quinta-feira, 28 de abril de 2011

Pastor diz que a igreja evangélica hoje não é a que Deus quer

A Igreja, hoje, tornou-se previsível, diz autor de best-seller e pregador influente Francis Chan.

“Você vai para um prédio, alguém lhe dá um boletim, você se senta em uma cadeira, você canta algumas músicas, talvez um rapaz dá uma mensagem polida, talvez não, alguém canta um solo, você vai para casa,” disse Chan no seu mais vídeo recente, “BASIC.”

O autor de Crazy Love se preocupa com a grande desconexão entre o que a Igreja se parece hoje e o que parecia 2.000 anos atrás.

“Quando você lê o Novo Testamento, você vê o Espírito Santo deveria mudar tudo para que desta maneira esse agrupamento de pessoas que chamam a si mesmos Cristãos eles tivessem este elemento sobrenatural sobre eles,” explica Chan na série de vídeo, produzido pela Flannel. Sua fala sobre o Espírito Santo recentemente estreou no RelevantMagazine.com.

Foi o Espírito Santo, que desceu depois que Jesus subiu ao céu, que empoderou milhares de Cristãos de anos atrás. Através do poder do Espírito Santo, as pessoas começaram a falar em línguas diferentes, ficaram curadas, e os crentes tinham um amor sobrenatural uns pelos outros.

O fogo que desceu do céu, aquela lufada de vento, contudo, parece ter desaparecido, Chan assinalou.

“Você realmente vê esse poder sobrenatural a trabalho quando os crentes se reúnem para o que chamamos de Igreja?” ele pergunta. “Não é o mesmo Espírito Santo que deveria estar disponível para nós hoje? Por que é tão diferente?”

As frustrações de Chan, com a Igreja de hoje é o que inspirou a série “BASIC.” Ele estava conduzindo com sucesso uma mega-igreja em Simi Valley, Califórnia, quando começou a questionar e repensar o “como fazemos Igreja.” Comecei a me sentir desconfortável com as pessoas que dirigem longas distâncias apenas para ouví-lo falar todo fim de semana e com a Igreja se tornando uma rotina uma vez por semana.

Após 16 anos na Igreja Cornerstone, ele deixou de dar as rédeas em 2010 e viajou para ásia, onde ele e sua família passaram o tempo com os Cristãos perseguidos e órfãos.

Ele está ainda para anunciar o próximo movimento de seu ministério mas uma atualização em seu blog revelou que ele está residindo atualmente em São Francisco. “Estou trabalhando em projetos que eu creio que podem ajudar a saúde como um todo da Igreja nos Estados Unidos,” escreveu ele no início deste ano.

Chan filmou uma série de curta-metragem de sete partes com Flannel que visa desafiar os Cristãos a serem a Igreja que é ilustrada nas Escrituras. Os vídeos estão sendo liberados lentamente e o Espírito Santo é o terceiro e mais recente na série que está sendo disponibilizada.

Nela, Chan observa o que a Igreja se parece hoje e o que supostamente deveria parecer, de acordo com a Bíblia.

“Eu ouvi uma pessoa dizer que a Igreja hoje não é super e nem natural,” disse ele. “Tudo é previsível tudo é esperado.”

“Há uma verdade nisso,” eu admito. “Eu me sinto mal com isso. Estando em torno de uma cultura de Igreja, mesmo conduzindo uma reunião de crentes, já comecei a ficar muito bom em prever o que iria acontecer em um culto da Igreja. Era desse jeito que deveria acontecer?”

“Quando Jesus disse: esse poder (do Espírito Santo) viria em cima de você, ele realmente veio sobre eles, e eles eram seres poderosos (os discípulos de Jesus),” assinalou Chan. “Por que é que na Igreja tantas pessoas são derrotadas, enfraquecidas ou inseguras, é porque olhamos muito para nós mesmos ao invés de Deus? Não faz sentido.”

Embora os Cristãos acreditem em um Deus Todo-Poderoso e poderoso, que coloca o Seu Espírito nos crentes, a resposta do meio de Seu povo hoje é: “Olá, bem vindo à Igreja. Aqui está o seu boletim. Estará livre para ir em uma hora. Volte na próxima semana.”

