terça-feira, 26 de agosto de 2014

SUJEIRA PURA - Firmas fantasmas pagaram empresa dona do avião de Eduardo Campos

Documentos obtidos pelo Jornal Nacional mostram que empresas fantasmas pagaram a empresa dona do avião em que morreu, no dia 13 de agosto, o então candidato à Presidência pelo PSB, Eduardo Campos. Extratos bancários mostram que a empresa AF Andrade, que segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) é a proprietária da aeronave, recebeu R$ 1.710.297,03 supostamente pagos para comprar o jato.
As transferências vieram de 6 pessoas físicas e jurídicas, e entre estas, há empresas mantidas em endereços onde funcionam uma peixaria, uma residência, uma sala vazia e uma casa abandonada em Pernambuco. A AF Andrade diz que já havia repassado o avião para outro empresário, que o emprestou para a campanha de Campos.
Uma das empresas, a Geovane Pescados, que fez uma transferência de R$ 12.500. No endereço da firma mora Geovane, que negou ter uma empresa de pescados. "Acha que se eu tivesse uma empresa de pescados estaria numa situação dessas?  
Outra empresa, a RM Construções, fez 11 transferências, cinco em 1º de julho e outras seis em 30 de julho, que somam R$ 290.090. O endereço da empresa fica numa casa no bairro Imbiribeira, no Recife, mas empresa, em nome de Carlos Alberto Macedo, não funciona no local. "Tinha um escritório. Às vezes, guardava o material o outro", disse ao JN.

Questionado por telefone se havia depositando dinheiro para comprar de um avião, Macedo disse: "Tem certeza disso?".
Outra empresa, Câmara & Vasconcelos, que fez um depósito de R$ 159.910, tem como endereço uma sala vazia em um prédio e uma casa abandonada. Os dois lugares ficam em Nazaré da Mata, distante 60 quilômetros do Recife.
A maior transferência feita para a AF Andrade foi de R$ 727 mil, no dia 15 de maio, pela Leite Imobiliária, de Eduardo Freire Bezerra Leite. Completam a lista de transferências João Carlos Pessoa de Mello Filho, com R$ 195 mil, e Luiz Piauhylino de Mello Monteiro Filho, advogado com escritórios em Brasília, Recife e São Paulo, com uma transferência de R$ 325 mil.
Luiz Piauhylino de Mello Monteiro Filho disse que o valor, transferido em junho, é referente a um empréstimo firmado com o empresário João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho.
João Carlos Lyra, por sua vez, declarou que, para honrar compromissos com a empresa AF Andrade, fez vários empréstimos, com o objetivo de pagar parcelas atrasadas do financiamento do avão usado por Campos.
A Leite Imobiliária confirmou que transferiu quase R$ 730 mil para a AF Andrade  como um empréstimo a João Carlos Lyra.
Já o PSB declarou, nesta terça-feira (26), que o uso do avião foi autorizado pelos empresários João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho e Apolo Santana Vieira. E que o recibo eleitoral, com a contabilidade do uso do Cessna, seria emitido ao fim da campanha de Eduardo Campos.
O PSB afirmou que o acidente, em que morreram assessores do candidato, criou dificuldades para o levantamento de todas informações.
VIA  GRITOS  DE  ALERTA 
INF. G1.COM.BR

“Para o bem do Brasil chega de PT governando o nosso país”,


Pastor morre em conflito na República Centro-Africana


Pastor morre em conflito na República Centro-Africana
Forças anti-Balaka atacaram membros do Seleka em uma batalha que durou quatro horas. Quando os membros do anti- Balaka se retiraram, militantes do Seleka saíram pela cidade com o intuito de punir civis. Fontes da Portas Abertas na área disseram que membros do Seleka foram de porta em porta buscando e matando os homens que encontravam. 
Eles também chegaram à casa do pastor Jean Mbefara da Igreja do Evangelho Quadrangular e mataram ele, seu filho mais velho e muitos dos que haviam se escondido na casa dele. As idades de todos são desconhecidas, assim como mais informações da família que deixaram.
O motivo que levou militantes anti-Balaka atacar grupos do Seleka ainda não está claro. A agência de notícias AFP informou que pelo menos 22 pessoas morreram e várias dezenas ficaram feridas no ataque.
A instabilidade continua na República Centro-Africana, enquanto o país aguarda a implantação de uma Operação de Paz da ONU, em meados de setembro.
Pedidos de oração
Ore pelo conforto e provisão de Deus para as famílias enlutadas.
Interceda para que a paz seja restabelecida.
Peça ao Senhor para que todos aqueles que tentam ministrar às pessoas necessitadas, incluindo colaboradores da Portas Abertas, sejam fortalecidos mesmo em meio à violência contínua.

