terça-feira, 14 de junho de 2016

EM QUANTO CRISTÃOS BRINCAM DE IGREJA - Sheik atrai brasileiros para islamismo com 'zoeira', redes sociais e discurso de tolerância

Atuação nas redes sociais aproxima sheiks de filhos de muçulmanos e de jovens brasileiros convertidos à religião (Foto: Arquivo pessoal)Atuação nas redes sociais aproxima sheiks de filhos de muçulmanos e de jovens brasileiros convertidos à religião (Foto: Arquivo pessoal)
Em português e árabe, o sheik gaúcho Rodrigo Rodrigues, de 38 anos, fala sobre a crise de refugiados sírios na Europa na mesquita do Pari, no centro de São Paulo, ao meio-dia de uma sexta-feira – compromisso para os muçulmanos equivalente à missa de domingo dos católicos.
"Alá não vai perguntar pessoa por pessoa: O que você fez lá no Iraque? O que você fez na Síria? O que você fez na Palestina? Porque não está em nossas mãos. Mas Alá vai perguntar a você: o seu coração estava com quem? Com a criança que morreu na praia, que poderia ser seu filho? Com as crianças em Burma (Mianmar), na África, no Haiti ou com os tiranos?"
Suas pregações tem feito cada vez mais sucesso entre muçulmanos em São Paulo. Segundo a Federação das Associações Muçulmanas do Brasil (Fambras), a oração da sexta-feira no Pari era frequentada por cerca de 300 pessoas há seis meses. Hoje, são cerca de 1.200.
Mas o jeito "moderno" do sheik também tem atraído mais brasileiros recém-convertidos à mesquita. Ensinando religião para adolescentes em uma escola islâmica na Vila Carrão, zona leste paulistana, ele usa gírias, tira selfies e diz nas redes sociais que "não basta ser professor, tem que ser da zoeira".
No YouTube, ele publica vídeos com ensinamentos religiosos e conselhos. No Twitter, escreve principalmente em árabe para mais de 12 mil seguidores. No Facebook, alterna entre mensagens religiosas, memes e comentários sobre seu time preferido de futebol, o Internacional. Ainda tira dúvidas pelo WhatsApp e posta fotos da "zoeira" com os alunos e com seus filhos no Instagram.

"Procuro ser acessível para as pessoas por causa da dificuldade que tive no começo para encontrar um muçulmano que me ensinasse a religião", disse à BBC Brasil.
"Quis criar um meio que desse às pessoas esse acesso a um sheik, que não tive. Eu queria ter alguém que me escutasse, me indicasse livros."

