terça-feira, 31 de maio de 2011

Pastor anuncia saída da igreja de Ricardo Gondim após ser orientado a aconselhar e aceitar casais gays

O pastor Edney Melo (foto), da Igreja Betesda de Fortaleza (CE) comunicou seu desligamento com a igreja de Ricardo Gondim por diversas divergências de pensamento, acerca de temas como a volta de Jesus, a ressurreição e também sobre a posição da igreja sobre aceitar casais homossexuais e ainda pedir aos pastores que façam aconselhamento de casais como se fossem casais heterossexuais.
Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel Melo estava a 24 anos no ministério, mas tomou a decisão de sair e escreveu em seu blog suas razões. Uma delas é que, segundo ele, as características da Betesda têm mudado, “tem adquirido características institucionais e de pensamento, que, a princípio, apenas demonstravam sua pluralidade”.
Outro motivo seria discordar da orientação de aconselhar casais homossexuais. “No entanto, ano passado, em conversa com um dos principais pastores da Betesda, eu o ouvi falar de uma reflexão que estava sendo feita sobre a questão homossexual, que, deveria ser considerada pela igreja, normal. Inclusive, disse ele estar disposto a aconselhar casais homossexuais em sua comunidade, como se foram héteros, com a restrição de não serem promíscuos.”
O pastor também escreveu em seu blog que outro motivo que o levou a se desligar do ministério de Gondim foi não aceitar o fato da liderança da Betesda ter questionado as doutrinas da ressurreição e da volta de cristo “A partir daí, passei a ter uma série de conversas com a liderança cearense da Betesda, com quem questionei esses e outros pressupostos, contidos no consciente coletivo da igreja, como a volta de Jesus, a ressurreição e outras questões que considero irrefutáveis.”
Confira o texto na íntegra:
Percebendo o tamanho da repercussão com relação ao meu desligamento da Betesda, decidi romper o silêncio. Não sou neófito ou irresponsável. Sou pastor de uma comunidade punjante, bonita, leve e com características únicas, como qualquer comunidade cristã nordestina, que luta pela própria sobrevivência e pretende levar a sério seu amor a Jesus, o Nazareno e à sua mensagem da Cruz.
Estive, há 24 anos na igreja Betesda. Fui, durante seus momentos mais difíceis, um de seus principais elaboradores, mantenedores emocionais, um ferrenho lutador. Em todos esses anos, sob a tutela de Allison Ambrósio, que me ensinou a ser líder. Amei, trabalhei, orei e me empenhei por essas comunidades com afinco por muitos anos. Formei líderes, cuidei de novos membros e tenho tido meus melhores amigos ligados à Betesda. Tenho autoridade para falar da Betesda em todos os seus segmentos. Conheço a fundo sua estrutura e seus bastidores mais discretos. Eu conheço essa igreja como a palma de minha mão. E, infelizmente, hoje, eu a percebo tão cruel quanto qualquer instituição religiosa. Pensamentos novos em práticas antigas.
Procurarei não ser ofensivo em minhas próximas palavras, diferentemente do que tem acontecido contra mim. Isso me admira muito, visto que a idéia da tolerância, da compreensão e da graça, sempre foram alardeadamente pregada nos ambientes da Betesda. Uma igreja não é constituída, ela é formada, estabelece-se, desenvolve-se e vai assumindo características que a identificam e a solidificam no decorrer dos anos. Assim, a Betesda, minha amada igreja, também tem mudado. Tem adquirido características institucionais e de pensamento, que, a princípio, apenas demonstravam sua pluralidade. Com o passar dos anos, não havia mais pensamentos plurais, mais opostos. Mas percebo, que, o que começou a se desenvolver, foi um grupo de pessoas confusas, teológica e institucionalmente. Agi como podia. Mas as questões levantadas, as palestras ministradas, sempre desconstruíam, mas tinham uma proposta construtiva incipiente.
Com a morte do Pastor Allison, mesmo sem perceber, comecei a perder o afinco e o amor que tinha pela instituição. Mesmo assim, tentei segurar os fios que ligavam sua frágil estrutura, inclusive, mentoreando novas lideranças. No entanto, ano passado, em conversa com um dos principais pastores da Betesda, eu o ouvi falar de uma reflexão que estava sendo feita sobre a questão homossexual, que, deveria ser considerada pela igreja, normal. Inclusive, disse ele estar disposto a aconselhar casais homossexuais em sua comunidade, como se foram héteros, com a restrição de não serem promíscuos. A partir daí, passei a ter uma série de conversas com a liderança cearense da Betesda, com quem questionei esses e outros pressupostos, contidos no consciente coletivo da igreja, como a volta de Jesus, a ressurreição e outras questões que considero irrefutáveis.
Quando essas questões, durante esse ano, começaram a ser expostas no youtube e em revista de circulação nacional, novamente me posicionei. Percebi, então, que estávamos completamente divididos dentro da própria instituição. Falávamos ser uma comunidade de pensamento polifônico, mas, na verdade, tornamo-nos um ajuntamento destoante de instrumentistas. Nossos púlpitos e nossas conversas nos encontros são incongruentes. Parece haver diálogo. Mas, na verdade, o que existe é um grupo que elabora questões elevadas, um outro que finge que concorda, outro que finge que entende e a igreja perdida, sem referenciais. Todos os limites entre estes grupos começaram a se confundir, mudando a imagem pública da Betesda, que não sabe se é ou não evangélica. Quem discorda dos pensamentos elaborados, ou não entendeu ou é fundamentalista. Rótulos e jargões,são detestados mas apenas criaram-se novos, de acordo com novos pressupostos.
Eu decidi sair em silêncio, não por ser dissimulado, maquiavélico, traidor. Eu conheço o meu significado para a Betesda e sabia que traria uma grande repercussão. Tentei preservar os que são ligados a mim do rótulo de conspiradores. Tentei preservar minha comunidade de reuniões intermináveis. Ela cobrava de mim uma posição a tempos. E, obviamente, precisei fazer isso com o mínimo de planejamento. Eu o faria com mais calma. Tive que acelerar o processo, por causa da notícia, que me chegara, de que oito pastores estavam querendo se organizar para algum tipo de decisão. Por isso, quase imediatamente, quis sair. Não queria ser envolvido em nenhum racha. Quanto à minha comunidade já ter um nome, isso não foi planejado exaustivamente. Não queríamos ser conhecidos como dissidentes. Queríamos ir em direção à nossa própria identidade. Em um dia, concordamos com o nome: Comunidade de Cristo Maranata. Peço perdão aos que me amam. Mas tomei essas decisões para sua preservação.
A minha saída é a minha última mensagem para a Betesda. Gostaria que ela tivesse re-avaliado suas posturas, sua repercussão pública com mais respeito a quem pensa diferente. O futuro da Betesda não será a polifonia, será a solidão. Se, não houver uma profunda reformulação de pensamento e jornada. Não gostaria de ser procurado. Minha maior atitude e sinal de coerência é minha partida, com os meus.
Em paz, mas em jornadas diferentes.
EDNEY MELO