CPAD

Polícia Federal e Anac investigam uso de dois aviões por Eduardo Campos


Polícia Federal e Anac investigam uso de dois aviões por Eduardo Campos
Agora são dois os aviões usados por Eduardo Campos na corrida presidencial que motivam investigação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Polícia Federal (PF). Além do jato Cessna Citation 560 XL, prefixo PR-AFA, que caiu com o candidato do PSB e mais seis pessoas em Santos em 13 de agosto, surgiu outra aeronave: o jato Learjet 45, prefixo PP-ASV, que Campos utilizou no dia 20 de maio, em visita a Feira de Santana (BA).
As duas aeronaves foram arrendadas por uma mesma empresa: a Bandeirantes Pneus, de Pernambuco, onde Campos foi governador. A companhia pertence a Apolo Santa Vieira – um dos três empresários pernambucanos investigados pela PF pela negociação de arrendamento do Citation. Esse modelo está avaliado em R$ 18,5 milhões. Apolo Vieira é réu em processo por sonegação fiscal na importação de pneus que teria gerado prejuízo de R$ 100 milhões aos cofres públicos, condenação contra a qual recorre.
Tudo se limitaria a um complicado processo de sublocações se os dois jatos não fossem aviões privados. Eles não podem servir de táxi aéreo nem para transporte remunerado. São para uso do dono ou empréstimo, não remunerado, conforme regras da Anac.
O candidato do PSB poderia estar usando os aviões por empréstimo, algo muito comum em eleições. O problema é que não mencionou os jatinhos na prestação de contas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A legislação permite a doação dos chamados bens permanentes (avião ou carro), desde que conste em contrato.
Para não caracterizar crime eleitoral, o uso dos jatos e pagamento de pilotos devem ser comprovados pela campanha de Eduardo Campos. Caso contrário, alguém pode pedir a cassação da candidatura de Marina Silva, que sucedeu o ex-governador na disputa.
*Com agências
O vaivém dos donos dos jatos utilizados por Campos na corrida presidencial
O Learjet e o Citation foram arrendados por uma mesma empresa: a Bandeirantes Companhia de Pneus, de propriedade de Apolo Santa Vieira, réu em um processo por sonegação fiscal em Pernambuco na importação de pneus.
O arrendamento do Citation para a Bandeirantes Pneus e para BR Par (também de Apolo) foi feito por usineiros da AF Andrade, empresa que havia adquirido o jato da Cessna. No registro da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), consta como operador do avião a AF Andrade.
O contrato de arrendamento foi mediado pelo empresário pernambucano João Carlos Lyra de Melo Filho, amigo do presidenciável Eduardo Campos.
Em 15 de maio passado, Lyra assinou compromisso de compra da aeronave e indicou as empresas Bandeirantes e BR Par para assumirem o pagamento do leasing com a fabricante Cessna, nos EUA.
A Bandeirantes emitiu nota informando que tentou assumir o leasing (arrendamento operacional) do Citation, mas que o negócio não se efetivou.
A AF Andrade informa que já recebeu parte das parcelas devidas, mas não diz quem pagou.
O Learjet 45 foi mesmo comprado financiado pela Bandeirantes, mediante leasing, e pertence formalmente ao Bank of Utah Trustee, como consta no registro na Anac.
Dúvidas no ar
1. Quem é o dono do Citation acidentado em Santos?
No caso do Citation, seis donos são mencionados: a fabricante Cessna e a AF Andrade (as que aparecem nos documentos oficiais), João Carlos Lyra de Melo Filho, a Bandeirantes Pneus e a BR Par, além da possibilidade de ser o próprio Eduardo Campos.
2. Quem comprou a aeronave?
Em 15 de maio, o empresário João Carlos Lyra de Melo Filho assinou compromisso de compra do Citation, mas as empresas que ele indicou para assumir uma dívida de US$ 7 milhões como a Cessna não foram aprovadas. O grupo AF Andrade afirma que recebeu cerca de R$ 2,5 milhões e que conseguiu transferir a dívida que tinha com a fabricante. Não informa quem pagou (pode ser um dos outros mencionados como contratantes).
3. O candidato Eduardo Campos podia usar o avião?
O PSB poderia ter recebido os jatos como doação, desde que arcasse com as despesas e as informasse à Justiça Eleitoral. Isso não foi feito. O candidato à vice de Marina Silva, Beto Albuquerque, acredita que houve uma doação para a campanha.
4. Alguma empresa doou o avião à campanha?
O grupo AF Andrade diz que não doou nada para a campanha de Campos. Na prestação de contas da campanha também não consta nenhuma doação de aeronave.