“Quero dizer, sério? Será que isso é tudo o que Deus destinou para nós?” desafiou Chan.

Enquanto ponderava se os Cristãos realmente acreditam que o Espírito Santo existe hoje e pode trabalhar com força, ele fez uma pungente pergunta: “Qual seria a aparência de Igreja, hoje, se nós realmente parássemos de ter o controle disso e deixássemos o Espírito Santo conduzir?”

“Acredito que isto é exatamente o que o mundo precisa ver.”

Fonte: The Christian Post

CARTA DO PASTOR RICARDO GONDIN EXPLICANDO SOBRE A SUA POSTURA COMO PASTOR .

Estou cansado!
Cansei de ter de explicar que há uma diferença brutal entre a fé bíblica e as crendices supersticiosas.
Cansei! Entendo que o mundo evangélico não admite que um pastor confesse o seu cansaço. Conheço as várias passagens da Bíblia que prometem restaurar os trôpegos. Compreendo que o profeta Isaías ensina que Deus restaura as forças do que não tem nenhum vigor. Também estou informado de que Jesus dá alívio para os cansados. Por isso, já me preparo para as censuras dos que se escandalizarem com a minha confissão e me considerarem um derrotista. Contudo, não consigo dissimular: eu me acho exausto.
Não, não me afadiguei com Deus ou com minha vocação. Continuo entusiasmado pelo que faço; amo o meu Deus, bem como minha família e amigos. Permaneço esperançoso. Minha fadiga nasce de outras fontes.
Canso com o discurso repetitivo e absurdo dos que mercadejam a Palavra de Deus. Já não agüento mais que se usem versículos tirados do Antigo Testamento e que se aplicavam a Israel para vender ilusões aos que lotam as igrejas em busca de alívio. Essa possibilidade mágica de reverter uma realidade cruel me deixa arrasado porque sei que é uma propaganda enganosa. Cansei com os programas de rádio em que os pastores não anunciam mais os conteúdos do evangelho; gastam o tempo alardeando as virtudes de suas próprias instituições. Causa tédio tomar conhecimento das infinitas campanhas e correntes de oração; todas visando exclusivamente encher os seus templos. Considero os amuletos evangélicos horríveis. Cansei de ter de explicar que há uma diferença brutal entre a fé bíblica e as crendices supersticiosas.
Canso com a leitura simplista que algumas correntes evangélicas fazem da realidade. Sinto-me triste quando percebo que a injustiça social é vista como uma conspiração satânica, e não como fruto de uma construção social perversa. Não consideram os séculos de preconceitos nem que existe uma economia perversa privilegiando as elites há séculos. Não agüento mais cultos de amarrar demônios ou de desfazer as maldições que pairam sobre o Brasil e o mundo.
Canso com a repetição enfadonha das teologias sem criatividade nem riqueza poética. Sinto pena dos teólogos que se contentam em reproduzir o que outros escreveram há séculos. Presos às molduras de suas escolas teológicas, não conseguem admitir que haja outros ângulos de leitura das Escrituras. Convivem com uma teologia pronta. Não enxergam sua pobreza porque acreditam que basta aprofundarem um conhecimento “científico” da Bíblia e desvendarão os mistérios de Deus. A aridez fundamentalista exaure as minhas forças.
Canso com os estereótipos pentecostais. Como é doloroso observá-los: sem uma visitação nova do Espírito Santo, buscam criar ambientes espirituais com gritos e manifestações emocionais. Não há nada mais desolador que um culto pentecostal com uma coreografia preservada, mas sem vitalidade espiritual. Cansei, inclusive, de ouvir piadas contadas pelos próprios pentecostais sobre os dons espirituais.
Cansei de ouvir relatos sobre evangelistas estrangeiros que vêm ao Brasil para soprar sobre as multidões. Fico abatido com eles porque sei que provocam que as pessoas “caiam sob o poder de Deus” para tirar fotografias ou gravar os acontecimentos e depois levantar fortunas em seus países de origem.
Canso com as perguntas que me fazem sobre a conduta cristã e o legalismo. Recebo todos os dias várias mensagens eletrônicas de gente me perguntando se pode beber vinho, usar “piercing”, fazer tatuagem, se tratar com acupuntura etc., etc. A lista é enorme e parece inexaurível. Canso com essa mentalidade pequena, que não sai das questiúnculas, que não concebe um exercício religioso mais nobre; que não pensa em grandes temas. Canso com gente que precisa de cabrestos, que não sabe ser livre e não consegue caminhar com princípios. Acho intolerável conviver com aqueles que se acomodam com uma existência sob o domínio da lei e não do amor.
