domingo, 9 de janeiro de 2011

Sementes de mostarda. Em meio a divisões étnicas e religiosas, cristãos sudaneses lutam para pacificar um país traumatizado pela guerra.

Por Isaac Phiri
Gangura, uma aldeia próxima da cidade de Yambio, a apenas seis quilômetros da fronteira do Sudão com o Congo, é um território dominado pelo Exército de Resistência do Senhor (LRA, na sigla em inglês). O grupo é uma pequena e brutal milícia de resistência que luta para derrubar o governo local. O sul do país é um território sem lei. Saques, depredações, seqüestros, estupros e massacres são rotina ali.  Valas comuns abrigam os restos mortais das vítimas, próximas às aldeias encravadas na vegetação espessa. A violência é generalizada, e grupos rebeldes e milícias tribais são, em grande parte, os culpados.
O Sudão, maior nação da África em extensão territorial, está conflagrado há muito tempo. Vinte um anos de guerra civil deixaram dois milhões de mortos, quatro milhões de desalojados e um país dividido étnica, cultural e religiosamente. O norte, de maioria árabe e muçulmana, é bem diferente do sul, cuja população é negra e fracionada em diferentes povos, muitos deles cristãos. Um acordo de paz firmado em 2005 deu uma trégua no conflito, mas apenas oficialmente, já que as disputas locais não acabaram. “O acordo pôs fim a uma guerra devastadora. Esta é a boa notícia”, celebra Richard Williamson, enviado especial do governo americano ao Sudão, para em seguida observar: “A má notícia é que temos hoje uma paz imperfeita”.
Contudo, uma pequena semente de paz, do tamanho de um grão de mostarda – para usar a célebre citação bíblica – está germinando em solo sudanês. A Igreja tem promovido a pacificação a seu próprio modo, mantendo a sua missão com o povo da terra. Nos últimos meses, Christianity Today viajou centenas de milhas através do sul do Sudão, visitando Juba, Yambio e algumas aldeias distantes. Não foi difícil encontrar lideres cristãos apaixonados que abrem mão de sua segurança pessoal para construir o Reino de Deus e trabalhar por um Sudão mais unificado.
Um deles é o alto e magro James Lual Atak. Anos atrás, como um refugiado e soldado-mirim, Atak foi um dos 27 mil chamados Meninos Perdidos, separados de seus pais durante os anos de guerra para lutar por motivos que eles mesmos eram incapazes de compreender. Hoje, ele é um pastor, fundador do New Lives Ministries (Ministério Vidas Novas), na distante aldeia de Nyamlell, Estado de Bahr el-Ghazal. Atak levanta as mãos acima de sua cabeça para proteger seus olhos do sol ardente enquanto observa o carregamento de 1,6 tonelada de material médico. Os suprimentos foram trazidos de Nairóbi, capital do vizinho Quênia, e serão levados pelo restante do caminho em um outro avião para o vilarejo de Atak. Os suprimentos serão estocados nas prateleiras da clínica médica construída recentemente pela entidade cristã que dirige. O complexo já inclui uma escola, um templo e vários dormitórios.
Debaixo das árvores – Quando Atak fundou oVidas Novas, em maio de 2002, ele estava sozinho para cuidar e educar 153 crianças. Não havia construção alguma naquele tempo, só árvores. A cada dia, o pastor tinha que dividir as crianças em três grupos e colocar cada um embaixo de uma árvore diferente. Ele pegava um grupo e começava a ensiná-los a contar números; então, corria para a sombra de outra árvore, na tarde de sol quente, para ensinar as crianças a recitar o alfabeto até que elas aprendessem – e, em seguida, ia para a terceira árvore e ensinava canções com conteúdo bíblico à garotada.
Depois de aterrissar com os suprimentos médicos em Nyamlell, James Atak orgulhosamente apresenta seus dois novos dormitórios. Numa paisagem de tons marrons e beges, terra, árvores e barracas, brilham as paredes brancas do dormitório, onde o telhado ondulado surge como um farol. O vilarejo inteiro parece girar em torno do complexo do Vidas Novas. As crianças do orfanato, agora aproximadamente 400, correm ao encontro do religioso logo que o vêem.
O destino de Nyamlell poderia ter sido diferente se Atak tivesse aceitado o bilhete dourado para refugiados se estabelecerem nos Estados Unidos. Ele e aproximadamente outros 3.800 jovens sudaneses que haviam sobrevivido à guerra receberam a oferta de um bilhete só de ida num avião com destino à América. Depois de muita oração, ele rejeitou o convite; estava decidido a fazer alguma coisa por sua gente. Mais tarde, graduou-se numa faculdade bíblica no Quênia e voltou e para a sua aldeia. Por um grande milagre, descobriu que seus pais ainda estavam vivos.
