sábado, 10 de janeiro de 2009

SIM OU NÃO À EXISTÊNCIA DE ISRAEL? ESSA É A PRIMEIRA QUESTÃO. EU DIGO “SIM”

O Hamas rompeu a trégua com Israel — a rigor, nunca integralmente respeitada —, e aqueles que ora clamam pelo fim da reação da vítima — e a vítima é Israel — fizeram um silêncio literalmente mortal. Hipócritas, censuram agora o que consideram a reação desproporcional dos israelenses, mas não apontam nenhuma saída que não seja o conformismo da vítima. É desnecessário indagar como reagiria a França, por exemplo, se seu território fosse alvo de centenas de foguetes. É desnecessário indagar como responderia o próprio Brasil. O Apedeuta e seus escudeiros no Itamaraty — que vive o ponto extremo da delinqüência política sob o comando de Celso Amorim e Samuel Pinheiro Guimarães — aceitam, de bom grado, que Evo Morales nos tungue a Petrobras, mas creio que defenderiam uma resposta militar se o Brasil passasse a ser alvo diário de inimigos. Há dias, Lula afirmou que o Brasil precisa ser uma potência militar se quiser ser respeitado no mundo. Confesso que, dada a moral ora vigente no Planalto e na diplomacia nativa, prefiro que o país tenha, no máximo, aqueles fogos Caramuru, os únicos que, no nosso caso, não podem dar xabu... Lula merece, no máximo, ter um rojão ou aqueles fósforos coloridos de São João para brincar.

É dever de todo governo defender o seu território e a sua gente. Mas, curiosamente (ou nem tanto), pretende-se cassar de Israel o direito à reação. Por quê? O que grita na censura aos israelenses é a voz tenebrosa de um silêncio: essa gente é contra a existência do estado de Israel e acredita que só se obteria a paz no Oriente Médio com a sua extinção. Mas falta a essa canalha coragem para dizer claramente o que pretende. Nesse estrito sentido, um expoente do fascismo islâmico como Mahamoud Ahmadinejad, presidente do Irã, é mais honesto do que boa parte dos hipócritas europeus ou brasileiros. Ele não esconde o que pretende. Aliás, o Hamas também não: o fim da Israel é o segundo item do seu programa, sem o qual o grupo terrorista julga não cumprir adequadamente o primeiro: a defesa do que entende por fé islâmica.

Será que exagero? Que outra consideração estaria na origem da suposição de que um país deve se quedar inerme diante de uma chuva de foguetes em seu território? “Não, Reinaldo, o que se censura é o exagero, a reação desproporcional”. Tratarei desse argumento, essencialmente mentiroso e de ocasião, em outro post. Neste artigo, penso questões mais profundas, que estão na raiz do ódio a Israel. Como se considera que aquele estado é essencialmente ilegítimo, cobra-se dele, então, uma tolerância especial. Aliás, exigem-se dos judeus duas reações particulares, de que estariam dispensados outros povos.

Como os hipócritas do silêncio consideram que a criação de Israel foi uma violência, cobram que esse estado viva a pedir desculpas por existir e jamais reaja. Seria uma espécie de suicídio. Israel faria por conta própria o que várias nações islâmicas — em grupo, em par ou isoladamente — tentaram sem sucesso em 1956, em 1967 e em 1973: eliminar o país do mapa. Dói na consciência e no orgulho dos inimigos do país a constatação de que ele adquiriu o direito de existir na lei e na marra, na diplomacia e no campo de batalha.

A segunda reação particular guarda relação com o nazismo. Porque os judeus conheceram o horror, estariam moralmente proibidos de se comportar como senhores: teriam de ser eternamente vítimas. Ao povo judeu seria facultado despertar ódio ou piedade, mas jamais temor. Franceses, alemães, espanhóis, chineses, japoneses e até brasileiros cometeram ou cometem suas injustiças e violências — e todos esses povos souberam ou sabem ser impressionantemente cruéis em determinadas ocasiões e circunstâncias. Mas os judeus?! Eles não!!! Esperam-se passividade e mansidão pouco importa se são tomados como usurpadores ou vítimas. A anti-semitismo ainda pulsa, eis a verdade insofismável.

Tudo seria mais fácil se as posições fossem aclaradas. Acatar ou não a legitimidade do estado de Israel ajudaria muitas nações e muitas correntes político-ideológicas a se posicionar e a se pronunciar com clareza: “Sim, admito a existência de Israel e penso que aquele estado, quando atacado, tem o direito de se defender”. É o que pensa este escriba. Ou: “Não! Fez-se uma grande bobagem em 1948, e os valentes do Hamas formam, na verdade, uma frente de resistência ao invasor; assim, quando eles explodem uma pizzaria ou um ônibus escolar ou quando jogam foguetes, estão apenas defendendo um direito”. Mas os hipócritas não seriam o que são se não cobrissem o vício com o manto da virtude. Como não conseguem imaginar uma solução para alguns milhões de israelenses que não o mar — e, desta feita, sem Moisés para abri-lo —, então disfarçam o ódio a Israel com um conjunto pastoso de retóricas vagabundas: “pacifismo”, “antimilitarismo”, “reação proporcional”, “direito à resistência” etc.

