quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Ministério Aliança do Tabernáculo promove seu 1. Congresso de Louvor com importantes participações


O Ministério Aliança do Tabernáculo está promovendo seu 1. Congresso de Louvor com o tema "Intimidade a  marca do adorador", em Conceição da Barra - ES, que será nos dias 24 a 27 de outubro.
O congresso contará com a Participação do próprio Ministério Aliança do Tabernáculo, Luiz Arcanjo, Pr.  Adhemar de Campos, David Siqueira, Luiz Arcanjo, Clovis Pinho, Israela Claro, Claudio Claro, Heloisa Rosa,  Pr.  Roberto Brunm e Pr. Luiz Fernando.
Há dez anos, Kátia Gomes Rosa, inspirada pela Palavra de Deus, e consciente do Projeto de Deus em seu  coração, entendeu que poderia compor. Escrevia letras, poemas, que se ajustavam à melodias! Convidando  algumas pessoas que expressavam talento nesta área, formou o grupo de louvor.
Porém, sabia que havia um compromisso maior através dessas canções, era uma proposta ministerial. Além de  cantar, sabia que a Palavra de Deus, acentuaria em seus lábios, para alcançar a vida e os corações de muitos.
O projeto Ministerial Aliança do Tabernáculo foi se caracterizando através de alguns CDs. Começou a  divulgação desse trabalho, através mais tarde, de Shows e apresentações do grupo em Igrejas, Marchas, etc.
Conquistou, de forma independente, a venda de quase 100.000 cópias dos seus produtos. Hoje o grupo está na  expectativa de alcançar o público secular, em todo o Brasil. e também fora. Com sua recente gravadora, Som  Livre, faz a mostra de seu novo trabalho.
Serviço
Local: Igreja Batista Vida & Paz
Data: 24 a 27 de outubro
Local: Igreja Batista Vida & Paz
Av. Atlântica S/N centro -Conceição da Barra - ES
Inscrições: 27 9794-2831(Greice) ou 27 9906-5557 (Pra. Claudia)


site:
http://www.congressoaliancadotabernaculo.com
 

MATÉRIA DA REVISTA SHOW DA FÉ - Religião , Fé cega . Dez anos após a tragédia de 11 de Setembro, causada por terroristas islâmicos, evangélicos analisam os prejuízos materiais e emocionais gerados pelo extremismo religioso



