terça-feira, 11 de agosto de 2015

Evangélico é confundido com assaltante e apanha de “justiceiros”

A imprensa tem divulgado muitos casos de populares se juntando para punir os criminosos. Muitos desses casos são aplaudidos por quem se sente desprotegido pela polícia, porém há muitos inocentes caindo na garra desses “justiceiros”.
Em Grajaú, zona Norte do Rio de Janeiro, um homem de 40 anos foi acusado por uma mulher de ser assaltante e por pouco ele não foi morto.
Carlos Santos passou a ser agredido por populares, foi amarrado nos pés e mãos e recebeu muitos socos e pontapés. Porém ele era inocente.
Bombeiros socorreram a vítima e o levaram até o Hospital Federal de Andaraí. Após receber alta o homem foi levado à 20ª DP em Vila Isabel para prestar depoimento.
Ninguém deu queixa contra ele e, segundo a Polícia, Carlos Santos não cometeu crimes e por isso foi liberado.
Em seu depoimento, a vítima ainda com hematomas na cabeça, revelou que estava indo para uma igreja evangélica quando foi amarrado e espancado.
Testemunhas dizem que Carlos Santos gritava muito e parecia estar alterado enquanto caminhava pela Rua Barão do Bom Retiro.
Uma mulher se assustou e correu para uma padaria para pedir ajuda. Foi quando várias pessoas saíram para agredir o homem.
Carlos é casado e sua esposa, Luciene Maria, 34 anos, espera que a polícia consiga encontrar as imagens dos agressores. “É muita maldade. Meu marido é trabalhador e nunca fez mal a ninguém”, disse ela.
Infelizmente os casos de “justiceiros” estão se tornando comuns no Brasil. Segundo o jornal O Dia, nas últimas semanas outros casos de espancamento foram registrados no Rio de Janeiro.
Um homem foi linchado por populares na comunidade do Terreirão, no Recreio dos Bandeirantes, por tentar estuprar uma mulher. Ele foi socorrido e depois atuado pelo flagrante.
No final do mês passado outro homem foi espancado e morto, dessa vez na Favela da Rocinha, ele foi acusado de invadir a casa vizinha.

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