Usando um terreno doado, Atak deu início ao seu ministério pregando debaixo de uma árvore. Aos poucos, foi ganhando a confiança de muitos órfãos, aos quais ofereceu um lar. Ele admite haver questionado sua decisão de permanecer na África por duas vezes. “Mas nós podemos ser felizes onde estamos, longe ou perto, contanto que tenhamos a Cristo”, diz, resoluto. Em pouco tempo, os habitantes locais preencheram todos os postos de trabalho do Vidas Novas. Atak tornou o ministério indígena a prioridade máxima para mostrar aos jovens órfãos novas maneiras de dar moradia, alimentação e educação uns aos outros na aldeia.
“Kit tiroteio” – No sudeste de Nyamlell, no sul do país, está a cidade de Juba, sede do Movimento para Libertação dos Povos do Sudão, que ocupou a linha de frente no combate às forças do governo. É um retrato dos efeitos de uma guerra em nações miseráveis – faltam água, eletricidade, comida e serviços básicos de saúde. O aeroporto internacional virou terminal rodoviário e muitas famílias desabrigadas amontoam-se em casas devastadas, outrora luxuosas. Atualmente, Juba tem cerca de 250 mil moradores, mas este número cresce rapidamente.  Habitação é um problema crítico devido aos milhares de sulistas que retornam do exílio em Cartum, a capital do país.
Não há hotéis em condições de funcionamento, por isso os visitantes são acomodados em casamatas pré-fabricadas. Em cada alojamento, é possível encontrar um kit que inclui instruções sobre como proceder em caso de tiroteio. “Mantenha a calma. Fique abaixado. Se possível, corra para a sala de segurança”, diz o texto. Dentro da tal sala, sem janelas e normalmente utilizada como cozinha, há um telefone para chamadas de socorro para os pacifistas armados.
Em Juba, fica a única estação de radio cristã em todo o Sudão. A estação funciona em dois contêineres fortificados com concreto e cobertos por um telhado de zinco. Ali trabalha a mexicana Cecília Sierra Salcido. De compleição física frágil, ela é uma evangelista zelosa e pertence à ordem religiosa Missionários Combonianos do Coração de Jesus, assim chamada em homenagem a Daniel Comboni, padre italiano que atuou como missionário na região na segunda metade do século 19.  A ordem fundada por Comboni resume suas estratégias no slogan “Salve a África através da África”. A idéia é motivar as igrejas africanas a formar obreiros para trabalhar no próprio continente.
Vestida com um traje branco-neve a despeito da poeira de Juba, Cecília é diretora da Radio Bakhita, que iniciou suas transmissões na véspera do Natal de 2006 apresentando músicas natalinas e mensagens de líderes católicos e anglicanos. A estação de rádio recebeu o nome de Josephine Bakhita, uma sudanesa que foi escrava durante a maior parte de sua vida. Após décadas de sofrimento, Bakhita uniu-se às irmãs Canossian na Itália e ajudou a preparar missionários ocidentais para a África. A emissora é a primeira de uma sonhada rede de sete estações a serem espalhadas pelo sul do Sudão e pelas montanhas Nuba.
A Bakhita transmite 14 horas diárias, principalmente em inglês e árabe, mas também em dialetos locais, e tem uma audiência potencial de 500 mil ouvintes. Os programas incluem temas dirigidos a mulheres e jovens, ensino religioso para membros de igrejas e assuntos sobre reconciliação e crescimento. “Quanto ponho nossos programas no ar, sei que uma mensagem, uma palavra, podem atingir diretamente o público”, diz Cecília. “Eu sinto a responsabilidade e o poder que repousam sobre o processamento e a transmissão da programação diária, ao apertar o botão e deixar a mensagem ir”. Para ela, a Rádio Bakhita tem a missão de reforçar o processo de reconciliação, desenvolvimento e construção da paz.
Retomada – A paz, contudo, ainda é algo distante do cotidiano dos habitantes do sul. Ao longo das fronteiras, milícias violentas vivem às custas do extrativismo e de letais ataques repentinos, praticamente à vontade. Viajar pelas estradas, que não são pavimentadas, é uma tarefa penosa e perigosa. No entorno de Juba, tudo que se vê é uma terra virgem. A cidade mais próxima é Yambio, onde vive o povo azande. O chefe da tribo, um homem de cerca de 30 anos, pede para não ser identificado. Cristão, ele se queixa de que o povo do sul é tratado como “gente de segunda classe”: “O governo central quer que todos sejam muçulmanos”, denuncia.
Segundo ele, o acordo de paz de 2005 foi benéfico para todos, mas o processo ainda é precário. “Nossa paz ainda é frágil, assim como um pedaço de vidro ou um ovo”, diz. “O povo ainda não experimentou o fruto da paz”. Uma perspectiva para melhorar as condições de vida na região é a receita oriunda da exploração do petróleo da região de Abyei, que fica exatamente entre as duas partes do país. “Nós não estamos dividindo o dinheiro do petróleo – esta política é financeira”, protesta o líder. “Estamos orando muito”, resigna-se.
