sábado, 28 de junho de 2008

Projeto quer calar a boca dos cristãos criando lei da mordaça

BRASIL ― O deputado Walter Brito Neto (PRB-PB), que integra a Frente da Família e Apoio à Vida, participou do ato contra o PLC 122/06 realizado ontem no Congresso Nacional e defende a rejeição do projeto, por considerá-lo uma violação à Constituição Federal.

"Os padres, as lideranças religiosas, os pastores não podem ter a sua palavra cerceada por um projeto desses, porque ele acaba desrespeitando a liberdade de expressão e também a liberdade religiosa. É importante a união de todos os religiosos neste momento para que possamos preservar um direito garantido pela Constituição", ressaltou.

O vice-presidente do Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos do Brasil (Cimeb), pastor Silas Malafaia, considera o projeto “uma afronta à democracia”. “No estado democrático ninguém está imune à crítica”, afirmou.

Segundo o texto da Carta em Favor da Liberdade de Expressão, Liberdade Religiosa e contra a Pedofilia, entregue à Presidência do Senado (leia mais), a proposta, caso aprovada, colocará integrantes de entidades religiosas de todo Brasil sob o risco de serem presos se fizerem afirmações contrárias ao homossexualismo.

O projeto passa a considerar crime de preconceito os motivados por questões de gênero e orientação sexual, com penas que podem chegar a cinco anos de reclusão (veja quais são as penas previstas). Para quem for condenado por injúria ou intimidação ao expressar um ponto de vista moral, filosófico ou psicológico contrário ao dos homossexuais, o projeto de lei prevê detenção de um a três anos.

Opinião diferente não é discriminação
Na avaliação do deputado Miguel Martini (PHS-MG), também integrante da Frente da Família, padres, pastores e outros líderes religiosos podem defender opiniões contrárias ao homossexualismo, e isso não necessariamente caracteriza discriminação à orientação sexual.

"As pregações de padres e pastores são pregações de fé. O projeto está, na verdade, discriminando quem não pensa como os homossexuais", disse. "Querem calar a boca dos cristãos. Nós amamos os homossexuais, mas não amamos o homossexualismo e não vamos aceitar que sejamos discriminados em nome de convicções religiosas."

Muitos manifestantes que estiveram no Congresso Nacional para protestar contra a aprovação do PLC 122/06 traziam faixas com os dizeres: “Vão rasgar a Bíblia? A Bíblia é homofóbica? Não queremos mordaça aos cristãos!”

Fonte: Missão Portas Abertas

sexta-feira, 27 de junho de 2008

A BÍBLIA E O CELULAR

*Já imaginou o que aconteceria se tratássemos a nossa Bíblia do jeito que tratamos o nosso celular?E se sempre carregássemos a nossa Bíblia no bolso ou na bolsa?
E se déssemos uma olhada nela várias vezes ao dia?
E se voltássemos para apanhá-la quando a esquecemos em casa, no escritório... ?
E se a usássemos para enviar mensagens aos nossos amigos?
E se a tratássemos como se não pudéssemos viver sem ela?
E se a déssemos de presente às crianças?
E se a usássemos quando viajamos?
E se lançássemos mão dela em caso de emergência?
Ao contrário do celular, a Bíblia não fica sem sinal. Ela 'pega' em qualquer lugar.
Não é preciso se preocupar com a falta de crédito porque Jesus já pagou a conta e os créditos não têm fim.
E o melhor de tudo: não cai a ligação e a carga da bateria é para toda a vida.
'Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto'! (Is 55:6)
Telefones de emergência:
Quando você estiver triste, ligue João 14.
Quando pessoas falarem de você, ligue Salmo 27.
Quando você estiver nervoso, ligue Salmo 51.
Quando você estiver preocupado, ligue Mateus 6:19,34.
Quando você estiver em perigo, ligue Salmo 91.
Quando Deus parecer distante, ligue Salmo 63.
Quando sua fé precisar ser ativada, ligue Hebreus 11.
Quando você estiver solitário e com medo, ligue Salmo 23.
Quando você for áspero e crítico, ligue 1 Coríntios 13.
Para saber o segredo da felicidade, ligue Colossenses 3:12-17.
Quando você sentir-se triste e sozinho, ligue Romanos 8:31-39.
Quando você quiser paz e descanso, ligue Mateus 11:25-30.
Quando o mundo parecer maior que Deus, ligue Salmo 90.
Pode ser que um desses números de emergência salve uma vida!!!!
Anote em sua agenda, um deles pode ser IMPORTANTE a qualquer MOMENTO em sua VIDA!!!