Na imprensa brasileira, um jornalista como Janio de Freitas chegou a chamar o ataque aéreo a Gaza de “genocídio”, dando alguma altitude teórica à militância política anti-Israel — embora o próprio Hamas admita que a maioria das vítimas seja mesmo composta de militantes do grupo. Trata-se, claro, de uma provocação: sempre que Israel é acusado de “genocida”, pretende-se evocar a memória do Holocausto. Em uma única linha, sustenta-se, então, uma farsa gigantesca:

a) maximiza-se a tragédia presente dos palestinos;

b) minimiza-se a tragédia passada dos judeus:

c) apaga-se da história o fato de que o Hamas é a força agressora, e Israel, o país agredido;

d) equiparam-se os judeus aos nazistas que tentaram exterminá-los, o que, por razões que dispensam a exposição, diminui a culpa dos algozes;

e) cria-se uma equivalência que aponta para uma indagação monstruosa: não seria o povo vítima do Holocausto um tanto merecedor daquele destino já que incapaz de aprender com a história?

E pouco importa se os que falam em genocídio têm ou não consciência dessas implicações: o mal que sai da boca dos cínicos não vira virtude porque na boca dos tolos.

Em junho de 2007, esse mesmo Hamas foi à guerra contra o Fatah na Faixa de Gaza. E venceu. O grupo preferiu não fazer prisioneiros. Os que eram rendidos ou se rendiam eram executados com tiros na cabeça — muitas vezes, as mulheres e filhos das vítimas eram chamados para presenciar a cena. “O que ocorreu no centro de segurança [as execuções] foi a segunda liberação da Faixa de Gaza; a primeira delas foi a retirada das tropas e dos colonos de Israel da região, em setembro de 2005", disse então Sami Abu Zuhri, um membro do Hamas. “Estamos dizendo ao nosso povo que a era do passado acabou e não irá volta. A era da Justiça e da lei islâmica chegou", afirmou Islam Shahawan, porta-voz do grupo. Nezar Rayyan, também falando em nome dos terroristas, não teve dúvida: “Não haverá diálogo com o Fatah, apenas a espada e as armas. Desde 2006, quase 700 palestinos foram assassinados por rivais... palestinos.

Ódio a Israel
O ódio a Israel espalhado em várias correntes de opinião no Ocidente é caudatário da chamada “luta contra o Império”. O apoio ao país nunca foi tão modesto — em muitos casos, envergonhado. Não é coincidência que assim seja no exato momento em que se vislumbra o que se convencionou chamar de “declínio americano”. Israel é visto como uma espécie de enclave dos EUA no Oriente Médio. As esquerdas do mundo caíram de amores pelos vários sectarismos islâmicos, tomados como forças antiimperialistas, de resistência. Eu era ainda um quase adolescente (18 anos)— e de esquerda! — quando se deu a revolução no Irã, em 1979, e me perguntava por que os meus supostos parceiros de ideologia se encantavam tanto com o tal aiatolá Khomeini, que me parecia, e era, a negação, vejam só!, de alguns dos pressupostos que deveriam nos orientar — e o estado laico era um deles. Mas quê... A “luta antiimperialista” justificava tudo. O que era ruim para os EUA só poderia ser bom para o mundo e para as esquerdas. No poder, a primeira medida de Khomeini foi fuzilar os esquerdistas que haviam ajudado a fazer a revolução...

É ainda o ódio ao “Império” que leva os ditos “progressistas” do mundo a recorrer à vigarice intelectual a mais escancarada para censurar Israel e se alinhar com as “vítimas” palestinas. Abaixo, aponto alguns dos pilares da estupidez.

Mas o que é terrorismo?
Pergunte a qualquer “progressista” da imprensa ou de seu círculo de amizades se ele considera o Hamas um grupo “terrorista”. A resposta do meliante moral virá na forma de uma outra indagação: “Mas o que é terrorismo?” A luta “antiimperialista” torna esses humanistas uns relativistas. Eles dirão que a definição do que é ou não terrorismo decorre de uma visão ideológica, ditada por Washington, pela Otan, pelo Ocidente, pelo capitalismo, sei lá eu...

Esses canalhas são capazes de defender o “direito” que os ditadores islâmicos têm de definir os seus homens viciosos e virtuosos — “democracia não se impõe”, gritam —, mas, por qualquer razão que não saberiam explicar, acreditam, então, que Washington, a Otan, o Ocidente e o capitalismo não podem fazer as suas escolhas. E essas escolhas, vejam que coisa!, costumam ser justamente aquelas que garantem as liberdades democráticas. Se você disser que explodir bombas num ônibus escolar ou num supermercado, por exemplo, é terrorismo, logo responderão que isso não é diferente da ação de Israel na Faixa de Gaza, confundido a guerra declarada (e reativa!!!) com a ação insidiosa contra civis. Para esses humanistas, a ação contra Dresden certamente igualou os Aliados aos nazistas... Falei em nazistas? Ah, sim: os antiisraelenses gostam de comparar as ações do Hamas, do Hezbollah ou das Farc aos atos heróicos dos que lutaram contra o nazismo. Ao fazê-lo, não só igualam, então, os vários “terrorismos” como também os várias “estados da ordem”. No caso, o nazismo não se distinguiria dos governo de Israel, da Colômbia ou de qualquer outro estado que sofra com a ação terrorista.