Há uma nova realidade para os cristãos sudaneses: a ainda precária paz mudou firmemente o Cristianismo para um período pós-missionário, pós-colonial. Por décadas, o sul do Sudão foi descrito como “cristão e animista”, uma referência à histórica atividade missionária cristã e o espiritualismo indígena. Hoje, as igrejas indígenas, com a maior parte dos pastores sudaneses negros, estão em toda parte. Seis grupos protestantes atuam no distrito de Yambio, e aproveitam o momento de calma para se concentrarem no fortalecimento espiritual das comunidades, na reconstrução dos templos e nos ministérios junto às famílias.
Os primeiros anos foram promissores. “Um governo foi formado e havia uma ordem”, diz Nicholas Kumba, pastor da Igreja Evangélica Luterana local. O povo sudanês do sul que havia fugido para países vizinhos – Congo, Uganda, República Centro-Africana, Quênia e Etiópia – começou a retornar. A frequência nas igrejas aumentou e as visitas pastorais às aldeias, que antes eram uma verdadeira aventura, tornaram-se menos arriscadas. Todavia, o progresso não chegou. Os serviços de saúde e de educação continuaram carentes e a pobreza permanecia. “Algumas coisas foram resgatadas, outras, não”, diz Kumba.
Unificação X divisão – Uma coisa que o governo do sul do Sudão luta para oferecer é segurança. É difícil pensar em qualquer lugar seguro nos dez estados que compõem a região. As ameaças surgem de muitos lados: soldados indisciplinados, rivalidades entre clãs e tribos e um banditismo bárbaro, resultante de anos de guerra. Em Yambio, a maior ameaça é o Exército de Libertação do Senhor, cuja brutalidade está acima de qualquer crueldade. O bispo anglicano de Torit, a capital do Estado de Equatoria, Bernard Balmoi, lembra de um incidente grotesco em sua diocese, onde o LRA matou várias pessoas e obrigou seus parentes a cozinhar e comer os corpos. Estes incríveis relatos têm efeito aterrorizante sobre centenas de aldeias sudanesas ao longo de todos os mais de 800 quilômetros fronteira do sul.
Ano passado, a Igreja Episcopal do Sudão, a maior e mais influente denominação protestante do país, hospedou uma conferência em Juba que se concentrou especificamente na questão dos pastores. No encontro, os relatórios de campo através do país eram alarmantes. A tensão entre muçulmanos e cristãos permanece muito elevada. Por exemplo, uma parte consideravelmente grande do cemitério cristão em Cartum havia sido tomada pelos muçulmanos para vender carros. Outras preocupações incluem rivalidades tribais, confrontos sangrentos entre criadores de gado e fazendeiros e um doloroso conflito por terras. A exploração de petróleo também é um grande problema. Aldeões perderam propriedades, abrigo e terras. Um analista da Visão Mundial resume os desafios do Sudão em três palavras: poder, riqueza e segurança. O país tem que resolver como o poder e a riqueza devem ser distribuídos. Ambos estão diretamente ligados à segurança.
Entretanto, o relógio marca a chegada do referendo de 2011 para decidir se o sul do Sudão deve separar-se do norte. Mesmo entre os líderes de igrejas, esta questão é controversa. Para o arcebispo de Juba, Daniel Deng Bul, a independência do sul é a conclusão de um processo iniciado em 1956, quando o país tornou-se independente do Reino Unido. Mas o bispo anglicano de Cartum, Ezekiel Kondo, é totalmente contra a divisão. Sua preocupação é de que, se o sul de maioria cristã se separar, a Igreja do norte, espremida numa sociedade muçulmana, vai desaparecer ao longo do tempo. “Eu sinto que a unidade do Sudão deveria ser uma causa defendida pela Igreja. Jesus mesmo veio para unir, não para dividir”, sentencia.
Em sua declaração final, intitulada Vamos mudar da guerra para a paz, os dirigentes cristãos reunidos em Juba afirmaram que a Igreja não tem fronteiras. “Nós nos comprometemos a unir a Igreja do Sudão, quer seja em um ou em dois países”, destaca o documento. Entre outros 53 ponto, a conferência elencou ações específicas que os cristãos sudaneses deveriam adotar como modelo de reconciliação, como questões acerca de tribalismo, desarmamento, exploração de petróleo, refugiados, uso sustentável da terra, aconselhamento para traumas pós-guerra, harmonia étnica e união das igrejas.
O caminho a percorrer é árduo, mas iniciativas como a da Rádio Bakihta e do Ministério Vidas Novas apontam para a possibilidade de a fé cristã exercer papel fundamental no processo de pacificação do país. O pastor James Lual Atak sintetiza a idéia: “Eu sou apenas um homem a quem Deus usa para abençoar a muitos outros” – exatamente como a semente de mostarda que desabrocha em algo exuberante e belo.

