quinta-feira, 16 de março de 2017

Cristãs são escravizadas e consideradas propriedades no Oriente Médio


Muitas mulheres cristãs asiáticas estão sendo tratadas como escravas enquanto trabalham como babás e empregadas domésticas no Oriente Médio, particularmente em países da Península Arábica. As informações são do relatório da World Watch Monitor (WWM), que descreveu em detalhes angustiantes alguns dos sofrimentos dessas mulheres.
Elas foram forçadas a trabalhar para famílias muçulmanas ricas em virtude da pobreza em seus países de origem. Algumas delas vêm da Índia, Filipinas e Nepal. Embora alguns empregadores árabes sejam gentis, permitindo que elas tirem dias de folga na semana, muitos tratam elas como escravas, disse Viriat, um homem asiático que ministra o Evangelho para essas trabalhadoras cristãs.
Virat ressaltou que alguns empregadores árabes se vêem como "donos" dessas mulheres e as tratam como escravas, confiscando seus passaportes quando começam a trabalhar, impossibilitando a saída delas".
Maus tratos
Ele disse que as histórias são terríveis, sobre domésticas e babás que não são devidamente alimentadas, forçadas a trabalhar "como máquinas", e que são fisicamente lesionadas e até mesmo abusadas sexualmente.
Ele disse também, que algumas babás chegaram a ser mortas por seus senhores, seus corpos foram esmagados e jogados fora. "Uma babá a quem ministrei foi repetidamente estuprada por três gerações de homens na casa em que ela trabalhou - avô, pai e filho - antes que ela pudesse escapar", disse Virat.
Ele pontuou que algumas dessas mulheres abusadas encontram refúgio em casas seguras administradas por embaixadas asiáticas onde aguardam seus documentos de viagem para deixarem seus locais de trabalho.
Outros casos
No mês passado, duas mulheres indianas que trabalhavam como empregadas domésticas na Arábia Saudita compartilharam suas histórias sobre como foram mantidas em cativeiro por seus empregadores. Elas disseram que foram submetidas a abuso sexual e tortura, acrescentando que centenas de mulheres ainda estão enfrentando a mesma situação.
Também em fevereiro, uma mulher filipina que costumava trabalhar como auxiliar doméstica no Kuwait apresentou um caso contra seu empregador, alegando que ela não recebeu salário depois de trabalhar para sua família por nove anos, e foi submetida a abuso físico e emocional.
Uma trabalhadora, apelidada de Nena, disse que começou a trabalhar como auxiliar doméstica para uma família kuwaitiana em junho de 2005, quando tinha 26 anos. Durante os mais de nove anos que passou trabalhando para a família, ela disse que estava proibida de sair de casa. Ela disse que seus empregadores também abusaram verbalmente e fisicamente, e não permitiram que ela usasse um telefone celular. Pelo fato dela não poder se comunicar, sua família nas Filipinas pensou que ela estava morta.

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