segunda-feira, 18 de abril de 2011

“Loucura total”: Bolívia propõe tratado da ONU para reconhecer “direitos” da Mãe Terra


ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS, 13 de abril de 2011 (Notícias Pró-Família) — Se a Organização das Nações Unidas concordar com a versão preliminar de um tratado que será apresentada pela Bolívia no fim deste mês, a “Mãe Terra” — inclusive insetos e árvores — receberão os mesmos direitos que têm os seres humanos, um plano que um proeminente especialista conservador em bioética classificou como “loucura total”.
O tratado consagrará para a “Mãe Terra” os direitos à vida, água e ar puro, e o direito de ser livre de poluição.
No começo deste ano, a Bolívia promulgou a Lei dos Direitos da Mãe Terra no país, chamando os recursos da terra de “bênçãos” com seus próprios direitos.
Agora, a Bolívia tem a intenção de pressionar para que a ONU aprove uma medida semelhante, reconhecendo a terra como uma entidade viva que os seres humanos têm tentado “dominar e explorar” ao ponto de o “bem-estar e a existência de muitos seres” estarem sob ameaça.
O tratado global reconhecerá que os seres humanos têm causado “grave destruição… que é repugnante para as muitas religiões, tradições místicas e culturas indígenas para as quais a Mãe Terra é sagrada”.
“A Mãe Terra tem o direito de existir, de persistir e de continuar os ciclos, estruturas, funções e processos vitais que sustentam todos os seres humanos”, o proposto tratado declara.
“O tratado além disso estabelecerá um Ministério da Mãe Terra, dando à terra um ombudsman para escutar os ativistas e outros que expressarem as queixas da natureza.
O debate da ONU sobre o tratado começará em 20 de abril, imediatamente antes do “Dia Internacional da Mãe Terra”.
“Se quiser ter equilíbrio, e acha que as únicas [entidades] que têm direitos são os seres humanos ou as empresas, então como é que você pode alcançar o equilíbrio?” Pablo Salon, embaixador da Bolívia na ONU, disse para o Postmedia News.
“Mas se você reconhece que a natureza também tem direitos, e [se você fornece] formas legais para proteger e preservar esses direitos, então você pode alcançar o equilíbrio”.
A Bolívia, disse Salon, está buscando “harmonia” com a natureza. Contudo, a nova lei pode sinalizar leis mais duras para as companhias de mineração e outras empresas de destaque em todo o país.
“Não estamos dizendo, por exemplo, que você não pode comer carne porque você sabe que você está indo contra os direitos de uma vaca”, disse ele. “Mas quando a atividade humana se desenvolve em certa escala que você [faz com que] espécies desapareçam, então você está realmente alterando os ciclos vitais da natureza ou da Mãe Terra. É claro que você precisa de uma mina para extrair ferro ou zinco, mas há limites”.
No entanto, Wesley Smith, destacado especialista conservador em bioética e que há muito avisa que há um movimento entre os extremistas ambientalistas para reconhecer “direitos” para a natureza, criticou fortemente o plano como “loucura total”.
“Não consigo imaginar melhor modo de subverter a excepcionalidade humana e destruir a prosperidade humana do que dar para a ‘natureza’ ‘direitos’ iguais juntamente com os seres humanos”, disse ele. “E lembre-se, possuir direitos envolve a condição de ser uma pessoa… a missão desse tratado é dar a condição de pessoa para a natureza e para a terra”.
“Ao eliminar a excepcionalidade humana, nós também destruiremos a base dos direitos humanos”, disse ele.
“Quando menciono os ‘direitos da natureza’ em palestras, as pessoas ainda riem e mostram incredulidade. É hora de pararmos de pensar que ‘essas coisas jamais acontecerão’. Esses ativistas têm muita seriedade no que querem fazer. E se eles conseguirem o que querem, os seres humanos sofrerão prejuízos imensos”.
A promoção de uma preocupação ambiental não é algo novo na Bolívia. Depois da eleição do primeiro presidente indígena da América Latina, o presidente boliviano Evo Morales, o país distribuiu panfletos na ONU em 2008 apresentando os 10 “mandamentos” para “salvar o planeta”, começando com o fim do “capitalismo”.
Os países que atualmente apoiam a iniciativa incluem o Equador, que tem algumas leis ambientais, embora não tão fortes como na Bolívia, Nicarágua, Venezuela, São Vicente e Granadinas, Antigua e Barbuda.
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Traduzido por Julio Severo
Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com

