quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

PM encontra lista de tráfico interno até dentro de bíblia em presídios



Além de mais de 300 armas brancas, como facas e chuços, 32 celulares, bebida alcoólica e drogas encontradas durante revista no Complexo Penitenciário de Pedrinhas e na Central de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ) do Anil, a Polícia Militar encontrou também listas de tráfico interno na Central de Custódia de Presos de Justiça de Pedrinhas e no Presídio São Luís 2.
Polícia Militar durante revista realizada na terça-feira, no Complexo de Pedrinhas (Foto: Biné Morais/O Estado)"Encontramos lá dentro cadernos, folhas, que funcionam como uma espécie de caderno de contabilidade, onde estariam descritas as encomendas, quem devia, quanto devia. Achamos esses 'controles' escritos até em bíblia. Tudo que foi apreendido vai ser encaminhado à Polícia Civil, para a comissão de delegados definida pela governadora Roseana Sarney, para que seja feita a investigação, dentro de todos os procedimentos previstos", afirmou o comandante do Batalhão de Choque da PM, tenente coronel Raimundo Sá. 
De acordo com o coronel Ivaldo Barbosa, comandante do Policiamento Especializado, durante a noite dessa terça-feira (31) houve um princípío de tumulto no Presídio São Luís 2, mas foi contido pelo policiamento.

"Um dos motivos foi porque eles não tiveram indulto. Falaram em quebra-quebra, em fazer zuada, mas, como viram que nos antecipamos, resolveram se acalmar. Temos uma força de 24 horas de prontidão. É importante lembrar que ninguém está ali de graça. Todo mundo que está ali está pagando por alguma coisa. Tem que ser linha dura", reiterou.
Facas e chuços apreendidos dentro dos presídios (Foto: Reprodução/TV Mirante)Facas e chuços apreendidos dentro dos presídios (Foto: Reprodução/TV Mirante)
Policiais do Batalhão de Choque da PM fazem a segurança do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, desde a última sexta-feira (27), após o sistema carcerário da capital maranhense entrar em colapso.
"A operação nos presídios continua até a governadora dizer que acabou. Em princípio, são 90 dias. Por dia, entregamos 40 homens da PM para a segurança nas unidades mas, para missão, como revistas, triplicamos esse número. Além disso, há o auxílio da Força Nacional. Em média, são de 120 a 150 homens", explicou Sá.

G1

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