segunda-feira, 14 de março de 2011

Vai declarar o IR 2011 em computador público? Veja como minimizar os riscos



Neste ano o contribuinte terá apenas duas formas para declarar o imposto de renda, ambas digitais: é possível enviar o conteúdo pela internet ou entregar um disquete com as informações em agências bancárias específicas.

No entanto, como nem todos têm computador em casa, o UOL Tecnologia consultou especialistas para dar dicas de como utilizar máquinas públicas com segurança (ou de forma menos arriscada) para fazer e/ou transmitir a declaração.

A má notícia é que, entre os especialistas em segurança ouvidos pela reportagem, há um consenso: deve-se evitar ao máximo o uso de máquinas compartilhadas para colocar dados confidenciais (justamente aqueles que constam no Imposto de Renda). Principalmente se o computador for de uso público -- caso de LAN houses e de telecentros --, onde desconhecidos podem posteriormente ter acesso às informações.

Como nem sempre é possível seguir a recomendação, veja as dicas que minimizam os riscos. Os especialistas também explicam os perigos de declarar o IR em um computador público e o que os cibercriminosos podem fazer com os dados do Imposto de renda.

Minimize os riscos

Pergunte ao responsável pelo computador se há algum programa antivírus instalado e atualizado. Caso contrário, evite utilizar a máquina;

Evite acessar informações bancárias no computador público, pois elas podem ser roubadas por programas maliciosos. É importante que o declarante já saia de casa com os documentos em mãos;

Após fazer a declaração e enviar para a Receita Federal, o usuário deve apagar suas informações no programa de declaração do imposto de renda. Para isso, com o programa aberto, acesse o menu Declaração > Excluir. Na sequência, escolha a declaração que quer apagar;

Baixe o programa apenas de sites confiáveis. Em época de declaração de imposto de renda, cibercriminosos enviam e-mails com links falsos para download do programa para declaração do imposto de renda;

Na página especial do Imposto de Renda 2011, você pode se informar sobre o que deve ter em mãos e também sobre como baixar o programa.

Por que é perigoso?

Um computador desconhecido pode ter um programa keylogger em seu sistema. Essa praga tem a função de espionar todas as informações que o usuário digita no teclado e depois as envia para algum cibercriminoso;

O keylogger ou outro tipo de programa espião permite que o usuário mal-intencionado tenha acesso, por exemplo, a informações bancárias de sua vítima. Ou, no caso do contribuinte, aos dados digitados no formulário do IR;

Outro problema: para fazer a declaração, o contribuinte deve digitar todas as suas informações e gravá-las no computador localmente. Assim, se ele não apagar efetivamente os dados, sua declaração ficará registrada em uma máquina pública;

“Dependendo do computador e das permissões do sistema, o usuário não consegue apagar o arquivo da declaração gerada”, alerta Otávio Artur, do IPDI (Instituto de Peritos em Tecnologias Digitais e Telecomunicações).

O que o cibercriminoso pode fazer com meus dados?

“O usuário que declara imposto de renda não é alvo direto. Os criminosos buscam informações que geram dinheiro rápido, como senhas de banco”, explica Mariano Surell, diretor da AVG Brasil, empresa que desenvolve programas antivírus;

No entanto, informações do imposto de renda como rendimentos, propriedades, endereço e telefone podem servir para pessoas mal-intencionadas filtrarem melhor o perfil de vítimas em potencial;

O número do CPF não é de grande valia para usuários mal-intencionados. “O máximo que ele poderá fazer é descobrir o histórico de crédito ou se a pessoa está com o nome sujo. Mesmo assim, para isso é necessário ter acesso a algum tipo de base cadastral, como a do Serasa”, expllica Otávio Artur;

Mesmo que suas informações pessoais não caiam nas mãos de criminosos, certamente você não gostaria que um desconhecido tivesse acesso a todos os dados de seu IR.

Fonte: UOL

Pastor Ricardo Gondim causa polêmica com comentários sobre tragédia no Japão

Inquietações de Ricardo Gondim, pastor e teólogo, em seu twitter, causam polêmica por seus comentários sobre “o controle de Deus,” na tragédia do terremoto e tsunami no Japão.

Gondim, escreveu em seu twitter no dia do terremoto e tsunami no país asiático, “O deus que ‘administra’ os eventos, tem propósitos insondáveis e que, pra cumpri-los, deixa tragédias acontecerem, é um demônio (sic).”

Pastor Ricardo Gondim, presidente nacional da Assembléia de Deus Betesda, é conhecido por ser autor premiado de vários livros e artigos polêmicos.

Na tragédia do Japão, ele provocou polêmica ao questionar a “soberania de Deus” sobre os eventos catastróficos que ocorrem na terra.

“Deus q intervém não é o mesmo q controla tudo. Pois, se Deus já controla tudo, ñ precisa intervir (sic),” escreveu ele no seu microblog.

“É preciso sair do modelo grego de uma divindade marionetando, do alto, os eventos da terra. Deus é Emanuel: Deus conosco...”

Para o teológo, Deus não está em controle de tudo e acredita em “um Deus de amor,” sem permitir ou interferir em uma tragédia.

“O modelo teológico que coloca Deus no controle de um tsunami também o responsabiliza por Asuschiwits, Ruanda, e pelo estupro da esquina.”