Só querem a paz
Aqui e ali, leio textos indignados em nome da “paz”. E penso que o pacifismo pode ser uma coisa muito perigosa. Chamberlain e Daladier, que assinaram com Hitler o Acordo de Munique, que o digam. Como observou Churchill, entre a desonra e a guerra, escolheram a desonra e tiveram a guerra. Argumentos que remetem ao nazismo, sei disto, costumam desmoralizar um tanto o debate porque apelam sempre a uma situação extrema, que se considera única, irreproduzível. A questão, então, é como Israel pode fazer a paz com quem escolheu o caminho da guerra e só aceita a linguagem das armas e da morte. O Hamas é o inimigo que mora ao lado — e, com freqüência, dentro de Israel. Mas há os que estão um pouco mais distantes, como o Irã por exemplo. O que vocês acham que acontecerá quando (e se) os aiatolás estiverem prestes a ter uma bomba nuclear? Em nome da paz, senhores pacifistas, espero que Israel escolha a guerra. E ele escolherá, fiquem certos, concordem os EUA ou não.

A ação de Israel só fortalece o Hamas
Israel deixou o Sul do Líbano, e o Líbano foi entregue — sejamos claros — aos xiitas do Hezbollah. Israel deixou a Faixa de Gaza, e o Hamas expulsou de lá os corruptos moderados da Fatah, não sem antes fuzilar todos os que foram feitos prisioneiros na guerra civil palestina. Isso indica um padrão, pouco importa a vertente religiosa dos sectários. A guerra desastrada contra a facção xiita no Líbano, muito mais poderosa do que o inimigo de agora, significou, de fato, uma lição amarga aos israelenses: se a ação militar não cumpre o propósito a que se destina, ela, com efeito, só fortalece o inimigo. Na prática, é o que pedem os que clamam pela suspensão dos ataques à Faixa de Gaza: querem que Israel dispare contra a sua própria segurança.

O argumento de que os ataques só fortalecem o Hamas porque fazem do grupo heróis de uma luta de resistência saem, não por acaso, da boca de intelectuais palestinos ou de esquerda. Cumpre perguntar se, no status anterior, havia algum sinal de que os palestinos de Gaza estavam descontentes com os terroristas que os governam. Mais uma vez, está-se diante de uma leitura curiosa: a única maneiras de Israel não fortalecer o Hamas seria suportar os foguetes disparados pelo... Hamas! Como se vê, os argumentos passam pelos mais estranhos caminhos e todos eles cobram que os israelenses se conformem com os ataques.

A volta a 1948
Aqui e ali, leio que o estado de Israel só é defensável se devolvido à demarcação definida pela ONU em 1948. Digamos, só para raciocinar, que se possa anular a história da região dos últimos 60 anos... Os inimigos do país considerariam essa condição suficiente para admitir a existência do estado judeu? A resposta, mesmo diante de uma hipótese improvável, é “NÃO”. Mesmo as facções ditas moderadas reivindicam a volta do que chamam “os refugiados”, que teriam sido “expulsos” de suas terras — terras que, na maioria das vezes, foram compradas, é bom que se lembre. Tal reivindicação é só uma maneira oblíqua de se defender que Israel deixe de ser um estado judeu — e, pois, que deixe de ser Israel. E isso nos devolve ao começo deste texto.

Aceita-se ou não a existência de um estado judeu? Israel está muito longe, no curtíssimo prazo, dos perigos que, com efeito, viveu em 1967 e em 1973. Não obstante, sustento que nunca correu tanto risco como agora. Desde a sua criação, jamais se viu tamanha conspiração de fatores que concorrem contra a sua existência:

— a chamada “causa palestina” foi adotada pela imprensa ocidental — mesmo a americana, tradicionalmente pró-Israel, mostra-se um tanto tímida;

— o antiamericanismo, exacerbado pela reação contra a guerra no Iraque, conseguiu transformar o terrorismo em ação de resistência;

— os desastres da era Bush transferem para os aliados dos EUA, como Israel, parte da reação negativa ao governo americano;

— os palestinos dominam todo o ciclo do marketing da morte e se tornaram os “excluídos” de estimação do pensamento politicamente correto: o que são 300 mil mortos no Sudão e 3 milhões de refugiados perto de 500 mortos na Faixa da Gaza, a maioria deles terroristas do Hamas? A morte de qualquer homem nos diminui, claro, claro, mas a de alguns homens excita mais a fúria justiceira: a dos sudaneses não excita ninguém...;

— um estado delinqüente, como é o Irã — que tem em sua pauta a destruição de Israel —, busca romper o isolamento internacional aliando-se a inimigos estratégicos dos EUA;

— a Europa ensaia dividir a cena da hegemonia ocidental com os EUA sem ter a mesma clareza sobre o que é e o que não é aceitável no que concerne à segurança de Israel;

— atribui-se ao próprio estado de Israel o fortalecimento dos seus inimigos, num paradoxo curioso: considera-se que o combate a seus agressores só os fortalece, ignorando-se o motivo por que, afinal, ele decidiu combatê-los...