“A teologia da prosperidade é demoníaca”, diz Ronaldo Didini

A teologia da prosperidade é demoníaca diz Ronaldo Didini “A teologia da prosperidade é demoníaca”, diz Ronaldo DidiniNos últimos meses, a notícia de que uma igreja assumiria o controle de mais um canal da TV brasileira causou burburinho. Trata-se da Igreja Mundial do Poder de Deus (IMPD), comandada pelo seu apóstolo Valdemiro Santiago, egresso da Igreja Universal do Reino de Deus. A denominação assumiu o controle da Rede 21. Um dos grupos neopentecostais com crescimento mais rápido no país, a IMPD iniciou as transmissões disposta a se expandir ainda mais. O slogan da nova emissora – “Vem pra cá, Brasil” – já sugere o caráter do empreendimento. O carro-chefe da programação são os cultos, cheios de imagens de exorcismo e curas, promovidos por Valdemiro. Na telinha, ele que chama as pessoas à plataforma, abraça-as e chora com elas, num ambiente que mistura comoção e alguma histeria. O investimento da IMPD em mídia é mantido em sigilo absoluto, mas comenta-se no mercado que chegaria a 4 milhões de reais mensais.
Tamanho investimento vale a pena? Para o pastor Ronaldo Didini, sim. Quando a Igreja Universal comprou a Record, há quase 20 anos, foi ele, na época pastor da denominação de Edir Macedo, quem esteve à frente das negociações. Naquela emissora, comandou o 25ª hora, programa que marcou época na radiodifusão evangélica. Dali, ele ligou-se à Igreja Internacional da Graça de Deus, comandada pelo missionário Romildo Ribeiro Soares, onde colaborou na implantação da Nossa TV e da Rede Internacional de Televisão (RIT). Agora, depois de servir de interlocutor e sacramentar o negócio entre o Grupo Bandeirantes e a Mundial, ele é o gestor da Rede 21. Inteligente e bem articulado, apresenta o programa Hora Brasil, exibido diariamente entre meia-noite e 1h30. “É uma continuação do que fazia no 25ª Hora”, define.
Aos 51 anos, casado e pai de duas filhas, Didini considera a televisão um poderoso instrumento para a evangelização. Sua trajetória chama a atenção não apenas por sua especialidade em TV evangélica, mas também por sua migração denominacional. Tendo peregrinado por igrejas como Universal, Graça e agora a Mundial do Poder de Deus – fora o período em que esteve em Portugal, onde montou a dirigiu a Igreja do Caminho –, ele conhece como poucos o mundo do neopentecostalismo. “Não nego meu passado, mas amadureci”, diz o religioso. Hoje, Didini é um detrator da teologia da prosperidade, que, segundo ele, é um câncer que está consumindo a Igreja brasileira. “E muitos pastores a defendem abertamente em rede nacional. É o que existe de pior na televisão do país”, critica. O religioso recebeu a reportagem de CRISTIANISMO HOJE em sua nova casa no bairro do Morumbi, em São Paulo:
CH – O senhor tornou-se uma referência para a mídia evangélica por ter comandado o 25ª Hora, exibido pela Rede Record nos anos 1990. Como foi aquela experiência?
RONALDO DIDINI – Foi uma experiência riquíssima, tanto do ponto de vista religioso como sociológico. Aquela foi a primeira vez que pastores evangélicos discutiram abertamente com a sociedade todos os problemas do nosso tempo. Quebramos barreiras, pois deixamos claro que o evangélico é um cidadão como qualquer outro. Ali, falávamos abertamente sobre qualquer assunto, sobre sexo, política, coisas então consideradas tabu em nosso meio, sem perder o compromisso com os valores da Palavra.
Como o senhor avalia a programação evangélica feita hoje no Brasil?
O que existe de melhor, a meu ver, é a combinação que a Igreja Mundial do Poder de Deus faz entre proclamação da Palavra e demonstração do poder de Deus. Também gosto de alguns programas que estudam a Bíblia nas madrugadas. Um exemplo são os programas de  Silas Malafaia naquele horário, onde ele recebe pastores e gente interessante. Os peixes mais graúdos são os que estão ligados nessa hora, de madrugada. Quando alguém prega com mansidão e de maneira equilibrada nesse horário, em que a pessoa liga a TV porque precisa ouvir a Palavra, não há quem não se quebrante.
Com a entrada maciça dos evangélicos na televisão, não há uma “guerra santa” pela audiência?
Não creio. Por mais que o homem fale, quem está no controle da Igreja é o Espírito Santo. Mas podemos fazer uma leitura diferente do que acontece no Brasil. Em 1985, acabou o regime militar. As pessoas esperavam por algo novo, desejavam mudanças, inclusive na esfera espiritual, já que a presença católica era hegemônica. A abertura também trouxe esse novo momento, em que as igrejas passaram a ter liberdade para usar os meios de comunicação. Houve imaturidade, inconsistência? Sim. A sociedade e a Igreja não souberam medir isso. Por outro lado, a liberdade foi também exacerbada. Há dez anos, as crianças estavam dançando na boquinha da garrafa por causa da TV. Hoje, amadurecemos e não se vê mais isso. Acho que o mesmo aconteceu com a Igreja Evangélica em seu crescimento; agora, é preciso colocar os pés no chão e regrar isso.
Comenta-se a boca miúda que R.R.Soares paga R$ 5 milhões mensais à Bandeirantes e que Malafaia desembolsa outro tanto. Há informações de que sua igreja teria um investimento em TV estimado em 4 milhões por mês. Essas cifras são reais?
Não acredito que sejam reais, até porque, nesse caso, o mercado seria super-inflacionado e não haveria condições de se pagar tanto. O próprio mercado publicitário não teria condições de concorrer com esses valores. Vivo no meio e posso dizer que falam de números muito mais altos que os reais.