Canso com os livros evangélicos traduzidos para o português. Não tanto pelas traduções mal feitas, tampouco pelos exemplos tirados do golfe ou do basebol, que nada têm a ver com a nossa realidade. Canso com os pacotes prontos e com o pragmatismo. Já não agüento mais livros com dez leis ou vinte e um passos para qualquer coisa. Não consigo entender como uma igreja tão vibrante como a brasileira precisa copiar os exemplos lá do norte, onde a abundância é tanta que os profetas denunciam o pecado da complacência entre os crentes. Cansei de ter de opinar se concordo ou não com um novo modelo de crescimento de igreja copiado e que vem sendo adotado no Brasil.
Canso com a falta de beleza artística dos evangélicos. Há pouco compareci a um show de música evangélica só para sair arrasado. A musicalidade era medíocre, a poesia sofrível e, pior, percebia-se o interesse comercial por trás do evento. Quão diferente do dia em que me sentei na Sala São Paulo para ouvir a música que Johann Sebastian Bach (1685-1750) compôs sobre os últimos capítulos do Evangelho de São João. Sob a batuta do maestro, subimos o Gólgota. A sala se encheu de um encanto mágico já nos primeiros acordes; fechei os olhos e me senti em um templo. O maestro era um sacerdote e nós, a platéia, uma assembléia de adoradores. Não consegui conter minhas lágrimas nos movimentos dos violinos, dos oboés e das trompas. Aquela beleza não era deste mundo. Envoltos em mistério, transcendíamos a mecânica da vida e nos transportávamos para onde Deus habita. Minhas lágrimas naquele momento também vinham com pesar pelo distanciamento estético da atual cultura evangélica, contente com tão pouca beleza.
Canso de explicar que nem todos os pastores são gananciosos e que as igrejas não existem para enriquecer sua liderança. Cansei de ter de dar satisfações todas as vezes que faço qualquer negócio em nome da igreja. Tenho de provar que nossa igreja não tem título protestado em cartório, que não é rica, e que vivemos com um orçamento apertado. Não há nada mais desgastante do que ser obrigado a explanar para parentes ou amigos não evangélicos que aquele último escândalo do jornal não representa a grande maioria dos pastores que vivem dignamente.
Canso com as vaidades religiosas. É fatigante observar os líderes que adoram cargos, posições e títulos. Desdenho os conchavos políticos que possibilitam eleições para os altos escalões denominacionais. Cansei com as vaidades acadêmicas e com os mestrados e doutorados que apenas enriquecem os currículos e geram uma soberba tola. Não suporto ouvir que mais um se auto-intitulou apóstolo.
Sei que estou cansado, entretanto, não permitirei que o meu cansaço me torne um cínico. Decidi lutar para não atrofiar o meu coração.
Por isso, opto por não participar de uma máquina religiosa que fabrica ícones. Não brigarei pelos primeiros lugares nas festas solenes patrocinadas por gente importante. Jamais oferecerei meu nome para compor a lista dos preletores de qualquer conferência. Abro mão de querer adornar meu nome com títulos de qualquer espécie. Não desejo ganhar aplausos de auditórios famosos.
Buscarei o convívio dos pequenos grupos, priorizarei fazer minhas refeições com os amigos mais queridos. Meu refúgio será ao lado de pessoas simples, pois quero aprender a valorizar os momentos despretensiosos da vida. Lerei mais poesia para entender a alma humana, mais romances para continuar sonhando e muita boa música para tornar a vida mais bonita. Desejo meditar outras vezes diante do pôr-do-sol para, em silêncio, agradecer a Deus por sua fidelidade. Quero voltar a orar no secreto do meu quarto e a ler as Escrituras como uma carta de amor de meu Pai.
Pode ser que outros estejam tão cansados quanto eu. Se é o seu caso, convido-o então a mudar a sua agenda; romper com as estruturas religiosas que sugam suas energias; voltar ao primeiro amor. Jesus afirmou que não adianta ganhar o mundo inteiro e perder a alma. Ainda há tempo de salvar a nossa.
Soli Deo Gloria.
Pr. Ricardo Gondim

Autor de "A cruz e o punhal", David Wilkerson morre em acidente

Open in new windowDavid Wilkerson perdeu o controle do carro e se chocou com um caminhão que vinha no sentido contrário.