“O deus medieval, que se comporta como os senhores feudais, serviu a interesses da época, mas Jesus encarnou outra verdade: Deus é amor.”

Recebendo um email de Ricardo Gondim, o pastor Eros Pasquini da Igreja Batista Bereana em São Caetano do Sul, SP, divulgou uma carta aberta na internet, em resposta às suas inquietações.

Pasquini respondeu a frases de Ricardo Gondim como: “não há nenhuma força persuasiva no universo que me convença desses argumentos [que Deus age sem dar satisfação a nós] ... não aceito que Deus, para alcançar seu propósito, produza um sofrimento brutal em tanta gente miserável, que não pediu para nascer na beira de uma praia paupérrima ...”

Em resposta, Pasquini disse que frases como essas “apontam para o fato de que você aparentemente já se fechou para o que a própria Bíblia diz a esse respeito.”

Novamente, ele citou as indagações de Gondim como, “Conceitos como esses [Soberania, Onipotência] significam o quê dentro dos paradigmas das ciências sociais pós-modernas?”

E resondeu dizendo, “Você mudou de cosmovisão - abandonou sua confiança na suficiência das Escrituras para colocar os paradigmas das ciências sociais pós-modernas como parâmetro para se enxergar a Deus.”

Mas as questões de Ricardo Gondim ainda se seguiam, “Será que não estamos insistindo em ler as Escrituras com as mesmas lentes dos medievais?” O que levou a pastor Eros a pôr em dúvida a confiança de Gondim nas Escrituras.

“Você não está dizendo que quem mantém sua confiança na literalidade da Palavra de Deus é retrógrado?”

Pasquini afirmou que também por vezes sua, “cabeça também pira” e que “através da ajuda de um ou vários deles [amigos bem chegados], ou de uma boa leitura de conteúdo bíblico, de uma pregação bíblica, ou através de meu próprio tempo na Palavra e oração ... Deus se mostra novamente Soberano, Gracioso, Misericordioso, etc.”

“Aí as "minhas inquietações" provam ser fruto de um homem que, conhecedor da Palavra (como você, também, o é), conhecedor de tantas bênçãos (como você, também, o é), por um descuido, tirou os olhos de Jesus.”

Pastor Eros mostrou como foi possível aprender sobre a soberania de Deus “fora da sala de aula,” quando, “esbravejei com Deus (punho cerrado) quando soube que meu pai estava com câncer e tinha dias contados.”

Segundo ele, Deus o encheu de paz e convicção que no culto de sepultamento de seu pai ele escreveu um texto citando Provérbios 20:24.

“Os passos do homem são dirigidos pelo Senhor; como, pois, poderá o homem entender o seu caminho?”

Pasquini expressou que o fato de Gondim escrever suas inquietações para o público, foi irresponsabilidade, visto que há muitos que nem sequer frequentam uma escola dominical. Mas afirmou que não acredita que Gondim o tenha feito por uma intenção errada.

Fonte: Christian Post

Programa de tv americano destaca avivamento no Brasil

Canal de TV a cabo Christian Broadcast Network falou de um avivamento sem precedentes no Brasil.

Criado e dirigido pelo ministério do televangelista Pat Robertson, o canal de TV a cabo Christian Broadcast Network (CBN) noticiou na semana passada que o Brasil está experimentando um avivamento sem precedentes. Ressaltando a projeção que em 2020 os evangélicos serão 50% da população.

A reportagem destaca ainda as muitas horas de programação cristã transmitidas todos os dias por diversos canais da TV aberta e a cabo.
Entre os argumentos da matéria está o grande número de pessoas que frequenta igrejas como a Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte, que hoje conta com cerca de 35.000 membros. Também mostra que gravações dos DVDs do ministério Diante do Trono conseguem reunir mais de um milhão de pessoas.

Mostra ainda que apóstolos e evangelistas com ministérios que incluem sinais e maravilhas elegeram o Brasil como o local de maior mover de Deus. Randy Clark da rede Apostólica Global Awakening, por exemplo, tem usado suas viagens ao país para, segundo ele mesmo, “treinar crentes americanos comuns a mover-se em meio a milagres”. Ele conta que as pessoas estão pagando milhares de dólares para viajar até o Brasil apenas para orar por pessoas pedindo cura.

O apóstolo acredita que o cristianismo cheio do Espírito irá “derrotar o humanismo e o ateísmo por causa das demonstrações de poder desse avivamento”. Durante décadas, a Índia e algumas nações africanas eram usadas como “campos de treinamento” desse tipo de missionários. Parece que hoje o país se tornou uma potência emergente também para a religião.

A CBN afirma que o avivamento brasileiro é o que há de melhor no cristianismo do século 21. A reportagem destaca ainda que os cristãos brasileiros aprenderam a votar e que isso tem levado a inúmeras mudanças na sociedade brasileira. Conclui ainda que os evangélicos brasileiros aprenderam a mudar o mundo a sua volta. “As taxas de crime têm diminuído. Podemos ver mudanças políticas acontecendo. O Senhor toca o governo de uma cidade e são tomadas decisões que beneficiam toda a população”, explica Mike Shea, canadense radicado no Brasil.
Entre as figuras de destaque da reportagem, com declarações que confirmam o avivamento brasileiro, estão Mike Shea, do ministério Casa de Davi (PR), e Márcio Valadão, da Lagoinha (MG). Esta última, inclusive, é apontada como o “berço do avivamento que varre o país”, pois mais de uma centena de pessoas une-se a essa igreja a cada semana.