SIM SIM e NÃO NÃO

Dr. Belcorígenes de Souza Sampaio Júnior

Não tenho nenhuma militância política, nem pretendo doutrinar ninguém. Aliás, compreendo com muita clareza a advertência bíblica de que “cada um dará conta de si mesmo a Deus”. Contudo, como cristão e jurista não posso me calar diante desta ameaça que paira sobre todos aqueles que, como eu, possuem a doutrina cristã como regra de fé e vida.

Não obstante ao hercúleo esforço semântico que alguns fazem para dissimular a mascarada intenção de nivelar as verdades eternas da fé religiosa ao plano da mera opinião pessoal, pode-se claramente notar nos textos que tentam veicular a doutrina cristã com o ódio homossexual, a eiva da influência ideológica do academicismo ateísta e amorfo entronizado no nosso país. O principal sintoma disto é a louvação da ambigüidade e o sacrifico da coerência lógica, tudo em nome de uma pretensa “aceitação” do diferente, e sob o epíteto da promoção da “igualdade”. Esquecem-se de que a igualdade, como bem a definiu Aristóteles, é a mera correlação ou equivalência de quantidades. Em outras palavras, ao aferir iguais direitos aos cidadãos em uma determinada sociedade é que se esta promovendo a igualdade, e não ao subtraí-los. Assim, a lei “anti-homofobia” (não é surpresa que o conceito da expressão seja vago), é o supremo dos paradoxos da mediocridade reinante na pretensa “massa pensante” deste país, pois promove exatamente o contrário do que afirma combater. Se aprovada teremos a seguinte situação: Um homossexual poderá afirmar a sua identidade-ideológica de militante da causa gay, já um opositor desta ideologia não o poderá fazer sob pena de prisão. Tal deformação jurídica já nasce sob a égide da inconstitucionalidade, pois sacrifica a liberdade ideológica, religiosa e de manifestação do pensamento, garantidas na nossa constituição de 88. Antes disto, é uma agressão ao bom-senso e à lógica.

Aqueles “cristãos” que permanecem “comprometidos” com algumas ideologias político-partidárias que sustentam tal aberratio fingem desimportância do tema, mancomunados que estão com a nova cartilha política internacional, centrada no relativismo moral e na negação dos valores judaico-cristãos, informadores do cabedal axiológico ocidental. Daí que as ambigüidades de caráter são passivamente toleradas, podendo personalidades anticristãs como Marta Suplicy, por exemplo, assumir a defesa do aborto, da eutanásia, do casamento homossexual, e ato contínuo proferir mimos a líderes e entidades ditas “cristãs”. Aliás, alguns líderes religiosos há muito estão sendo preparados para assumir seu papel de importância nesta Nova Ordem. São “pastores caídos”, grande parte deles enlameados pelos pecados e praticas que esta classe política tenta “normatizar” e “normalizar” entre nós: desagregação da família, corrupção, dossiês, etc. Alguns tão grandiloqüentes se fazem notar que parecem irremediavelmente atingidos pela “síndrome de lúcifer”.

Enquanto a massa ignara marcha entorpecida pelos “chavões” e “palavras de ordem” desta nova era sem Deus e sem os Seus valores, um exército de pequenos frankensteins intelectuais se prepara para deificar o novo homo-saber. Ele é formado por uma multidão de universitários forjados nas entranhas de um aparelho ideológico contaminado pelo entropismo filosófico reinante em muitas universidades brasileiras. A estes falta-lhes por completo a capacidade de perceber algo além do imaginário simbólico da sua cartilha ideológica. Só lhes é permitido enxergar à frente, em uma verdadeira miragem maotsetunguiana, com direito inclusive à total ausência da dialética do bom senso.