Polícia acredita que o estuprador Abdelmassih esteja no Líbano


Condenado a 278 anos de prisão por ter violentado 37 pacientes, o especialista em reprodução humana Roger Abdelmassih (foto), 67, estaria escondido no Líbano, acredita a polícia de São Paulo. Ele tem origem libanesa.

Abdelmassih encontra-se foragido desde 7 de janeiro deste ano, quando a juíza Cristina Escher expediu mandado de prisão a pedido do Ministério Público porque o ex-médico tentou renovar o seu passaporte. Embora condenado, ele estava livre à espera do julgamento do mérito de um habeas corpus que tinha obtido do STF (Supremo Tribunal Federal) no dia 23 de dezembro de 2009. O habeas foi cassado em 15 de fevereiro deste ano.

Após o médico ter sido flagrado em uma unidade da Polícia Federal tentando renovar o passaporte, o criminalista José Luis de Oliveira Lima, um dos advogados dele, disse que o seu cliente não pretendia sair do país. Agora, Lima se recusa a comentar a possibilidade de que Abdelmassih esteja no exterior.

De acordo com policiais ouvidos pela Folha de S.Paulo, Abdelmassih teria saído do Brasil pela fronteira do Paraguai, indo para o Uruguai, obtendo ali um passaporte falso para viajar ao Líbano.

Mesmo que o estuprador seja localizado no Líbano, a polícia não poderá reivindicá-lo formalmente porque aquele país não tem tratado de extradição assinado com o Brasil. Em 2002, foi redigido um tratado, mas somente o Brasil o ratificou.

Abdelmassih esteve pela primeira vez no Líbano há dez anos, quando, em Beirute, foi homenageado pelo presidente Emile Lahoud como cidadão de origem libanesa que obteve projeção profissional. Ele recebeu a chave de Anfe, cidade onde nasceu Jorge Abdelmassih, seu pai. Na época, houve na embaixada brasileira um almoço em sua homenagem.

O jornal não informou quando Abdelmassih teria fugido do Brasil, mas a suspeita de que ele tenha ido para o exterior existe desde fevereiro.

A fazenda do ex-médico em Avaré (SP) foi um dos primeiros locais considerados como provável esconderijo. Na semana passada, a polícia inspecionou uma clínica de São Paulo.

Com informação da Folha de S.Paulo.

13° Congresso Geral e Avivamento , Glorifica Brasil

SINAIS DOS TEMPOS - Tempestades de vento e granizo deixam 17 mortos na China

China - 1h50  Tempestades com granizo e forte vento causaram a 
morte de 17 pessoas e feriram 118 na província chinesa de Cantão, no sul
 de país, .... Foto: APQuase todas as vítimas morreram devido à queda de muros e de objetos provocados pelos fortes ventos
Foto: AP

Tempestades com granizo e forte vento causaram a morte de 17 pessoas e feriram 118 na província chinesa de Cantão, no sul de país, informou nesta segunda-feira a agência oficial Xinhua. Quase todas as vítimas morreram devido à queda de muros e de objetos provocados pelos fortes ventos.
Segundo o Ministério de Assuntos Civis chinês, as chuvas e ventos afetaram 506,7 hectares de cultivos e provocaram perdas econômicas de 50 milhões de iuanes (US$ 7,6 milhões) na região.
Na província de Guizhou, no sudoeste da China, as tempestades de granizo não causaram mortos, mas provocaram perdas econômicas no valor de 75 milhões de iuanes (US$ 11 milhões).

EFE

Vítima de tráfico de pessoas, garoto do Haiti vem parar no Brasil Menino de 11 anos foi encontrado no metrô, em SP, em dezembro de 2009. 'Nunca deixei de pensar neles em momento algum', diz a mãe, Dieula Goin.

