quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Bíblia é queimada em exposição que faz apologia ao aborto no Paraná


Bíblia é queimada em exposição que faz apologia ao aborto no ParanáUma exposição de arte feita por alunos e sob supervisão dos professores do Colégio Estadual Dom Geraldo Fernandes, em Cambé, no Paraná, acabou gerando polêmica e revolta por mostrar páginas da Bíblia queimadas e rasgadas, misturadas em um tipo de colagem a manchetes de abusos por padres e pastores. A mostra também fazia apologia ao aborto e ao suicídio.
Segundo relatório do delegado Roberto Fernandes de Lima, a mãe de um dos alunos registrou queixa, após se sentir incomodada com a exposição.
O delegado considerou que o evento de fato tinha uma abordagem inadequada e garantiu que a direção da escola seria intimada a prestar depoimento nesta segunda-feira. Pais e alunos também serão ouvidos.
Entre as cenas um tanto "macabras" da exposição, bonecas (simbolizando crianças e bebês) são exibidas enforcadas, ao lado de com páginas da Bíblia rasgadas e manchetes de abusos sexuais cometidos por padres e pastores são coladas sobre uma Bíblia queimada, como é possível ver nas imagens divulgadas pelo Portal Cambé. Em outra parte, uma corda que seria usada para alguém se enforcar é colocada em meio a cartazes que dizem: "Solução para os seus problemas?" e "Solução para os seus defeitos?".
Um grupo de pais também procurou a delegacia da cidade e registrou um boletim de ocorrência. A denúncia foi encaminhada ao Ministério Público.
"Estas cenas agridem qualquer ser humano e que busca a Palavra de Deus e tem esperança nela. [...] A criança ali, na sua passagem pela escola, dentro do refeitório, isso é inconveniente. Eu queria perguntar para o nosso prefeito de Cambé, aos nossos governantes, o que está acontecendo dentro das nossas escolas. O que estão ensinando para as nossas crianças?", desabafou Toni Eferson, pai de um dos alunos do Colégio Dom Geraldo.
O senador Magno Malta afirmou que a denúncia chegou à CPI dos Maus-Tratos a Crianças e Adolescentes — presidida por ele no Senado — e "imediatamente tomou providências acionando a Promotora de plantão para preservar as vítimas".
"É um verdadeiro escárnio, um assinte à Família, às crianças e à lei, acima de tudo. Criminosos travestidos de professores ensinando às crianças como se suicidar, como fazer aborto. É uma coisa violentíssima contra os nossos filhos", afirmou o senador, que também assegurou que os diretores da escola serão intimados a depor na CPI dos Maus-Tratos.
Confira no vídeo abaixo:

Reaproximação entre protestantes e católicos marca a celebração dos 500 anos da reforma, na Alemanha