Suspeitas de ataques muçulmanos contra pastor e sua família


   
  Cristãos no Paquistão continuam preocupados com relação à situação do pastor Paulo Ashraf e sua família, depois que sobreviveram a um ataque feito por supostos militantes islâmicos na província de Punjab, ferindo gravemente seu filho primogênito.

“O pastor Ashraf estava em um carro com sua esposa, Rubina Ashraf, e seu filho mais velho, Sarfraz Ashraf, em 27 de abril, quando dois homens não identificados em uma motocicleta abriram fogo contra seu carro”, disse o Centro de Assistência Jurídica, Assistência e Liquidação (CLAAS), um grupo de defesa que está seguindo de perto o caso.

“O pastor e sua esposa saíram ilesos, mas Sarfraz, que dirigia o veículo, foi atingido no rosto. Os homens que efetuaram os disparos fugiram quando viram que tinham ferido gravemente o filho do pastor”, explicou o CLAAS. “Milagrosamente, ele sobreviveu ao tiro no rosto e foi liberado do hospital, após apenas um dia de internação.”

Não houve reivindicação imediata de responsabilidade pelo atentado. No entanto, a CLAAS disse que o ataque foi precedido de cartas e telefonemas ameaçadores que o pastor recebeu da organização radical islâmica Tehreek-e-Gazi Bin Shaheed.

Ainda segundo a CLAAS, as ameaças tinham colocado a família em alerta máximo, mas agora há uma preocupação ainda maior com relação à segurança, já que estão sob ataques diretos.

O Pastor Ashraf é líder de duas congregações, nas cidades de Kashmore e Abad Saqid. Além disso, é um renomado escritor cristão e poeta, que, juntamente com sua esposa, dirige uma escola para crianças de famílias cristãs na cidade de Lahore.

Tradução: Lucas Gregório



Fonte: Worthy Christian News
 

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Em entrevista, pastor Ricardo Gondim, reafirma medo do País virar evangélico

Líder da Igreja Betesda, o pastor Ricardo Gondim fala com exclusividade ao jornal "O Povo" sobre as controvérsias que se envolveu recentemente.