Viviane Castanheira*
Passava um pouco das 8h45 quando Nova Iorque foi pega de surpresa por um forte estrondo. De vários pontos da cidade, era possível ver a espessa coluna de fumaça que emanava de uma das torres mais altas do World Trade Center (WTC) – um complexo de prédios comerciais situados na parte sul do Distrito de Manhattan – logo depois de ter sido atingida por um avião. Em poucos minutos, os olhos do mundo inteiro já estavam voltados para o local, ainda em tempo de acompanhar, ao vivo, pelas redes de televisão, o momento em que outra aeronave se chocou contra a torre ao lado. Centenas de bombeiros e policiais foram deslocados para o salvamento das vítimas, muitas das quais, em desespero, jogaram-se pelas janelas. Os esforços, entretanto, não foram suficientes para evitar a morte de 2.602 pessoas nos prédios que desmoronaram cerca de uma hora e meia depois da primeira colisão. Além disso, todos os passageiros e tripulantes dos aviões – ao todo, 157 indivíduos – morreram nos atentados terroristas ao WTC.
Outros dois ataques semelhantes, nos quais também foram usados aviões comerciais, aconteceram naquela fatídica manhã de 11 de setembro de 2001. Um deles, da American Airlines, foi arremessado contra o Pentágono – quartel-general do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, na capital do país, Washington –, causando a morte de 184 pessoas. O outro, da United Airlines, que, segundo os investigadores, seria direcionado a um segundo alvo na mesma cidade – talvez o Capitólio, sede do Congresso Nacional, ou a Casa Branca, residência oficial do presidente norte-americano –, caiu em Shanksville, cidade de uma zona rural do Estado da Pensilvânia, deixando um saldo de 40 mortos.
Os autores da tragédia, de acordo com as investigações que sucederam ao ataque, foram integrantes suicidas da rede islâmica Al Qaeda, então comandada pelo saudita Osama bin Laden. Entretanto, o terrorista – morto em maio deste ano, no Paquistão – só assumiu a autoria intelectual do atentado em 2004, quando deixou claro que sua intenção era punir os Estados Unidos pelo apoio incondicional ao Estado de Israel.
Xenófobo e anti-islâmico - Ações extremadas motivadas por questões religiosas, porém, não são peculiares de alguns adeptos do islã, cujo livro sagrado, o Alcorão, promete, segundo os radicais islâmicos, grandes recompensas na vida futura àqueles que morrerem a serviço de Alá. Em julho de 2011, o norueguês Anders Behring Breivik, 32 anos, identificado pela mídia como um fundamentalista cristão ligado à extrema-direita, matou 76 pessoas em duas ações terroristas. A primeira, com uma bomba, que teve como alvo a sede do governo norueguês, em Oslo; a segunda, uma série de disparos contra jovens militantes do partido trabalhista (atualmente no poder), os quais participavam de um acampamento de verão na ilha de Utoeya, próxima à capital.
O objetivo de Breivik era usar os atentados para divulgar suas opiniões. “Estamos falando de um extremista de direita, antimarxista, ‘antimulticulturalista’, xenófobo, anti-islâmico, cristão fundamentalista. Li que ele alega que a ‘mistura de raças’ responde pelas dificuldades enfrentadas por seu país, inclusive a desigualdade social”, analisa o Pr. Emerson José de Souza, da Igreja Internacional da Graça de Deus em Aracati (CE). Para ele, as convicções do rapaz, partilhadas por grupos de extrema-direita da Europa, não trazem nada de novo. “Ele não passa de um sociopata que defende o terrorismo como instrumento de conscientização das massas. Isso não é cristianismo, mas, sim, ‘religiosismo’. Religião é um conjunto de convicções, e cristianismo é seguir os mandamentos de Cristo. É o que procuramos fazer”, pondera.
Para o Pr. Marcos Stier Calixto, autor do livro O cristão e o islamismo, toda crença pode manifestar-se de forma mais agressiva, dependendo da saúde mental e do caráter do indivíduo que a professa. “A defesa da fé por meio da violência, geralmente, procede da ignorância, não só de outros segmentos religiosos, mas, incrivelmente, da própria religião professada pelo agressor”, analisa o pastor, que atuou por mais de 15 anos evangelizando muçulmanos no Brasil e no exterior.
Em 1999, Calixto fundou a Igreja Evangélica Árabe Brasileira, em Foz do Iguaçu (PR). “Vivi 13 anos na fronteira de Foz do Iguaçu [região conhecida como Tríplice Fronteira, onde os limites de Brasil, Paraguai e Argentina se encontram]. O fanatismo pode estar presente em qualquer religião quando compreendemos de forma errada a proposta em questão”, argumenta. Ele assinala que Jesus é um anunciador da paz; por isso, aquele que tem a mente de Cristo é centrado e tem sabedoria para lidar com as diferenças. “Jesus sempre evidenciou o amor pelas pessoas à parte de seus pensamentos e suas propostas. Ele traz, pelo Espírito, o domínio próprio, que atinge diretamente o caráter, possibilitando a calma, a paz e a abertura para qualquer tipo de diálogo”, atesta o pastor, um dos líderes da Igreja Batista do Bacacheri, em Curitiba (PR).