No dia 21 de dezembro de 2009, um garoto estrangeiro, na época com 11 anos, foi encontrado sozinho na Estação Corinthians-Itaquera, na zona leste de São Paulo. O garoto e sua família foram vítimas de uma rede internacional de extorsão e tráfico de pessoas. A reportagem do Fantástico investigou esta história que começa no Haiti, passa pelo Brasil e chega à Guiana Francesa.
A família hoje está partida em três pedaços, dividida em três países. “Todos esses anos eu nunca deixei de pensar neles. Meus filhos não saem do meu pensamento”, diz Dieula Goin, mãe do garoto encontrado na estação de metrô. São oito longos anos de distância, saudade e dor.
Em 2003, a haitiana Dieula Goin ficou viúva e, sem ter como sustentar a família, imigrou para a Guiana Francesa. No país, ela casou-se novamente e, com melhores condições de vida, resolveu contratar uma pessoa para buscar os dois filhos que tinham ficado no Haiti. Sem saber, Dieula estava caindo em uma rede internacional de extorsão e tráfico de pessoas.
O fio da meada que permitiu esclarecer a ação da quadrilha foi encontrado no metrô de São Paulo. “A gente foi interrogando: ‘Você é da África’?”, lembra o agente de segurança Reinaldo Carneiro.
Um intérprete chegou a ser chamado, mas a criança não falou muito. “Ela estava confusa, porém muito tranquila. Até sorriu um pouco”, comenta o agente de segurança Marcelo Rossi.
O garoto foi recolhido a um abrigo. Uma semana depois, durante uma inspeção de rotina, o juiz da Vara da Infância e Juventude Paulo Fadigas perguntou quem era aquele menino que não falava português. “É um menino africano do Haiti que fala inglês. Espera aí! Primeiro: Haiti não é na África e se fala francês ou outra língua”, lembra o juiz.
No início, todo mundo pensava que era um caso de desaparecimento. “Criança perdida. Jamais tínhamos cogitado em criança objeto de tráfico de pessoas”, disse Fadigas. Aos poucos, porém, os sinais de que havia algo errado começaram a aparecer. O garoto ficava nervoso ao entrar em um carro e se recusava a comer sem que alguém provasse a refeição antes.
“Ele pode ter, sim, em alguns momentos, sido dopado ou mesmo ter ficado em local fechado muito tempo para que ele pudesse não reclamar de tudo aquilo também”, acredita a promotora de Justiça de São Paulo Eliana Vendramini.
Na mochila do garoto foi encontrado o passaporte da haitiana Mirlande Stinvill. Quando o garoto contou que a mulher não estava sozinha e que outras pessoas viajavam com ele pela América Latina, a Polícia Federal e a Interpol passaram a investigar o caso.
“Principalmente, quando uma das pessoas que provavelmente trouxe o menino para o Brasil veio procurar o menino no Fórum”, destaca o juiz Fadigas.
O haitiano Smith Moise foi o homem que procurou o juiz. Moise tentou reaver o menino, dizendo que Mirlande era tia dele, o que, segundo o juiz, não é verdade. Dois outros haitianos também são suspeitos: Jean Pierre Samuel e Nozyle Liz.
O delegado responsável pelo caso pediu a prisão dos envolvidos, mas o pedido foi negado, porque o Ministério Público Federal considerou as provas insuficientes. O juiz mandou reforçar a segurança do garoto. O Fantástico tentou contato com todos os suspeitos, mas apenas a ex-namorada de Jean Pierre Samuel atendeu dizendo que ele voltou para o Haiti.
“O Samuel não conhecia o garoto, mas o amigo do Samuel, acho, que conhecia do Haiti, mas eles encontraram por acaso. Não tem nada a ver que trouxeram ele. Encontraram o garoto por acaso, alguma coisa assim, foi. Eu não sei direito”, contou a ex-namorada.
A investigação rastreou os passos do que seria uma quadrilha de coiotes, os traficantes de pessoas. “Mapeamos os lugares, os endereços e as casas. Deu para mapear tudo”, disse o juiz Paulo Fadigas.
Haiti