Celebração dos 500 anos da Reforma Protestante em Wittenberg, na AlemanhaCelebração dos 500 anos da Reforma Protestante em Wittenberg, na Alemanha
A pequena cidade de Wittenberg, no leste da Alemanha, transformou-se nesta terça-feira (31) em uma “Meca” do protestantismo durante a celebração do aniversário de 500 anos da Reforma Protestante.
Foi na porta da igreja de um castelo local, segunda a tradição luterana, que o então frade Martinho Lutero pregou, no dia 31 de outubro de 1517, suas 95 teses com críticas à Igreja Católica —ele foi excomungado quatro anos depois. O evento marca o início da divisão entre católicos e protestantes.
Na Alemanha, Lutero não é apenas um líder religioso, mas uma figura de profunda influência cultural. Sua tradução da Bíblia colaborou para a padronização da língua alemã, e o estímulo da sua leitura ajudou a promover a educação no país.
Em sua mensagem sobre a data, a chanceler Angela Merkel, ela mesmo filha de um pastor luterano, afirmou que, com suas teses, o reformador “desencadeou um processo que não podia mais ser interrompido”.
A celebração deste ano foi o primeiro jubileu protestante na Alemanha reunificada. Datas anteriores, como o quingentésimo aniversário nascimento de Lutero em 1983 ou os 400 anos da reforma em 1917, foram eclipsados por acontecimentos como a divisão do país e a Primeira Guerra Mundial, e as festividades ainda exibiam ressentimento com os católicos.
Desta vez, a Igreja Evangélica na Alemanha (EKD), a federação que reúne mais de 20 igrejas protestantes alemãs, quis deixar para trás o aspecto divisionista do movimento iniciado por Lutero e focou no ecumenismo e na aproximação com os católicos.
Durante a cerimônia na igreja, foram convidados líderes católicos, ortodoxos e da comunidade judaica. Membros do coral de meninos de Leipzig, que teve Johann Sebastian Bach como diretor no século 18, foram os responsáveis pela música.
O bispo Heinrich Bedford-Strohm, presidente do Conselho da EKD, estendeu simbolicamente as mãos dos protestantes aos católicos. Num discurso direcionado ao papa Francisco, disse: “Quando você vier a Wittenberg, vamos recebê-lo de todo o coração”.
Junto com o cardeal Reinhard Marx, presidente da Conferência dos Bispos da Alemanha, Bedford-Strohm entregou uma cruz ao presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, e disse que os cristãos devem promover a reconciliação e a paz.
Ainda para marcar a data, foi criado um feriado nacional excepcional —normalmente, a data festiva só é feriado no leste da Alemanha, de maioria protestante.
Diálogo
Líderes protestantes alemães apontaram o aprofundamento do diálogo com outras correntes cristãs, em especial o católica, como um das grandes conquistas do jubileu. O cardeal Reinhard Marx aproveitou o momento para pedir a reunificação das igrejas cristãs. “É o que defendo e pelo que rezo e trabalho há anos”, disse em artigo.
Mas a ideia ainda não parece interessar à liderança protestante, apesar de uma pesquisa ter mostrado que uma iniciativa nesse sentido agrada 47% dos evangélicos alemães.
“Nós somos diferentes. Os protestantes ordenam mulheres, pastores podem casar, viver com famílias. Mas essa diferenças são também criativas. Uma igreja unificada seria tão chata quanto um partido único”, disse Margot Kässmann, embaixadora do jubileu e que foi a primeira mulher a presidir o conselho da EKD.
Balanço
Os eventos desta terça-feira marcaram o fim da “década de Lutero”, uma série de celebrações que começou em 2008 e que foi intensificada no último ano. No balanço final, a EKD apontou como pontos altos as convenções da Igreja Evangélica (Kirchentag) que ocorreram em Berlim e Wittemberg neste ano.
A primeira atraiu 120 mil participantes e chegou a contar com a participação do ex-presidente americano Barack Obama, um protestante não filiado a uma denominação específica.
Outros eventos decepcionaram. Assembleias itinerantes em seis cidades da Alemanha enfrentaram dificuldades em atrair participantes.
O Kirchentag de Leipzig atraiu só 15 mil pessoas —bem abaixo da meta de 50 mil. Uma exposição em Wittenberg sobre o protestantismo pelo mundo custou 25 milhões de euros e atraiu 294 mil pessoas de uma meta de meio milhão. “Queríamos mais visitantes. Essas foram algumas das decepções”, disse a bispa Ilse Junkermann.
Houve críticas na imprensa de que os eventos eram “intelectualizados demais” para o público alemão médio. Os custos estimados em mais de 250 milhões de euros para todas celebrações, pagos em parte pelo governo, também foram alvos de críticas.
Fonte: Folha de São Paulo

Sobrinho de Benny Hinn diz que igreja do tio “é um grande negócio”