O pastor David Wilkerson, 79 anos, fundador da Times Square Church em Nova York, e autor de livros conhecidos como “A Cruz e o Punhal”, faleceu nesta quarta-feira em um acidente de carro numa rodovia do Texas.

Sua esposa Gwen também estava no carro e foi levada para o hospital juntamente com o motorista do caminhão. Não há notícias do hospital quanto ao estado de saúde deles.

A notícia do acidente começou a se espalhar rapidamente na noite de quarta-feira em sites de redes sociais como Facebook e Twitter. Rich, um primo de Wilkerson, confirmou a morte no Twitter. “Confirmo que meu querido primo David Wilkerson perdeu a vida num trágico acidente de carro esta tarde. Suas orações são necessárias neste momento”, escreveu ele.

Wilkerson postou em seu blog um artigo datado de 27 de abril – o dia da sua morte. Intitulado “Quando tudo mais falhar”, ele incentivou as pessoas que estão enfrentando dificuldades a “permanecerem firmes na fé”

“Para quem passa pelo vale da sombra da morte, ouça esta palavra: o choro vai durar por algumas noites escuras e teríveis, mas em breve você vai ouvir o sussurro do Pai: ‘Eu estou com você’. Amado, Deus nunca deixou de agir, sempre com bondade e amor. Quando tudo mais falhar, o seu amor ainda prevalece. Segure firme em sua fé. Permaneça firme na sua Palavra. Não há outra esperança neste mundo. ”

Wilkerson passou a primeira parte do seu ministério trabalhando em Nova York com membros de gangues e viciados em drogas, conforme relatou em seu best-seller “A Cruz e o Punhal”.

Em 1971, iniciou o World Challenge, ministério que cuidava de suas cruzadas, conferências, evangelismo e outras atividades. Em 1987 fundou a Igreja de Times Square, que hoje é liderada pelo pastor Carter Conlon e tem mais de 8.000 membros.

Wilkerson também fundou o Desafio Jovem, um programa cristão para recuperação de jovens viciados. Ele deixou esposa, quatro filhos e 11 netos.

Fonte: CBN e Guia-me

Silas Malafaia nega aluguel de limousine para passear durante congresso

O jornal Bahia OnLine noticiou que o pastor Silas Malafaia teria alugado uma limousine de 7 mil reais de diária para participar de um congresso. Em nota, Malafaia nega as acusações.

Recentemente o Jornal Bahia On Line noticiou que o pastor Silas Malafaia esteve participando do Congresso de Resgate da Nação em Porto Seguro e durante sua estadia na cidade ele teria alugado uma limousine e frequentado restaurantes à beira-mar. A matéria publicada informava que o pastor chamava a atenção pelas ruas da cidade ao desfilar em uma loumisine que teria o custo de 7 mil reais de diária..

A notícia foi rapidamente copiada pelos sites sensacionalistas voltados ao público evangélico gerando grande polêmica em volta do pastor Silas Malafaia sem apurar se os fatos eram reais.

Diante da repercussão dessa notícia a assessoria do pastor enviou um comunicado à imprensa alertando de que o jornal baiano noticiou uma inverdade e por esse motivo aceitou publicar a carta com o direito de resposta.

O texto da assessoria da igreja Vitória em Cristo esclareceu que o pastor Silas Malafaia não estava presente em Porto Seguro no período informado na matéria, tampouco participou do 12º Congresso de Resgate da Nação realizado na cidade.

Leia a nota enviada ao jornal:

“Srs. responsáveis pelo Jornal Bahia Online,
A falta de profissionalismo é notória na matéria divulgada pelo site do Jornal Bahia Online. É inadmissível um veículo que deveria zelar pela veracidade das informações propagar difamações e calúnias, porque sua equipe não se deu ao trabalho de apurar os boatos a respeito do pastor Silas Malafaia.