Mike Shea tem feito uma série de posts no blog da Casa de Davi, com o título “Brasil tu és o escolhido”, demonstrando sua convicção de que o país que adotou tem lugar de destaque no plano divino. Escreve Shea: “Lembrei-me da palavra que preguei em São Paulo em 2003: ‘tudo que pode ser abalado, será abalado’. Naquele momento, peguei cinco tijolos, representando os ministérios de apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres, e ‘marreta neles’. Disse que Deus estava querendo destruir o que não se alinhava com a edificação de sua casa e que nossos ministérios iriam passar por uma grande ‘reforma’ da parte de Deus. Mal sabia o que iria acontecer dentro de poucos meses! Casa de Davi é um ministério profético que tem a característica de ser ‘sinal e símbolo’. Vejo a mão de Deus disciplinando e corrrigindo um ministério profético. E, como ‘sinal e símbolo’, digo que o mesmo está por acontecer em toda a igreja”. O que é uma referência clara ao escândalo envolvendo Davi Silva, um dos líderes da Casa de Davi.

A versão brasileira do site de Randy Clark traz testemunhos similares: “Em 2010 realizamos nosso nono Power Invasion em Curitiba (PR) pelo segundo ano consecutivo. Colhemos muitos frutos, muitas curas, inclusive de cegos, paralíticos e surdos que recebiam oração tanto nas igrejas onde nossos jovens cheios do poder ministraram quanto nas ruas onde oravam pelos estranhos que passavam. Estávamos orando na rua e dois jovens vinham andando pela calçada. Vi que um deles mancava, andando tipo “tá fundo tá raso” (risos), daí eu o parei e disse: ‘escuta, sou cristão e creio que Deus pode curar sua perna; posso orar por você?’. O jovem imediatamente disse que sim. Eu e meu amigo oramos uns cinco minutos e diante de nossos olhos a perna do jovem cresceu. Ele ficou pulando feito louco, chorando de alegria. Ele e seu amigo entregaram a vida a Jesus e foram conosco pro culto aquela noite”.

Reproduzida em dezenas de sites norte-americanos, a matéria da CBN colabora para o fortalecimento da teologia dominionista, que reivindica o poder e o domínio do planeta para os cristãos nas próximas décadas. Segundo vários líderes, o Brasil será uma das primeiras nações a presenciar isso.










Fonte: GospelPrime

"Deus é quem nos sustenta" diz Marina Silva

Em uma entrevista para a Revista Comunhão, Marina Silva fala, entre outras coisas, sobre seu ministério e seus sonhos para o país.

Maria Osmarina Silva de Lima, a missionária e ambientalista Marina Silva, despede-se do Senado após 16 anos defendendo a causa ambiental no Governo, tanto como senadora, quanto como ministra do Meio Ambiente. A ex-candidata à presidência da República pelo Partido Verde (PV) fala à Comunhão sobre seu ministério, o movimento pró-Marina Silva, as barreiras e conquistas em seu ativismo ambiental, o papel da igreja na obra restauradora de Deus na Terra e seus sonhos para o País

A infância difícil no Acre, de muitas privações, ajudou a levá-la ao encontro com Deus?
Foi uma infância bem paradoxal, porque tinha a abundância dos recursos da Floresta Amazônica, apesar de algumas faltas em outras áreas. Eu era uma criança que ficava contemplando as estrelas, o sol, a lua, o céu, as coisas da natureza e identificando em tudo isso a presença de Deus. E na escassez d de alimento e nas dificuldades de doenças - porque não havia médico -,poder contar com o sobrenatural era a única esperança que tínhamos. Então, Deus sempre ocupou um lugar muito forte na minha vida. Tirávamos da floresta o nosso suprimento: látex, óleo. A floresta era, enfim, nosso grande celeiro. Tínhamos, ao mesmo tempo, uma floresta bonita exuberante e a escassez. Aquilo que não produzíamos comprávamos dos patrões, e o preço das mercadorias era sempre muito alto, ao contrário do preço da borracha que fabricávamos. Éramos submetidos a um regime quase que de escravidão.

O versículo "Quando sou fraco é que sou forte" (2 Coríntios 12:10) abre a sua biografia. Como, ao longo dos anos, a fé ajudou na superação da fragilidade na saúde?
Quando a gente se depara com uma falta em nós mesmos, com nossa insuficiência para uma série de coisas, não somos capazes de nos sentirmos amados e de termos o amor do outro, nem de nos sentirmos saudáveis, se a saúde não está em nós. Mas quando nos deparamos com essa fragilidade, podemos dar espaço para que Deus possa preencher essa falta. Então, ao me identificar faltosa em mim mesma, eu crio um espaço para que Deus possa preencher esse vazio, e aí eu sou uma pessoa forte. Toda vez que eu me encho de mim mesma, sinto-me autossuficiente em tudo e eu diminuo o espaço da presença de Deus em minha vida. E aí, contraditoriamente, ficamos fracos, porque Deus é quem nos sustenta.