Benny Hinn
Benny Hinn
Ao longo dos anos não foram poucas as denúncias de inconsistências e demonstrações de contradições nas pregações do evangelista Benny Hinn, adepto da teologia da prosperidade e rituais sincréticos a outras religiões. Agora, um sobrinho do pregador decidiu revelar detalhes dos bastidores das cruzadas promovidas em nome da fé cristã.
Em um artigo para o portal Christianity Today, o pastor Costi Hinn revelou que viveu uma vida de luxo enquanto esteve alinhado ao pensamento do tio, que reuniu em torno de si toda a família. Hoje, olhando para trás, Costi admite que a mensagem pregada por Benny Hinn é um “grande negócio” travestido de Evangelho.
Para o pastor, mesmo que Jesus Cristo fosse parte da mensagem de Benny Hinn, “ele era mais um gênio da lâmpada que o Rei dos Reis”, comentou o pastor.
O primeiro contato de Costi com a teologia da prosperidade foi com as pregações de seu próprio pai, que liderava uma igreja em Vancouver, no Canadá. Na adolescência, ele e Benny Hinn acompanhavam seu pai durante as viagens e viram que a teologia da prosperidade estava se tornando popular.
Como resultado prático, a família mudou-se para uma mansão de 3 mil m², tinha dois carros importados zero quilômetro na garagem e curtiam férias em destinos turísticos badalados. Paralelo a isso, conviviam com duras críticas de pessoas de dentro e de fora do meio evangélico, divulgação de escândalos sobre Benny Hinn na TV, entre outras coisas.
O despertar de Costi começou nessa época, quando um amigo de escola foi internado com câncer, e ele pediu a seu pai que fosse orar por ele para “determinar a cura”, da mesma forma que ele via acontecendo nas Cruzadas. No entanto, seu pai disse que oraria de casa, e isso o levou a questionar porque as curas só aconteciam nos eventos, onde as pessoas estavam dentro de uma “atmosfera” e demonstrando a quantidade “certa” de fé.
Os anos foram passando e ele se descobriu fora de sintonia com a Bíblia, e viu que não estavam “pregando o mesmo evangelho que Paulo ensinava”. Quando questionou o tio sobre as pessoas que não eram curadas, a resposta foi que a culpa era do doente que não cria. Em outra situação, questionou Benny sobre o motivo pelo qual muitas de suas profecias contradiziam a Bíblia, e recebeu “não coloque Deus em uma caixa” como resposta.
Mudança
Christyne, a jovem que posteriormente se casaria com Costi, foi a pessoa que desafiou muitas certezas e levou o jovem promissor a questionar diversas coisas. Ela vinha de uma tradição evangélica mais conservadora, não falava em línguas estranhas e o fez buscar conhecimento. O resultado disso foi concluir que diversas crenças que ele ensinava, não passava pelo “crivo bíblico”.
“Parei de acreditar que o propósito de Deus era me fazer feliz, saudável e rico. Em vez disso, entendi que seu desejo era que eu vivesse para ele, independentemente do que eu pudesse ganhar com isso”, resumiu Costi.
A conversão verdadeira ao Evangelho aconteceu nessa época, disse Costi: “Chorei amargamente por minha participação num ministério de manipulação gananciosa e da minha vida cheia de falsos ensinamentos e crenças. Mas agradeci a Deus por Sua misericórdia e graça por meio de Jesus Cristo, finalmente meus olhos estavam abertos”, relatou.
Nesse contexto, Costi procurou ajuda de um pastor amigo, se formou em teologia em um seminário de orientação reformada e agora atua como pastor da Mission Bible Church, em Tustin, Califórnia. O casamento com Christyne deu a eles dois filhos, e uma certeza: há vários problemas no conteúdo da pregação de Benny Hinn, mas isso não o faz ter raiva do tio.
Quem é Benny Hinn?
O pregador, escritor e televangelista Benny Hinn é um árabe nascido em Israel e naturalizado canadense. Seu principal livro é o famoso Bom Dia Espírito Santo.
Seu nome de batismo é Toufik Benedictus Hinn. Ele nasceu em 1952 no então recém-estabelecido estado de Israel, filho de um cristão árabe palestino, adepto da Igreja Ortodoxa Grega de Jerusalém, segmento das Igrejas Ortodoxas Orientais. Sua mãe era uma palestina armênia, adepta da Patriarcal Armênia de Jerusalém. Ele foi educado na tradição ortodoxa oriental.
Ele se tornou mundialmente conhecido por suas cruzadas com pregação da teologia da prosperidade e milagres de cura, e também ocupou páginas da mídia por conta de escândalos com sua família, seu divórcio e suspeitas de fraudes financeiras nos Estados Unidos.
Fonte: Gospel +

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...