A história começa quando o menino é buscado em casa, no vilarejo de Fundo dos Negros, no interior do Haiti. No dia 1º de dezembro de 2009, ele embarcou em Porto Príncipe, a capital haitiana, em companhia de três adultos: Jean Paul Samuel Myrtill, Jean Pierre Sainvil e Sandra Lorthe. Eles fazem conexão no Panamá e seguem para Lima, no Peru. No dia 15 de dezembro, já estão na Argentina e, no dia 21, o garoto é encontrado na Estação Corinthians-Itaquera, no metrô de São Paulo.
Uma estatística estarrecedora indica que, entre 2009 e 2010, outras 50 crianças haitianas entraram no Brasil, passando pelos guichês de imigração dos aeroportos de Guarulhos, em São Paulo; de Confins, em Minas; do Galeão, no Rio de Janeiro; e de Manaus, sem que ninguém fosse barrado.
Dessas 50 crianças, pelo menos 30 são meninas. Todas têm registro de entrada no Brasil, mas nenhuma tem registro de saída.
“Essa é uma dúvida que também me perturba, porque nós conseguimos mapear, pelo menos, uma. Uma conseguimos mapear. Essa nunca chegou à Guiana. Ela saiu e nunca chegou. Se estaria viva? Isso não sei”, diz o juiz Paulo Fadigas, questionado sobre onde estariam essas crianças.
Em nota, o Ministério Público Federal diz que é preocupante a situação nos aeroportos brasileiros, porque a entrada dos suspeitos não foi detectada. Não descarta a hipótese de exploração sexual e teme que as crianças ainda estejam retidas no país para que a quadrilha possa extorquir mais dinheiro dos pais.
Depois que fez contato com a mãe, na Guiana Francesa, o juiz se convenceu de que ela foi enganada pela quadrilha. Ficou claro também que Dieula era imigrante clandestina, o que tornava tudo mais difícil.
“O próximo passo é conseguir a permissão para que o menino entre em território francês. Isso depende do governo francês exclusivamente. Da nossa parte, o menino tem que ir para as mãos da mãe”, afirma o juiz Paulo Fadigas.
Guiana Francesa
A Guiana Francesa faz fronteira com o Brasil. Caiena, a capital, abriga dois mundos. O dos imigrantes legais é limpo, rico e próspero. O dos clandestinos mergulha na pobreza das favelas.
Todo dia de manhã, em frente à prefeitura de Caiena, se forma uma pequena fila. São imigrantes tentando o visto de trabalho. Vem gente de todo lugar: do Brasil, de Suriname, da outra Guiana, a de colonização inglesa, e do Haiti. Os haitianos formam hoje, seguramente, a colônia de imigrantes que mais cresce na Guiana Francesa. São quase 60 mil imigrantes haitianos, o dobro dos brasileiros.
Em Kourou, no interior da Guiana, o repórter Marcelo Canelas procura uma comunidade haitiana, onde encontra a estudante Rose Martin falando português. “Aprendi na escola e na rua, com os amigos brasileiros”, conta ela, que hoje tem 16 anos, mas quando tinha 10 foi trazida por coiotes. A mãe de Rose estava ilegal na época e teve de contratá-los. Ela revela que veio trazida por dois homens e que havia outras crianças na viagem.
O consulado brasileiro na Guiana Francesa recebe frequentes pedidos de visto para que haitianos possam cruzar o Brasil e buscar seus filhos em outros países da América Latina, como a Bolívia. “Sem dúvida que fazemos parte de uma rota e fazemos parte especial de uma rota”, afirma Ana Lélia Beltrame, cônsul-geral do Brasil na Guiana Francesa.
A reportagem do Fantástico vai à procura de Dieula Goin no bairro de Matouri, na periferia de Caiena. François Estimilorme, marido de Dieula e padrasto do garoto, aparece. A caminho de casa, onde está a mulher, ele explica que estão todos ansiosos por receber o garoto, que a mãe chora todos os dias esperando por ele e que a família inteira aguarda notícias.
François está feliz, porque tem muitos filhos e vai ter mais um. “São nove, ao todo”, ele diz. François conta que conheceu o coiote em Caiena. Pagou US$ 2 mil, quase R$ 3,5 mil, mas era para trazer os dois filhos de Dieula. O homem, além de só viajar com um dos garotos, pedia dinheiro a cada parada e depois telefonou do Brasil pedindo mais. “US$ 2 mil”, conta François.