Como concilia o ministério na igreja com o ativismo político?
Em 2004, eu fui consagrada à missionária da Assembléia de Deus de Brasília, que é a igreja onde congrego, cujo presidente é o pastor Sóstenes Apolo. Considero meu ministério itinerante para falar sobre essa esperança restauradora que é Jesus. Ao mesmo tempo, acredito que o trabalho que exerço na defesa do meio ambiente é um ministério, porque na Carta de Paulo aos Romanos diz que toda a criação geme com dores de parto. E ela geme esperando ser restaurada. Então, quando nossos primeiros pais caíram no Éden, tudo caiu com eles. A restauração de Deus é integral, é para tudo que Ele criou, inclusive a natureza. Por isso, sinto-me parte de um trabalho que tem a ver com esse processo de restauração da obra de Deus. E dá para conciliar porque não são incompatíveis. Quando temos uma função pública, atuamos para todos que creem. Quando temos a clareza da fé, você sabe que, se é abençoado, é também abençoador. E a bênção de Deus é para impactar onde a gente estiver, sem impor nossas verdades e valores.

Sofre preconceitos por ser cristã e estar alinhada com o pensamento científico?
Eu diria que na campanha eu sofri alguns preconceitos por ser evangélica. Quem acompanhou os movimentos na Internet sabe que eram feitas acusações e rotulações que não têm nada a ver com o meu testemunho de vida, e as pessoas que me conhecem e acompanham a minha vida sabem disso. Mas quando as pessoas têm a oportunidade de conhecerem e serem conhecidas, na maioria das vezes, o preconceito acaba.

Mesmo não ganhando nas urnas, a senhora foi considerada uma verdadeira vencedora no último pleito. Ser presidente do Brasil é um sonho?
Servir ao Brasil é uma aspiração, graças a Deus. Para mim, pode ser sendo uma boa professora ou uma senadora comprometida com a defesa da educação, da saúde, do meio ambiente, dos direitos humanos, da justiça e da ética na política. Isso é servir ao Brasil. Assim como sendo candidata à presidência da República, discutindo as questões com profundidade, evitando o embate, procurando fazer o verdadeiro debate, não transformando a fé numa arma política nem os púlpitos em palanque. O que está dentro de mil é o desejo de servir onde quer que eu esteja, porque não devemos escolher a bênção de Deus, e sim o Deus da bênção. E quando escolhemos o Deus da bênção, onde colocarmos a planta dos nossos pés é ali que a devemos fazer a diferença. Pode ser na comunidade, dentro da nossa casa ou no local de trabalho.
Eleita para dois mandatos consecutivos, a senhora está se despedindo do Senado. Fale das principais dificuldades enfrentadas para a aprovação de seus projetos no Senado.
Foi uma série de dificuldades, já que trabalho com temas novos. Um dos projetos mais importantes da minha trajetória legislativa no Senado foi a Lei de Acesso aos Recursos da Biodiversidade, e estou saindo, depois de 16 anos, sem ver esse projeto ser aprovado. Apresentei 72 projetos ao longo desses anos. Alguns foram votados e transformados em lei, mas os que são mais estruturantes, na perspectiva do desenvolvimento sustentável, da economia e da ecologia, não foram aprovados. Há uma dificuldade porque muita gente ainda coloca economia em oposição à ecologia e vê na proteção do meio ambiente uma barreira para o desenvolvimento, quando, na verdade, a grande barreira está na destruição das bases naturais que o promove.


Na vida política e partidária, a senhora já se viu, em algum momento, obrigada a tomar alguma decisão conflitante com a Palavra de Deus?
Graças a Deus, durante esses anos todos, eu sempre tive uma atitude de não abrir mão dos meus princípios em função de determinadas circunstância. Sempre necessário, eu alegava objeção de consciência para não ter que votar em propostas contrárias ao que penso. É claro que são situações pelas quais você vai ter que pagar um preço de acordo com sua decisão. Uma parte das pessoas compreende e outras vão criticar. Mas é assim na vida, e democracia é isso. É preciso acabar com essa história de rotular as pessoas e passar a discutir, com profundidade, o mérito do que ela está dizendo e pensando.


Em seu pronunciamento de despedida do Senado, a senhora disse que "fiz o bom combate e guardei a fé" e que quer estar na ativa como mantenedora de utopias. Quais são as suas utopias?
Eu tenho o sonho de continuar sonhando pelo resto da minha vida. Tudo aconteceu na história da humanidade porque alguém foi capaz de sonhar, de se projetar para além de si mesmo e do seu tempo e fazer com que aquilo que ele faz tenha um forte vínculo com aqueles que virão. Quero continuar aliançada com aqueles que ainda não nasceram, para que possam ter condições iguais ou melhores das que temos hoje. Abraão deu um bom exemplo em relação a isso quando, aos 100 anos, plantou um bosque em Berseba sabendo que não ia comer dos frutos daquelas árvores nem ia usar aquela madeira, deixando tudo para a geração seguinte. Eu tenho o sonho de que o Brasil seja um país socialmente justo, ambientalmente sustentável, economicamente próspero, culturalmente diverso; que continue com a bênção de ter um Estado laico para assegurar os direitos dos que creem e dos que não creem e que possa garantir àqueles que não receberam esse toque do Espírito o convencimento desses princípios e dessa forma de viver.