Jesus ama o pecador, porém odeia o pecado. Assim toda e qualquer manifestação de violência contra quem quer que seja deve ser combatida, inclusive a violência daqueles que tentam calar e punir os cristãos que “ousarem” exercer o seu direito constitucional de afirmar a sua ideologia, a sua crença, os seus valores e a sua identidade cristã.

Por fim, e a título de clarificação, a “fórmula” de Jesus a respeito do uso dos frutos como critério identificador entre “joio e trigo”, é realmente bem “simples”, não cabendo aqui quaisquer relativizações retóricas. No caso em tela podemos exemplificar assim: nenhum pastor ― líder religioso, sacerdote, etc. ― que defenda a relativização da vida e apóie o aborto e a eutanásia, por exemplo, pode ser considerado trigo. VOCE CONSEGUE IMAGINAR JESUS CRISTO DANDO APOIO A ESTAS CAUSAS?

Belcorígenes de Souza Sampaio Júnior
Advogado
Professor Universitário
Mestre e doutorando em Direito
Sacerdote Cristão

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Edições anteriores do evento tiveram manifestações de israelenses ortodoxos.




/ mundo / parada gay Versão para impressão Enviar por e-mail Receber newsletter Celular 26/06/2008 - 14h01 - Atualizado em 26/06/2008 - 15h11

Parada gay reúne cerca de 3,5 mil pessoas em Jerusalém
Edições anteriores do evento tiveram manifestações de israelenses ortodoxos.
A parada ocorre sob forte proteção policial.
Da France Presse
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Cerca de 3,5 mil pessoas desfilaram nesta quinta-feira (26) pelo centro de Jerusalém na sétima Parada Gay do país, num clima muito mais tranqüilo que nos anos anteriores, marcados por muitas tensões com os judeus ultraortodoxos -que também protestam neste ano.



Os manifestantes, vigiados por 2 mil policiais, se reuniram no centro da cidade exibindo bandeiras com as cores do arco-íris.




Cerca de 3,5 mil pessoas marcham na cidade sob forte proteção policial (Foto: Gali Tibbon/AFP)


Na segunda-feira, a Suprema Corte israelense rejeitou um recurso que visava a impedir a realização nda Parada Gay em Jerusalém.



Saiba mais

» Suprema Corte autoriza a realização da Parada Gay em Jerusalém

» 3,4 milhões participaram de Parada Gay em SP, diz organização

» Partido Trabalhista israelense decide apoiar moção para dissolver Parlamento

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O recurso foi apresentado por um pequeno grupo de extrema direita, a Frente Nacional Judia, que considera este evento uma provocação.

A municipalidade de Jerusalém, dirigida pelo prefeito ultra-ortodoxo Uri Lupolianski, também se opõe à organização da Parada Gay, mas não recorreu à Suprema Corte.




Israelenses se abraçam em parada gay de Jerusalém (Foto: Marina Passos/AFP)
A "Casa Aberta", associação de defesa dos direitos homossexuais de Jerusalém, negou em um comunicado as acusações de provocação, expressando sua esperança de que este ano a parada 'transcorra pacificamente e sem violência por parte dos ultranacionalistas ou ultra-ortodoxos".






Judeus ultraortodoxos protestam em Jerusalém contra a realização da Parada Gay na cidade. (Foto: AP

Hugo Chavez e as igrejas cristãs da Venezuela !

Hugo Chavez e as igrejas cristãs da Venezuela !
VENEZUELA - Há poucos quilômetros dentro da abafada floresta venezuelana, que faz fronteira com a Colômbia, grupos guerrilheiros se movimentam sem que as autoridades locais ofereçam nenhum obstáculo. A população civil já se acostumou com o enxame de guerrilheiros que circula pelo local.



Em meio à essa atmosfera tensa, nove pastores confidenciaram seus temores e dividiram suas lágrimas com a Missão Portas Abertas em uma série de reuniões realizadas nos dias 8 e 9 de abril. Juntos, os pastores e a Missão Portas Abertas elaboraram um plano de ajuda aos cristãos da Venezuela.