O casal nos recebe numa casa simples, mas muito bem equipada, com forno digital, geladeira, fogão e televisão. Tiveram cinco filhos. François tem mais quatro, todos na escola. Por isso, a família recebe o equivalente a R$ 4 mil de ajuda do governo francês.
Pedreiro, François está legalizado, com visto de trabalho recém renovado por dez anos, mas a mulher dele não – e é por isso que ela teve de recorrer aos coiotes. Dieula conta que está tentando reunir os filhos desde 2009 e que se desesperou quando a extorsão começou, temendo sempre pelo pior. Ela chegou a pensar que o filho tinha morrido.
François não entende como uma criança pode ser abandonada no metrô de uma grande cidade estrangeira. “A senhora deixou um menino, uma criança muito pequena lá no Haiti. Hoje ele é um adolescente. Como que a senhora imagina que ele esteja hoje?”, pergunta o repórter. “Uma mãe nunca se engana. Eu vou reconhecê-lo. Os dois, meus dois filhos. Eu nunca deixei de pensar neles em momento algum”, afirma a mãe.
A reportagem vai ao Palácio do Governo, em Caiena, para saber como está o processo de regularização de Dieula e é recebida pelo governador Daniel Ferrey, um francês enviado de Paris para administrar a Guiana. A autoridade liga para o serviço de imigração e manda regularizar em três dias a situação da mãe do garoto.
Dieula Goin não tinha passagem pela polícia, o companheiro dela está legalizado. Então não há motivo, até por razões humanitárias, que ela permaneça ilegal. Quando perguntado, então, quando o garoto poderia vir, o governador é claro: “Da parte da França, imediatamente. A bola agora está com o Brasil”.
Ao conhecer a posição da França, o juiz Paulo Fadigas mandou providenciar a documentação da viagem, mas ainda esbarra em procedimentos legais. “Temos toda uma comunicação oficial, muito demorada, muito lenta, que exige muita formalidade, e o tempo da infância é outro. O tempo da infância é muito rápido, porque um ano é uma eternidade para uma criança”, observa o juiz Paulo Fadigas.
Corinthians
O garoto é louco por futebol, já fala português e torce pelo Corinthians, mas não vê a hora de reencontrar a mãe e, principalmente, o irmão que ficou no Haiti. “Ele fala muito desse irmão, que é um laço forte e identificado também pela idade e pelas atividades em comum”, conta a promotora de Justiça de São Paulo, Eliana Vendramini.
No Fundo dos Negros, no Haiti, moram o avô e o irmão do garoto. Todos conhecem o pai de Dieula. Um rapaz diz que é um velho mestre vodu, liderança do lugarejo, e nos leva até ele.
Tibredé Goin diz que esperava notícias do neto no Brasil e que quer vê-lo com a mãe. Conta que o outro neto pergunta muito do irmão. Tibredé diz que que não tem mais idade nem saúde para cuidar do neto. Para ele, os dois meninos têm que ficar com a mãe. “É claro, eu tenho 92 anos”, diz.
Manél Goin, de 14 anos, chega da escola. O irmão mais velho diz que se lembra do dia em que o irmão partiu, mas não sabe como ele foi parar no Brasil. “Eu não. Será que ele foi passear na floresta?”, pergunta.
“Eu vou abraçar muito meu irmão e minha mãe”, comenta Manél, que não hesita: quer ir para a Guiana Francesa. O filho distante tem a memória afetiva povoada de gestos maternos. O que ele mais lembra é de ser alimentado, banhado e cuidado pela mãe.
Manél espera ansiosamente pelo dia em que vai bater bola com o irmão corintiano na Guiana, o que pode acontecer muito em breve. Se depender do juiz que cuida do caso, pelo menos o irmão dele já pode ir fazendo as malas. “Eu gostaria que fosse no mês das mães, no mês de maio, para passar o Dia das Mães lá. Isso é possível, sem dúvida”, afirma o juiz Paulo Fadigas.
Ninguém espera mais por esse dia do que Dieula. Pedimos para que ela imaginasse cada um dos filhos no lugar da câmera. O resultado foi um desconcertante recado de mãe. “Eu te amo, meu filho”, disse.