Fale sobre suas expectativas em relação à gestão da primeira mulher presidente da República.
Eu torço para que seja uma gestão exitosa, para o bem do Brasil e dos brasileiros, para que a mensagem que foi dada sobre a relevância do tema sustentabilidade seja compreendida pelo novo governo e para que todas as questões possam ser integradas em políticas estruturantes. Que a sustentabilidade possa ser a questão central e que a gente integre os desafios da proteção ao meio ambiente aos desafios da agenda econômica, sem que um seja considerado mais importante do que o outro

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O movimento pró-Marina Silva reacendeu em muitos o desejo de votar nas últimas eleições. Essa onda crescente de admiração pela sua pessoa a preocupa?
Eu sinto uma sensação de alegria e gratidão pelo respeito que as pessoas têm pelo meu trabalho, pela minha contribuição política. Mas sei que quando você é político e goza de algum carisma na sociedade, tem que saber administrar adequadamente para evitar qualquer tipo de manipulação. Além disso, não pode se colocar no lugar do "salvador da pátria" nem tirar das pessoas a responsabilidade de ter uma visão crítica ou de tomar as decisões por sua própria cabeça. Foi pensando assim que decidi ficar independente. É muito difícil, às vezes, ter essa atitude, porque somos tentados a querer ser importantes e dizer "olha, você ganhou porque fui eu quem te apoiou" ou "conduzi 20 milhões de pessoas para votar em você". Mas a Palavra de Deus diz que a gente não deve ir pela porta larga, mas sim pelo caminhos estreito. Então, eu procuro sempre receber tudo isso com muito afeto, alegria, humildade e gratidão.


Os adeptos da "Marina mania" dizem que, se concorrer, a senhora será a próxima presidente. Todo esse apoio lhe deixa mais otimista para disputar o cargo de presidente?
Essa aceitação, solidariedade e apoio aumentam a responsabilidade. Eu tenho falado que é preciso construir no Brasil uma terceira via. Não há liberdade de escolha quando a gente tem que decidir entre A e B. E o Brasil está ficando um país quase bipartidarista, dividido entre o PT e o PSDB. E é fundamental a construção da terceira via para que, de fato, as pessoas possam ter liberdade de escolha. Então, isso aumenta sim a responsabilidade no sentido de querer contribuir para a concretização dessa via. Se for novamente candidata à presidência da República, como mulher de fé, eu sei que tenho ainda muita reflexão e avaliação pela frente e muita oração para que essa decisão apareça. Agora, não me coloco, a priori, no lugar de candidata porque quero trabalhar com a tranquilidade de quem vai fazer o que é necessário, contribuir sem ter que estar acotovelando as pessoas para que eu seja a candidata.


Durante os anos como senadora e com o ativismo ambiental, acha que tem conseguido fazer com que os problemas dos estados do Norte e Nordeste sejam tratados como questões nacionais?
Fiz um esforço muito grande para que isso acontecesse. De alguma forma, foi possível contribuir, sabendo que esse encontro do Brasil consigo mesmo não é obra de uma pessoa e sim de todos brasileiros. Não é propaganda do Nordeste para o Norte, Sul, Sudeste e Centro-Oeste. É a perspectiva do encontro, da diferença social, cultural e política, mas sabendo que nós, das regiões mais pobres do Brasil, não podemos ser vistos como problema, mas como solução também. Quanto de vento e sol tem no Nordeste para gerar energia e riqueza, emprego e desenvolvimento para o país e, inclusive, para a comunidade pobre? Lembre-se da expressão que diz assim: "Fulano vai ver de quê? De vento?". Pois hoje é preciso viver de vento, sim. Por isso, a gente precisa ter um modelo econômico mais democrático e horizontal, para que todos possam ser beneficiados com as riquezas naturais.


Acha que tem conseguido quebrar paradigmas por priorizar a causa ambiental?
O Brasil vem quebrando paradigmas. Pesquisas recentes dão conta de que 95% dos brasileiros estão dispostos a pagar mais caro pelos alimentos para protegerem as florestas. Grande parte dos brasileiros está ocupada com a manutenção do código florestal. E mais de 80% dos brasileiros estão dizendo que não votam em quem não tem compromisso com o meio ambiente. As empresas estão começando a integrar os critérios de responsabilidade socioambiental. Os governos estão sendo forçados a parar com o discurso aparentemente fácil para ganhar votos e com a oposição de meio ambiente e desenvolvimento. A juventude, cada vez mais, tem uma consciência maravilhosa em relação a esses temas. As crianças são altamente informadas sobre a necessidade de uma nova atitude em relação à natureza. Há uma sensibilidade para o tema, só que até transformar isso em atitude, leva um tempo e o planeta não pode esperar muito.


O cineasta Fernando Meireles afirmou, em sua biografia, que a senhora está voltada para o amanhã. Qual deve ser o papel da igreja na promoção de uma melhor relação do homem com a natureza para garantir o futuro ambiental do planeta?
A primeira coisa é ser coerente. Eu sempre brinco dizendo que é incoerente dizer que amamos o Criador sem respeitar a criação. Quando a gente ama alguém, a gente respeita o que ela faz, o que ela construiu e nos deu de presente. Deus nos deu o planeta Terra para morar. Em Salmos 115:16 diz que Deus habita nos céus, mas a terra foi dada para os homens morarem, e esse presente de Deus precisa ser cuidado. Essas riquezas e belezas são fundamentais para a manutenção da vida na Terra. E, obviamente, que, o grande desafio da igreja é de ter a perspectiva do reino de Deus aqui também na Terra. A promessa de restauração não é só para os humanos, é para toda criação. Se a gente entender isso como um ministério, a igreja vai ter um papel relevante, trabalhando os temas na comunidade, alinhando-se politicamente às grandes questões nacionais e internacionais e, ao mesmo tempo, fazendo a diferença na perspectiva que nos ensina a Palavra de Deus.

