sábado, 14 de janeiro de 2017

Governo do Sudão condena propaganda que promovia boicote aos cristãos


Uma propaganda anticristã, que foi distribuída em igrejas no final do ano passado, foi condenada por um ministro sênior do governo sudanês. Várias congregações foram prejudicadas com a propaganda que incluía panfletos incitando muçulmanos a boicotar celebrações cristãs e outros eventos religiosos, de acordo com o Sudan Tribune.
O ministro de orientação religiosa do governo sudanês, Dr. Amar Mirghani Hussein, denunciou e condenou a atitude em um comunicado divulgado na última quarta-feira (11). Hussein disse que recebeu queixas de líderes cristãos e ministros sobre os panfletos, durante a temporada de celebração de Natal, tanto para cristãos coptas quanto para igrejas católicas, no Sudão.
Os panfletos incluíam pedidos para que os muçulmanos não visitassem nem felicitassem seus vizinhos cristãos na temporada festiva. "O Islã não proíbe de felicitar os não-muçulmanos, especialmente os cristãos, em suas ocasiões religiosas", disse Hussein em sua declaração.
Ele destacou o ensino islâmico que promove a coexistência, apontando para "as múltiplas fatwas (decisões islâmicas) sobre este respeito que enfatizam a necessidade de se comunicar com todas as religiões, seitas e grupos".
Hussein disse que a propaganda negativa não deve ser levada em consideração a ponto de desenvolver mais uma briga entre cristãos sudaneses e seus concidadãos. Ele fez um apelo para a coexistência pacífica entre todos os grupos no Sudão.
A confusão vem em um momento cada vez mais tenso na região. O sul do Sudão está à beira de uma guerra civil, enquanto muitos cristãos enfrentam uma intensa perseguição por sua fé na forma de demolições de igrejas, prisões e pena de morte.
O caso dos pastores sudaneses
Pastores cristãos sudaneses estão sob ameaça de serem condenados à pena de morte no Sudão, depois de terem sido perseguidos e encarcerados juntamente com um líder cristão sudanês e o funcionário de uma organização humanitária. Uma petição global está sendo divulgada pelo site da 'ACLJ' para livrar os pastores junto com os outros indivíduos condenados. Mais de 80 mil assinaturas já foram coletadas.
As acusações contra o Rev. Hassan Abduraheem e Rev. Kuwa Shamal surgiram quando os pastores participaram de um seminário cristão, em novembro de 2015. Rev. Abduraheem exibiu a imagem de um homem que ele está ajudando, por ter sido espancado enquanto conduzia liderava um protesto, segundo a ACLJ.

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