sexta-feira, 13 de março de 2015

Surge no Iraque a primeira brigada cristã para combater Estado Islâmico

Tropas iraquianas cristãs marcham durante cerimônia de formatura na cidade de Fishkhabur, na quinta-feira (12) (Foto: AFP Photo/Safin Hamed)Tropas iraquianas cristãs marcham durante cerimônia de formatura na cidade de Fishkhabur, na quinta-feira (12) (Foto: AFP Photo/Safin Hamed)
A primeira brigada de forças regulares iraquianas compostas unicamente por combatentes cristãos foi criada oficialmente nesta quinta-feira (12), com a tarefa de retomar as cidades e localidades cristãs das mãos dos jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI).

Esta nova brigada ficará sob o comando do governo da região autônoma iraquiana do Curdistão, cujas forças de segurança, os peshmergas, desempenham um papel essencial no combate ao EI.
Os novos sodados marcharam e saltaram sobre pneus em chamas diante de uma fileira de autoridades curdas e assírias em Fishkabur, no nordeste do Iraque, perto da fronteira turca e síria, constatou a AFP.
A grande maioria dos cristãos iraquianos vivia na planície de Nínive, uma região que se estende da capital do Curdistão iraquiano, Erbil, até Mossul, segunda cidade do Iraque, tomada pelo EI em junho, mas o avanço dos jihadistas em agosto fez fugirem dezenas de milhares deles.
"Uns 600 irmãos cristãos da planície de Nínive participaram da formação, que consistia principalmente de um treinamento físico, cursos de arte militar e exercícios de tiro", explicou o comandante da academia militar, general Abu Baker Ismail. "Todos os participantes são voluntários, querem libertar sua terra dos jihadistas e depois protegê-la".
Esta nova brigada, denominada "Os Guardiães do Tigre", foi fundada com base no que sobrou de uma força assíria criada em 2004 para proteger as igrejas da região.
Clérigos cristãos participam da cerimônia de formatura da primeira brigada cristã criada para combater o Estado Islâmico, em Fishkhabur, no Iraque, na quinta (12) (Foto: AFP Photo/Safin Hamed) Os cristãos do Iraque nunca tinham formado milícias e, após a invasão americana de 2003, adotaram um perfil discreto em um momento em que o país mergulhava na violência sectária ou deixaram o país.
Mas aqueles que ficaram decidiram tomar as armas nos últimos meses. Várias milícias cristãos se formaram assim e, embora não respondam ao comando militar dos peshmergas, são apoiados pelas autoridades do Curdistão.
Clérigos cristãos participam da cerimônia de formatura da primeira brigada cristã criada para combater o Estado Islâmico, em Fishkhabur, no Iraque, na quinta (12) (Foto: AFP Photo/Safin Hamed)
 

Divórcio e Repudio, Qual a Diferença?

 

O DIVÓRCIO, A LEI E JESUS


O divórcio e um novo casamento são tópicos de muita discussão. O propósito deste artigo é inspirar o leitor a considerar a atitude da igreja frente a um novo casamento em vista do real sentido de termos originais hebraicos e gregos que definem corretamente a diferença entre “repúdio” e “divórcio”. “A lei veio por meio de Moisés, mas a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo” (João 1:17).Receberão graça os que estão sofrendo a tragédia matrimonial, como descreve a lei no Novo Testamento? Afirmamos que a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo! Então, como superabundará a graça àqueles que têm sofrido a tragédia de um fracasso matrimonial e um subseqüente divórcio?
Cristo não só ensinou com palavras, mas também com Sua vida. Ele deu novas idéias a Seus seguidores, rejeitou o antigo ditado popular de “olho por olho” realçando o amor, não a si mesmo, mas ao semelhante, tirando a mulher da condição de “objeto” para ser reconhecida como pessoa. Ele também ensinou a respeito da velha lei judaica.
Quando estudamos o que Jesus disse a respeito do divórcio, devemos também estudar a vida que Ele viveu junto com os que tinham matrimônios desfeitos, bem como o que ensinou sobre a lei judaica, especialmente no que se refere à lei do divórcio. Mas, o que há acerca de Suas palavras? Se uma pessoa divorciada se casa novamente, o que dizem suas palavras? “Todo aquele que repudiar sua mulher e se casar com outra, adultera; e aquele que se casar com a repudiada pelo marido, também adultera”. Podemos imitar a natureza compassiva e misericordiosa de Cristo, que enviou a mulher do poço de Jacó para Samaria a fim de que Dele testemunhasse. Mas Suas palavras acaso negam suas ações? Acaso as pessoas divorciadas que voltam a desposar alguém viverão por isso em adultério? Estarão proibidas, desse modo, de servir a Cristo?
Também precisamos dar ouvidos às palavras do apóstolo Paulo em I Timóteo 3:2 (“Mas é necessário que o ministro seja irrepreensível, marido de uma só mulher. . .”). O texto fala de uma pessoa que se divorciou e se casou novamente? Neste aspecto, Lucas faz somente um comentário muito conciso: “Porém, mais fácil é passar céus e terra, que se mude ou tire um só til da lei. Todo aquele que repudiar a sua mulher e se casar com outra, adultera; e aquele que se casar com a mulher repudiada, também adultera” (Lucas 16:17, 18).
Ele é conciso. Mas Jesus deixou claro que o Velho Testamento tinha algo significativo a dizer. Quando questionado pelos fariseus no evangelho de Marcos “se era lícito um marido repudiar a sua mulher” (Mar. 10:2) Jesus respondeu: “O que ordenou Moisés?” (Mar. 10:3). Eles responderam: “Moisés permite dar carta de divórcio e repudiá-la” (Mar. 10:4). Existia uma lei.
A lei se encontra em Deuteronômio 24:1-4 e era nesse contexto que Jesus vivia. Flávio Josefo, que também viveu nessa ocasião, referiu-se a ela como a “lei dos judeus”: “Aquele que deseja divorciar-se de sua esposa por qualquer razão (e em muitos casos isso ocorre com o homem) é permitido dar testemunho por escrito que não voltará a casar-se com aquela mulher. Portanto, ela estará em liberdade de se casar com outro homem. Contudo, antes dessa carta de divórcio ser-lhe dada, a ela não se permitirá casar novamente. . .” (Antigüidades dos Judeus, “The Life and Work of Flavius Josephus”, Livro IV, Cap. VIII, Sec. 23, pág. 134; trad. The Woman. Whiston; Holt, Rinehart e Wiston, N.Y.).