O pastor Ricardo Gondim tem o dom da oratória., E da polêmica. Na semana que passou, o presidente nacional da igreja Betesda, cearense radicado em São Paulo há 20 anos, deixou de ser colunista da revista evangélica Ultimato por defender o reconhecimento legal de uniãões homoafetivas.

Antes de publicizar sua opinião sobre a necessidade da igreja não se intrometer no funcionamento do Estado laico, o pastor Gondim já havia causado estranhamento em alguns setores evangélicos ao questionar o modo como eles entendiam a soberania Divina. E em seu site (www.ricardogondim.com.br) publicou um artigo revelando o temor que um dia os evangélicos tomem o poder no Brasil (leia trechos nesta página).

Nesta entrevista exclusiva ao O POVO, concedida por telefone na última sexta-feira, o pastor justifica seus posicionamentos, reafirma suas posturas e declara: “O Brasil não se tornará melhor com o crescimento do Movimento Evangélico.”

OPOVO - O senhor causou polêmica ao defender publicamente a regulamentação de uniões homoafetivas no Brasil. O senhor mantém esse pensamento?
Ricardo Gondim - Não é uma questão de pensamento. É uma questão de lógica e eu repito o que disse. Em um estado laico, a lei não pode marginalizar ou distinguir homens ou mulheres que se declarem homoafetivos. Há que se entender que num estado laico não podemos confundir teologia, convicções pessoais, com o ordenamento de leis de um país. Não podemos impor preceitos religiosos para toda a sociedade civil. Se os preceitos são meus, você tem o direito de não adotá-los. Foi assim que me posicionei sobre essa questão do STF, que, a meu ver, agiu corretamente garantindo o direito de um segmento de nossa sociedade.

OP - Além do posicionamento a favor da regulamentação de uniões homoafetivas, há outros pontos polêmicos em declarações recentes suas. Uma das críticas que setores evangélicos fazem ao senhor diz respeito à sua opinião sobre a soberania Divina. Eles dizem que o senhor passou a pregar que Deus não é soberano.
Ricardo - O que acontece é que eu descarto a teologia que se difundiu sobre a soberania de Deus. Por essa teologia, Deus tem o controle absoluto de todas as coisas. E as pessoas não estão dispostas a entender que o corolário desse pensamento, o que dele decorre, é que até o orgasmo, o gozo do pedófilo, ou os horrores de Auschwitz (um dos mais conhecidos campos de concentração nazista) estão na conta de Deus, sob a alegativa de que Ele é soberano. Se as pessoas estão dispostas a entender assim, esse Deus é um monstro, não um Deus de amor. A minha leitura da Bíblia é a partir de Jesus Cristo, que é um Deus de amor, e não de Deus títere, que é responsável por chacinas, atrocidades, limpezas étnicas. A história segue não porque Deus a controla, a história segue porque somos personagens livres e nos comportamos com desobediência à vontade de Deus. É por isso que existem a miséria, os crimes, a exclusão. Porque Sua vontade é contrariada. As pessoas não estão dispostas a lidar com esses conceitos, preferem se amparar na Soberania, que nos rouba a nossa responsabilidade na história.


OP - Recentemente, o senhor publicou no seu site o artigo Deus nos livre de um Brasil evangélico (leia trechos ao lado), onde demonstra o seu temor que o segmento chamado Movimento Evangélico chegue ao poder no Brasil e aponta uma série de razões para isso. Como esse artigo foi recebido?
Ricardo - Foi muito mal recebido. Porque há, sim, um segmento no Brasil, que se auto-denomina Movimento Evangélico, que difunde a ideia de que se os evangélicos se multiplicarem no País, se houver um número suficiente para dominar a política, as leis, se chegarem ao poder, o Brasil será um País melhor. Isso é um ledo engano. O Brasil não se tornará melhor com o crescimento do Movimento Evangélico. Porque esse crescimento não significa por si só o crescimento dos valores do Reino de Deus, que são a justiça, a inclusão que dos que estão à margem, o amor. Esses valores não são prioridade para o Movimento Evangélico. Até porque, o número crescente de evangélicos também estará absorvendo outros valores como a cobiça, a injustiça social, o desejo de crescimento financeiro e de poder. Esta última tentativa de interferência no ordenamento do STF é um exemplo desse projeto de poder.

OP - O senhor se refere à votação da regulamentação das uniões homoafetivas?
Ricardo - Sim. Eles ficaram numa campanha interna, enviando mensagens pressionando os ministros para que votassem contrários à união homoafetiva. E ficavam conclamando seus fieis para fazer o mesmo. Isso em um estado laico é um absurdo. A mesma coisa está acontecendo agora no Congresso Nacional.