Sim ou não à existência de Israel? Sem essa primeira resposta, não se pode começar um diálogo. Ou romper de vez o diálogo. Sem essa resposta, o resto é conversa mole.

Fonte: Reinaldo Azevedo

“Hatikva”, canto de esperança



Um jovem poeta, comovido com a criação, após dois mil anos, do primeiro assentamento judaico em Eretz Israel (a Terra de Israel), escreveu um poema em hebraico. Quando um fazendeiro de Rishon LeZion o ouviu, emocionou-se e compôs a melodia. A canção se tornou o hino nacional de Israel, Hatikva — A Esperança.

Suas palavras calam fundo na alma judaica. Falam da esperança imortal do povo judeu ao longo dos anos de exílio, do acalentado sonho de um dia retornar, soberano e independente, à sua terra ancestral.

Hatikva é um hino relativamente curto. Na realidade, é composto de apenas duas estrofes. A letra foi tirada do primeiro verso e da rima do poema “Tikvatenu” (“Nossa Esperança”), escrito por Naftali Herz Imber. Este o compôs, com apenas 22 anos, por volta de 1878. A fundação, naquele ano, de Petach Tikva (em hebraico, Portal da Esperança), o primeiro assentamento judaico em Israel, emocionou-o profundamente e, influenciado por um capítulo do profeta Ezequiel, escreveu as palavras que refletem a lembrança, a dor e, principalmente, a esperança de um futuro para o povo judeu.

Hatikva fala dos anseios dos judeus de um dia retornar à terra de seus antepassados – Eretz Israel. Expulso de sua terra no ano 70 d.C. pelo exército romano de Tito, que também destruiu o Templo de Jerusalém, o povo judeu jamais deixou de reverenciar e lembrar a terra que Deus prometera a seus ancestrais. Durante os dois mil anos de exílio, o desejo de retornar nunca deixou o coração judaico. Todos os dias, ele lembra de Sião nas preces e se volta de corpo e alma para Jerusalém, “o Oriente”. As suas comemorações religiosas são estipuladas de acordo com o calendário e as estações do ano em Israel. Essa é a essência da mensagem da primeira estrofe do Hatikva, pois “Sião” é o outro nome atribuído a Jerusalém e Israel.

Mesmo durante os longos anos em que Eretz Israel esteve nas mãos de povos estrangeiros e os judeus viveram sob seu domínio, a esperança de independência e o anseio por liberdade jamais feneceram. Esse é o tema da segunda estrofe do hino, que canta o desejo do povo judeu, de geração em geração – espalhado pelo mundo ou oprimido na terra de seus ancestrais.

A origem do hino Hatikva é tema de debate entre estudiosos. Originalmente foi vinculado à “Sinfonia Boêmia”, do compositor checo Bedrich Smetana (1824-1884). Porém, Zwi Mayerowitch, músico e estudioso da liturgia judaica, afirma que a música foi composta pelo sefaradita Henry Busato, ou Russoto. Ele teria se inspirado na melodia usada em certas sinagogas do rito sefaradi, quando se entoa o Salmo 117, durante o Halel.

Mayerowitch afirmou que a música foi publicada em 1857, vinte anos antes que Smetana compusesse a “Sinfonia Boêmia”. A composição apareceu na obra “Melodias antigas para a liturgia dos judeus espanhóis e portugueses: Harmonizadas por Emanuel Aguilar”.

Durante o 8º Congresso Sionista, em 1907, o hino foi cantado pelos participantes em uma manifestação espontânea, mas precisou enfrentar uma disputa acirrada com outras obras, como, por exemplo, Sham Makom Arozim, que possuía um “fã-clube” maior. Hatikva foi oficialmente adotado como hino do Movimento Sionista, juntamente com a bandeira azul e branca, apenas durante o 18º Congresso Sionista, em 1933.

Com o passar do tempo, algumas das palavras originais foram alteradas; mas, indubitavelmente, o texto carregado de emoção e a melodia suave haviam conquistado o coração das massas judias. Em 1945, Hatikva, o Canto da Esperança, foi entoado cinco dias após a libertação dos sobreviventes do campo de concentração de Bergen-Belsen, quando celebravam o primeiro shabat novamente como homens livres.

Hatikva foi adotada de forma oficiosa como Hino Nacional em 1948, cantado a plenos pulmões por uma multidão, durante a cerimônia de assinatura da Declaração de Independência do Estado de Israel. Já tinha a letra atual e foi executada pela Orquestra Filarmônica de Israel. A oficialização, no entanto, veio em novembro de 2004, com a confirmação pelo Knesset, o Parlamento israelense.

Hatikva é único hino, no mundo, que é cantado por um número maior de pessoas na Diáspora (Dispersão), do que em seu próprio solo. É também o único que, em geral, é entoado por pessoas cujo idioma nativo não é o do hino. Ao cantar Hatikva, na Diáspora ou em Israel, os judeus não estão apenas entoando uma linda melodia ou cumprindo um dever cívico. Eles estão, de fato, renovando a promessa de jamais esquecer o sonho de independência e reafirmando que sempre farão o impossível para ajudar o Estado de Israel a prosperar e conquistar o seu lugar no palco das nações. Estão confirmando e reconfirmando, vez após vez, a centralidade de Medinat Israel na vida dos judeus e unindo os dispersos do povo com o Estado de Israel. (extraído de www.morasha.com.br - http://www.beth-shalom.br)

Bibliografia:

— “The Man Behind Hatikvah ”, publicado no livro The Jewish People Almanac, compilado por David C Gross.