Na opinião dos pastores e de outras pessoas, o presidente Hugo Chávez quer 'colocar ordem' nas organizações independentes e que, portanto, não podem ser monitoradas. Entre essas organizações está a Igreja. Muitas congregações são arredias no que diz respeito ao controle de qualquer tipo de governo humano.



Desde sua eleição como presidente, em 1998, Hugo Chávez tem dirigido a nação rumo ao socialismo. Apesar de o Reino de Deus ser espiritual e o socialismo, materialista, há pastores que compartilham a ideologia de Hugo Chávez e estão dispostos a acomodar seu ensino bíblico a essa ideologia.



Para os chavistas, o governo tem sido bastante generoso, dado dinheiro e ajudado com programas sociais e de desenvolvimento. Em troca, aos beneficiados precisam apoiar Hugo Chávez e informar ao governo o que acontece na igreja.



Para aumentar o controle, Hugo Chávez estabeleceu Conselhos Públicos em praticamente todas as comunidades venezuelanas. Em abril do ano passado, a Assembléia Nacional aprovou a Lei dos Conselhos Públicos que regula o funcionamento e o financiamento desses órgãos.



Nos conselhos, os cidadãos criam, controlam e avaliam a política pública. Somente as pessoas que concordam com a política de Hugo Chávez podem participar dos conselhos, o que inclui muitos cristãos que concordam com a linha social do governo.

Perseguição velada
Recentemente, o Pr. Armando* foi acusado de 'obstruir a paz entre vizinhos'. O motivo: ele se encontrou com outro pastor e alguém reclamou que os dois homens estavam orando muito alto.



No dia seguinte ele foi informado que um conselho público estava pronto para expulsá-lo de seu apartamento. Quando o Pr. Armando, disse que não oraria em seu apartamento com seu amigo novamente, o conselho permitiu que ele permanecesse em sua casa.



Desde o dia 11 de janeiro de 2007, cerca de 35.000 conselhos públicos foram estabelecidos. A expectativa é que esse número cresça para 50.000 até o meio deste ano.



Os conselhos, formados por pessoas que respondem ao governo venezuelano, têm poder para tomar decisões locais e judiciais, entre elas o poder de confiscar propriedades. Os conselhos também são apoiados por milícias que também trazem informações sobre pessoas que discordam da política de Hugo Chávez.

Igreja dividida
Atualmente, a Igreja da Venezuela está dividida. Alguns pastores entendem o perigo que essa situação pode trazer para o futuro da Igreja. Outros não!



No início de sua campanha pela presidência, Hugo Chávez chorou na frente de pastores e pediu para que orassem por ele. Depois de eleito, entretanto, em seu programa dominical 'Olá, Presidente', Hugo Chávez disse que não acreditava no Deus Todo-Poderoso em que os cristãos acreditam.



Ele chamou o Gênesis e o fato de Deus ter criado Eva de uma costela de Adão de 'absurdo', acrescentando que nunca tinha crido naquilo, nem mesmo quando era criança e freqüentava a Igreja Católica romana.



Medidas de impostas aos cristãos:
O referendo radical de 2007 de Hugo Chávez, inclui medidas que pretendem submeter a igreja venezuelana ao controle estatal. As medidas incluem:



o A igreja deve ter o mínimo de 200 membros e ter um certificado dos conselhos públicos.

o Congregações menores precisam alcançar o número mínimo de membros.

o Todas as igrejas de uma comunidade devem utilizar o mesmo prédio.

o Os pastores são obrigados a realizar casamento entre homossexuais.

o Os pastores que pregarem contra o homossexualismo e determinadas questões morais devem ser denunciados e condenados (exatamente como tenta-se implantar no Brasil).



Mesmo que a punição não tenha sido estabelecida, é provável que seja pena de prisão!