Aulas para adolescentes são "onde me realizo", segundo sheik Rodrigo  (Foto: Instagram)Aulas para adolescentes são "onde me realizo", segundo sheik Rodrigo (Foto: Instagram)
'Me chamavam de Saddam Hussein'
Rodrigues converteu-se ao Islã em 1991, ainda adolescente de família católica em Porto Alegre. "Meus pais estranharam, me levaram para psicólogo e tudo. Havia essa ideia de 'o menino quer ser muçulmano, deve ser violento'. Mas o psicólogo disse 'não, isso é coisa de jovem, normal'", afirma.
O interesse pela religião, segundo ele, foi despertado pela guerra do Golfo (1990-1991), que teve início quando o Iraque, sob o comando de Saddam Hussein, invadiu o Kuwait. "Eu quis saber o que era aquele povo que estava sempre em guerra. Perguntava aos professores, comecei a ir na biblioteca pública, me fascinei e me converti assim, sozinho."
"Eu sofri muito bullying no começo. Até meus professores me chamavam de Saddam Hussein e de Khomeini. Mas essa fase passou. Hoje a gente sofre e às vezes não percebe", diz o sheik.
Rodrigues estava estudando no Catar quando ocorreram os atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos. "Os sheiks falavam 'isso não é problema nosso, não é com a gente, é problema dos americanos'. E comecei a questionar bastante o por quê disso."
Preocupados com a impressão que seus questionamentos poderiam causar no país, que tem uma relação próxima com o governo americano, os professores o acabaram convencendo a voltar para o Brasil. "Eu ficava querendo saber de tudo e acho que eles pensaram: 'ele está tão empolgado que é melhor sair daqui, porque aqui vai acabar procurando problema'. Me disseram para amadurecer, focar nos estudos."
"Na época pensei mal do professor que me dizia isso, mas hoje dou graças a Deus, e é um conselho que dou para os jovens também. Eles chegam falando de política e eu digo: 'Rapaz, vá procurar um emprego, estudar para o Enem. Se as pessoas de lá estão vindo para cá porque não conseguem resolver a crise, o que faz um brasileiro daqui querendo ir pra lá?."
Em 2004, ele se tornou o primeiro brasileiro a estudar educação islâmica na Universidade King Saud, na Arábia Saudita. Hoje, diz que sua fase "revolucionária" ficou para trás, mas usa a experiência para aconselhar jovens convertidos.
"Já passei por todas essas fases que os brasileiros convertidos enfrentam. Querer construir uma mesquita, ir para um país árabe, islamizar o mundo árabe, separar árabes de brasileiros, querer ser revolucionários. Dou meu exemplo, converso. A gente tenta aconselhar, diz para procurar um psicólogo. Não é pecado, é muito bom fazer terapia", afirma.
Rodrigues usa o bordão "Com vocês, sheik Rodrigo" em seus vídeos no YouTube  (Foto: Instagram)Rodrigues usa o bordão "Com vocês, sheik Rodrigo" em seus vídeos no YouTube (Foto: Instagram)
'Tá me tirando?'
A tarefa de ensinar religião para adolescentes do ensino médio é "desafiadora", segundo o sheik. "Eles acham que aula de religião é para zoar, para ver o sheik constrangido. Eu fazia muito isso com o padre na catequese, estou pagando o preço agora", brinca.
Para constrangê-lo, os alunos fazem perguntas sobre namoro e sexo. Mas Rodrigues já tem a resposta pronta: "Eu digo 'pergunta para seu pai e sua mãe, que eles fazem'. Aí eles ficam envergonhados e eu digo 'o que é, rapaz, tá me tirando?'."
Fotos dos adolescentes colando nas provas ou dormindo em sala costumam ir parar no Instagram do professor, com legendas como "pediu para ser zoado, né?". "Claro que só boto ali porque sei que a diretora não tem Instagram", assegura.
Além das dúvidas dos garotos, o sheik também diz conversar com as garotas sobre a posição da mulher na religião. "Há tabus porque os pais são árabes, mas os filhos já não são. E não viveram em sociedades árabes lá, mais paternalistas e machistas. No Brasil se vive de outro jeito", diz.
"Por exemplo, em algumas sociedade muçulmanas, como na Arábia Saudita, a mulher não pode dirigir. Mas isso não é da religião. Isso é cultura, é tribalismo, é tabu. Tento falar para as meninas que elas tem que questionar mesmo, saber se é religião ou tabu. Não pode misturar."
Segundo o sheik, mulheres e homens têm deveres e direitos iguais no islamismo. "Em algumas famílias é assim: se a menina namorar é feio, mas se o menino namorar é menos feio. Eu digo que é feio igual. Assim como a mulher tem que se preservar, o homem tem que se preservar também. Tento falar para os jovens: não existe na religião algo que o homem pode e a mulher não pode."
No entanto, as mulheres não podem casar-se com não muçulmanos, enquanto que os homens podem se relacionar com não praticantes da religião. "Aí não é tabu, é religioso", defende. "A família muçulmana ainda é patriarcal. Ainda é a mulher que segue o homem."
Rodrigues tira foto com crianças (Foto: Instagram)Rodrigues tira foto com crianças (Foto: Instagram)
Viver com as diferenças
As posições conservadoras também já renderam ao sheik o apelido da moda no Brasil. "Alguns alunos me chamam de coxinha, porque me acham muito careta. Mas fazem isso pra zoar", conta.
Rodrigues se opõe, por exemplo, ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. Também afirma que punições físicas e prisão para homossexuais e pessoas que cometem adultério estão dentro da lei islâmica – mas não podem ser aplicados por qualquer muçulmano, ou sem o procedimento legal correto.
"Na religião islâmica o adultério e o 'homossexualismo' (sic) são pecados gravíssimos, inclusive no código penal islâmico. Pode até haver condenação à morte. Mas isso é com a Justiça, não com as pessoas na rua, revoltadas. Para essas leis terem fundamento, tem que ter um um sistema judiciário islâmico completo, tem que ser pego em flagrante, ter quatro testemunhas, ter defesa e acusação. E nós não vivemos nesse sistema", afirma.
Ele admite, no entanto, que em alguns países a lei islâmica é usada para perseguir cidadãos ou para justificar violência cometida por civis.
Os atos do grupo autodenominado "Estado Islâmico", que realiza execuções de homossexuais e de pessoas que considera apóstatas (que se afastam da religião) também iriam contra o Islã, segundo Rodrigues.
"O 'EI' está tentando aplicar algo que eles acham que está na lei por si próprios. Mas que autoridade legal eles têm sobre a população para aplicar isso? Em um país em perturbação social e política, como é o Iraque, não se aplicam as leis islâmicas, porque não há autoridade legal estabelecida. Isso é um conceito religioso."
Seu conselho para os pais muçulmanos de filhos homossexuais costuma, também, ir além do âmbito da religião.
"Se o rapaz ou a menina assumiu que é homossexual, enfrentou a sociedade, não vai deixar de ser. Eu falo: olha, é muita oração para que Deus o oriente e você tem que buscar um acompanhamento psicológico para aprender a conviver com isso", diz.
A pregação sobre a tolerância com a diferença é um dos motivos do sucesso do sheik, de acordo com um representante da Federação das Associações Muçulmanas do Brasil.
"Se perguntar o que eu acho de um homem casar com outro homem, vou dizer que é errado, é pecado. Mas se vêm dois vizinhos homossexuais pegar o elevador comigo eu vou quebrar o elevador pra prejudicar eles? Não. Se a gente se incomoda com a diferença, o problema está mais em nós do que nos outros", afirma o sheik.
"A gente tem que ter simpatia e humildade para aceitar as diferenças, e as outras pessoas vão ver e vão nos aceitar também. Quando falo essas coisas para os alunos, eles dizem 'agora o sheik não está mais coxinha'."
Sem comida árabe
Na mesquita e nas redes sociais, Rodrigues diz que os países europeus e os Estados Unidos são os "principais responsáveis" por conflitos no Oriente Médio, mas também critica os países árabes e de maioria muçulmana que receberam poucos refugiados.
O sheik nega que suas críticas aos EUA e à Europa possam ser interpretadas como sinais de radicalismo.
"É raro ter pessoas que já vêm – desculpe a expressão – meio doidonas, com cabeça radical. Mas quando elas descobrem que aqui não tem nada de radical, ou decidem seguir o Islã ou se afastam, porque essa não é a nossa pregação", diz.
Para Rodrigues, lembrar a todos que ele é brasileiro é essencial para evitar estereótipos sobre o Islã. "As pessoas perguntam: 'Por que ele é convertido, mas tem esse nome, Rodrigo?'. Mas eu me converti ao islamismo, não me tornei um árabe. Eu nem gosto de comida árabe. Sou gaúcho, como churrasco", revela.
"Um sheik saudita me disse: 'se você quer voltar para o Brasil com a cabeça dos brasileiros, muito bom. Se quer voltar com a cabeça dos árabes, fica aqui. Deixe os árabes e leve só a religião dos árabes. Foi um grande conselho."
"Estou mais preocupado que o dólar subiu do que com o 'Estado Islâmico'. É isso que prego para as pessoas. Nós temos que viver nossa realidade. Nenhum católico vive pensando no Vaticano ou na Itália 24 horas. Vai ver o jogo do Corinthians, vai na pizzaria, vai zoar, seja normal", diz.