Hora Brasil tem a mesma proposta do 25ª Hora?
Hora Brasil funciona como se fosse um termômetro. Obviamente, do 25ª Hora para cá, a sociedade evoluiu muito. Hoje, cerca de 30% da população é evangélica. Eu chamo a sociedade para dialogar sobre assuntos religiosos, médicos, problemas sociais. Estou fazendo jornalismo e já pude observar algo interessante: uma preocupação generalizada com a preservação da família. Pessoas com as mais diferentes linhas de pensamento estão preocupados com o destino das famílias, com seus valores – ao contrário do que a mídia em geral incentiva, que é a falta de compromisso, a infidelidade conjugal, o individualismo e a libertinagem, que tanto marcam nosso tempo. Mas o Brasil não é uma Sodoma ou Gomorra. Isso é resultado do esforço feito ao longo dos anos por homens e mulheres de Deus para pregar o Evangelho, e que levou ao boom dos crentes na mídia. Os especialistas criticam esse avanço, mas ele é uma âncora de valores há muito esquecidos e desprestigiados. Infelizmente, esse avanço tem dois lados: o positivo, do qual já falei, e o negativo, que são os escândalos. Mas Jesus já disse que escândalos viriam. Temos que nos preocupar com os “ais” que os sucederão, para que não sejamos seus causadores. É preciso haver limites.
Quais são esses limites?
Fiquei assustado com o que fez o pastor Marcos Feliciano em seu programa. Ao mesmo tempo em que pregava o Evangelho, ele anunciava terrenos para as pessoas comprarem em prestações, dizendo que Deus abençoaria aquela compra. Isso ultrapassa o limite. Ao mesmo tempo em que se anuncia a salvação, vincula-se isso à venda de produtos para receber a bênção de Deus. Lógico que aquele comercial está sendo pago. Feliciano ultrapassou a barreira ética. Para mim, isso é oque existe de mais vulgar na teologia da prosperidade. A igreja precisa de fundos? Sim. Mas de onde vêm? Dos dízimos e ofertas. Apenas eles têm fundamento bíblico. Sem esse pastor perceber, creio que o próprio Deus o fez tropeçar para expor a nudez desses cruéis ensinos. A teologia da prosperidade é um câncer no segmento evangélico.
Por que o senhor critica tanto a teologia da prosperidade?
Porque ela é demoníaca. Penso que os líderes evangélicos deveriam se unir e dar um basta nesses ensinos. A teologia da prosperidade bateu no fundo do poço e já deveria haver uma conscientização de muitos líderes acerca disso. Todos que optam por esse caminho ficam satisfeitos apenas em ir bem financeiramente, não ter sofrimento de nenhum tipo. Querem ficar independentes, achando que não precisam de mais nada. Os pregadores da prosperidade não têm contato com o povo e não enxergam isso, porque são pobres, cegos, miseráveis e estão nus. O homem não tem que ditar regras a Deus e dizer a ele como e a que horas fazer o milagre. Minha crítica a essa teologia é que ela proclama aquilo que é terreno e não o que é sagrado, sobrenatural. Com o tempo, tal mensagem se desgasta e o resultado está aí. Eu fui missionário em nações muito pobres da África. Por que a teologia da prosperidade não funciona lá? Para responder essa questão, o teólogo da prosperidade não está preparado. Se não funciona lá, ela é antibíblica. Jesus falou que é mais fácil um camelo passar pelo fundo da agulha do que um rico entrar no Reino dos Céus. Ora, se a teologia da prosperidade fosse bíblica, todos seriam ricos e quase ninguém acabaria salvo. Pregar e acreditar na teologia da prosperidade é como construir um castelo na areia ou fazer um gigante com pés de barro – mais cedo ou mais tarde, tudo cairá.
Mas durante muito tempo o senhor militou em igrejas propagadoras da teologia da prosperidade… Quem mudou, suas ex-igrejas ou o senhor?
Não mudei o meu pensamento. Foi a obra do Espírito Santo, que me amadureceu. Sou muito grato por tudo que recebi na Igreja Universal e na Igreja da Graça. Não tenho nada contra essas instituições e nem contra seus líderes. Minha diferença é doutrinária. Uma coisa é enxergar, e outra é mudar, se for preciso, sair do sistema, quando ele se torna mais poderoso do que a Bíblia. O catolicismo está cheio de exemplos assim. Todos os padres sabem que não é uma bula papal que pode dizer que o líder é infalível ou que Maria subiu ao céu com seu corpo. Mas o sistema Católico Apostólico Romano requer que essa doutrina seja aceita, e muitos a defendem em nome de um sistema.
O senhor não teme ser considerado ingrato por seus ex-líderes?
Como eu disse, nada tenho contra Macedo ou Soares. Tanto, que quando eu saí da Universal, foi como que se perdesse meu chão. A Iurd para mim era mais importante que qualquer outra coisa na vida; eu amava aquele ministério, dava minha vida por ele. Depois, conheci a Igreja da Graça. O missionário Soares me ajudou muito naquela época, pastoreando minha vida por dois anos. Foi um verdadeiro pai, preocupando-se com minha alma, porque eu não estava bem espiritualmente. A teologia da prosperidade me fez um mal tremendo. Continuei caindo e bati no fundo do poço quando abri a igreja lá em Portugal [Igreja do Caminho, inaugurada por Didini em Lisboa em 2003]. Estava sozinho com minha mulher e duas malas de roupas começando uma igreja na periferia. Então, aprendi que ou dependia de Deus ou o meu ministério ia acabar. Deus me ensinou muito naqueles cinco anos, até me colocar ao lado do apóstolo Valdemiro.