— http://www.jewishvirtuallibrary.org.

Kissinger comentando sobre Obama: “O mundo o está recebendo de forma tão extraordinária que… dá para se criar uma Nova Ordem Mundial”

John-Henry Westen

WASHINGTON, DC, 7 de janeiro de 2009 (LifeSiteNews.com) — Em entrevista a CNBC na segunda-feira, o ex-Secretário de Estado dos EUA Henry Kissinger disse que a tarefa mais importante e decisiva do presidente eleito Barack Obama seria a criação de uma “nova ordem mundial”

“O presidente eleito está tomando posse num momento em que há revoltas em muitas partes do mundo simultaneamente”, disse Kissinger. “Há a Índia, Paquistão; há o movimento muçulmano de ‘guerra santa’. Então, não dá para Obama realmente dizer que há só um problema e que este é o mais importante. Mas ele poderá dar novo estímulo às políticas externas dos EUA em parte porque o mundo o está recebendo de forma tão extraordinária. Penso que a tarefa dele será desenvolver uma estratégia abrangente para os EUA neste período em que, de fato, dá para se criar uma nova ordem mundial. É uma grande oportunidade, não é apenas uma crise”.

Alguns comentaristas sugerem que o aumento dos conflitos no Oriente Médio e a crise financeira mundial tornaram nossa época bem preparada para receber uma há muito antecipada e prevista “Nova Ordem Mundial”. O celebrado escritor canadense Michael O’Brien, que escreveu muito sobre a “nova ordem mundial”, falou com LifeSiteNews acerca da declaração de Kissinger.

“Só num sentido a análise de Kissinger está correta”, disse O’Brien. “A atual situação mundial apresenta uma multidão de crises e ao mesmo tempo um momento de oportunidade. Contudo, a idéia de que está avançando o que ele chama de ‘nova ordem mundial’ está repleta de problemas”.

“O que esse termo significa? Em toda a probabilidade pode só significar uma revolução política e global imposta de cima para baixo. Em outras palavras, as soluções então viriam de uma autoridade que governa todas as nações e que exclui a consciência individual e os princípios de auto-determinação de cada nação”.

O’Brien acrescentou: “Uma ordem verdadeira e saudável na comunidade humana só pode se levantar a partir de uma revolução interna da ordem moral. Não dá para impô-la sem provocar males maiores. Em toda a probabilidade, Kissinger e globalistas de mentalidade semelhante vêem a atual configuração mundial como uma desintegração criativa que conduziria a uma nova forma de governo mundial. Em tal situação, a administração da crise é muito mais importante do que o exercício autêntico da liberdade e responsabilidade humana”.

Para quem defende a vida, a proposta de uma “nova ordem mundial” está ligada a princípios anti-vida promovidos pela Organização das Nações Unidas. O Papa Bento 16, quando era ainda cardeal, esclareceu esse assunto na introdução de um livro publicado em 1997. O então cardeal Ratzinger escreveu o prefácio de um livro de Michel Schooyans, intitulado “The Gospel: Confronting World Disorder” [O Evangelho: Confrontando a Nova Ordem Mundial]. (Para ler o prefácio, veja: http://www.lifesitenews.com/ldn/2009/jan/09010703.html)

No prefácio Ratzinger primeiramente denuncia a “nova ordem mundial” descrevendo-a mais ou menos como o apogeu do marxismo. Ele diz que o cristão tem a “obrigação de protestar” contra essa ordem.

“O caráter típico dessa nova antropologia, que está na base da Nova Ordem Mundial, se revela acima de tudo na imagem da mulher, na ideologia que concede poderes às mulheres, a qual foi proposta na Conferência da ONU em Beijing em 1995”, escreveu o cardeal. “A meta é a auto-realização das mulheres, para as quais os principais obstáculos são a família e a maternidade. Assim a mulher tem de ser liberada acima de tudo do que a caracteriza e bem simplesmente a torna especial: essa diferença da mulher terá de desaparecer diante da ideologia de ‘gênero, justiça e igualdade’, diante de um ser humano indistinto e uniforme, em cuja vida a sexualidade não tem outro sentido a não ser como droga de prazer que se pode usar de todas as formas concebíveis”.

Traduzido e adaptado por Julio Severo

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Natal ,O nascimento de Jesus Cristo foi resultado do planejamento de Deus e do “sim” de uma jovem

Muito longe da mentalidade puramente comercial onde os consumidores são estimulados a gastar tudo o que podem em presentes e banquetes, o Natal deveria ser comemorado como um dia de consagração para estarmos prontos para dizer “sim” aos planejamentos de Deus.