Pela imposição - Os cristãos, que, em sua maioria, primam pela tolerância, raramente recebem o mesmo tratamento cordial em países onde são minoria. Verifica-se que os casos de perseguição àqueles que professam a fé em Jesus são bastante recorrentes, principalmente, no mundo muçulmano. “Nos países de governo islâmico, é comum ver cristãos sendo mortos por grupos de radicais, os quais cresceram assustadoramente logo após o 11 de setembro”, lembra o Bp. Roberto Torrecilhas, 46 anos, do Ministério Geração Graça e Paz , em Jaguariúna (SP). “Esses governos tentam abafar e esmagar todas as outras crenças pela imposição. Ao mundo, porém, buscam mostrar o contrário, mas nossos missionários são testemunhas disso e sofrem muito por causa das perseguições”, afirma ele, que é professor de Teologia no seminário de sua igreja e autor do blog Gritos de Alerta.
No diário virtual, o bispo, que costuma publicar textos em que analisa a fé islâmica, denuncia que há grupos extremistas de muçulmanos em formação em pleno solo brasileiro. “No Norte, já existem células em funcionamento; na região da Tríplice Fronteira, também, embora eles se dividam entre os três países. O próprio Osama bin Laden esteve lá e passou alguns dias na região, escolhida como base de suas operações na América do Sul. São ações para a implantação do islamismo”, conta Torrecilhas, que acredita plenamente na possibilidade de alvos brasileiros estarem na lista de muçulmanos radicais.
O editor da Obra Missionária Chamada da Meia Noite, Ingo Haake, cujas publicações defendem e promovem apoio ao Estado de Israel, ressalta que o Brasil pode ser um alvo fácil para os fundamentalistas da fé, especialmente, aqueles oriundos do islamismo. “Não há legislação antiterrorista nem um controle mais efetivo em relação à entrada e ao estabelecimento de pessoas vinculadas a movimentos radicais no país, as quais podem usar a nação como base de operações. A presença de extremistas islâmicos e o envio de simpatizantes brasileiros para treinamento no Afeganistão ou no Paquistão têm sido noticiados”, afirma o editor, que, ao contrário do Bp. Torrecilhas, não acredita que possam ocorrer atentados terroristas no Brasil. “Por esse clima simpático e favorável aos movimentos islamitas, provavelmente, eles não praticariam atos de terrorismo aqui, exceto, talvez, contra alvos da comunidade judaica”, intui.
Voto de pobreza - O radicalismo religioso, no entanto, não se manifesta apenas com atos de violência, mas pode ser caracterizado por ações extremadas em que o autor é a vítima principal. Essa foi a experiência vivida pela vendedora Edinalda Tironi Block, hoje com 29 anos, a qual, aos 12, deixou a casa dos pais para viver em um convento. Ela conta que, ainda menina, tinha um desejo muito forte de servir ao Senhor, mas não sabia direito como deveria fazê-lo. “Morava na cidade de Liberato Salzano (RS), onde, até hoje, não há uma igreja evangélica. Então, a única forma que conhecia de servir a Deus era tornar-me freira. Foi o que fiz. Saí da casa de meus pais, que ficaram extremamente felizes com a minha decisão, e segui rumo ao convento em uma cidade vizinha à nossa”, relata Edinalda, hoje casada e membro da Igreja Internacional da Graça de Deus em Gravataí (RS).
Lá, ela fez voto de pobreza, e só lhe era permitido comer o que sobrava das refeições servidas no hospital administrado pelo convento. “Não podia usar xampu ou qualquer coisa que fosse considerada vaidade. Também não utilizávamos absorventes e, [durante o período de menstruação], nós nos protegíamos com papel higiênico. Havia dias em que eu só comia arroz, mas estava feliz, pois queria servir a Deus e achava que, para isso, precisava fazer tal sacrifício”, conta a vendedora, que, embora tenha vivido no convento dos 12 aos 16 anos, não chegou a se tornar, efetivamente, uma freira.
Após quatro anos, ela foi morar com uma irmã em Porto Alegre (RS), a fim de dar continuidade aos estudos. “Não havia Ensino Médio na cidade onde ficava o convento; por isso, afastei-me momentaneamente; porém, mantive meus votos de pobreza e servidão, e ainda sonhava tornar-me uma freira”, relembra. No entanto, Deus tinha outros planos para a menina, pois sua irmã se convertera ao Evangelho e conseguira convencê-la a ir a um culto jovem de sua igreja. Foi o suficiente para Edinalda começar a questionar suas convicções religiosas. “Fiquei uma semana sem dormir, em uma batalha espiritual. Minha irmã teve de viajar a trabalho, mas eu não conseguia parar de frequentar aquela igreja, até que me converti ao Evangelho e abandonei o hábito”, testemunha.
Ela conta que, por conta de sua decisão de deixar o sonho de tornar-se freira, enfrentou grande resistência da família. “Minha mãe ficou muito triste, e meu pai cortou relações: por um ano, ele recusou-se a falar comigo. Hoje, apesar de meus pais ainda não conhecerem o Senhor, tudo está bem entre nós. Não sabia que servir a Jesus poderia ser tão prazeroso”, finaliza ela, que descobriu, por experiência própria, quão prejudiciais e desnecessários são os atos extremos em nome da fé. (*Colaborou Marcelo Santos)