O bispo Renato Suhett, que saiu atirando da Universal e até abriu uma igreja onde criticava abertamente o que chamava de “sistema religioso” montado por Edir Macedo, acaba de voltar à Iurd. O senhor já foi chamado para retornar á Universal?
Nunca fui chamado para retornar à Igreja Universal, até porque já disse publicamente que não tenho interesse em retornar. Aqui, na Mundial, é como que se eu tivesse voltado para a Iurd em que comecei nos anos 80, uma igreja viva. Creio que se o Renato Suhett voltou, sabe o que está fazendo. Mas eu estou em casa agora.
Rupturas no seio neopentecostal são comuns. Macedo e Soares começaram juntos a Universal, de onde o último saiu para fundar a Igreja da Graça. Valdemiro também é oriundo da Universal; o próprio Macedo começou na Nova Vida, de onde também saiu Miguel Ângelo, que dali fundou a Cristo Vive. As justificativas para a dança de cadeiras são sempre semelhantes, como a de divergências teológicas ou mudanças de visão – contudo, as novas igrejas que surgem acabam trazendo muito das denominações de origem, inclusive os aspectos que criticavam. O que acarreta tantas rupturas?
Uma árvore pode ter muitos ramos, muitos galhos. O importante é observar o que Jesus fala em João 15, e estar alicerçado nos ensinos de Cristo e na prática da verdade. Quando a igreja nasce pela vontade humana, para ser uma maneira de levar a vida, é complicado. Paulo também defende sua autoridade apostólica em Cristo. Por isso, não interessa quem pregou, se foi Paulo, Pedro ou Apolo – o importante é estar firmado em Jesus. No fim das contas, vejo que muitas ramificações poderiam ser evitadas se houvesse menos vaidade humana e mais compromisso com a videira verdadeira que é Jesus.
Então, as divisões acontecem porque cada um quer ter seu próprio espaço?
Nem sempre. O que o dedo faz, os olhos não podem fazer. Não importa a função de cada um; importa que Cristo seja o cabeça do corpo. A Igreja Mundial, por exemplo, tem uma função que as outras igrejas mais tradicionais ou adeptas de ensinos não ortodoxos não podem cumprir. Mas no momento em que algum órgão do corpo adoece, todo o organismo passa a sofrer. A Igreja de Cristo hoje precisa se voltar para a mensagem original e entender o recado: o agricultor é o Pai e a videira aqui é Jesus. Então, vamos parar de vaidade! Eu, por exemplo, quando assumi a Igreja Internacional da Graça de Deus em Portugal, tornei-me vice-presidente vitalício da denominação. Poderia hoje reivindicar isso, já que nunca renunciei. Mas jamais chegaria lá e tentaria tomar a igreja. O verdadeiro pastor é Jesus. Acredito que se existir essa consciência, haverá menos ramificações.
Pode explicar como foi sua adesão à Igreja Mundial?
Sou amicíssimo do apóstolo Valdemiro. Talvez seja uma das pessoas mais chegadas a ele, fora sua família. Mas não vim para cá só pela amizade. Nunca daria certo. Primeiro, reconheci que a Mundial era um movimento de fé muito forte, e depois comecei a observá-la. Fiz quatro viagens para o Brasil e observei claramente o reavivamento bíblico no século 21. Depois veio a fase mais difícil, a de submeter-me à autoridade espiritual dele, sendo seu amigo. Então, peguei a chave da minha igreja e dei na mão dele, dizendo: “Seu trabalho é maior que o meu. Você é mais importante que eu em Portugal”. E vim para ajudá-lo com os dons que Deus me deu. Acredito que estou em uma fase na qual Deus não quer me ensinar mais. É hora de dar frutos, pois ele já investiu muito em mim.
O senhor tem salário na igreja?
Não. Tenho funções executivas na Igreja Mundial, mas não sou funcionário, não recebo qualquer benefício financeiro. Sou contratado como jornalista pela Rede Bandeirantes. Pela misericórdia de Deus, eu moro numa boa casa, tenho um bom carro, visto boas roupas, mas nada disso me pertence, é dado pelo Senhor. Por isso, posso exercer com liberdade minha vocação. Aliás, esse foi o motivo por que saí da Graça. Comecei a me sentir um funcionário da igreja, sem aquele algo mais, sem um desafio. Eu tinha o mais alto salário, carro à disposição, liberdade para pregar em qualquer lugar; todos os pastores da Graça me tratavam muito bem, eu era sempre recebido com festa. Mas não me sentia bem como executivo, com tarefas meramente burocráticas dentro de uma organização. Resolvi sair. Hoje, aprendi a lição.
Quando estava em Portugal, o senhor se queixava de que os evangélicos brasileiros enfrentavam muitas restrições lá. Essa situação ainda persiste?
Persiste e piora. Digo isso por causa dessa lei xenófoba da imigração. Quase não são liberados vistos para brasileiros. O segundo problema gravíssimo que presenciei lá, quando participei de um congresso da Assembléia de Deus portuguesa, é que não há comunhão entre a Assembléia de Deus brasileira e a de lá. O pastor Joel, filho do José Wellington [presidente da Convenção Geral das Assembléias de Deus do Brasil], esteve presente também. As lideranças portuguesas não aceitam os pastores brasileiros que são enviados para lá. Como o Brasil se tornou um exportador de missionários, maior é a rejeição. No mundo inteiro, especialmente na Europa, igrejas com lideranças brasileiras atraem apenas público brasileiro. As únicas exceções são trabalhos com negros, que são imigrantes também, vindos de lugares como Cabo Verde, Quênia, Jamaica, Nigéria.