Recentemente divulgaram nesse site, mais precisamente no endereço , uma reportagem difamatória afirmando que o pastor Silas Malafaia teria participado do 12º Congresso de Resgate da Nação em Porto Seguro, na Bahia, evento este que aconteceu de 19 a 23 de abril de 2011. A tônica da referida matéria, intitulada Pastor anda de limousine em Porto durante evento que debate o resgate da Nação, era a celeuma provocada pelo luxo do “polêmico pastor Silas Malafaia”, que haveria percorrido as ruas da cidade e frequentado restaurantes à beira-mar, desde 18 de abril, em uma limusine especialmente alugada para ele.

Diante das deslavadas mentiras, vimos trazer alguns esclarecimentos. O pastor Silas Malafaia não estava presente em Porto Seguro no período informado na matéria, tampouco participou do 12º Congresso de Resgate da Nação realizado na cidade. No dia 19 de abril, ele ministrou na Assembleia de Deus Vitória em Cristo na Penha (RJ), igreja presidida por ele. Nos dias 20 e 21, o pastor Silas continuou no Rio de Janeiro, para atender aos seus compromissos. No dia 22, ele embarcou para o exterior, para cumprir agenda.

Informamos ainda que o pastor Silas Malafaia se desligou da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) em maio de 2010. Portanto, não é vice-presidente dessa instituição, conforme é afirmado na reportagem.

Por fim, o pastor Silas Malafaia não comprou um avião por R$ 20 milhões, como consta na matéria. O valor dessa aquisição foi infinitamente menor, e a compra foi feita em nome da Associação Vitória em Cristo (AVEC). Sendo assim, a aeronave não é propriedade dele, e sim da AVEC, para atender às necessidades do ministério.

Após o exposto, desafiamos a equipe do Jornal Bahia Online a provar que era realmente o pastor Silas Malafaia quem usufruiu do veículo de luxo (a limousine) em Porto Seguro. O redator da matéria, que não se identificou, fez tanta questão de dizer que, “depois de muitas tentativas, uma fonte do Jornal Bahia conseguiu fotografar o veículo estacionado”. Por que ele mesmo não se preocupou em apurar os boatos para saber se eram falsos? Aquela foto não prova nada!

Lamentamos pelo fato de o Jornal Bahia Online tentar denegrir a imagem do pastor Silas Malafaia e, garantidos pela Lei de Imprensa, solicitamos o Direito de Resposta, com o mesmo espaço da matéria publicada, no prazo de 48 horas, a contar da data de hoje, 27 de abril de 2011. Caso o pedido não seja atendido, tomaremos imediatamente as medidas judiciais cabíveis.”


Fonte: Guia-me

“Que Deus não nos livre de um país evangélico”, afirma o bispo Robinson Cavalcanti

Open in new windowO texto seria uma resposta ao polêmico pastor Ricardo Gondim que recentemente publicou um texto com o título “Que Deus nos livre de um país evangélico”.

O bispo Anglicano Robinson Cavalcanti escreveu um texto agradecendo a Deus por ele não ter livrado o Brasil dos imigrantes que trouxeram o evangelho até nós.

Ele fala também sobre os problemas sociais que temos no país e que acredita que o Brasil seria melhor “com uma Igreja madura que, sem fugas alienantes, adesismos antiéticos ou tentações teocráticas, possa “salgar” e “iluminar” com os valores do Reino.”

Por esse motivo é que ele escreve pedindo para que Deus não nos livre de ter um país cada vez mais evangélico. Vale lembrar que alguns dias atrás, o pastor Ricardo Gondin causou polêmica ao escrever um artigo com o titulo “Deus nos livre de um país evangélico“

Apesar da abordagem e foco diferentes, ambos os textos falam sobre a influência evangélica na sociedade brasileira. Confira na integra abaixo:

Uma primeira constatação é que estamos ainda distantes de ser um “país evangélico”: quarenta milhões da população é formada por miseráveis; uma insegurança pública generalizada; uma educação pública de faz-de-conta; uma saúde pública caindo aos pedaços, assim como as nossas estradas, a corrupção endêmica no aparelho do Estado, o consumo da droga ascendente, prostituição, discriminação contra os negros e os indígenas, infanticídio no ventre, paradas de orgulho do pecado, uma das maiores desigualdades sociais do mundo. Uma grande distância do exemplo de vida e dos ensinamentos de Jesus de Nazaré, cujas narrativas e palavras somente conhecemos por um livro chamado de Bíblia, que o mesmo citava com frequência, e que foi organizado por uma entidade fundada pelo próprio: uma tal de Igreja. Uma grande distância da ética e da “vida abundante” apregoada pelas Boas Novas, o Evangelho.