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MATADORES INDECENTES - Estado Islâmico mata 80 pessoas que não aceitaram se tornar muçulmanos

Estado Islâmico mata 80 pessoas que não aceitaram se tornar muçulmanosOs jihadistas do Estado Islâmico continuam aterrorizando a vida dos não muçulmanos no Iraque. De acordo com a agência EFE, 80 pessoas foram mortas recentemente por não aceitarem se converter à religião.

As vítimas eram homens que viviam na aldeia de Kawju, perto da cidade de Sinyar. Testemunhas curdas afirmam que os militantes extremistas estavam em vários carros e cercaram os yazidis.
De acordo com o Diário de Notícias, os homens foram capturados e levados até o xeique tribal Ahmed Yasua sob a seguinte ameaça: ou se convertem ao islã ou morrem. Diante da recusa, os 80 homens foram mortos pelos militantes do EI.
Na semana passada algo semelhante aconteceu com 77 pessoas, sendo 33 delas mulheres e uma criança. Ao negarem trocar de religião, os yazidis foram mortos pelos jihadistas que estão tomando conta do país.
Dessa vez a atitude dos militantes poupou mulheres e crianças que foram levados para um lugar desconhecido, segundo a EFE. Nesse local devem estar escondidas cerca de 500 pessoas.
O relato desse massacre fez com que os Estados Unidos levassem suas tropas até a região e bombardeassem a área a fim de impedir que os jihadistas do EI continuem matando civis.
Um drone (dispositivo telecomandado) conseguiu destruir dois veículos do Estado Islâmico e os caças-bombardeios lançaram ainda bombas contra os militantes na cidade de Mossul, sendo este um dos maiores ataques já registrado desde a autorização da ação militar americana no país.

ONU acusa Estado Islâmico de atacar cristãos no Iraque


ONU acusa Estado Islâmico de atacar cristãos no Iraque
Militantes do Estado Islâmico estão cometendo "crimes contra a humanidade" e promovendo "limpeza étnica e religiosa" no Iraque. O alerta é da ONU que, em uma declaração nesta segunda-feira (25) em Genebra, acusou o grupo que atua no Iraque e Síria de recrutar menores de idade para lutar e de executar centenas de pessoas inocentes.  
Para a ONU, o grupo promove uma violação sistemática e generalizada dos direitos humanos, incluindo assassinados, conversão forçada, abuso sexual, tráfico de pessoas, sequestros e destruição de locais sagrados. A ONU também os acusa de atacar cristãos e outras religiões. 
Na região de Nínive, a ONU alerta que a população da minoria yazidi foi "praticamente toda assassinada".  2,5 mil pessoas fugiriam e outros que concordaram em se converter ao Islã estão sendo mantidos em prisões. "Aqueles homens que se recusam a se converter estão sendo executados, enquanto suas mulheres e filhos são transformados em escravos", alertou a ONU. 
Meninas e mulheres estão servindo como escravas sexuais e o número de estupros é alarmante. Meninos de 15 anos sequestrados estão sendo obrigados a lutar e são colocados justamente na linha de frente dos confrontos, como espécie de escudos. Em diversas cidades, milhares estão sendo executados, sempre com base em sua filiação religiosa. 
A entidade pediu para que a comunidade internacional garanta que os responsáveis por tais atos sejam processados. A ONU ainda apela para que a comunidade internacional preste assistência humanitária aos grupos que conseguiram escapar.
Portas Abertas atua no Iraque
Desde 1994, a Portas Abertas está no Iraque, lutando para manter esses corajosos irmãos vivos. E, hoje, o trabalho é ainda mais urgente e intenso. Cristãos refugiados precisam de auxílio para prosseguir a vida e sustentar sua família onde estão. Os poucos que permaneceram precisam de abrigo, alimento, água e remédios. A Igreja no Iraque precisa de socorro emergencial. 