Fonte: Revista Graça/Show da Fé - Edição nº146 -

Mensaleiros em festa, cidadãos honrados em luto pelo STF

    LUTO , POIS MORREU HOJE A ÉTICA E A MORAL NO SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Não é suficiente que homens honestos sejam apontados para juízes; todos conhecem a influência do interesse na mente do homem, e como inconscientemente seu julgamento é distorcido por essa influência. – Thomas Jefferson
O voto do ministro Celso de Mello, que acolheu os embargos infringentes, foi medíocre, burocrático. O ministro não se deu conta da gravidade do momento em que vivemos, não teve a grandeza de compreender o que estava realmente em jogo.
A longa primeira parte de seu discurso focou na importância do STF de não ceder ao clamor popular. Sem dúvida devemos lutar por um governo de leis claras e objetivas, protegidas da arbitrariedade de alguns homens. Mas não era isso que estava em pauta.
O julgamento do mensalão não foi um linchamento público, um caso de populismo que avançou os limites das leis. Ao contrário: foi o resgate tardio das leis após tentativa de golpe “bolivariano” na democracia.
Os tais embargos infringentes, de regimento interno exclusivo do STF, são polêmicos, sem dúvida. Mas recusá-los jamais poderia ser confundido com a troca do império das leis pela voz das ruas. Justo o oposto: usar essa brecha para postergar a justiça, talvez deixando prescrever crimes importantes, é matar o espírito da lei.
A sensação de impunidade é total, o que alimenta exatamente o desejo de cada um fazer justiça com as próprias mãos, por não confiar mais no sistema jurídico. É o império das leis que está em xeque!
Celso de Mello citou, ainda, a importância de um julgamento isento, imparcial, independente. Lewandowski e Toffoli agradecem a deferência! O que não tivemos foi justamente um “devido processo legal” isento de interesses e suspeitas. A despeito disso, os réus foram condenados.
A pizza foi servida pelo STF. Perdem todos aqueles que defendem a Grande Sociedade Aberta, como dizia Karl Popper. Vencem os mensaleiros, os marginais, os corruptos. É a pá de cal na nossa jovem e frágil democracia? É cedo para dizer, e espero que não. Mas foi um passo nessa direção, sem dúvida. Passo relevante.
Que o Brasil se mostre maior do que isso, do que os mensaleiros, do que o aparelhamento partidário preocupante no próprio STF. A Justiça não pode seguir o clamor cego das multidões, isso está claro.
Tampouco deve ignorar completamente o que a imensa maioria do povo entende como justo, após o “devido processo legal”, que deu todas as oportunidades de defesa aos acusados, incluindo ministros do STF agindo mais como advogados de defesa do que como ministros independentes.
O STF sai menor disso tudo. O ministro Celso de Mello sai bem menor. E o gigante, acordou mesmo? Pouco provável. Uma ala mais esclarecida da população está revoltada, claro. Mas tudo indica que o pacato cidadão seguirá com sua vida, reclamando dos vinte centavos do ônibus, mas ignorando a impunidade da maior tentativa de golpe já vista em nossa democracia.
Em tempo: vale notar que nossos vizinhos latino-americanos caíram nas garras “bolivarianas” mesmo quando a Corte Suprema se dobrou ao controle político-partidário. Que Deus tenha piedade de nós!
PS: Marco Aurélio Mello tem batido na tecla de que “o sistema não fecha” com tais embargos infringentes. De fato: se quatro votos contrários são “significativos” e suficientes para um novo julgamento, então cabe um novo julgamento sobre os próprios embargos infringentes, uma vez que foram cinco votos contrários a eles.