http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/10/sheik-atrai-brasileiros-para-islamismo-com-zoeira-redes-sociais-e-discurso-de-tolerancia.html

`Desde que me tornei cristão, não temo a ninguém´, diz ex-muçulmano sobre terroristas


A fé cristã trouxe aos muçulmanos que se converteram ao cristianismo uma nova esperança, o perdão e a liberdade do medo de viver nos campos de refugiados.
"Eu fui cuspido, disseram que eu traí o Islã. Mas pelo que eu aprendi, eu posso perdoá-los", disse à RT um homem que, recentemente, foi batizado na cidade de Hamburgo, na Alemanha.
"Desde que me tornei cristão, não temo a ninguém", afirmou um jovem.
Mais de um milhão de refugiados estão abrigados na Alemanha desde 2015. Há relatos de que os refugiados cristãos estão sendo psicologicamente abusados, maltratados fisicamente e barrados por muçulmanos a terem acesso à comida.
“Tradicionalmente, a conversão ao islã pode resultar em uma série de punições, incluindo a expulsão da família, espancamentos e até assassinatos de pessoas que se convertem", disse o analista de geopolítica Rainer Rothfuss.
Apesar disso, cresce cada vez o número de muçulmanos que se converte ao cristianismo. Apenas no mês passado, mais de 80 muçulmanos refugiados do Irã e do Afeganistão foram batizados, em Hamburgo.
"O motivo para a mudança da fé é o mesmo para muitos: eles estão decepcionados com o Islã", disse à revista Stern o pastor Albert Babajan, que conduziu o batismo em massa.
Shima, uma refugiada iraniano, disse que o islamismo nunca ofereceu liberdade, e ela vivia sob constante medo do pecado. "Eu estive procurando paz e felicidade por toda a minha vida, mas no Islã eu não encontrei", disse ela. "Ser cristã significa felicidade para mim".