Natal é o nascimento dAquele que veio como presente de Deus para a humanidade. Sem o Natal, não haveria Jesus. Sem o Natal de Jesus, só há comércio. Com o Natal de Jesus, há salvação, libertação e esperança para homens, mulheres e crianças.

A Bíblia diz que o Natal foi possível porque uma moça muito dedicada à meditação da Palavra de Deus disse “sim” quando um anjo a visitou com uma proposta de Deus:

“E, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, A uma virgem desposada com um homem, cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria. E, entrando o anjo onde ela estava, disse: Salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres. E, vendo-o ela, turbou-se muito com aquelas palavras, e considerava que saudação seria esta. Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus. E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus. Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai; E reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim. E disse Maria ao anjo: Como se fará isto, visto que não conheço homem algum? E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus. E eis que também Isabel, tua prima, concebeu um filho em sua velhice; e é este o sexto mês para aquela que era chamada estéril; Porque para Deus nada é impossível. Disse então Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela”. (Lucas 1:26-38 ACF)

O que Deus faz quando dizemos “sim” a ele? Ele cria milagres. Aliás, ele tem sempre seus planejamentos, e tudo o que ele precisa é de uma resposta afirmativa daqueles que o servem.

Um dos mais belos e significativos planejamentos de Deus tem incrível proximidade espiritual com o Natal. Esse milagre ocorre com a alegre cooperação e disposição de uma filha de Deus para acolher em seu ventre presentes de Deus. Jesus diz:

“Quem recebe uma criancinha em meu nome, está me recebendo; e quem me recebe, não está apenas me recebendo, mas também àquele que me enviou”. (Marcos 9:37)

Onde há “sim” para Deus, acontecem milagres.

A concepção, gravidez e nascimento na família que ama e adora Jesus em espírito e verdade não são atividades animais ou mecânicas. São, na perspectiva divina, o cenário para o mover de Deus em famílias e sociedades inteiras.

No século XVII, Susannah Wesley, filha de um pastor evangélico numa família onde ela era a caçula de 25 irmãos, disse “sim” a Deus, e o milagre aconteceu. Entre seus 19 filhos, estavam John e Charles Wesley, poderosamente usados por Deus num grande avivamento na Inglaterra e nos Estados Unidos. John acabou se tornando o fundador da Igreja Metodista.

Com seu “sim” a Deus, a jovem Maria foi instrumento de Deus para a realização do primeiro Natal. Esse sim veio acompanhado, em sua vida pessoal, de muitas tribulações e desafios, onde ela própria engravidou do Espírito Santo durante o noivado, deixando seu noivo José perplexo, desconfiado e disposto a largar dela. Mas Deus foi fiel.

A jovem Maria deu o coração e o útero para Deus, e Deus deu Jesus para a humanidade.

Com seu “sim” a Deus, a mãe Susannah Wesley foi instrumento de Deus para a continuação do milagre do Natal, onde seus filhos também se tornaram instrumentos de Deus para dizer ao mundo que Deus é amor e que Jesus Cristo tem salvação para toda a humanidade. O sim de Susannah também veio acompanhado, em sua vida pessoal, de muitas tribulações e desafios. Mas Deus foi fiel.

Quem hoje dirá “sim” a Deus para que o milagre do Natal continue se multiplicando? Quem está disposto a pagar o preço para que nasçam neste mundo os milagres planejados por Deus?


Julio Severo.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

O verdadeiro Natal!

Amigos, estamos na semana do Natal. Tempo esperado e aguardado por muitos. Hoje vamos falar do verdadeiro Natal.


Amados, para a grande maioria de nós, a correria está grande, porque há muito que preparar... Notamos isto no movimento das lojas e supermercados! Infelizmente não nas Igrejas! Infelizmente não nas Igrejas! Infelizmente não nas Igrejas! E de uma forma maciça, a cada ano aumentam mais o número de enfeites coloridos nas ruas, lojas e residências. Também a história do Papai Noel está a cada dia se tornando mais conhecida do que a história do nascimento de Jesus Cristo, o Salvador. Como resgatar a história do Natal, antes que seja totalmente substituído pela ficção do Papai Noel em nossas mentes e corações?

A Bíblia nos ensina que a gratidão dos reis magos e o louvor dos pastores de Belém são experiências que ajudam a resgatar o Natal verdadeiro.

Quem não acaricia recordações do Natal? A alegria estampada no rosto das pessoas, a música em cada canto, o colorido das imagens, as luzes, o espírito de confraternização, as iguarias?

As perguntas mais importantes para o verdadeiro cristão, nesta época de correria e comercialização do Natal é:

- Que marcas ficaram dos Natais que já passaram em sua vida?

- Que tipo de Natal promovemos hoje?

Ao que parece, nesta época de acentuado consumismo, parece que não se fazem Natais como antigamente! A propaganda envolve quase todo mundo numa busca desenfreada de coisas e a incredulidade tirou a manjedoura de Cristo do coração humano. A correria dos preparativos da Festa do Natal tirou a graça da celebração do Natal. Talvez seja por isso que muitas pessoas sentem um grande cansaço e um vazio espiritual em seu coração, mesmo celebrando o Natal, a Festa do Amor. Porque Cristo não está presente. Substituir a Jesus Cristo, por presentes, festas, Papai Noel ou qualquer outra coisa sempre será um mau negócio!