Percebemos sinais do sagrado cristão em nossa História e em nossa Cultura, mas, no geral, ficando na superfície. Se os símbolos importassem tanto, o Rio de Janeiro, com aquela imensa estátua do Cristo Redentor, deveria ser uma antecâmara do Paraíso.

Como cidadão responsável, e como cristão, como eu gostaria que o meu País fosse marcado pela justiça, pela segurança, pela paz, fruto do impacto das Boas Novas, do Evangelho. Sinceramente, gostaria muito que tivéssemos um Brasil mais evangélico.

Fico feliz que Deus não tenha nos livrado da imigração dos protestantes alemães, suíços, japoneses, coreanos, e tantos outros. Fico feliz pelo seu trabalho e por sua fé.

Fico feliz por Deus não nos ter livrado do escocês Robert R. Kalley, médico, filantropo e pastor escocês, fugindo do cacete na Ilha da Madeira (Portugal), pioneiro da pregação do Evangelho entre nós, nos deixando as igrejas congregacionais. Ele nem era norte-americano, nem fundamentalista, pois esse movimento somente surgiria meio século depois. Eram norte-americanos, e também não-fundamentalistas os pioneiros das igrejas presbiteriana, batista, metodista e episcopal anglicana que vieram ao Brasil na segunda metade do século XIX.

Fico feliz por Deus não nos ter livrado desses teimosos colportores que varavam os nossos sertões sendo apedrejados, vendendo aquelas Bíblias “falsas”, cuja leitura, ao longo do tempo, foi tirando gente da cachaça e dos prostíbulos, reduzindo os seus riscos de câncer de pulmão, cuidando melhor de sua família, como trabalhadores e cidadãos exemplares.

Fico feliz por Deus não ter nos livrado desses colégios mistos, desses colégios técnicos (agrícolas, comerciais e industriais), trazidos por esses missionários estrangeiros, em cujo espaço confessei a Jesus Cristo como meu único Senhor e Salvador. E, é claro, tem muita gente agradecendo a Deus por não nos ter livrado do voleibol e do basquetebol introduzido pioneiramente nesses colégios… nem pelo fato do apoio à Abolição da Escravatura, à República ou ao Estado Laico.

Por essas e outras razões, é que vou comemorar (com uma avaliação crítica) com gratidão, dentro de seis anos, os 500 anos da Reforma Protestante do Século XVI, corrente da Cristandade da qual sou militante de carteirinha desde os meus dezenove anos.

Essa gratidão ao Deus que não nos livrou dos protestantes de imigração e dos protestantes de missão, inclui, sinceramente, os protestantes pentecostais, herdeiros daquela igreja original, dirigida por um negro caolho (afro-descendente portador de deficiência visual parcial, na linguagem do puritanismo de esquerda, conhecido por “politicamente correto”)…, mas que abalaria os alicerces religiosos do mundo. Eu mesmo sou um velho mestiço brasileiro e nordestino, e não me vejo como um ítalo-luso-afro-ameríndio de terceira idade…

Olhando para o termo “evangélico”, usado sistematicamente na Inglaterra, a partir de meados do século XIX, como uma confluência da Reforma e de alguns dos seus desdobramentos, como o Confessionalismo, o Puritanismo, o Pietismo, o Avivalismo e o Movimento Missionário, com paixão missionária pelo Evangelho que transforma, dou graças a Deus que Ele não nos tenha livrado da presença dos seus seguidores e propagadores. Até porque, por muito tempo, não tivemos presença fundamentalista (no sentido posterior) e nem do liberalismo, pois esses últimos são bons de congressos e revoluções de bar, mas não muito chegados a andar de mulas por sertões nunca antes trafegados…

Minha avó é quem dizia que “toda família grande vira mundiça”, se referindo ao fato de que quando qualquer instituição, grupo ou movimento social cresce, é inevitável que ao lado do crescimento do trigo haja um aumento significativo do joio. Nesse sentido, o protestantismo e o evangelicalismo brasileiro são normais (com desvios e esquisitices), mas, garanto que temos muitíssimo mais trigo (às vezes armazenados nos celeiros, quando deveriam estar sendo usados nas padarias). No meu tempo só tinha crente militante e desviado; depois apareceram os descendentes, os nominais, os de IBGE, os bissextos e os ocasionais.

