terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Militar brilhante, líder entra no panteão dos heróis de Israel

"Verdadeiros guerreiros jamais morrem, vivem através da eternidade." Essa máxima, proferida por um general da Antiguidade, pode ser aplicada com justeza pelos israelenses a Ariel Sharon.
Se para seus detratores Sharon encarnava a figura do carniceiro, para o seu povo ele ingressa no panteão dos heróis, como um de seus mais brilhantes generais e estrategistas militares, dono de coragem indomável, comprometido de corpo e alma com a sobrevivência de Israel.
Em que pese ter atuado como um bulldozer político na defesa de estratégias que colocavam seu governo no ostracismo, Sharon tem a seu favor os créditos de ter sido um militar excepcional.
Foi o fundador e comandante da lendária Brigada 101, que atuava no interior dos territórios árabes em ações de represália a ataques.
Na Guerra do Yom Kipur (1973), o gênio militar de Sharon revelou-se. As forças de Israel estavam em franca desvantagem no front do Sinai.
Sem consultar o Estado- Maior, Sharon e seus tanques cruzaram na madrugada o canal de Suez, repetindo uma manobra digna de Hans Guderian, famoso general da Wehrmacht alemã.
Sharon interpôs seus blindados entre os poderosos Terceiro e Primeiro Exército egípcios, cortando a sua linha de suprimentos. Estava revertida a sorte da guerra.
Com relação a Sabra e Shatila, os campos onde centenas de palestinos foram trucidados durante a guerra civil libanesa, Sharon levou a fama pelo massacre cometido por milícias cristãs falangistas.
Ele era ministro da Defesa e permitiu que as milícias fizessem incursões nos campos para destruir bases terroristas que operavam a partir dali.
Após o massacre, foram encontrados corpos de paquistaneses, iranianos, argelinos, sírios, libaneses e até de extremistas latino-americanos.


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