CPAD

De onde vem o dinheiro que financia o Estado Islâmico?


De onde vem o dinheiro que financia o Estado Islâmico?
"Isso vai além do que vimos antes", disse há poucos dias o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, referindo-se ao Estado Islâmico (EI), anteriormente conhecido como Estado Islâmico do Iraque e da Síria (Isis, na sigla em inglês).
Segundo Hagel, o EI não seria um grupo terrorista, mas um projeto de Estado com armas sofisticadas, uma ideologia totalitária e recursos abundantes obtidos por meio de financiamento externo, o que permitiria ao grupo continuar sua ofensiva e lançar as bases de seu califado.
Até alguns meses atrás, o Isis era apenas um dos vários grupos armados sunitas radicais que se opunham ao regime de Bashar al-Assad na Síria. A organização havia ganhado notoriedade por ser uma dissidência da Al-Qaeda, a qual acusou de não ser suficientemente radical.
Mais recentemente, o Isis tornou-se EI e agora é a manifestação mais violenta da insurgência sunita que tenta impor uma versão ultraconservadora do Islã, contra o que considera uma expansão do xiismo liderado pelo Irã, com forte influência no Iraque, na região.
O cerco e a expulsão das minorias cristãs yazidis do Iraque e a decapitação do jornalista americano James Foley são os últimos exemplos da crueldade com que o EI atua.
Mas, diferentemente de outros grupos de insurgentes, o EI chama atenção por seu poderio econômico.
Fontes energéticas
Uma das razões origens do dinheiro que financia o grupo está na principal matéria-prima do Iraque: o petróleo.
O país é o segundo maior produtor do óleo no mundo, depois da Arábia Saudita.
Há alguns meses, o EI controla uma parte importante da indústria do petróleo iraquiano no norte do país. Mossul, uma das cidades dominadas pelo grupo, produz cerca de 2 milhões de barris de petróleo por dia.
O EI também controla a planta de gás de Shaar e Baiji, cidade onde se localiza a maior refinaria de petróleo do país.
A partir desta área, os insurgentes cortaram o fornecimento de petróleo para a Turquia enquanto tentam avançar sobre as fontes de energia abundantes do Curdistão iraquiano.
O EI não destrói as fontes energéticas que conquista militarmente. O objetivo é usar os lucros para construir o tão propalado Estado islâmico ou califado.
A estratégia é semelhante à de outros grupos armados que estabeleceram nas últimas décadas redes econômicas ilícitas para seu financiamento, compra de armas e enriquecimento de suas lideranças.
Na Libéria e em Serra Leoa, por exemplo, proliferaram na década de 90 grupos insurgentes que competiam entre si pela exploração e pelo tráfico de diamantes.
No Afeganistão, por outro lado, o cultivo da papoula é a principal fonte de renda para o Talebã e outros setores políticos. Já na Colômbia há diversos vínculos entre grupos insurgentes, paramilitares, políticos e traficantes de drogas.
No caso do Estado islâmico, o grupo ganhou experiência na Síria antes de cruzar a fronteira e se estabelecer no Iraque.
"Uma das razões pelas quais o EI tem sido capaz de crescer tão fortemente é que pode importar recursos e ativistas da Síria", diz Patrick Cockburn, em seu livro The Jihadis Return: ISIS and the New Sunni Uprising ("O Retorno dos Jihadistas: Isis e o Novo Levante Sunita", em tradução livre do inglês).
No Iraque, o EI ganhou rapidamente terreno junto à comunidade sunita após a invasão dos Estados Unidos ao Iraque em 2003.
Com a queda de Saddam Hussein, os sunitas foram marginalizados e reprimidos por governos xiitas que se revezaram no poder, especialmente o do premiê Nouri al-Maliki.
Ao mesmo tempo, comandantes militares de Saddam Hussein e funcionários do Partido Baath, expulsos de seus cargos após a invasão, se aliaram ao EI.
Usar os dividendos das fontes energéticas para financiar atividades e impor regimes autoritários não é uma exclusividade do grupo.
Peter Custers, autor do livro Questioning Globalized Militarism ("Questionando o Militarismo Globalizado", em tradução livre do inglês), indica que muitos governos da região usam a renda proveniente do petróleo para comprar armamento pesado e armas dos Estados Unidos e Europa e poder, assim, reprimir seus povos.
