sexta-feira, 3 de abril de 2015

GRITOS DE ALERTA - ATAQUE MATA DEZENAS DE CRISTÃOS NO QUÊNIA .

Quênia ataque universidade feridos (Foto: Simon Maina/AFP) Homem ferido é atendido em local de ataque à universidade no Quênia (Foto: Simon Maina/AFP)
O governo do Quênia atualizou para 147 o número de pessoas que morreram nesta quinta-feira (2) quando um grupo de homens armados atacou a Universidade de Garissa, no leste do Quênia e na fronteira com a Somália, informou uma fonte policial à agência Reuters. O ataque deixou dezenas de feridos.
Ao menos dois suspeitos foram mortos pela polícia. Segundo o Ministério do Interior, a operação de resgate se intensificou para libertar os estudantes sequestrados e 90% da ameaça foi neutralizada. Ainda de acordo com o ministério, 500 dos 815 estudantes foram resgatados.
Médicos do hospital de Nairobi atendem uma mulher ferida nos ataques a uma universidade no Quênia (Foto: AP) O grupo radical islâmico Al-Shabaab reivindicou o ataque e afirmou que a ação é uma vingança contra a intervenção de tropas do Quênia na Somália. Sheikh Abdiasis Abu Musab, porta-voz do grupo, disse que os muçulmanos que estavam no local foram soltos, enquanto os cristãos ainda eram feitos reféns. De acordo com ele, havia diversos corpos de cristãos mortos dentro do prédio.
Médicos do hospital de Nairobi atendem uma mulher ferida nos ataques a uma universidade no Quênia (Foto: AP)
O governo está tentando localizar os estudantes da universidade para estimar o número de mortos e reféns. O ministro do Interior do Quênia, Joseph Nkaissery, afirmou que 280 dos 815 estudantes da universidade foram encontrados. “Esforços estão em andamento para localizar os outros”, disse o Centro de Operação de Desastres do governo queniano.
O incidente começou por volta das 5h30 (horário local, 23h30 de quarta, 1º, em Brasília), quando os atiradores entraram no centro universitário, começaram a disparar indiscriminadamente e detonaram vários artefatos explosivos, segundo o Centro de Operação de Desastres.
Estudantes se refugiam em um veículo durante a Universidade de Garissa. (Foto: AP Photo) O inspetor geral da polícia, Joseph Boinnet, explicou em comunicado que também houve um tiroteio entre os atiradores e os policiais que protegiam as residências dos estudantes. "Os atiradores conseguiram entrar nas residências", afirmou Boinnet, acrescentando que neste momento as Forças de Defesa do Quênia e a polícia efetuam uma operação conjunta para pôr fim ao ataque.
Estudantes se refugiam em um veículo durante ataque a universidade. (Foto: AP Photo)
Reféns e feridos
Segundo o Ministério do Interior, o grupo armado conseguiu entrar em uma residência e mantém um número ainda não conhecido de reféns. "Dos quatro prédios, três foram esvaziados. Mas os agressores estão cercados", disse um tuíte do Ministério do Interior.

As primeiras informações de que havia quatro feridos mudaram para 30. "Pelo menos 30 feridos foram transferidos ao hospital, quatro deles em estado muito grave. A maioria das vítimas tem ferimentos de bala", informou a Cruz Vermelha do Quênia através de sua conta oficial no Twitter.
Desde outubro de 2011, quando o exército queniano entrou na Somália para combater o Al-Shabaab, o país foi alvo de constantes atentados terroristas, o mais grave deles no shopping Westgate, ocorrido em 2013 e no qual morreram pelo menos 67 pessoas.
ONU e governo brasileiro condenam o ataque
O secretário-geral da ONU Ban Ki-moon condenou o "ataque terrorista" perpetrado por islamitas shebab contra uma universidade no Quênia e exigiu que os responsáveis sejam levados à justiça.

"Ban espera que a situação esteja logo sob controle sem que haja mais danos àqueles que estão detidos (reféns) e pede que os responsáveis pelo ataque sejam rapidamente levados à justiça", afirmou seu porta-voz.
Em nota, o governo brasileiro afirmou que "condena veementemnete o atentado terrorista contra a Universidade de Garissa".
"Ao manifestar sua solidariedade aos familiares das vítimas, bem como ao povo e ao Governo quenianos, o Brasil reafirma seu firme repúdio a todos os atos de terrorismo, praticados sob quaisquer pretextos", diz a nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores.

G1.COM  VIA GRITOS DE ALERTA

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