Fonte: Cristianismo Hoje

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Pastor Roberto Torrecilhas

VENCENDO AS BARREIRAS DE NOSSAS VIDAS



(Daniel 11:32) - E aos violadores da aliança ele com lisonjas perverterá, mas o povo que conhece ao seu Deus se tornará forte e fará proezas.

Temos vários exemplos de pessoas na bíblia que usaram a capacidade dada pelo SENHOR, venceram seus limites e se tornaram heróis da fé.
Exemplos:
  • Davi era um pastor de ovelhas, o menor entre os seus irmãos e chegou a ser o Rei de Israel.
  • Moisés nasceu escravo, estava condenado a morte, tornou um profeta, juiz e legislador.
  • José vendido como escravo, por seus própios irmãos, tornou governador do Egito que era a maior nação naquela época.
E nós o que temos feito? O que estamos fazendo? Pra onde estamos indo?
Nós podemos ir muito além de onde fomos e fazer muito mais além daquilo do que tudo que fizemos até agora. O Nosso  sucesso de hoje não garante o nosso futuro de amanhã. O que somos não é o fim da nossa história. Se olharmos nossas condições atuais podemos ter diferentes atitudes e sentimentos. Podemos ficar acomodados e satisfeitos; podemos ficar insatisfeitos e viver murmurando e reclamando, ou podemos mudar nossas insatisfação em iniciativas  numa direção de crescimento, como fez o filho pródigo ao dizer: irei ter com meu pai...

(Lucas 15:18) - Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti;

Normalmente vemos as pessoas reclamando da vida, do salário, do emprego, do patrão, do governo, de tudo e de todos. As pessoas esperam que as coisas melhorem um dia. Mas são poucos que fazem alguma coisa para que sua situação mude. Sabendo que temos um potencial imenso, não podemos ficar esperando que alguém mude nossa vida, nós é que temos que agir.
O filho pródigo poderia ficar aguardando que o patrão mudasse, que a situação dele mudasse... Que não sentisse mais fome, mas não, nada disso. E hora de sonhar e agir. Somos filhos de DEUS. Temos um potencial extraordinário.Não temos que conformar com migalhas, com sobras, com restos...

(Filipenses 4:13) - Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece.

Como vencer as barreiras?
Há duas maneiras de passar a vida, não fazendo nada ou tentando fazer tudo ao mesmo tempo. É como uma pessoa que nunca fez nem uma caminhada e resolve participar de uma maratona, com certeza vai fracassar. Temos que definir um alvo, um objetivo. E trabalhar para alcançarmos nossos objetivos...

  • Davi não olhou para o seu tamanho, ele era o menor e se tornou o maior.... Muitas vezes nós mesmos colocamos limites e pensamos que jamais alcançaremos. Davi não olhou para suas limitações e enfrentou a Golias.
(I Samuel 17:45)-  Davi, porém, disse ao filisteu: Tu vens a mim com espada, e com lança, e com escudo; porém eu venho a ti em nome do SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado.- Davi venceu pois colocou DEUS em 1º lugar em sua vida.

  • Moisés- 1ª barreira – deixou o comodismo de ser neto de Faraó para verdadeiramente assumir sua condição de Judeu; era gago e mesmo assim foi o interlocutor entre DEUS e faraó, fugiu com o povo para o deserto pois acreditou , teve fé em DEUS...

  • José – foi vendido pelos próprios irmãos, se tornou escravo, foi servir a um general e assediado pela mulher do general , foi preso ; na prisão revelou sonhos , foi chamado pelo Rei para revelar um sonho; passou a servir o rei e quando veio o    tempo de dificuldades perdoou seus irmãos e ajudou toda sua família, na bíblia não vemos que José reclamou,  DEUS revelou um sonho á ele e ele acreditou  e confiou nas promessas e venceu.

Por isso irmãos qualquer que sejam as barreiras e dificuldades em sua vida enfrente, lute, acredite e vencerá....
 
 
Ida Gospel.

10 dicas de como vencer a tentação

1) - Reconheça a fonte de tentação. "Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e ele mesmo a ninguém tenta. Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte." (Tiago 1:13-15) Deus não quer que você peque.

2) - Entenda por que Deus o deixa ser tentado. O Senhor quer fazê-lo forte e sabe que você precisa enfrentar oposição. "Meus irmão, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança. Ora, a perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes." (Tiago 1:2-4) Deus quer fortalecer você!

3) - Saiba que Deus limita o nível da tentação que você enfrenta. Outras pessoas enfrentam as mesmas tentações que você enfrenta. Ele não permitirá que a tentação seja fortes demais. "Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com atenção, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar." (1Coríntios 10:13) Deus o ajudará a vencer!

4) - Afaste-se dos lugares, práticas, leituras e pessoas que antes o conduziam ao erro. Certos ambientes devem ser evitados a qualquer custo. "Foge, outrossim, das paixões da mocidade." (2Timóteo 2:22a) Cuidado com o tipo de entretenimento que escolhe, e o programa de TV que assiste. "Portas a dentro, em minha casa, terei coração sincero. Não porei cousa injusta diante dos meus olhos." (Salmo 101:2b-3a) Deus quer que você esteja livre de todos os empecilhos à uma vida vitoriosa!

5) - Faça uma consagração completa ao Senhor. "Rogo-vos, pois irmãos, pelas misericórdias de Deus que aprensenteis os vossos corpos por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus." (Romanos 12:1) Deus quer toda a sua vida.

6) - Lembre-se que pertence a Deus e possui o seu poder. "Considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus...Porque o pecado não terá domínio sobre vós..." (Romanos 6:11,14.) Deus lhe dará domínio sobre o pecado!

7) - Cuide de sua forma espiritual. Meditação bíblica e oração diária lhe darão forças para resistir à tentação. Alimente-se bem, faça exercícios, descanse o suficiente, cuide de seu corpo! "Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca." (Mateus 26:41) Deus quer que você esteja forte.