No dia 6 de dezembro de 2007, a votação nacional refutou essas medidas com pouca diferença de votos. Mesmo depois de os eleitores estreitarem sua passagem, Hugo Chávez continua em sua caminhada rumo ao controle da Venezuela - e da Igreja venezuelana. O presidente impôs mudanças ao país 'por trás dos bastidores' que copiam os modelos chinês, cubano e de outros países socialistas.



Uma das maneiras de impor sua vontade é através do Congresso 'de fachada', constituído por maioria chavista. Logo, o Congresso discutirá as medidas e vai decidir se as transformarão em lei ou não.



Fonte: Missão Portas Abertas





COMENTÁRIO DO PASTOR





1) Amados, estejam orando à Deus, e intercedendo pelos nossos irmãos em Cristo, na Venezuela.



2) Estejam orando à Deus, e intercedendo pelos pastores e pelas suas igrejas na venezuela.



3) Estejam orando à Deus, e intercedendo pelo Hugo Chaves, presidente da Venezuela.



4) Estejam orando e à Deus, e intercedendo pelo Congresso e as medidas que estão querendo implantar contra os pastores e as igrejas no país da Venezuela.







pastor Benedito Campos

Manifesto Presbiteriano sobre a Lei da Homofobia

Leitura: Salmo


O (Salmo 1: 1-6), juntamente com outras passagens da Bíblia, mostra que a ética da tradição judaico-cristã distingue entre comportamentos aceitáveis e não aceitáveis para o cristão. A nossa cultura está mais e mais permeada pelo relativismo moral e cada vez mais distante de referenciais que mostram o certo e o errado. Todavia, os cristãos se guiam pelos referenciais morais da Bíblia e não pelas mudanças de valores que ocorrem em todas as culturas.

Uma das questões que tem chamado a atenção do povo brasileiro é o projeto de lei em tramitação na Câmara que pretende tornar crime manifestações contrárias à homossexualidade. A Igreja Presbiteriana do Brasil, a Associada Vitalícia do Mackenzie, pronunciou-se recentemente sobre esse assunto. O pronunciamento afirma por um lado o respeito devido a todas as pessoas, independentemente de suas escolhas sexuais; por outro, afirma o direito da livre expressão, garantido pela Constituição, direito esse que será tolhido caso a chamada lei da homofobia seja aprovada.

A Universidade Presbiteriana Mackenzie, sendo de natureza confessional, cristã e reformada, guia-se em sua ética pelos valores presbiterianos. O manifesto presbiteriano sobre a homofobia, reproduzido abaixo, serve de orientação à comunidade acadêmica, quanto ao que pensa a Associada Vitalícia sobre esse assunto:

"Quanto à chamada LEI DA HOMOFOBIA, que parte do princípio que toda manifestação contrária ao homossexualismo é homofóbica, e que caracteriza como crime todas essas manifestações, a Igreja Presbiteriana do Brasil repudia a caracterização da expressão do ensino bíblico sobre o homossexualismo como sendo homofobia, ao mesmo tempo em que repudia qualquer forma de violência contra o ser humano criado à imagem de Deus, o que inclui homossexuais e quaisquer outros cidadãos.

Visto que:

1º) a promulgação da nossa Carta Magna em 1988 já previa direitos e garantias individuais para todos os cidadãos brasileiros;

2º) as medidas legais que surgiram visando beneficiar homossexuais, como o reconhecimento da sua união estável, a adoção por homossexuais, o direito patrimonial e a previsão de benefícios por parte do INSS foram tomadas buscando resolver casos concretos sem, contudo, observar o interesse público, o bem comum e a legislação pátria vigente;

3º) a liberdade religiosa assegura a todo cidadão brasileiro a exposição de sua fé sem a interferência do Estado, sendo a este vedada a interferência nas formas de culto, na subvenção de quaisquer cultos e ainda na própria opção pela inexistência de fé e culto;

4º) a liberdade de expressão, como direito individual e coletivo, corrobora com a mãe das liberdades, a liberdade de consciência, mantendo o Estado eqüidistante das manifestações cúlticas em todas as culturas e expressões religiosas do nosso País;

5º) as Escrituras Sagradas, sobre as quais a Igreja Presbiteriana do Brasil firma suas crenças e práticas, ensinam que Deus criou a humanidade com uma diferenciação sexual (homem e mulher) e com propósitos heterossexuais específicos que envolvem o casamento, a unidade sexual e a procriação;

E que Jesus Cristo ratificou esse entendimento ao dizer: ". . . desde o princípio da criação, Deus os fez homem e mulher" (Marcos 10.6);

E que os apóstolos de Cristo entendiam que a prática homossexual era pecaminosa e contrária aos planos originais de Deus (Romanos 1.24-27; (1Coríntios 6:9-11).

