Eu não culpo você. Tanto quanto eu posso dizer, Stott nunca apareceu em um importante programa de notícias americano".
Brooks comentou que os escritos de Stott tinham uma voz "simpática, cortês e natural." "Era humilde e autocrítico, mas também confiante alegre e otimista. A missão de Stott missão é romper através de todas as incrustações e compartilhar o contato direto com Jesus. Stott diz que a mensagem central do evangelho não é o ensinamento de Jesus, mas o próprio Jesus, a figura humana/divina. Ele está sempre trazendo pessoas de volta à realidade concreta da vida e do sacrifício de Jesus".
Se os evangélicos pudessem eleger um papa, Brooks acrescentou, "Stott é a pessoa que provavelmente escolheriam."
Como presidente do Grupo Lausanne Teologia e Educação de 1974 a 1981, John Stott contribuiu poderosamente para a crescente compreensão evangélica da relação entre evangelismo e ação social. Ele também chefiou o comitê de redação do Manifesto de Manila, um documento produzido pelo segundo Congresso Internacional em 1989.
é digno de nota que Stott, um clero da Igreja da Inglaterra, não chamou publicidade mesmo quando ele publicamente desviou da abordagem tradicional evangélica para a doutrina do inferno, defendendo o ponto de vista aniquilatório que o inferno é a incineração na não existência, e não no tormento consciente eterno.
"Questiono se o 'tormento consciente eterno' é compatível com a revelação bíblica da justiça divina, a não ser talvez a impenitência dos perdidos também continue por toda a eternidade", Stott, foi citado no livro de David Edwards, Essentials: Um Diálogo Liberal-Evangélico, em 1988.
Citando Apocalipse 14:11, onde se lê: "E a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre", Stott passou a argumentar: "O próprio fogo é chamado de 'eterno' e 'inextinguível', mas seria muito estranho se o que é jogado na prova indestrutível. Nossa expectativa seria o oposta: seria consumido para sempre, não atormentado eternamente. Por isso, é a fumaça (evidência de que o fogo fez o seu trabalho) que 'sobe para todo o sempre."
A aniquilação final do ímpio, Stott acrescentou, "deve pelo menos ser aceita como uma alternativa legítima biblicamente fundada para seu tormento eterno e consciente." No entanto, ele reconheceu que sua opinião sobre o inferno não foi baseada somente em suas emoções.
"Emocionalmente, acho o conceito [de tormento consciente eterno] intolerável e não compreendo como as pessoas podem viver com isso sem cauterizar seus sentimentos ou fissuras, sob a tensão. Mas nossas emoções são um guia, oscilando pouco confiável para a verdade e não deve ser exaltado no lugar da suprema autoridade em determiná-lo ... a minha pergunta deve ser - e é -? não o que meu coração diz, mas o que a palavra de Deus diz", disse Stott cerca de cinco anos mais tarde, de acordo com seu biógrafo autorizado Timothy Dudley-Smith.
Stott também defendeu a ordenação de mulheres no diaconato e presbíteros que ele não disse que elas devem estar em posições de liderança, Dudley-Smith mencionou.
Comparado com as reações que autor americano e pastor, Rob Bell, um universalista, despertou depois de seu livro, O amor vence, recentemente, Stott foi tratado com cuidado pelos outros líderes.
"Eu o considero como um irmão em Cristo, que é diferente neste ponto em particular [inferno]," Banner of Truth citou o Dr. Barker, do Seminário Teológico Dean of Covenant da Igreja Presbiteriana na América, em St. Louis, em dezembro de 1999. "Não há dúvida em minha mente que John Stott é um Cristão evangélico", acrescentou Barker, que estava comentando sobre um sermão que Stott tinha feito seminário.
John Stott, que permaneceu solteiro, já escreveu mais de 40 títulos, o mais conhecido entre eles, sendoCristianismo Básico, e centenas de artigos e outras contribuições à literatura cristã. Ele também formou a Langham Partnership International, que hoje tem seis movimentos nacionais, incluindo os USA John Stott Ministries.
As realizações de Stott poderiam ser parcialmente atribuídas a seu celibato, o que ele viu como um "presente", mas acreditava que, "o dom do celibato é mais uma vocação do que uma capacitação", como ele foi citado como tendo dito em Singles at Crossroads (Solteiros nas Encruzilhadas).
Além de suas realizações, John Stott era conhecido por seus notáveis atributos pessoais.
O biógrafo Dudley-Smith diz sobre ele: "Para aqueles que conhecem e encontrá-lo, respeito e afeto caminham lado a lado. A figura-mundial está perdido em amizade pessoal, interesse desarmando, não fingido, humildade e uma pitada de humor travesso e charme. "Por outro lado, Stott pensou em si mesmo como" simplesmente uma criança amada por um Pai celestial, um indigno servo de seu amigo e mestre, Jesus Cristo; um pecador salvo pela graça para a glória e louvor de Deus".
Talvez devido a esta rara combinação qualidades trabalho- vida que John Stott foi nomeado Capelão para Elizabeth II da Reino Unido em 1959, e um capelão extra na sua aposentadoria em 1991. Ele também foi nomeado Comendador da Ordem do Império Britânico (CBE) em 2006.
Embora Stott tenha sido confirmado em uma Igreja anglicana em 1936, ele aceitou a Cristo pessoalmente, dois anos depois. Quando ele tinha 17 anos e estudava na Escola de Rugby, ele ouviu um sermão intitulado "O que farei então com Jesus, que é chamado o Cristo?" Pelo Rev. Eric Nash. O sermão levou Stott convidar Cristo para sua vida. O mesmo sacerdote anglicano, popularmente conhecido como Bash, orientou-o através de cartas semanais.
"Como um adolescente típico, eu estava ciente de duas coisas sobre mim", disse Stott descrevendo sua experiência de conversão ao seu biógrafo. "Primeiro, se havia um Deus, eu estava distante dele. Eu tentei encontrá-lo, mas ele parecia estar envolto em uma névoa eu que eu não poderia penetrar. Em segundo lugar, eu estava derrotado. Eu sabia o tipo de pessoa que eu era, e também o tipo de pessoa que eu desejava ser. Entre o ideal e a realidade, houve um grande abismo. Eu tinha altos ideais, mas uma vontade fraca ... O que me trouxe a Cristo foi essa sensação de derrota e de estranhamento, e as notícias surpreendentes que o Cristo histórico ofereceu para atender às necessidades de que eu estava consciente. "
Stott nasceu para Sir Arnold, um agnóstico, e Emily Stott, membro de uma Igreja luterana, em Londres, em 1921. Ele estudou teologia na Trinity College Cambridge, e foi treinado para o pastorado em Ridley Hall, Cambridge. Em 1945, foi ordenado em sua Igreja local, All Souls, Langham Place, em Londres. Ele obteve o doutorado em divindade Lambeth em 1983 e têm doutorados honorários das escolas nos Estados Unidos, Grã-Bretanha e Canadá.
Na Igreja da Inglaterra, Stott desempenhou um papel fundamental como um líder de evangelismo, e foi considerado como fundamental em persuadir os evangélicos a desempenhar um papel ativo na denominação ao invés de deixá-la.
Enquanto o mundo pode não tê-lo conhecido bem, Stott conhecia o mundo. Um sagaz observador de aves e fotógrafo, além de ser um evangelista, ele viajou o mundo, inclusive para os Estados Unidos, armado com sua Bíblia, binóculos e câmera. Fielmente dedicou três meses de cada ano para viajar por mais de três décadas.


Bispo Roberto.
Com Informações
Cristiam Post
Via Gritos de Alerta

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