OP - O senhor fala da atuação da bancada evangélica na suspensão, por parte do Governo Federal, da distribuição do kit anti-homofobia nas escolas?
Ricardo - Exatamente. Falo de uma das maiores aberrações éticas que já surgiu neste País nos últimos tempos. Em nome de blindar um ministro que está suspeito de enriquecimento ilícito, que está tendo que explicar o aumento meteórico de seu patrimônio, negociou-se a questão do kit anti-homofobia. Isso mostra do que esta bancada, que se diz evangélica, que diz representar os evangélicos, está disposta a negociar. Em nome desse projeto de poder que eu falei anteriormente, negociou-se um projeto de grande valor para esse País. Isso é lamentável, completamente lamentável.

OP - O senhor encontra ressonância para esse tipo de discurso na comunidade evangélica ou sua fala – assim como o pensamento por ela representado – é dissonante?
Ricardo - Não é dissonante, de maneira nenhuma. Existe um grande grupo que concorda com esse pensamento e que caminha nessa linha. Embora eu esteja em baixo de grande percepção por conta de grupos intolerantes e fundamentalistas, tenho me surpreendido com o número de evangélicos que me dizem para continuar.

OP - O senhor se arrepende de ter se manifestado publicamente sobre essas questões?
Ricardo - Não. Absolutamente. Eu continuo repetindo o que disse. As minhas convicções não são intempestivas, são frutos de amadurecimento teológico. O estado é laico, e é importante que se mantenha assim. Num estado laico todos os grupos são protegidos, até os religiosos.

Fonte: Jornal O Povo

Pastor salva homem de 'tribunal' do tráfico no Rio

Depois de ter baleado um homem na cabeça ex-presidiário se entrega depois ser salvo pelo pastor Marcos Pereira.

Ex-presidiário que confessou praticar roubos na Zona Sul, Jorge Osmar Anastácio Ventura, de 54 anos, se entregou ontem na 14ª DP (Leblon) depois de ter baleado um homem na cabeça, no Morro do Vidigal, e ser salvo do 'tribunal' do tráfico pelo pastor Marcos Pereira, da igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias.

O crime ocorreu na noite de sexta-feira, quando, após discussão em um bar, Jorge acabou acertando um tiro na testa do pedreiro Sebastião Isidoro Moreira Filho, de 35 anos. A vítima foi levada para o Hospital Miguel Couto, onde permanecia em coma até a noite de ontem.

Após o crime, Jorge Osmar foi capturado por traficantes do Vidigal e amarrado com fita crepe em matagal próximo à favela. Na manhã de ontem, o pastor Marcos foi chamado por moradores da comunidade, enquanto o atirador era 'julgado' por traficantes e conseguiu evitar a condenação.

"Joguei os demônios dos bandidos no chão e saí com o homem", afirmou o pastor, que, em seguida, levou o criminoso à delegacia, com um advogado da igreja.

Jorge confessou, depois de fazer o disparo, que desfez da arma. Ele também admitiu praticar roubos na região. O atirador fora condenado por tráfico de drogas e roubo, cumpriu nove anos de prisão e teve ontem pedida a prisão preventiva. Vai responder agora por tentativa de homicídio.

Fonte: Terra

Acidente mata pastor e esposa e deixa quatro feridos

Colisão entre Focus e Uno correu no Centro de Cuiabá e deixou um pastor e sua esposa mortos.

Duas pessoas morreram e outras quatro ficaram feridas, num acidente entre dois veículos, na noite de sexta-feira (27), no Centro da Capital.

No choque entre um Fiat Uno e um Ford Focus, morreram o pastor evangélico Amauri de Oliveira, 46, a esposa dele, Evenilda Silva Ferreira de Oliveira, 45, que estavam no banco da frente do automóvel.

No banco de trás, ficaram feridos Rosária Assunção Nunes dos Santos, 40, o filho dela, José Eduardo, 8, Erika Ferreira Siqueira, 32, e um bebê de um ano e oito meses. Todos eles sofreram ferimentos leves.

Todos foram levados ao Pronto-Socorro de Cuiabá (PSC). O acidente ocorreu, por volta das 23 horas.

Segundo o relato de testemunhas, o Fiat Uno seguida pela Rua Comandante Costa e, no cruzamento com a Rua Voluntários da Pátria, foi atingido em cheio na lateral do passageiro pelo Focus, dirigido por Muriacy Ventura Júnior, 30, que saiu ileso.

No Focus viajava outra pessoa que também não se feriu, pois o airbag foi acionado.