8) - Aprenda a resistir a Satanás. Quando você se sentir atraído por algo que está fora dos limites estabelecidos por Deus, poderá dizer: "Não! Sou filho de Deus. Em nome de Jesus me recuso a pensar nessas coisas." "Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós." (Tiago 4:7) Deus abençoará a sua decisão!

9) - Fale de sua tentação com um Cristão maduro em quem confia. Escolha um amigo para andar junto com você. Tornem-se reciprocamente responsáveis. Peça oração quando se sentir fraco. Cobrem fidelidade um do outro. Abram o coração sobre as tentações que enfrentam. "Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles." (Mateus 18:20) Deus quer lhe dar um companheiro de comunhão e oração.

10) - Se cair...levante-se de novo. Confesse o pecado a Deus e receba seu perdão. "Filhinhos meus, estas cousas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o justo; e ele é a propiciação pelos nossos pecados..." (1João 2:1.2) "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça." (1João 1:9) Deus purificará o seu coração.

Pastor agredido por colega exige R$ 1 mi em indenização da igreja

O pastor Rafael Alves Ferreira, que foi expulso da Igreja Mundial do Poder de Deus, por ter sido agredido por um colega de igreja irá requerer em uma ação por danos morais a quantia de R$ 1 milhão de indenização. Rafael alega ter sido vítima de preconceito por parte do pastor agressor porque é “ex-homossexual”. O pastor agredido diz que a direção da igreja também agiu com preconceito porque o expulsou antes de apresentar sua versão. O pastor que o agrediu foi “transferido” de sede.
Toda a polêmica envolvendo os pastores da Igreja Mundial começou no último final de semana, quando Rafael prestou queixa contra o colega pastor, identificado como Jademir. Alves contou que, enquanto estava dormindo, levou um soco no peito. Ao levantar ainda com sono e machucado, Rafael correu em direção à porta, mas foi empurrado pelo agressor, que o jogou na parede e começou a estrangulá-lo. Rafael, então, conseguiu se libertar e correu pelos corredores da sede da igreja, gritando para chamar a atenção das demais pessoas. “Esse aí (Jademir), na verdade, não tem honra para colocar uma gravata e ser chamado de pastor”, disse Rafael Alves. Ao contar o caso para a direção da igreja, o agressor não foi destituído da função, apenas afastado da sede. Ele agora ministra em outra igreja da instituição localizada no CPA 2. “Um pastor que é preconceituoso e homofóbico jamais pode ser chamado de pastor”, reafirmou Alves. Após o ocorrido, o pastor que supostamente agrediu Rafael fez um comentário preconceituoso sobre o caso. Segundo Alves, o colega de igreja afirmou que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) fez uma visita a ele, porque teria batido em um “veado”. Fonte: O Documento

Reportagem por O Verbo

MAIS ESCANDALOS - Pastor Assembleiano se torna Islamista - DEIXOU DE LADO O SENHOR JESUS E SE DEBANDOU


igreja evangelica, noticias e destaques
Muitos fatos marcaram a permanência do Pastor João de Deus Cabral a frente da Assembleia de Deus de Madureira na Paraíba. Presidente da Igreja na Paraíba e Secretário Nacional da Igreja no Brasil durante 15 anos, não foram suficientes para ser arrebatado ao Islamismo e servir ao Deus Allah. A revelação foi feita por João de Deus Cabral durante a madrugada deste sábado, 16, ao Programa Sales Dantas na TV Litoral/TV Diário. João de Deus agora tem como principal objetivo de sua vida servir a Alá e construir uma mesquita nos próximos meses na Paraíba.

João de Deus revelou que durante muito tempo servindo na Assembleia de Deus e proferindo palestras pelo Brasil, sempre era indagado sobre o significado do Natal, sobre a Santa Trindade. Essa busca e interrogações levaram a um estudo interno e a busca pela verdade. Viajou por vários países e chegou a conclusão após cinco anos que não existe a Santa Trindade e que o natal não representava o nascimento de Cristo. Para João de Deus, nome de batismo mesmo, essas datas foram criadas por um imperador de Roma, como forma de estabelecer uma data única que comemorasse dia 25 de dezembro o dia do Deus Sol, mudando logo após para chamarem de nascimento de Cristo, o sol da justiça.

O ex-pastor da Assembleia de Deus na Paraíba agora se diz muçulmano porque não é contra os Profetas Abraão, Jacó, Isaac, Ismael, Moisés ou Jesus (que a paz esteja com todos eles), mas porque vai procurar seguir os ensinamentos recebidos por eles revelados pelo nosso Único Deus, o Altíssimo.

"Sou muçulmano não por imposição ou submissão a qualquer lei humana, mas porque aprendi a submeter-me voluntariamente a vontade de um Deus amoroso, que embora não seja meu pai, age muitas vezes como tal admoestando-me através de suas palavras presentes em seu Alcorão. Pois Ele é Clemente e Misericordioso. Não porque eu seja superior a ele, mas porque Allah é muito superior a nós dois. Allah hu Akbah! (Deus é Maior!)".

João de Deus aproveitou para convidar a todos para uma palestra sobre a Fé e Crenças Islâmicas, que será realizada no próximo dia 30 do mês de janeiro, no Auditório do Hotel Xênius, localizado na Praia de Cabo Branco, que será proferida pelo Sheikh Mabrouk El Sawy Said, dirigente do Centro Islâmico do Recife.

Fonte: Vigiai.net

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...