VEJA

ALERTA - Com infringentes, réus podem mudar de regime e penas podem prescrever - VERGONHA BRASIL

selo Mensalão novo (Foto: Editoria de arte/G1) A eventual aceitação pelo Supremo Tribunal Federal (STF) dos chamados embargos infringentes poderá levar à mudança do regime de prisão de alguns réus (do fechado para o semiaberto, por exemplo) e provocar a prescrição de penas (situação em que o condenado não pode mais ser punido em razão do tempo decorrido do cometimento do delito).
Nesta quarta-feira (18), após o voto do ministro Celso de Mello, o STF definirá se aceita ou não os infringentes. Esse tipo de recurso pode beneficiar com um novo julgamento quem obteve quatro votos favoráveis em decisões da Corte. No caso do processo do mensalão, 12 dos 25 condenados poderiam apresentar o recurso.
Os embargos infringentes estão previstos no artigo 333 do Regimento Interno do Supremo, mas não constam na lei 8.038/1990, que regula as ações no STF.
Como poderiam ficar as penas se réus obtiverem absolvições após análise dos embargos infringentes no mensalão (Foto: Editoria de Arte / G1)
Até a semana passada, cinco ministros entenderam que a lei de 1990 revogou tacitamente (quando não há anulação explícita de um artigo) a existência dos infringentes. Outros cinco ministros consideraram que a lei simplesmeste não tratou do recurso e que, por isso, o regimento do Supremo é válido para definir sua existência.
O voto de minerva será dado por Celso de Mello, ministro com mais tempo de atuação no Supremo. No ano passado, o magistrado se disse favorável à aceitação desses recursos e nesta quarta dirá se mantém a mesma posição ou não. Na quinta (12), ele afirmou que tinha um entendimento sobre o tema e que não mudaria seu voto.
Apesar de o recurso ter alcance para levar à absolvição de apenas dois condenados por lavagem de dinheiro (o ex-dono de corretora de valores Breno Fischberg e o ex-assessor parlamentarJoão Cláudio Genu), outros dez condenados podem ter as penas reduzidas caso seus pedidos nos infringentes sejam aceitos.
Há possibilidade de condenados no regime fechado (em presídio de segurança média ou máxima) migrarem para o semiaberto (quando podem deixar o presídio durante o dia para trabalhar) caso sejam absolvidos de um dos crimes e ficarem somente um sexto da pena detidos antes de obter regime aberto, que pode ser convertido em prisão domiciliar.
No entanto, mesmo se aceitarem os recursos, os ministros podem decidir manter as mesmas penas impostas aos condenados. Após o julgamento dos infringentes, não caberia mais nenhum recurso, e os réus seriam presos.
Mudança de regime
Dos 25 condenados pelo Supremo, 12 teriam direito aos infringentes. São os casos de João Paulo Cunha, João Cláudio Genu e Breno Fischberg, que nas condenações por lavagem de dinheiro obtiveram ao menos quatro votos a favor.