Videogame leva jogadores ao inferno

Videogames situados no inferno não são novidade. Popularizados na década de 1990 com as séries Diablo e Doom, voltaram a ser cenário em God of War I e III. Mais recentemente foi o tema central de Dante’s Inferno, sua premissa sempre foi enfrentar demônios e o próprio Satanás.
Contudo, o novo Agony, que só deve ser lançado ano que vem, deseja apresentar uma proposta nova. O personagem principal está preso no inferno, sem memória, sem saber como foi parar lá e seu único objetivo é fugir. Mas seu corpo foi completamente carbonizado.
De acordo com o PC Gamer, para cumprir seu objetivo e sobreviver, o jogador precisa entrar nos “corpos” de demônios e nas almas condenadas. A habilidade do protagonista de controlar outras almas e demônios também será útil na jornada para encontrar a Rainha Vermelha, única moradora que pode libertá-lo.
É o primeiro jogo do estúdio polonês Madmind, formado por nove veteranos da indústria de games.  Serão lançadas ao mesmo tempo versões para PC, Xbox One e PlayStation 4. Segundo analistas da indústria, deverá ser um sucesso de vendas.
Trailer do jogo:

Tendência recente

Embora se pareça mais com um filme de terror, esse tipo de produto apenas reflete o interesse crescente das pessoas sobre o assunto. A indústria de entretenimento parece acreditar que o assunto é rentável.
Depois de colocar Lúcifer como protagonista em um seriado e o Anticristo em outra, a indústria cinematográfica voltou-se para os quadrinhos com o tema.
No mês passado, estreou Preacher, cujo personagem principal é um pastor, filho de um demônio. Este mês chegou as telas Outcast, que mostrará como é a vida de uma pessoa endemoninhada.

7 Motivos porque as pessoas saem da igreja

 

A cada ano milhares de brasileiros se convertem e ingressam numa igreja evangélica. Mas, também, a cada ano, muitos abandonam suas igrejas, fazendo-as parecer um imenso corredor: muitos entrando pela porta da frente; um bom tanto deles saindo pela porta dos fundos.
Conversando com os “desviados” (é assim que nós os chamamos), ouvimos diversas explicações. Alguns dos motivos apresentados até que são relevantes; outros, porém, são meras desculpas. Mas, no fundo nós sabemos que “… nada pode nos separar do amor de Deus“; em outras palavras, nada é suficientemente forte para afastar da casa de Deus um verdadeiro filho de Deus.
Este fenômeno, no entanto, não é novo. Se considerarmos que a igreja cristã nasceu na manhã da Páscoa, no dia da ressurreição de Jesus, então, à tarde daquele mesmo dia ela já tinha dois “desviados”. Leia atentamente o relato bíblico:
13 – E eis que no mesmo dia iam dois deles para uma aldeia, que distava de Jerusalém sessenta estádios, cujo nome era Emaús. 14 – E iam falando entre si de tudo aquilo que havia sucedido. 15 – E aconteceu que, indo eles falando entre si, e fazendo perguntas um ao outro, o mesmo Jesus se aproximou, e ia com eles. 16 – Mas os olhos deles estavam como que fechados, para que o não conhecessem.
Lucas 24:13-16
Aos que abandonaram suas igrejas ou estão pensando em fazê-lo, quero dizer-lhes as mesmas palavras de Jesus àqueles dois discípulos a caminho de Emaús: Vocês são LOUCOS E DUROS DE CORAÇÃO! Sei que estas palavras são pesadas, mas é exatamente isto que significa a frase de Jesus: “Néscios e tardos de coração para crer…”.
Porque Jesus foi tão severo com eles? Porque seus motivos para abandonar a igreja eram banais e fruto de seus corações endurecidos.
Inacreditavelmente, estes mesmos motivos podem ser encontrados nas conversas com os “desviados”.
As palavras de Cleopas e de seu companheiro de viagem revelam-nos toda a verdade de seus corações. Vamos analisar o texto? Vemos ver quais motivos levaram estes dois a fazer tal loucura?

