terça-feira, 2 de setembro de 2014

Premiê britânico diz que vai endurecer medidas antiterroristas

James Cameron caminha até o Parlamento nesta segunda-feira (1º), em Londres (Foto: Reuters/Luke MacGregor)James Cameron caminha até o Parlamento nesta
segunda-feira (1º), em Londres
(Foto: Reuters/Luke MacGregor)
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, anunciou nesta segunda-feira (1º) o endurecimento de leis antiterroristas, o que permitirá à polícia apreender os passaportes de supostos jihadistas em seu retorno ao Reino Unido, entre outras medidas.
Cameron também anunciou no Parlamento que as companhias aéreas terão que fornecer mais detalhes sobre os passageiros, sob o risco de não poder pousar, e que os suspeitos de jihadismo que vivem no Reino Unido enfrentarão restrições a sua liberdade.
O serviço secreto calcula que cerca de 500 muçulmanos britânicos viajaram para Síria e Iraque para combater ao lado dos extremistas do Estado Islâmico (EI), dos quais 250 podem ter retornado ao Reino Unido, o que deixaria o país com risco de ataques terroristas.
Mesmo antes do anúncio do premiê,  o Conselho Muçulmano Britânico, a maior associação islâmica no Reino Unido, afirmou que promover novas leis contra os muçulmanos que vão combater no exterior contribuirá para uma maior radicalização de jovens marginalizados.Em entrevista para o site do jornal "The Guardian", o subdiretor do conselho -- que representa mais de 500 mesquitas e grupos muçulmanos-, Harun Khan, disse que o governo deveria dialogar com grupos como o seu para tentar reduzir o problema do extremismo.
"Devem falar conosco e outros grupos para entender o que está levando estes meninos por este caminho", disse Khan. "Parte do problema é esta constante menção de novas leis, mais assédio e vigilância, isso de retirar o passaporte das pessoas. Isto é o que leva os jovens à radicalização", afirmou.
Ghaffar Hussain, da Fundação Quillam, concordou que o governo tem uma estratégia contra o terrorismo mas que não combate o extremismo. "O problema é que a política do governo parecer ser: uma vez que as pessoas se radicalizaram, vamos detê-los, mas então é tarde demais, já foram perdidos. A chave é parar antes que se radicalizem", declarou.
Khan lamentou além disso que, ao contrário do anterior Executivo trabalhista, o governo atual, formado por conservadores e liberais-democratas, rompeu o diálogo com o Conselho.
Na semana passada o governo elevou para 'grave' -- quarto grau de uma escala de cinco -- o nível de alerta por terrorismo perante a evolução desses conflitos.
Rússia
Cameron disse ainda que a presença de militares russos em território ucraniano é "injustificada e inaceitável". "A Rússia parece estar tentando forçar a Ucrânia a abandonar suas escolhas democráticas sob a força de uma arma", disse Cameron ao Parlamento, alertando Moscou que sua relação com o restante do mundo será "radicalmente diferente" no futuro se a Rússia continuar com sua atual política sobre a Ucrânia.

G1  VIA  GRITOS  DE  ALERTA

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