Relembrando o primeiro Natal, notamos que o nosso mundo inteiro parece uma hospedaria gigantesca na qual não há lugar para o menino Jesus. E sem Ele, o Natal não tem amor, nem carinho, nem compaixão, nem justiça.

Mas é preciso resgatar o verdadeiro Natal. Esta é a grande tarefa da Igreja: Anunciar que Deus veio a este mundo, tornou-se homem na criança Jesus, cresceu e desenvolveu um plano para transformar este mundo. E que todos aqueles que recebem a Jesus, começam a ter vida nova, com a Luz de Deus que mostra um caminho novo para mim e minha família. E, também, alertar que aqueles que o recusam, continuam vivendo na Escuridão e ficarão do lado de fora, na festa da sua segunda Vinda.

Para evangelizar o nosso povo, resgatando o sentido do Natal, que é o anúncio de Vida Nova e Eterna, precisamos refletir sobre as reações de algumas pessoas que tiveram a privilegiada experiência de viver na época do nascimento de Jesus Cristo. De seus erros e acertos, construiremos nossa atitude em relação ao Natal e ao seu maior personagem.

Uma dessas pessoas foi Herodes, soberano com uma história sanguinária. Ao ouvir que Jesus havia nascido, diz a Bíblia, ele “alarmou-se” (Mateus 2:3), cheio de inveja e orgulho, temeroso de perder o trono. Tentou enganar os magos, pedindo-lhes que procurassem o recém-nascido Rei, e depois o avisassem. Enraivecido porque eles não retornaram ao palácio, mandou matar a todos os meninos de Belém e circunvizinhança, para certificar-se que o Príncipe da Paz também seria morto (Mateus 2:16). Maria e José tiveram que fugir para o Egito com o menino Jesus. Um grande número de crianças inocentes foi sacrificado, conforme já havia sido profetizado no Antigo Testamento. Pouco depois, o cruel monarca morria e um anjo anunciava a José que poderiam voltar para o seu país. Com medo de ser perseguido pelo sucessor de Herodes, seu filho Arquelau, José e sua família vão morar na Galiléia, num pequeno povoado chamado Nazaré. Com isto se cumpria outra profecia do Antigo Testamento que dizia que Cristo seria conhecido como “O Nazareno”.

O Natal de Herodes foi o Natal do orgulho, da auto-suficiência, da inveja e do egoísmo. Foi o Natal do interesse próprio. Esse não é o verdadeiro Natal! Quem vive o Natal desta maneira, sendo pobre ou rico como Herodes, não deve esperar outro fim do que a morte sem Deus!

Em contraposição, a Bíblia nos fala do Natal dos reis magos. Eles eram estudiosos das profecias e foram atraídos pelo brilho incomum de uma estrela que, de fato, segundo uma escritora, “era um longínquo grupo de anjos resplandecentes”. E saíram em busca do recém-nascido Salvador. Na Bíblia, em Mateus 2.11 lemos: “Entrando na casa, viram o Menino com Maria, Sua mãe. Prostrando-se, O adoraram; e abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mira” Esse foi o Natal do altruísmo, da generosidade, da gratidão.

O Natal dos pastores não foi diferente do Natal dos magos. Enquanto apascentavam seus rebanhos nas colinas próximas à pequena Belém e passavam a noite conversando, apareceu um anjo trazendo-lhes uma “Boa Notícia”: “Hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos servirá de sinal: encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada numa manjedoura” (Lucas 2:10-12).

A história nos conta que depois disto apareceu um grupo de anjos, que cantou as maravilhas do Natal de Jesus, proclamando: “Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens de boa vontade.” (Lucas 2.14) Neste momento, os pastores decidiram ir até Belém. Eles aceitaram a revelação divina e não hesitaram em atendê-la. Depois de ver Cristo, retiram-se louvando e glorificando a Deus.

Criou-se uma palavra nova para descrever o Natal, “Evangelho”, que significa “Boa Notícia”. Mas que boa notícia é esta? “Nesta noite, em Belém, nasceu o Salvador da humanidade, que irá resgatar as pessoas, transformando mentes e corações. Ele irá aniquilar o mal e fazer com que o Reino de Deus nasça nos corações daqueles que acreditam nas promessas de Deus e não se deixam corromper pelo mundo.

Esse é o Natal da aceitação de Cristo como Salvador e Senhor; o Natal do louvor e da gratidão a Deus pela salvação oferecida a todo ser humano.

Para o orgulhoso Herodes, o Natal representou a rejeição do seu personagem central. Para os magos e os pastores, representou a alegria pela vinda de um Salvador, aceitação d’Ele e entrega pessoal a Ele.

Ainda hoje é assim, mesmo depois de 2000 anos! Há quem se preocupe em recebê-lo em seu coração, deixando-o transformar as suas palavras, pensamentos e atitudes. Há quem ainda não o receba, transformando o Natal numa celebração pagã, destinada à festa, enfeites de Natal, presépios e presentes para os familiares.