 

1o Motivo – Dar ouvidos à conversa fiada (vs. 13-14)

Para que alguém se converta e una-se a uma igreja evangélica, muitas pessoas, de muitas igrejas diferentes, colaboram para isso: Um lhe fala de Jesus pela primeira vez, outro lhe entrega alguma literatura, alguém ora por ele e com ele, outro o socorre numa hora de aflição, alguém o convida, outro o traz ao templo, e assim por diante.
No entanto, quando alguém chega a se afastar do Caminho, geralmente é pelas mãos de uma única pessoa. Muitas vezes pelas mãos de alguém que ele conheceu na própria igreja e que se fez seu amigo. Alguém que conversa muito ele, mas, ao invés de o encorajar, como recomendam as Escrituras, leva-o a se desviar.
Repare no texto bíblico: “Naquele mesmo dia, dois deles estavam de caminho para uma aldeia chamada Emaús, distante de Jerusalém sessenta estádios. E iam conversando a respeito de todas as coisas sucedidas”.
O que havia em Emaús? Nada! Emaús era uma aldeia tão pequena e inexpressiva, em termos históricos, que só sabemos que ela existiu por causa deste relato bíblico; mas, mesmo que Emaús fosse uma grande cidade, o quê poderia haver lá que fosse mais importante que a notícia da ressurreição? Nada! Absolutamente, nada!
A verdade é que, enquanto a igreja estava reunida lá em Jerusalém, tentando assimilar os últimos acontecimentos e esclarecer o sumiço do corpo de Jesus, estes dois discípulos estavam voltando para sua antiga vidinha, lá em Emaús. Abandonaram a igreja.
Porque? Por vários motivos e um deles foi por causa de conversa fiada, pois, como o texto bíblico relata, eles “… iam conversando” pelo caminho.
O texto bíblico não diz quem desviou quem, mas, como a repreensão de Jesus foi muito severa e somente o nome de um deles é citado, não corremos muito risco em afirmar que Cleopas era o conversador e, o outro, aquele que lhe deu ouvidos.
Ter amigos na igreja é muito saudável e recomendável, mas, cuide-se, há muitos “Cleopas” em nosso meio; pessoas mal resolvidas em sua fé em Nosso Senhor Jesus, pessoas que querem sair da igreja, mas, como seus motivos são meras desculpas, precisam de alguém que lhe dê ouvidos, alguém que concorde com ele e, de preferência, que saia da igreja junto com ele, para que ele se senta menos mal e culpado.

2o Motivo – Cegueira espiritual (vs. 15-16)

O texto fala de uma espécie de “cegueira espiritual”. Repare: “Aconteceu que, enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e ia com eles. Os seus olhos, porém, estavam como que impedidos de o reconhecer”.
Eles estavam tão compenetrados em si mesmos, tão envolvidos em suas próprias desculpas e justificativas, tão convictos em sua discussão, que nem puderam notar que era o Cristo ressurreto que caminhava com eles.
Imaginem o ridículo da situação. Iremos ver, logo adiante, que eles não aceitaram a notícia da ressurreição. Provavelmente estavam dizendo: Esta coisa de ressurreição é coisa de louco! É histerismo coletivo! E, ali ao seu lado, estava aquele de quem eles estavam falando.
Observe outra coisa muito interessante: eles (que estavam cegos) julgaram-se mais informados que o próprio Cristo: “És o único, porventura, que, tendo estado em Jerusalém, ignora as ocorrências destes últimos dias?”.
As pessoas que abandonam o Caminho encontram-se em condições espirituais semelhantes, isto é, cegos. Estão tão preocupadas consigo mesmos que, literalmente, se tornam incapazes de perceber a realidade. Pior que isso, além de estarem cegas, acreditam que são as únicas que enxergam. Enchem o peito de razão, mas, fazem papel de ridículos ao discutirem temas sobre os quais não tem o menor conhecimento e ao classificarem como fanáticos ou histéricos os que ficaram firmes em suas igrejas.

3o Motivo – Tristeza (vs. 17)