No sentido histórico dou graças a Deus pelo localizado movimento fundamentalista nos Estados Unidos, em reação ao racionalismo liberal, pois também afirmo a autoridade das Sagradas Escrituras, o nascimento virginal, a cruz expiatória, o túmulo vazio e a volta do Senhor. Depois o termo foi distorcido por um movimento sectário, antiintelectual, racista, e hoje é aplicado até ao Talibã, em injustiça à proposta original

Quanto ao Tio Sam, nem todo republicano é evangélico, nem todo evangélico é republicano, embora, de época para época, haja deslocamentos religiosos-políticos naquele país. Eu mesmo não tenho muita simpatia (inclusive aqui) pelo Partido do Chá (Tea Party), pois tenho longa militância no Partido do Café e no Partido do Caldo de Cana com Pão Doce.

A Queda do Muro de Berlim assinalou o ocaso da modernidade e o início de uma ainda confusa pós-modernidade, com a mundialização da cultura anglo-saxã, no que tem de bom e no que tem de mau, mas, como nos ensina Phillip Jenkins, a Cristandade está se deslocando do hemisfério Norte para o hemisfério Sul, e, inevitavelmente, revelamos nossas imaturidades, que devem e podem ser superadas.

Agora, todo teólogo, historiador ou sociólogo da religião sérios, perceberá a inadequação do termo “protestante” ou “evangélico” (por absoluta falta de identificação caracterizadora) com o impropriamente chamado “neo-pentecostalismo”, na verdade seitas para-protestantes pseudo-pentecostais (universais, internacionais, mundiais, galáxicas ou cósmicas), e que é algo perverso e desonesto interpretar e generalizar o protestantismo, e, mais ainda, o evangelicalismo brasileiro, a partir das mesmas.

O avanço do Islã e a repressão aos cristãos onde eles dominam é um “óbvio ululante”, a defesa da vida em relação ao aborto, à eutanásia, aos casais que não querem ter filhos, ao homossexualismo, o atentado ao meio ambiente (“cultura da morte”) é coerente com o princípio da Missão Integral da Igreja na “defesa da vida e da integridade da criação”.

A identidade evangélica se faz por um rico conteúdo e não por antagonismo ou relação reativa a conjunturas.

Sabemos que o mundo jaz do maligno, que o evangelho será pregado a todo ele, mas não que todos venham a se converter, e que descendentes de cristãos nem sempre continuam nessa fé. Assim, o Brasil nunca será um País totalmente cristão, protestante ou evangélico, mas creio que será bem melhor com uma Igreja madura que, sem fugas alienantes, adesismos antiéticos ou tentações teocráticas, possa “salgar” e “iluminar” com os valores do Reino.

Para isso necessitamos (na lícita diversidade protestante quanto a aspectos secundários e periféricos) de líderes sólidos e firmes, vestindo a camisa do nosso time com entusiasmo e garra para o jogo, sem se perderem em elucubrações estéreis, de quem já perdeu a fé na Palavra, não acredita mais na Queda, nem na Redenção, nem na singularidade de Cristo, deixando uma geração órfã de heróis.

Assim, espero que Deus não nos livre dessa presença cultural transformadora; que Deus não nos livre de ser, cada vez mais, um País evangélico.

A Ele, Onipotente, Onisciente e Onipresente, Senhor do Universo e da História, com os anjos e arcanjos, coma Igreja Triunfante e a Igreja Militante, intercedendo por todos que atravessam crises espirituais, seja toda a honra e toda a glória!