A Igreja Presbiteriana do Brasil, MANIFESTA-SE contra a aprovação da chamada lei da homofobia, por entender que ensinar e pregar contra a prática do homossexualismo não é homofobia, por entender que uma lei dessa natureza maximiza direitos a um determinado grupo de cidadãos, ao mesmo tempo em que minimiza, atrofia e falece direitos e princípios já determinados principalmente pela Carta Magna e pela Declaração Universal de Direitos Humanos; e por entender que tal lei interfere diretamente na liberdade e na missão das igrejas de todas orientações de falarem, pregarem e ensinarem sobre a conduta e o comportamento ético de todos, inclusive dos homossexuais.

Portanto, a Igreja Presbiteriana do Brasil reafirma seu direito de expressar-se, em público e em privado, sobre todo e qualquer comportamento humano, no cumprimento de sua missão de anunciar o Evangelho, conclamando a todos ao arrependimento e à fé em Jesus Cristo".



Rev. Dr. Augustus Nicodemus Gomes Lopes
Chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie

Bênçãos e angústia para os pastores na Califórnia (EUA)

Bênçãos e angústia para os pastores na Califórnia (EUA)

Laurie Goodstein*

Alguns membros do clero na Califórnia passaram a terça-feira oficiando casamentos de mesmo sexo legalizados por uma decisão da Suprema Corte estadual, que entrou em vigor na noite de segunda-feira. Outros passaram o dia se manifestando contra o casamento de mesmo sexo.

E alguns passaram o dia em angústia, divididos entre as leis de seu Estado e as leis de sua Igreja.

A reverenda Kimberly A. Willis disse que ainda não se decidiu sobre o que fazer, porque deseja poder ministrar a todos seus fiéis da Igreja Metodista Unida, em Santa Rosa, já que 10% deles são gays. Mas se ela oficiar um casamento de mesmo sexo, ela poderia ser acusada de violar o Livro de Disciplina da Igreja Metodista Unida, ser julgada e afastada do ministério.

UNIÃO GAY NA CALIFÓRNIA





PRIMEIROS CASAMENTOS

PASTOR: BÊNÇÃO E ANGÚSTIA

CENAS DE CASAMENTO




Assim, Willis passou o domingo de lado em um serviço religioso no qual vários casais de mesmo sexo celebravam seus casamentos iminentes. Willis espiou um casal gay na primeira fila que freqüenta sua igreja, e disse que se sentia ultrajada por não poder se juntar aos outros pastores que realizavam a cerimônia para abençoá-los.

'Era surreal assistir isto e pensar, como não posso abençoar estas pessoas?', disse Willis. 'Eu posso abençoar um carro e já o fiz. Já me pediram para abençoar animais, crianças, casas, pães, suco de uva, mas não posso abençoar um casal gay e lésbico. Isso é irreal para mim.'

A Suprema Corte da Califórnia se manifestou sobre o casamento de mesmo sexo, mas as questões religiosas estão longe de resolvidas.

A tensão podia ser vista em Bakersfield, onde o reverendo Tim Vivian da Igreja Episcopal Grace e cerca de uma dúzia de seus paroquianos se sentaram à margem de um pátio do cartório de Kern County, onde casais de mesmo sexo se casavam. Vivian disse que se solidarizava com os casais, mas que não participaria das cerimônias porque sua diocese estava em turbulência em torno da questão gay e seus superiores lhe pediram para que se abstivesse.

Os membros do clero compareceram ao pátio em grande número para casar os casais, porque a escrivã do condado se recusou a permitir casamentos -de mesmo sexo ou não- em seus escritórios (apesar de ter emitido as licenças de casamento).