“Então, lhes perguntou Jesus: Que é isso que vos preocupa e de que ide tratando à medida que caminhais? E eles pararam entristecidos”. Porque eles estavam tristes? Pela morte de Jesus, é claro!
Mas, também, pela injustiça praticada pelas autoridades (Como puderam colocar Jesus e Barrabás lado a lado?).
Pela ingratidão do povo de Israel (Como puderam escolher Barrabás?).
E, pelos problemas do grupo de Jesus (Como é que Pedro, que era tão valente, não morreu de vergonha por negar o Mestre três vezes? E quanto aos demais, não se acovardaram também, deixando o Cristo padecer sozinho? E as mulheres, então, que na hora da crucificação até que foram valentes, mas, agora, vêm com esta história de que viram e conversaram com anjos, parecendo loucas, alucinadas?).
Estavam tristes por muitos motivos. Por isso não puderam suportar a pressão. A Bíblia diz que “… a alegria do Senhor é a nossa força”. Crente triste é crente fraco! E, quando estamos fracos, temos a tendência de nos isolarmos, de fugir, de virar a mesa, de abandonar a carreira da fé.
Cuide-se, meu irmão. Não se entristeça! Nem com as autoridades, nem com a ingratidão do povo e, muito menos ainda, com sua igreja, pois todas as igrejas do mundo são iguais: são formadas por seres humanos fracos e frágeis; valentes numa hora, covardes noutra; maravilhosos num instante, desprezíveis noutro; inspiradores em certas atitudes, desastrosos em outras.
É verdade que “… toda igreja tem problemas, que nenhuma é perfeita”. Logo, tem a obrigação de se esforça para manter a comunhão do corpo e a unidade.
Por outro lado, no entanto, nenhum crente tem o direito de ficar triste por causa dos problemas de sua igreja, a ponto de abandoná-la. Deve, sim, orar, jejuar e promover a santidade do corpo, com paciência e amor.

4o Motivo – Saudosismo (vs. 19)   

“És o único, porventura, que, tendo estado em Jerusalém, ignora as ocorrências destes últimos dias? Ele lhes perguntou: Quais? E explicaram: O que aconteceu a Jesus, o Nazareno, que era varão profeta, poderoso em obras e palavras”.
Jesus falou diversas vezes que iria voltar para o Pai e que seus discípulos iriam fazer obras maiores do que as que ele fez, mas, mesmo assim estes dois abandonaram a Igreja, pois aquele “… que era varão profeta, poderoso em obras e palavras…” havia morrido. Jesus já era. Estava morto. Suas obras pertenciam ao passado.
O dicionário define saudosismo como culto ao passado. Este é um dos principais motivos pelos quais muitas abandonam suas igrejas: Eles vivem do passado. Ah! No tempo daquele outro pastor, sim, a gente via o poder de Deus. Ah! Antigamente a Igreja orava mais, buscava mais a presença de Deus. Ah! No tempo dos apóstolos é que havia poder. Ah! No tempo de Jesus…  
E, assim vão caminhando e se distanciando, sem entender que o poder de Deus está à disposição de todo aquele que se santifica e que Deus se manifesta hoje em dia no meio do seu povo com a mesma graça e misericórdia de outrora.
É interessante observar que foi exatamente no momento do maior dos milagres de todos os tempos, a ressurreição, que este dois pensavam que o poder de Deus havia cessado.
Meu irmão, você acha que sua Igreja anda sem poder? Cuidado! Pode ser que você esteja virando as costas e esteja perdendo de ver as maravilhas de Deus. Mas, se for mesmo verdade que sua igreja anda assim, meio sem poder, não a abandone nesta hora difícil.
Seja você aquele que vai iniciar um incêndio espiritual ali. Dedique-se ao estudo da Palavra de Deus, à oração e ao jejum, às boas obras e ao amor fraternal. Pague o preço. Não use isto como desculpa, pois, pode ser que quem está frio e sem poder seja você mesmo.

5o Motivo – Perda da esperança (vs. 20-21)   

“Ora, nós esperávamos que fosse ele quem havia de redimir a Israel; mas, depois de tudo isto, é já este o terceiro dia desde que tais coisas sucederam”.
Naquela época os defuntos eram colocados em cavernas e não enterrados, como fazemos hoje em dia, e a morte era oficialmente confirmada somente após três dias do sepultamento. Tudo isso para evitar que alguém fosse enterrado vivo, pois não tinham como diagnosticar os casos de morte aparente. Mas, depois de três dias, a morte era decretada e acabava-se qualquer raio de esperança dos amigos e parentes.
Cleopas e seu amigo haviam depositado todas as suas esperanças em Jesus, mas ele morreu. E, após três dias do seu sepultamento, suas esperanças se foram.
Muitas pessoas abandonam suas igrejas porque perderem a esperança. Toda igreja passa por crises e nestas épocas, ao invés de procurar levantar o moral dos membros, muitos se apresentam como profetas, “Profetas-Só-De-Coisas-Ruins”, sempre anunciando que “há uma nuvem escura sobre a Igreja”, que Deus “está pesando a mão”, que “há pecado na igreja”, etc, e tal.
Desconhecem a história da Igreja Cristã, que já passou por verdadeiras crises e superou cada uma delas, pois “Maior é o que está em nós, que aquele que está no mundo”. Esquecem que “… em Cristo, somos mais que vencedores”.
As coisas andam feias em sua Igreja? Arregace as mangas e ajude aqueles poucos que ainda estão lutando. Se você parar de reclamar, já está ajudando. Mas, se resolver colocar a mão na massa, a coisa vai!
Mesmo que sua Igreja já tenha morrido, Deus a pode ressuscitar, pois, no dicionário de Deus não consta a palavra IMPOSSÍVEL.
A esperança é a última que morre, mas, a nossa ressuscitou ao terceiro dia! Cuide-se para não perder a esperança! Olhe sua Igreja com olhos espirituais; procure ver o que ela será, pela graça de Deus e não sua situação atual.