João Paulo Cunha, condenado a 9 anos e 4 meses em regime fechado, caso conseguisse ser absolvido de lavagem de dinheiro (pena de 3 anos), passaria para 6 anos e 4 meses em regime semiaberto. Para ele ser abolvido, teria que conseguir os votos dos ministros Teori Zavascki e Luís Roberto Barroso, que não participaram dos julgamentos que levaram às condenações no ano passado.
Para outros oito réus (José Dirceu, José Genoino, Delúbio Soares, Marcos Valério, Kátia Rabello, Ramon Hollerbach, Cristiano Paz e José Roberto Salgado), condenados no crime de formação de quadrilha por seis votos a quatro, também há possibilidade de redução de penas.
 O QUE SÃO EMBARGOS INFRINGENTES
Os embargos infringentes são recursos previstos no regimento do Supremo Tribunal Federal e que podem levar a um novo julgamento do crime no qual o condenado tenha obtido ao menos quatro votos favoráveis. Eles não constam de lei de 1990 que regulou as ações no Supremo e, por isso, há dúvida sobre sua validade,
Os embargos infringentes possibilitam a reanálise de provas e podem mudar o mérito da decisão do Supremo. No entanto, só devem ser apresentados depois da publicação da decisão dos embargos de declaração.
Se os embargos infringentes forem aceitos, esses réus poderão tentar reverter as condenações daquela acusação específica e reduzir a pena total - a maioria dos réus foi condenada por dois ou mais crimes.
Dos 25 condenados pelo Supremo, 12 teriam direito aos infringentes.
Esses oito também dependeriam dos votos de Zavascki e Barroso que, ao analisarem o processo contra o senador Ivo Cassol sobre formação de quadrilha, entenderam que o parlamentar não cometeu o crime. Cassol conseguiu absolvição nesse crime porque a maioria entendeu que não houve intenção de formar um grupo para cometer desvios. Esse foi o argumento de alguns ministros que eram favoráveis a absolvições de réus no crime de quadrilha no processo do mensalão.
O ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, por exemplo, punido com 10 anos e 10 meses de prisão, sem a pena de quadrilha (2 anos e 11 meses), passaria do regime fechado para 7 anos e 11 meses de prisão, que poderiam ser cumpridos em regime semiaberto. Se considerar que ele poderia pedir progressão de regime após o cumprimento de um sexto da pena, Dirceu poderia passar para prisão domiciliar após 1 ano e 3 meses de prisão.
No caso de Genoino, presidente do PT na época do escândalo do mensalão, caso consiga reverter a condenação por formação de quadrilha, a pena atual de 6 anos e 11 meses poderia ser reduzida para 4 anos e 8 meses.
Simone Vasconcelos também obteve quatro votos favoráveis no crime de quadrilha, mas a punição prescreveu e ela não pode mais pagar por este crime. No entanto, ela ainda poderá recorrer porque nas penas de lavagem de dinheiro e evasão de divisas ela obteve quatro votos favoráveis por uma pena menor.
Prescrições
Mesmo que não consigam ser absolvidos do crime de quadrilha e tivessem reduções de penas, a decisão poderia levar a prescrições, ou seja, quando um crime tem pena baixa e não pode mais ser punido em razão do tempo decorrido do cometimento do delito.

Punições menores do que dois anos - o crime de quadrilha tem pena de um a três anos de prisão - estariam prescritas.
Dos oito condenados que podem ter redução da pena por quadrilha, seis tiveram punição de 2 anos e 3 meses e, caso consigam diminuição em 3 meses, não poderiam mais pagar pelo crime. Somente Valério e Dirceu ficaram com penas de 2 anos e 11 meses.


FONTE . WWW.G1.COM.BR 

VOTARAM NO PT ? AGORA AGUENTEM - Ministro Celso de Mello vota a favor dos embargos infringentes