Fonte: Revista Comunhão

QUADRO GOSPEL FEITO PELO SBT EM PARCERIA COM A EXPO MUSIC GOSPEL AQUECE PROCURA DE ESPAÇOS NA FEIRA E É SUCESSO DE AUDIÊNCIA

 
No último domingo (13) foi ao ar o quadro "Tem um cantor gospel lá em casa", do Programa Eliana. A convidada dessa vez foi a cantora Fernanda Brum. Minutos antes do início do quadro, a apresentadora Eliana fez uma chamada falando da parceria entre o SBT e a Expo Music Gospel e durante o programa ela citou mais três vezes a feira, que já é considerada um sucesso de divulgação e nos últimos meses um sucesso comercial, pela grande procura de espaços dentro do evento, algo jamais visto antes no circuito Gospel. Na audiência, na prévia apurada pelo Real Time do CTV, às 17h20, quando o quadro Gospel estava no ar, o SBT ocupou a vice-liderança em São Paulo, com 9,3 pontos, atrás da Globo com 18,2 e na frente de Record (7,7) e Band (5,8). Neste mesmo horário, no Rio de Janeiro, o Programa Eliana cravou o segundo lugar com 13,3 pontos, apenas 4 décimos de diferença da líder Globo, que neste horário estava com 13,7 pontos de audiência, e à frente de Record (8,2) e Band (2,5).

Além disso, o quadro Gospel foi destaque no Twitter, a rede de relacionamentos da internet, sendo TT (que significa Trending Topics, que são os termos mais citados no Twitter no momento), ficando à frente até de citações como do meteórico cantor Luan Santana. Para o empresário Marcelo Rebello, que comemora os resultados, o sucesso é consequência de um relacionamento espiritual com Deus, junto com ações sérias e profissionais. Ele lembra: "Quando Deus está na frente, as grandes vitórias acontecem! Temos grandes parceiros, um bom marketing e uma ótima junção de esforços de assessorias de imprensa da MR1 e do SBT."
 
Os  vídeos enviados pelos candidatos já estão em fase de seleção, com Maestro Marcelo Tyrese, escolhido pela Expo Music Gospel para ser responsável pelos arranjos e produção dos calouros que vão participar do Programa da Eliana. Para se inscrever no concurso, o participante deve entrar no site www.sbt.com.br/eliana e enviar um link do Youtube de um vídeo de um minuto, cantando um grande sucesso da música gospel.
 
 
LUCIANA MAZZA
EXPO MUSIC GOSPEL

O amor esfriou, a paixão acabou e agora?




Texto extraído do livro “Filhos felizes” de Dr. Ross Campbell, psiquiatra cristão, especialista em problemas de crianças e adolescentes, professor na Faculdade de Medicina de Tenesse, EUA.

“Está vendo? Ele não em ama mais. Tudo o que faz é criticar-me”, “Não há nada de bom que você possa dizer sobre mim ?”, essas foram frases ditas num diálogo entre marido e mulher, que vieram ao meu consultório em busca de aconselhamento como um último recurso.

E para minha grande surpresa, o marido não podia realmente pensar em nada positivo para elogiar a esposa. Ela era atraente, inteligente, falava bem e tinha talento, mas seu marido só conseguia apontar defeitos. Eles estavam casados há seis anos. Por que a inconsistência aparente?
É difícil compreender, quando pensamos no número cada vez maior de divórcios, que todos os casamentos começam essencialmente com grandes esperanças, expectativas, amor e belíssimos sentimentos entre os recém-casados.

No começo tudo parece maravilhoso, o mundo é perfeito. E o casamento deles começou também assim. Que mudança enorme! Como teria ocorrido?

Um dos fatores é a imaturidade. Mas o que é imaturidade? Ela está ligada de alguma forma à idade, mas não necessariamente.
Nessa questão em especial, a imaturidade pode ser definida como incapacidade para tolerar (ou enfrentar) os sentimentos opostos ou conflitantes em relação à mesma pessoa (ora penso bem de uma pessoa, ora penso mal da mesma pessoa).

Isso explica o ditado, o amor é cego. Quando nos enamoramos e durantes as primeiras semanas ou meses de nosso casamento, vemos o ente amado como sendo perfeito, e não toleramos qualquer sentimento desagradável com relação a ele.

Assim sendo, suprimimos, negamos, ignoramos qualquer coisa que nos desgoste no nosso cônjuge. Só percebemos, portanto, os seus pontos positivos.

Ficamos então cegos a coisas como um físico imperfeito, tagarelice, excesso de silêncio, tendência para engordar ou emagrecer, exuberância excessiva, retraimento, mau humor, falta de inclinação para o esporte, música, arte, costura ou cozinha.

Esta atitude de ocultar de nós mesmos os aspectos indesejáveis do cônjuge funciona perfeitamente a princípio.
À medida que vivemos com ele dia e noite, meses e anos, novas descobertas são feitas.Algumas boas e outras nem tanto. Algumas são até revoltantes.

Mas enquanto suprimirmos a parte desagradável em nosso subconsciente, podemos continuar vendo nosso ente querido como um modelo quase perfeito e tudo vai bem.