6o Motivo – Decepção (vs. 21)   

“Ora, nós esperávamos que fosse ele quem havia de redimir a Israel; mas, depois de tudo isto, é já este o terceiro dia desde que tais coisas sucederam”.
Quantas vezes Jesus afirmou que seu reino não é deste mundo? Ele deixou claro que não veio para formar um exército, para ser o governador ou o rei de uma nação, para criar uma dinastia ou qualquer destas coisas que os poderosos tanto apreciam. Apesar disto, os apóstolos pensavam que Jesus iria ser coroado e enfrentar os romanos e “redimir” (libertar) Israel.
Havia, é claro, um interesse pessoal em cada um deles, para acreditar nisso. Como amigos íntimos do Mestre, certamente eles seriam nomeados generais, ministros, secretários. Imagine, um grupo de pescadores analfabetos nomeados para os altos escalões do novo governo, o governo de Jesus. Fantástico, não é mesmo?
Mas, eles estavam confusos. Jesus nunca disse isso, nunca lhes deu qualquer esperança neste sentido.
Ora, a Bíblia diz que quem crê em Jesus jamais será confundido. O quê aconteceu com os apóstolos, para ficaram tão confusos? Eles deixaram de ouvir as palavras de Jesus e passaram a acreditar em suas próprias ambições e devaneios.
Muitas pessoas abandonam suas Igrejas quando se decepcionam com alguma coisa. Mas, como chegam a este ponto?
Quando deixam de ouvir as verdades de Deus para ouvir seus próprios corações. Quando enganam a si mesmos, afirmando e acreditando que Deus lhes prometeu alguma coisa, quando, no fundo, eles estão apenas tentando satisfazer suas ambições pessoais.
A Bíblia diz que só há um mediador entre Deus e os homens, Jesus. Porém, infelizmente, muitos se decepcionam porque deixam de procurar em Jesus as respostas para suas vidas e vão atrás de certos “homens e mulheres de Deus”, mendigando oração e em busca de “revelação”.
Passam a dar ouvidos aos profetas e profetizas de plantão. Passam a dar mais valor a sonhos, visões e sinais, que à presença de Deus e seus ensinos.
Outros evangélicos organizam suas vidas em função de suas Igrejas e de seus líderes, de tal forma que abandonam a família, os amigos, o estudo, o auto-desenvolvimento, o laser, etc. Então, num belo dia, suas Igrejas e seus líderes traem sua confiança, e a decepção vem à cavalo. Daí, não dá mais para segurar a barra. O único jeito de enfrentar a realidade é… bem, é fugindo dela. Abandonando tudo.
Decepcionado? A culpa é sua, se acreditou em suas próprias ambições e se organizou sua vida em função de homens e Igrejas.
Jesus nunca decepcionou alguém que tenha organizado sua vida em favor dele. É hora de reconhecer os erros, para não cair mais.

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7o Motivo – Falta de fé, descrença (vs. 22-25)