Os circuitos e as ligações
Theodore Karasik, do Institute for Near East and Gulf Military Analysis (INEGMA) e Robin Mills, autor do livro The Myth of the Oil Crisis ("O Mito da Crise do Petróleo", em tradução livre do inglês), calculam que o EI ganhe U$ 1 milhão (R$ 2,3 milhões) por dia somente com a exploração do petróleo iraquiano.
Os especialistas argumentam que o valor poderia chegar, no entanto, a US$ 100 milhões (R$ 230 milhões) se somadas as rendas provenientes do comércio da matéria-prima no Iraque e na Síria.
Com visão de mercado, o EI vende o barril a US$ 30 no mercado negro – enquanto o preço internacional supera os US$ 100 – por meio de intermediários na Turquia e na Síria.
Mas o petróleo não é a única fonte de renda para EI.
No caso da Síria, um estudo do Centro de Análise do Conselho Europeu de Relações Exteriores (ECFR na sigla em Inglês) indica que o EI e outros grupos armados estão instalando um sistema de impostos em áreas conquistadas ao mesmo tempo em que promovem atividades ilegais como roubo de reservas de dinheiro de bancos locais, contrabando de carros e armas, sequestros e bloqueios de estradas.
"Uma economia de guerra está tomando conta da Síria, em particular nas zonas controladas pela oposição, criando novas redes e atividades econômicas que alimentam a violência", diz o estudo.
A pesquisa afirma que o EI também apreendeu grandes quantidades de armas do Exército iraquiano e grupos armados sírios contra os quais luta.
Na Síria, o grupo chegou, inclusive, a desmantelar fábricas inteiras e vender as estruturas na Turquia.
Segundo Jihad Yazigi, autor do relatório para o ECFR, lideranças de grupos armados também estariam interessadas em prolongar o conflito para continuar a receber remessas internacionais de países aliados.
Essa 'economia de guerra', diz ele, cria incentivos para diferentes indivíduos e atores que não teriam interesse no fim do conflito.
Segundo os especialistas, esses novos agentes econômicos, que controlam fontes de energia, contrabando, roubo e venda de armas, sequestros e impostos especiais a minorias religiosas, operariam sem conexão com autoridades do governo.
Mas alguns outros mantêm laços com o poder institucionalizado, aponta o relatório do Conselho Europeu de Relações Exteriores. O resultado é uma desintegração do Estado a partir de sua base econômica.
Estados fracos e sectarismo
O apoio da Arábia Saudita e dos países do Golfo aos sunitas para combater xiitas e seus aliados está na raiz do sucesso econômico do EI e de outros grupos jihadistas, afirma o jornalista Patrick Cockburn e outros analistas.
Segundo eles, esses países já teriam canalizado centenas de milhões de dólares para insurgentes sunitas na Síria.
Como ocorreu no Afeganistão com o apoio que os insurgentes recebiam dos países ocidentais nos anos 80, o EI tem crescido através de uma combinação de fraqueza do Estado, do sectarismo por parte do Estado, e do apoio econômico e militar externo para a insurgência.
Para o regime do presidente sírio Bashar Assad, essa fragmentação da economia levará à perda de receita de que ele precisa para prestar serviços básicos e manter o apoio popular nas áreas que controla, pagar o Exército e começar a reconstruir a Síria.
No Iraque, o novo primeiro-ministro, Haidar Abadi, tem menos território e recursos energéticos para lançar uma política mais inclusiva.
Especialistas em terrorismo questionam se o EI pode instaurar um Estado e consolidar uma estrutura econômica.
Para Yezid Sayigh, do Carnegie Middle East Center, o EI só é forte onde tem apoio, o qual poderia diminuir dado à brutalidade das ações do grupo. A resistência dos curdos iraquianos e o que restou do Estado iraquiano, que é apoiado pelos Estados Unidos, pode freá-lo, mas não fazê-lo desaparecer.
Além disso, criar e manter uma economia estatal é complicado. Em muitos casos, a infraestrutura de exploração de petróleo e gás é antiga e necessita de uma renovação tecnológica difícil de ser obtida.
O Estado Islâmico e seu modelo de economia política, bem como o papel de atores externos, têm tornado a região ainda mais complicada.

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...