Robinson Cavalcanti


Fonte: Gospel Prime

BELA ENGENHARIA DE TRANSITO - Depois de reforma, poste fica no meio da rua na região de Curitiba Comec informou que retirada será feita por companhia de energia. Via liga os municípios de Colombo e Almirante Tamandaré.

Depois do alargamento de uma rua que liga dois municípios da Região Metropolitana de Curitiba, Colombo e Almirante Tamandaré, um poste fixado no meio da via é um problema para motoristas. Na Rua Nelson Argenta, ele está no meio do caminho. A Coordenação da Região Metropolitana (Comec), responsável pela obra, informou que a retirada será feita pela companhia de energia elétrica.

G1

Na Câmara, Bolsonaro se diz vítima de preconceito por ser heterossexual


Deputado do PP do Rio bateu boca com Jean Wyllys e Manuela d’Ávila.
Episódio aconteceu na reunião da Comissão de Direitos Humanos da Casa.


O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) voltou a provocar momentos de constrangimento na Câmara nesta quarta-feira (27) ao criticar homossexuais durante audiência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, destinada a debater segurança pública com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

Depois de tornar a dizer que “não teria orgulho de ter um filho gay” e criticar a ideia do Ministério da Educação de divulgar vídeos anti-homofobia nas escolas, o parlamentar do PP traçou um paralelo entre uma “professora prostituta” e o deputado assumidamente homossexual Jean Wyllys (PSOL-RJ), que seria, segundo Bolsonaro, “o professor de homossexualismo da Câmara”, como interpretou o próprio Wyllys.
As declarações irritaram a presidente da comissão, Manuela d’Ávila (PCdoB-RS), que interrompeu Bolsonaro.
Estou sofrendo preconceito heterossexual"
Deputado Jair Bolsonaro  (PP-RJ)
“Disse a ele [Bolsonaro] que enquanto fosse presidente da Comissão de Direitos Humanos, ele não faria piadas sobre homossexuais nas reuniões”, relatou a deputada. O G1 entrou em contato, por telefone, com o deputado Bolsonaro e ainda aguarda retorno das ligações.
Ao ser censurado pela deputada gaúcha diante da explícita referência ao deputado Jean Wyllys, que defende os direitos GLBT (gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros), Bolsonaro até tentou argumentar que suas críticas a homossexuais não teriam ofendido os integrantes da comissão. Aos gritos, Manuela reagiu. “Vossa Excelência se faz de ingênuo", afirmou.
Diante da confusão, o próprio Jean Wyllys assumiu a palavra para dizer a Bolsonaro que estava “profundamente ofendido” com as declarações dele. “Disse ao deputado Bolsonaro que estava ofendido, sim. Foi meu primeiro bate-boca com ele”, afirmou.
Aos gritos, Bolsonaro afirmou que estava sofrendo preconceito por ser heterossexual. “Estou sofrendo preconceito heterossexual”, gritou Bolsonaro.
Disse ao deputado Bolsonaro que estava ofendido, sim. Foi meu primeiro bate-boca com ele"
Deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ)
O deputado do PP ainda criticou a possibilidade de distribuição de livros com a temática GLBT para crianças e adolescentes nas escolas e chamou de "vergonhoso" o plano nacional GLBT.
Acompanhando todo o bate-boca, o ministro da Justiça foi solidário ao deputado do PSOL. “O limite do direito é o direito do outro. É na escola que se combate os preconceitos”, afirmou Cardozo em clara manifestação de defesa dos programas do governo de combate à homofobia nas escolas.
Na última semana, Bolsonaro entregou à Corregedoria da Câmara a defesa para acusações de racismo e homofobia, durante entrevista concedida a um programa humorístico.


nota do GRITOS .

Veja a frase da musica do Falcão.


Porque homem é homem, CHAMA SE HOMEM
menino é menino, MENINO
macaco é macaco  .  MACACO
viado é viado . VIADO
homem é homem,  HOMEM
menino é menino, MENIMO
politico é politico POLITICO
e baitola é baitola  BAITOLA

o que tem de errado falar a verdade ?

se não querem serem chamados de gays , sejam homens e mulheres e ponto final  , pois se forem gays serão chamados de gays , pois o são .

Falar a verdade  no Brasil  é crime , o que eles querem é ser gay e não serem chamados de gays , oras me façam um favor.

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...