Eis a lei de que trata Deuteronômio: “Quando algum homem tomar um mulher e se casar com ela e não se agradar por haver achado nela algo indecente, lhe escreverá uma carta de divórcio e entregará em suas mãos, e a mandará embora de casa. E saindo de sua casa, poderá casar-se com outro homem” (Deut. 24: 1 e 2).
A lei ainda vigorava ao tempo de Cristo. Portanto, devemos tratar com os “códigos da lei”. A Bíblia fala unicamente de um divórcio. Deus disse e o fez. Em Jeremias 2, Deus lembra a Judá que estava procurando problemas. Israel havia sido levado cativo. Deus disse a Jeremias que prevenisse Judá de que havia testemunhado a infidelidade de sua irmã Israel, e que Deus havia despedido e dado carta de divórcio a ela, e nem assim se arrependera (Jer. 3:6-8). Houve outras coisas que os homens fizeram com suas esposas. Muitos homens se casavam com mais de uma mulher e não se incomodavam em pensar em divórcio. Alguns foram servos de Deus: Salomão, Davi, Abraão e Esaú, por exemplo. Heróis das revoluções de Deus, mas também produto de suas culturas.
Se eles não se divorciavam, que faria um homem de sua época com sua esposa, quando resolvia casar com outra? Deixava-a de lado? Há uma palavra para isso no Velho Testamento, o termo hebraico shalach. É diferente da palavra hebraica para divórcio, que é keriythuwth, e que significa literalmente “incisão”, “corte do vínculo matrimonial”. O divórcio legal foi escrito como se pede em Deuteronômio 24, e o novo matrimônio permitido, shalach, é normalmente traduzido como “repudiada”. As mulheres eram “repudiadas” quando seus maridos se casavam com outras mulheres, repudiadas para estarem disponíveis se alguém delas necessitassem ou as quisessem. Repudiadas para serem daí simples propriedades, como escravas, ou repudiadas em total isolamento. Aquele foi um tempo cruel para a mulher. Elas eram repudiadas para favorecimento a outra mulher, mas não lhes era dada carta de divórcio e, conseqüentemente, tampouco tinham o direito de se casar novamente. Esta palavra descreve uma tradição cruel e comum, mas contrária à lei judaica.
Algumas das injustiças e do terror experimentado por mulheres que foram “repudiadas” podem ser vistas nesta palavra hebraica shalach, descrita no Langenscheid Pocket Hebrew Dictionary (McGraw-Hill, 1969), que assim expõe:

A fé cristã tomou raízes e floresceu numa atmosfera quase totalmente pagã, onde a crueldade e a imoralidade sexual eram tomadas como presentes e direitos e onde a escravidão e a inferioridade da mulher eram quase universais, enquanto que a superstição e as religiões rivais com toda classe de falsas reivindicações existiam em todo o mundo.