Fonte .  G1

Cristãos protestam contra ataque de radicais na Índia

Cristãos protestam contra ataque de radicais na Índia

Em encontro com a imprensa associação mostrou indignação
Grupos cívicos fizeram protestos logo após uma série de ataques contra os cristãos em Karnataka (India).

Os manifestantes se reuniram em frente ao escritório do Distrito Collector's e exigiram uma ação contra as pessoas que ameaçam a harmonia social.

Na semana passada, o militantes atacaram três casas de cristãos em Mangalore. Albergue Ebenezer, ashraya e Caridade Stella Mary's foram atacados sob alegações de conversão e de maus-tratos a crianças.

Apesar das suspeitas de que as acusações são forjadas, o ataque foi realizado por mulheres e funcionários do Departamento de Bem-Estar Infantil, e teve 28 crianças sob custódia, supostamente maltratadas por membros da equipe.

A Associação de Cooperativas cristã de Karnataka condenou o ataque e protestou para exigir a proteção de instituições cristãs e lugares de culto.

Dirigindo-se aos meios de comunicação, a representante da associação, Karnataka Christian, disse que os ataques foram pré-planejados e destinam-se a perturbar a harmonia pública e manchar a imagem da comunidade cristã.

"Serviço Social, caridade e fraternidade são as marcas do cristianismo, que se ocupa em ajudar os pobres e miseráveis que não são atendidos pela sociedade”.

Ela advertiu que, se os ataques a instituições cristãs continuarem os pobres ficarão desamparados.

O encontro com a imprensa foi acompanhado por líderes da Ahinda, Dalit Karnataka Sangarsh Samithi, CITU, Prantha Karnataka Raitha Sangha e Cristo Karnataka União Europeia.


Fonte: Christian Today

Missionários atacados durante exibição de filme Jesus

Missionários atacados durante exibição de filme Jesus

Militantes anti-cristãos expulsaram missionários e pararam a exibição do filme
Militantes anti-cristãos atacaram um grupo de missionários na Ásia durante a exibição de um filme sobre a vida de Cristo.

Quando o problema começou, cerca de 150 pessoas, incluindo crianças, mulheres e adultos, estavam assistindo o filme, que era projetado em um telão ao ar livre.

O líder do filme Sarwar Howlader estava trabalhando com um pastor local, Gayak Samaga, que é um missionário da Gospel for Asia-supported.  A equipe do filme foi convidada para ir até a vila por um empresário local, Lakshan Jatan, que assistiu ao filme, quando a equipe mostrou que em outra cidade.

Depois que a multidão observava atentamente por mais de uma hora o filme, um grupo de seis radicais anti-cristão se aproximou da equipe do filme e mandou que parassem a exibição fazendo-lhes ameaças.

Sarwar Howlader disse que tinham autorização dos líderes da aldeia para exibir o filme. Quando os militantes estavam prestes a atacá-los fisicamente, a multidão começou a gritar contra os radicais.

Naquele momento ficou claro que os moradores queriam ver mais sobre a vida de Jesus. Os militantes ficaram enfurecido.

Os invasores tentaram incitar a multidão contra os missionários apoiados por dizer que eles estavam tentando forçar as pessoas a se tornarem cristãos.

Frustrados e irados, os seis militantes avançaram com a intenção de agredir fisicamente Sarwar e o resto da equipe. Os missionários, não querendo criar problemas para a igreja local por estar envolvido em uma briga, recuaram e deixaram a aldeia, para o desespero do povo.

"Há duas equipes de cinema que trabalham nesta área difícil", observa o presidente da missão Yohannan. "Vamos orar pela segurança da equipe que foi atacada".


Fonte: Charisma News

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...