Quando perguntado se esperava um dia casar casais de mesmo sexo em sua igreja, Vivian disse: 'Certamente'.

Não apenas algumas seitas estão divididas internamente, mas agora líderes religiosos da Califórnia em ambos os lados do debate estão se preparando para a luta em torno de um plebiscito em novembro, promovido pelos conservadores, que busca aprovar uma emenda à Constituição estadual e assim derrubar a decisão da Justiça sobre casamento de mesmo sexo.

O pastor Jack Hibbs, da Capela do Calvário de Chino Hills, disse: 'Estes juízes atravessaram do campo dos poderes judiciais ou legislativos para o campo da igreja. Eles invadiram nossas igrejas, nossos púlpitos, nossa Bíblia e redefiniram casamento para nós'.

Ele disse que ao longo dos próximos meses, ele e outros ministros que se opõem ao casamento de mesmo sexo realizarão comícios por todo Estado convocando os fiéis a votarem. Eles argumentarão que os países europeus que permitiram o casamento de mesmo sexo agora estão exibindo uma série de tendências econômicas e sociais negativas como resultado.

Mas diferente das guerras culturais anteriores em torno da homossexualidade, que freqüentemente colocavam ministros conservadores contra líderes seculares de direitos dos gays, na Califórnia os membros liberais do clero planejam sair em defesa do casamento de mesmo sexo, usando argumentos religiosos.

'Nós veremos não apenas um tipo de voz religiosa, que é o que estamos acostumados', disse o reverendo Jay E. Johnson, diretor de pesquisa acadêmica do Centro para Estudos Gays e Lésbicos em Religião e Ministério, da Pacific School of Religion, em Berkeley. 'Nós veremos figuras religiosas, e comunidades religiosas e do clero em ambos os lados desta questão, recebendo muita atenção da mídia.'

A pastora Byrd Tetzlaff da Sociedade Universalista Unitária de Kern County realizou oito casamentos até as 10h20 da manhã. Tetzlaff disse que muitos casais estavam apenas retirando licenças de casamento e realizariam seus casamentos posteriormente, em igrejas e outros locais.

Ela disse que até mesmo na considerada conservadora Bakersfield, ela não ouviu nada negativo sobre casamentos de mesmo sexo. Quanto ao plebiscito, ela disse: 'A população da Califórnia é sensível e vai derrotá-lo'.

Em San Francisco na terça-feira, a reverenda Lea D. Brown, ministra da Igreja Comunitária Metropolitana de San Francisco, uma denominação fundada para atender aos cristãos gays, disse que sua igreja já marcou 14 casamentos de mesmo sexo. 'Pedidos estão chegando diariamente para mais', disse Brown. 'Minha igreja está honrada e empolgada em apoiar estes casamentos.'

Mas nas igrejas que ainda não decidiram sua posição a respeito da homossexualidade e casamento de mesmo sexo, a decisão judicial certamente provocará ainda mais confusão. Na Igreja Episcopal, bispos de diferentes partes do Estado emitiram diretrizes diferentes para seus membros do clero.

O bispo J. Jon Bruno de Los Angeles autorizou os membros do clero a realizarem casamentos de mesmo sexo, disse a reverenda Susan Russell, pastora associada da Igreja de Todos os Santos e presidente da Integrity, um grupo de defesa de gays e lésbicos na Igreja Episcopal.

O bispo Marc Handley Andrus da Diocese Episcopal da Califórnia, que cobre a Área da Baía de San Francisco, está pedindo a todos os casais, heterossexuais e homossexuais, a primeiro se casarem no civil e depois virem à igreja para uma bênção. Como a Igreja Episcopal não permite ritos matrimoniais de mesmo sexo, ele disse, esta é uma forma de tratar todos os casais igualmente.

'Às vezes a igreja não acompanha a sociedade civil, e este é um desses casos', disse Andrus.

*Michael Parrish e Carolyn Marshall contribuíram com reportagem.

Tradução: George El Khouri Andolfato

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...