segunda-feira, 2 de março de 2015

Mulher de pastor é multada por `orar alto demais´ nas ruas dos Estados Unidos


Mulher de pastor é multada por `orar alto demais´ nas ruas dos Estados Unidos
A mulher de um pastor foi multada por "orar alto demais" nas ruas da cidade de Lisbon, em North Dakota (EUA). A africana (naturalizada norte-americana) Martha Nagbe chegou a comparecer a duas audiências no tribunal local e pagou a multa de 150 dólares pela "contravenção".
Apesar de ter aceito pagar a multa, Nagbe afirmou que mesmo que seus direitos como cidadã dos EUA estejam sendo violados, isto não vai deixa-la intimidada ou força-la a deixar de expressar sua fé em Deus.
"Eu não posso parar. Eu estou confiando em Deus", Nagbe disse em entrevista a uma emissora local.
Antes da multa, Nagbe disse que a polícia lhe avertiu para parar de orar no centro da cidade e em outros bairros, porque ela estava "perturbando a paz". A advertência soou para a mulher como algo contrário ao que a democracia americana afirma ser.
Segundo a chefe da polícia, não é o fato de Nagbe orar que configura a contravenção, mas simo alto volume de sua voz que incomoda.
"Quero dizer, todos nós precisamos de orações e é ótimo que ela esteja lá fora, orando por todos nós. Mas é apenas o volume de sua voz que precisa abaixar", disse a oficial Jeanette Pessoas.
A oficial também contestou a afirmação de Nagbe que seus direitos estavam sendo controlados, dizendo que eles não estavam penalizando-a por causa de sua raça, religião, ou a liberdade de expressão, mas por causa das denúncias que receberam de cidadãos que se sentiram incomodados pela prática de Nagbe, que se colocou de pé, do lado de fora de sua casa, "gritando" por um longo período de tempo.
Pessoas reconheceram que apenas viram Nagbe carregando sua Bíblia e cantando versos de louvor durante o dia.
Ainda assim, pessoas a advertiram que se ela continuar a orar em voz alta nas ruas, pode continuar a receber multas. A chefe de polícia sugeriu que Nagbe baixe a voz como um compromisso pacífico para resolver a questão.
Enquanto isso, seu marido, o pastor Juwle Nagbe afirmou que não vê problema algum sobre a expressão de fé de sua esposa e lamentou que ela esteja sendo penalizada por suas ações.
"Eles a antagonizam, para fazê-la parecer uma pessoa ruim e isso às vezes me deixa irritado. Alguém deveria dar a ela o respeito que ela merece", disse ele.
CPAD

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