“… mas, depois de tudo isto, é já este o terceiro dia desde que tais coisas sucederam. É verdade também que algumas mulheres, das que conosco estavam, nos surpreenderam, tendo ido de madrugada ao túmulo; e, não achando o corpo de Jesus, voltaram dizendo terem tido uma visão de anjos, os quais afirmam que ele vive. De fato, alguns dos nossos foram ao sepulcro e verificaram a exatidão do que disseram as mulheres; mas não o viram”.
Quase que dá para ouvir o tom de desprezo deles em relação ao testemunho das mulheres, quando se referiram a elas como “algumas mulheres”.
Não eram apenas algumas mulheres. Eram mulheres bem conhecidas do grupo. Mulheres respeitadas, que tinham nome e sobrenome. Mulheres que apoiaram o ministério de Jesus todo o tempo, não só financeiramente, mas, principalmente, com o serviço de suas próprias vidas. Mas, nada disso tinha qualquer valor para Cleopas e seu companheiro. Imediatamente, eles desqualificaram o testemunho delas, por serem apenas mulheres.
Mas, sua descrença não parou por aí. Descreram, também, do testemunho dos homens (De fato, alguns dos nossos foram ao sepulcro e verificaram a exatidão do que disseram as mulheres; mas não o viram). À primeira vista parece que o testemunho dos homens os deixou propensos a crer, mas, não!  Se tivessem crido no testemunho daqueles verdadeiros servos de Deus, JAMAIS TERIAM IDO EMBORA para Emaús.
Descreram da própria ressurreição, apesar dela ter sido apregoada por Jesus. Em resumo, descreram das mulheres, dos homens e do poder de Deus. Não é à toa que a repreensão de Jesus foi tão severa.
Um dos motivos que levam as pessoas a abandonar suas igrejas é quando elas passam a agir de modo semelhante. É verdade que nas igrejas têm muita gente exagerada, doidas para dar um “tremendo testemunho”, tentando impressionar, para conquistar o respeito do grupo.
Por outro lado, no entanto, há os casos verdadeiros. Testemunhos verídicos, comedidos, isentos de exageros. Pessoas que, de fato, têm experimentando uma dose maior da graça de Deus.
Como diferenciar o falso do verdadeiro? A Bíblia nos ensina a agir com prudência, sobriedade e discernimento.
Alguém certa vez disse: Para quem quer crer, nenhuma prova é preciso; para quem não quer crer, nenhuma prova basta.
Seja crente, de verdade. Seja sábio e prudente, mas crente.  Jamais acredite em tudo; jamais duvide de tudo. O crente vive pela fé e não por preconceitos.
Pode ser que, neste ponto desta mensagem, você já tenha compreendido porque abandonou sua igreja ou porque está pensando em fazê-lo. A pergunta que vem a seguir é natural: E agora, como voltar? Como sentir de novo a mesma alegria que eu sentia no início?  

E AGORA COMO VOLTAR?

Eu estaria mentindo, se lhe dissesse que é fácil voltar ou recuperar a alegria do primeiro amor. Não é nada fácil; mas não é impossível. Vou fazer uma lista dos eventos que motivaram aqueles dois a voltar correndo para Jerusalém:
  1. Jesus foi a trás deles;
  2. Jesus ouviu suas queixas;
  3. Jesus falou aos seus corações: “E, começando por Moisés, discorrendo por todos os Profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras”, de tal modo que seus “corações ardiam”;
  4. Eles convidaram Jesus a entrar em sua casa;
  5. Jesus restaurou a comunhão (no partir do pão);
  6. Jesus abriu seus olhos (tirou a cegueira espiritual);
  7. Eles voltaram correndo para Jerusalém.
Note que, dos sete eventos que os culminaram na volta deles, somente dois foram de iniciativa humana; quanto aos demais, foram de iniciativa e Jesus.
Em outras palavras: Se Deus não tiver misericórdia de sua vida, você jamais conseguirá voltar à sua igreja ou jamais conseguirá voltar a sentir a mesma alegria do início.
Meu conselho é que você dobre seu joelho e clame em alta voz: “Jesus, por favor, venha me buscar!”
E, quando algum irmão ou pastor o procurar e lhe convidar para ir a um culto, vá! E, se o seu coração começar a arder, ao ouvir a Palavra de Deus, convide Jesus a entrar em seu coração e ficar com você nesta “noite fria” que se instalou em seu espírito.
Aceite o perdão de Deus (coma do pão que Jesus lhe der) e…
VOLTE PARA CASA DO PAI.



Que Deus nos ajude,
Pr. Lucas Fernandes

http://www.separadosdomundo.com/7-motivos-porque-as-pessoas-saem-da-igreja/

Líder Muçulmano disse que matar homossexuais é um ato de compaixão para ajudá-los a se salvarem

Sheikh Farrokh Sekaleshfar esteve em Orlando, a mesma cidade onde aconteceu o ato terrorista hoje, há menos de dois meses para falar em um centro islâmico que assassinar gays é um “ato de compaixão”.
Segundo ele a única forma dos homossexuais serem salvos é sendo mortos. Por isso matá-los é uma forma de compaixão para ajudá-los a alcançar a salvação.

VEJA MATÉRIA NI LINK ABAIXO .

http://midialatina.com/brasil/redacao/lider-muculmano-disse-que-matar-homossexuais-e-um-ato-de-compaixao-para-ajuda-los-a-se-salvarem/

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...