Um problema. Não podemos suprimir as coisas para sempre. Vamos chegar um dia ao ponto de saturação. Nessa altura podemos estar cansados há vários dias ou há vários anos. Isso depende de :

1) Nossa capacidade de suprimir, esquecer e ignorar o desagradável, e.
2) Nosso nível de imaturidade, isto é, a nossa capacidade de tratar conscientemente de nossos sentimentos confusos (ora penso bem, ora penso mal sobre a mesma pessoa).

Quando chegamos a esse ponto crítico, não mais podemos continuar suprimindo o negativo.

De repente enfrentamos os dias, meses e anos de sentimentos desagradáveis com relação a nosso cônjuge.
De novo, por causa da imaturidade (incapacidade de tratar com os sentimentos contraditórios, ambivalência) fazemos uma inversão.

Suprimimos os sentimentos bons e acentuamos os maus. Nós agora vemos nosso cônjuge sob um aspecto quase invertido, onde tudo é negativo, com pouquíssimos ou nenhum ponto positivo. Totalmente desagradável ou quase nada agradável.

Isto pode acontecer rapidamente. Dois meses antes o marido via a esposa como o símbolo de perfeição. Ele agora mal tolera a presença dela. A esposa permaneceu essencialmente a mesma. As percepções do marido sobre ela se inverteram quase por completo.

Como enfrentar esse problema comum que está prejudicando a nossa estrutura social e ameaçando a força de nossa fibra nacional? Como sempre, a resposta é fácil de dar, mas difícil de pôr em prática.

Primeiro devemos compreender que ninguém é perfeito. É surpreendente, ouvimos essa declaração todos os dias, mas não cremos nela. Fazendo o jogo da supressão, mostramos que queremos e esperamos perfeição por parte de nossos entes queridos.

Segundo, devemos manter-nos continuamente cônscios das qualidades positivas e negativas de nosso cônjuge. Eu preciso compreender e não me esquecer de que existem coisas sobre minha mulher pelas quais sou grato e outras que desejaria fosse diferentes, ela é como todas as mulheres.

Levei muito tempo para aprender a pensar nas ótimas qualidades dela quando me sentia decepcionado a seu respeito.

Terceiro, devemos aprender a aceitar nossos cônjuges como são inclusive seus defeitos. A probabilidade de encontrar alguém ou alguma coisa melhor através do divórcio e novo casamento, ou num “Caso” extraconjugal, é remota, especialmente por causa do sentimento predominante de culpa e outros problemas que tal atitude iria produzir.
Lembre-se de que sua esposa ou marido é verdadeiramente insubstituível.

Brahman Não é Deus


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O Hinduísmo e a sua Completa Negação de Deus
“A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça; porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis; porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato. Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis.” Romanos 1:18-23
Senhor absoluto sobre a sua própria criação, Deus tem se manifestado aos homens de muitas formas. Deus tem dado testemunho de si mesmo ao longo de toda a história da humanidade, sendo o mais poderoso testemunho divino o que foi realizado através do Filho, o Senhor Jesus Cristo. Visando e trabalhando pela salvação dos homens, o Senhor Jesus Cristo é o único caminho para o Pai. O Criador se fez homem e veio salvar a sua própria criação. Este é o maior de todos os testemunhos do bondoso e generoso Deus. Onde está o Filho, aí está o Pai. Onde não está o Filho, tampouco está o Pai. E é este, precisamente, o caso do Hinduísmo. O Hinduísmo é uma das mais diabólicas religiões-filosofia que existem sobre a face  terra. A negação de Deus por parte do Hinduísmo é horrenda, escancarada e grotesca.
Neste estudo mostraremos que Deus NÃO está no Hinduísmo.