O choque foi tão violento que a lateral do Uno afundou e foi parar na frente de uma loja de produtos para casamento. A frente do Focus ficou destruída.

Segundo policiais do Cisc do Planalto, o cruzamento já registrou muitos acidentes. Antes a preferencial era dos veículos que trafegavam pela Rua Comandante Costa, mas o sistema foi alterado recentemente, passando a Rua Voluntários da Pátra a ser via preferencial.

Os policiais informaram que o pastor havia saído de uma reunião, no bairro Santa Cruz, e iria buscar a filha na faculdade. Ele atuava na Igreja Assembléia de Deus.

Fonte: Midia News

Islâmicos conservadores atacam Igrejas cristãs: confronto deixa 12 mortos e 232 feridos

No sábado à noite (7), grupos muçulmanos atacaram e incendiaram a igreja de Mar Mina, em Imbaba, por acreditarem que os cristãos mantinham presa ali uma ex-muçulmana que teria mudado de credo para se casar com um jovem cristão.

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Muçulmanos atacaram e incendiaram a igreja de Mar Mina

O confronto sangrento deixou pelo menos 12 mortos e 232 feridos, de acordo com números divulgados pelo Ministério da Saúde do Egito.
Soldados e policiais tiveram que usar bombas de gás lacrimogênio e dispararam para o alto na tentativa de dispersar a multidão, mas os confrontos se seguiram durante toda a noite em ruas próximas à igreja e se estenderam até a madrugada de hoje.

Houve um breve tiroteio do lado de fora da igreja, onde cerca de 500 islâmicos conservadores, conhecidos como salafistas, se reuniram e se armaram contra os cristãos. Uma outra igreja, localizada nas proximidades, também foi queimada.

"Meu filho frequenta esta igreja. Como podemos nos sentir seguros?", disse Nashaat Boshra, que chorava no domingo em frente a igreja incendiada de Santa Maria.

Os salafistas são uma das mais rigorosas correntes do Islã e estão a cada dia ganhando mais terreno no Egito.

Os cristãos egípcios, majoritariamente coptas, representam cerca de 10% da população do país.

Autoridades prometem aumentar segurança de igrejas

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Há poucos instantes, em entrevista à televisão, o governador da província de Giza, que inclui setores da Grande Cairo e onde está localizado o bairro de Imbaba, Ali Abdel Rahman, disse que o Exército e a polícia conseguiram acalmar a região.

O confronto, segundo agências de notícias internacionais, representam um novo desafio para os generais que governam o país desde a saída do poder do presidente Hosni Mubarak, em decorrência de intensos protestos.

O ministro da Justiça, Mohamed el-Guindy, prometeu que o governo vai aumentar a segurança nos locais de culto e endurecer as leis que criminalizam ataque a locais de adoração.

Periodicamente há incidentes armados entre cristãos e muçulmanos no Egito por motivos religiosos, especialmente no sul do país.

Fuente | Portas Abertas

Organização cristã ajuda vítimas de inundação no Paquistão

Organização cristã ajuda vítimas de inundação no Paquistão

Equipe ajudou vítimas a voltarem para casa, e como resultado, 150 crianças começaram a estudar na escola cristã
No Paquistão, o auxílio para áreas alagadas têm chegado muito lentamente e em menor quantidade do que o esperado. Embora as inundações tenham angustiado 18 milhões de pessoas, apenas um terço do que foi prometido de ajuda chegou ao país até agora.

Organizações Não-Governamentais como a Operação Mobilização estão respondendo às necessidades. Suas equipes estão envolvidas na reconstrução, de muros da escola e quartos. Eles também completaram a construção de 300 casas desde dezembro, com cinco trabalhadores da OM e 80 trabalhadores contratados.

Em uma escola da igreja fortemente danificada vivem aproximadamente 100 famílias. A equipe ajudou as vítimas a voltarem para suas casas, e como resultado de trabalho, 150 crianças vítimas de inundação começaram a estudar na escola cristã.

O exército queria aproveitar e ocupar o terreno em que a igreja e a escola se situam. A liderança da Igreja escreveu a OM para ajudar, e eles enviaram uma equipe para reconstruir um muro de 1.500 pés de comprimento em torno da igreja e da escola e corrigir três das salas de aula danificadas.

Durante a reconstrução, o grupo trabalhou dia e noite. Os pedreiros, operários qualificados fielmente ajudaram, ensinando novas habilidades. Todas as manhãs antes do trabalho começar, eles faziam o culto e, ao final do dia, que terminavam com a adoração.


Fonte: Mission Network News

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...