Deus não gostava que “fossem repudiadas”. O profeta Malaquias com seu coração quebrantado instou com o povo de Deus para deixar essa prática. Ouçam Malaquias a implorar com eles. A palavra traduzida por “repudiando” em Mal. 2:16 não é a palavra hebraica para “divórcio”, que é shalach (repudiar): “E direis: Por que? Porque Jeová tem testificado entre ti e a mulher da tua juventude, contra a qual tens sido desleal, sendo ela tua companheira e a mulher do teu pacto. Não os fez um, havendo abundância de espírito? E por que um? Porque buscava uma descendência para Deus. Guardai, pois, em vossos espíritos e não sejais desleais”.
Mas Jesus veio, e Suas palavras não negaram Suas ações. Ele falou disso quando declarou: “Todo o que repudiar sua mulher, e se casar com outra, adultera; e o que se casa com a repudiada, adultera” (Luc. 16:18). Todo o que assim fizer, comete adultério! Esta prática era cruel e adúltera, mas não era o divórcio.
O termo do Novo Testamento traduzido na versão King James como “repudiar” é uma forma da palavra grega apoluo. Este é o termo em grego, língua do Novo Testamento, semelhante ao hebraico shalach (deixar, ou repudiar). Existe uma palavra hebraica no Velho Testamento para divórcio, keriythuwth, e uma palavra grega do Novo Testamento, apostasion. O Arnd’t Gingrich Lexicon, do Novo Testamento, cita o uso da palavra apostasion como termo técnico de uma carta ou escritura de divórcio que remonta a 258 AC. Apoluo, termo grego com o sentido de “deixar de lado” ou “repudiar”, não significa tecnicamente divórcio, apesar de amiúde ser usada sinonimamente. Naquela era de total domínio masculino, os homens geralmente tomavam outras esposas e não davam carta de divórcio quando as abandonavam, e casavam-se com outras. A lei judaica que requeria carta de divórcio (Deut. 24:1, 2) era por demais ignorada. Se um homem se casasse com outra mulher, o que importava? Se um homem “repudiava” (apoluo) sua esposa e não se incomodava em dar-lhe carta de divórcio, quem iria se opor? A mulher?
Jesus tinha algumas objeções a isso. Ele disse: “É mais fácil que passem os céus e a Terra do que não cumprir-se um til da lei” (Luc. 16:17). E disse mais: “Todo aquele que repudia a sua mulher e se casa com outra, adultera; e aquele que se casa com a mulher repudiada, adultera” (Luc. 16:18).
A diferença entre “repudiar” e “divorciar”, entre o grego apoluo e apostasion, é séria. Apoluo indicava que a mulher era escrava, repudiada, sem direitos, sem recursos, desprovida do direito básico do matrimônio monogâmico. Apostasion significava que o casamento havia terminado, o que permitia um matrimônio legal subseqüente. No papel existe a diferença. E a mulher que havia saído de casa, podia ir-se e casar com outro homem (Deut. 24:2). Essa era a lei. Como começamos a ler “todo aquele que se divorcia de sua mulher” nos lugares onde Jesus literalmente disse: “todo aquele que repudia ou abandona a sua mulher?" Existem outras passagens, além de Lucas 16: 17, 18, em que Jesus tratou deste assunto. Tais passagens incluem Mateus 19:9, Marcos 10:10-12 (onde é dito que Jesus deixou firmada a mesma lei para homens e mulheres), e em Mateus 5:32. Jesus empregou uma forma da palavra apoluo 11 vezes e em todas elas proibiu o apoluo--repúdio. Ele nunca proibiu o apostasion, carta de divórcio, requerida pela lei judaica.
Deveria a palavra grega apoluo traduzir-se como divórcio? Kenneth S. Wuest, na sua tradução ampliada do Novo Testamento, sempre traduziu “repudiada” ou “deixada”, mas nunca “divorciada”. A versão antiga e literal da American Standard Version (em inglês) sempre traduziu como “deixar”. A versão King James traduz “deixar”, e Jesus a emprega umas onze vezes. O número onze parece ser a fonte do problema. Em 1611, os tradutores da King James num trecho grafaram “divorciada” em lugar de “repudiada”, ou “posta de lado”, ou “deixada”. Em Mateus 5:32 escreveram “e todo aquele que se casar com uma mulher divorciada comete adultério”. A palavra não é o termo grego apostasion (divórcio), mas uma forma da mesma palavra grega apoluo a qual não inclui a carta de divórcio para a mulher. Ela, tecnicamente, ainda estaria casada.
Mateus 19:3-10 fala que os fariseus perguntaram a Jesus sobre este assunto, dizendo: “Assim, que não sendo dois, mas uma só carne; portanto, o que Deus uniu, não o separe o homem” (vs. 6).
Eles então perguntaram: “Por que Moisés ordenou que se desse uma carta de divórcio (apostasion) ao repudiar a mulher?” (vs. 7). Jesus replicou: “Por causa da dureza dos vossos corações” (vs. 8). O primeiro direito humano básico que Deus nos concedeu foi o de nos casarmos.Nenhuma outra companhia era adequada. Os direitos humanos estavam dirigidos só para os homens nesses dias. Jesus mudou isso. Ele requereu obediência à lei e direitos iguais no matriônio para a mulher. A graça superabunda em Cristo.



Walter L. Callison  Via  Gritos de Alerta .

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