Não permita que o Natal perca o sentido em tua vida. Natal não é uma festa pagã! É uma festa cristã, porque lembra que Cristo é o Salvador e que não adiantou nada Ele nascer em Belém, ser perseguido desde criança e levado injustamente à cruz, vindo a morrer para pagar os meus pecados e ressuscitar para me trazer a Vida Eterna, se Ele não nascer em meu coração!

Tal experiência pode ser vivida todos os dias. Assim, pela fé, na descoberta do ensino de Jesus, e na aceitação do seu sacrifício na cruz e da sua ressurreição por mim e por toda a humanidade, cada dia do ano será um novo Natal. O apóstolo Paulo nos diz em 1 Coríntios 15.2: “Porque, assim como por um homem veio a morte, também por um homem veio a ressurreição dos mortos.”


Natal é a festa do perdão de Deus à humanidade. Através de Cristo veio a ressurreição para a Vida Eterna. Mas Jesus precisa ser aceito. Quem o recusa abrir o seu coração a Cristo, celebra o Natal de forma errada. Como dissemos anteriormente, é um mau negócio! Vá à Igreja, reconcilie-se com Deus e deixe Ele encher teu coração com fé, amor e esperança. A Bíblia nos diz que Cristo voltará e que muitos não estarão preparados para recebê-lo. Amém.


P. Adelmo Oscar Struecker
Programa Hora Evangélica
Rádio Mirador – Rio do Sul-SC
14 de dezembro de 2008



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O verdadeiro sentido do nascimento de Jesus

Todos sabem que, no natal, comemora-se o nascimento de Jesus Cristo. Mas, quem eh Jesus e para que ele nasceu? Na Biblia estao as palavras do apostolo Paulo que disse: "Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal." (I Timoteo 1.15)

Que Jesus veio ao mundo, ninguem duvida. A propria historia geral cita esse fato. Alias, todos os outros fatos historicos ficaram divididos entre antes e depois de Cristo. Ele se tornou um ponto de referencia universal. Quanto a veracidade de sua existencia, existe comum acordo. Mas, quanto ao proposito da sua vinda, começam as polemicas, que se originam em meras opinioes humanas. O que o texto biblico diz eh que Jesus veio para salvar os pecadores. Ele nao veio fundar uma nova religiao, nem criar uma nova linha de pensamento filosofico. Ele veio salvar os pecadores. O que eh salvacao? Libertacao e livramento. Libertacao no sentido presente: Quando alguem se entrega a Cristo, ele o liberta dos vicios, das angustias existenciais, da infelicidade, e das opressoes espirituais. A salvacao eh tambem livramento no sentido futuro. Os que aceitam a Cristo ficam livres da condenacao eterna que sobre eles recairia no juizo final.

O apostolo Paulo termina a frase com as palavras : "dos quais eu sou o principal". Ele disse que a salvacao era para os pecadores e que ele se considerava o principal deles. Isto eh reconhecimento do estado pecaminoso. A parte de Deus na obra da salvacao foi enviar Jesus para morrer em nosso lugar, recebendo sobre si o castigo que seria nosso. A nossa parte eh reconhecer que somos pecadores e que precisamos do perdao que Cristo oferece. Jesus eh o medico espiritual que atende com amor a todos os que reconhecem a doenca do pecado. Ele ama a todos e diz "Vinde a mim todos vos que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei." (Mateus 11.28)

Reconhecamos pois nossa situacao e oremos : "Senhor Jesus, sou pecador. Estou perdido e condenado. Preciso de ti. Eu creio que tu morreste em meu lugar. Tu assumiste a minha culpa e o castigo que seria meu. Agora, eu te aceito como meu Senhor e suficiente Salvador. Entrego a ti a minha vida e tudo que sou. Perdoa todos os meus pecados e ajuda-me a evita-los. Transforma-me para que eu possa viver para a tua honra e morar contigo na eternidade. Amem." Voce pode falar com Cristo agora mesmo onde voce estiver. Se voce o fizer com fe e com um sincero desejo de ter uma experiencia real com ele, sua vida sera transformada.

So assim voce podera ter um FELIZ NATAL, pois, dessa forma, o nascimento de Jesus fara diferenca para a sua vida, como fez para mim e para milhares de pessoas em todo o mundo.


postado por Pr Roberto.
Texto de

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Sinais dos Tempos do Fim

Existem sinais específicos que devem preencher as profecias bíblicas para que o Fim dos Tempos tenha início. Foi dito na primeira parte deste estudo que podemos dizer que o tempo do fim já começou. Seguem os sinais evidentes, conforme as profecias bíblicas, que caracterizam o Fim dos Tempos:

A formação do Estado de Israel em 1948 (Ezequiel 37)

Aumento das viagens e progresso da ciência (Daniel 12:4)

O sinal do engano (Mateus 24)

Guerras e rumores de guerras (Mateus 24)

A grande apostasia (1 Timoteo 4:1-4)

O florescimento do deserto (Isaías 35, 41 e 43)

Ataque da Rússia e seus aliados a Israel (Ezequiel 38 e 39)

A reconstrução do templo judeu em Jerusalém (Mateus 24 e Daniel 11)

A reconstrução da Babilônia (Apocalipse 14, 16 e 18)

Tornados, furacões e alterações no clima da Terra (Lucas 21)

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...