A Negação de Deus

Todo o corpo de fatos relacionados ao Hinduísmo, ie, o comportamento dos seus adeptos, seus escritos, suas tradições, seus rituais, suas festas, seus costumes, sua história, enfim, tudo o que diz respeito ao Hinduísmo mostra, de forma evidente, o conceito que o Hinduísmo tem a respeito de Deus. Tais conceitos podem ser amplamente visualizados pelos principais tratados do Hinduísmo: Os Vedas, Os Upanishads e o Bahagavad Gita.
O Riga-Veda, por exemplo, é repleto de alusões à adoração de numerosos deuses, um panteão politeísta com características muito próprias, e em cujo bojo nenhum deus desse politeísmo tem, sequer, qualquer característica de uma deidade. São, na realidade, figuras históricas e/ou lendárias, a grande maioria composta por guerreiros e senhores do passado, com as quais foram sendo associados “atributos divinos” ao longo do tempo e no transcorrer da difusão de lendas. NENHUM deus do Hinduísmo tem a prerrogativa de supremo.
Surge, então, através das sagas da era dos Vedas, o conceito de Brahman. Conceito este que NADA, absolutamente, tem a ver com Deus.
Podemos ver, em um texto védico, a Décima Mandala, do Riga-Veda, Sutra 29, uma inequívoca declaração do Hinduísmo que mostra que Deus não é sequer mencionado quando os Vedas procuram tratar do assunto da Criação:
“No começo no estado de efusão não havia nem matéria, nem não-matéria, não havia ser ou não ser. Naquele tempo não havia nem o céu nem o espaço nem nada além. Não havia vida nenhuma em nenhum lugar e nenhuma fonte de prazer. O que havia? E onde? Qual era o poder? Naquele tempo nem a solene água existia. Não havia nem morte nem imortalidade, nem noite nem qualquer noção do dia. Naquele tempo apenas um, ie, Brahma, existia imbuído com energia em sua natureza e nada mais existia. A escuridão estava escondida dentro da escuridão e a existência era desconhecida. Com o empenho de seus próprios tapas*, [energia de calor], do nada emergiu Brahma sem causa e sem ação externas. Isto causou a concepção de criação e os sábios compreenderam a causa da matéria na não matéria. Quem conhece toda a verdade e quem pode falar a respeito desta criação? Quais são os fatores causais dessa criação? Os deuses surgiram após a criação. Quem conhece aquele do qual este mundo foi criado? Não é conhecido como esta existência surgiu. Ele só conhece aquele que a desvendou. Ele o confirma ou não? Não é conhecido se o senhor lá em cima o sabe ou não.” Décima Mandala, do Riga-Veda, Sutra 29. * tapas (calor-energia).
Os entendidos nos Vedas sempre trataram Brahman como sendo a origem da criação e não como sendo o Criador consciente. Para o Hinduísmo Brahman nunca foi considerado um ser poderoso e consciente e que existia antes da existência do Universo. Os estudiosos hindus sempre consideraram Brahman como sendo “algo” a partir do que a existência teria "surgido". Brahman era “uma entidade” que possuía apenas a energia do calor, mas sem consciência ou desejos. A criação ocorreu de Brahman, mas não por Brahman.
Podemos ver que o Brahman do Hinduísmo nada mais é do que um conceito a partir do qual se procura elaborar um traçado de raciocínio religioso-filosófico a fim de procurar dar “uma explicação” para a Criação. Tal “explicação” porém, não perde a oportunidade de negar o verdadeiro Criador, Jeová Elohim, o Deus da Bíblia. Não é nada surpreendente que se encontre uma notável semelhança entre Brahman e a fantástica explosão da Teoria do Big Bang (ambos com suas energias e calor), pois ambos os conceitos têm a mesma origem: Satanás. Tal como no Big Bang, assim também no Hinduísmo, o nada “explodiu” dando origem ao universo. Para a ciência atéia, esse nada é chamado de Bang, para o Hinduísmo, de Brahman. Tanto em um como em outro, Deus não é mencionado.

As Características do Conceito Conhecido por Brahman

Ao longo do tempo o conceito de Brahman foi sendo elaborado, e no Atharva-Veda e no Vedanta (Upanishad) tal conceito é desenvolvido. As principais características de Brahman, descritas no Vedanta são:
-Brahman é nirguna, não possui qualidades.
-Brahman não é nem um ser vivente e nem um ser não vivente, ou é ambas as coisas (!).
-Brahman não tem formas.
-Brahman é material assim como não material
-Brahman não possui consciência
-Brahman não é uma pessoa
-Brahman não toma decisões
No Vedanta, o objetivo a ser atingido não é a adoração de Brahman, mas sim a compreensão de Brahman.
No Bahagavad Gita, Krishna repetidamente diz que quando o yogi compreende que toda esta existência é apenas uma manifestação variegada de Brahman, ele assume sambhava, e assim ele se integra a Brahman, ele atinge o estado de Brahma, um estado de infinita paz e felicidade. Assim sendo, Brahman não é uma deidade, não é um deus, não é sobrenatural. Brahman é um conceito a ser entendido, compreendido e sentido, não adorado.

Ainda no Bhagavad Gita, Krishna diz que Brahman não interfere nos assuntos humanos e não é afetado pelas ações humanas. Brahman não é nenhum juiz e não há conceito ou menção de um juízo final.

“Embora criador desta existência você deve me entender como aquele que não faz nada” Bhagavad Gita Cap. IV sur.13
“Todas as obras são atingidas pelas qualidades da natureza. Os ignorantes sentem que eles são os responsáveis por causa de seus egos” Bhagavad Gita Cap. III sur. 27
“Quando alguém não enxerga algum responsável mas apenas as qualidades da natureza desempenhando seus atos verdadeiramente alcança o meu ser” Bhagavad Gita Cap.XIV sur.19
Desta forma, o Hinduísmo assevera, em alta voz, que não há nenhum deus supremo que interfira nos assuntos dos homens, logo, no Hinduísmo não há nenhuma menção de Deus. Donde se conclui pelo entendimento, pela razão, pela percepção, pelo bom senso, e mesmo pela lógica, que Brahman não é Deus.
Concluindo, todo o conjunto de aspectos religiosos-filosóficos e humanistas do Hinduísmo procura lançar os homens em muitas e diversas direções para bem longe de Deus. Quando se trata do Hinduísmo-esotérico, este aponta para falsos deuses, para reencarnação, para karmas e para deidades fantásticas (Vishnu, Shiva, Kali, Ganesh, Parvati, etc...). Quando, porém, adentra no aspecto racional e humanista, o Hinduísmo traz à tona a diabólica filosofia-mãe que está por trás da Teoria da Evolução e do Big Bang: O conceito do Brahman energia-calor-inconsciente. Não há escapatória. O Hinduísmo é um dos muitos e variados caminhos que conduzem ao inferno.
“Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” João 14:6 


 

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