Foto: STF/Divulgação
Ministro Celso de Mello vota a favor dos embargos infringentes
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, votou a favor da aceitação dos embargos infringentes interpostos pelos réus do mensalão. Dessa forma, por 6 votos a cinco 12 dos 25 condenados na ação penal poderão ter suas penas reduzidas através dos recursos. “Na linha do voto que proferi em 2 de agosto de 2012, ainda subexistem no ambito do STF, nas ações penais originárias, os embargos infrigentes. (O regimento interino) Não sofreu, no ponto, derrogação tácita e indireta da lei 8.038”, disse o magistrado. Ainda no início de sua fala Celso de Mello discorreu sobre o direito de defesa previsto na Constituição. “Ninguém. Absolutamente ninguém pode ser privado (de seu direito de defesa) ainda que se revele antagônico o sentimento da coletividade. O direito há de ser compreendido em sua compreensão racional, da razão desprovida de paixão”, disse o ministro que pediu que o STF anule “as paixões exacerbadas das multidões”. Em frente ao STF algumas manifestantes protestam. No alambrado da Corte, foram colocadas  três faixas. Em uma delas lê-se “Pobre STF, quem te viu quem te vê”. Outra diz “Votar a favor é participar do complô”. 


VERGONHA BRASIL.

Não somos trouxas, diz Feliciano sobre beijo gay durante culto

O deputado federal pastor Marco Feliciano usou o Twitter para esclarecer o que o motivou a pedir que as duas jovens que estavam se beijando no “Glorifica Litoral”, em São Sebastião (SP), no último domingo (15) fosse retiradas do local pela polícia.
O parlamentar que foi o preletor da noite usou a lei para lembrar que o local de culto é protegido pela lei e que as manifestantes feriram o código penal. “Toda vez que indivíduos adentram o local de culto, seja onde for, e atentam sem pudor contra nossos princípios, ferem nossos direitos”, escreveu.
As jovens Joana Palhares, de 18 anos, e Yunka Mihura, de 20, foram retiradas pela Polícia Militar e depois de serem levadas à delegacia passaram a afirmar que foram agredidas pelos guardas, mas Feliciano disse que elas chutaram os policiais.
Não somos trouxas, diz Feliciano sobre beijo gay durante culto“Indivíduos invadem o culto, desrespeitam crianças, idosos, agridem as autoridades, chutam os policiais, e por fim dizem ser vitimas?”, questionou. As jovens ameaçam processar não só os PMs como o próprio deputado.
Antes delas serem retiradas do local, Feliciano pediu cautela aos guardas, pois sabia que os ativistas alegam agressão física nesses casos. Não é a primeira vez que o pastor, que como deputado é presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, precisa parar o culto para pedir que a PM retire manifestantes do local.
Com tantos casos de prisão pela violação do local de culto, Marco Feliciano já consegue entender o que acontece por trás desses atos. “Alguém está por trás disto usando estes indivíduos como massa de manobra para tentar desestabilizar a ordem. Já detectamos em vários lugares que tais ‘ativistas’ são insuflados por professores e por partidos políticos. Ganham dinheiro para isto”.
Não intimidado com a repercussão do caso, Feliciano diz que isso só acontece com os evangélicos porque “somos pacatos”, mas deixa um alerta: “não somos trouxas” prometendo chamar a lei sempre que for necessário.
“Fazem isso contra evangélicos porque somos pacatos, de paz, mas não somos trouxas! A lei será empregada sempre que ferirem nosso direito”, garante.

Monsenhor preso faz revelações à Justiça sobre Vaticano

Prelado disse que departamento do Vaticano encarregado do pagamento de salários e da administração dos bens da Igreja agiu de modo inadequado.

O departamento do Vaticano encarregado do pagamento de salários e da administração dos bens da Igreja agiu de modo inadequado, como um banco paralelo, concedendo contas correntes para pessoas de fora, disse a promotores italianos um prelado que está preso e trabalhou lá por 22 anos.

As mais recentes acusações de irregularidades surgem num momento em que o papa Francisco luta para combater anos de escândalos financeiros envolvendo o banco do Vaticano, que é investigado há bastante tempo por não cumprir os padrões internacionais contra evasão de impostos e acobertamento de fontes ilegais de rendimentos.

As alegações contra a Administração do Patrimônio da Sé Apostólica (Apsa) representam uma nova dor de cabeça para o papa, que designou duas comissões para aconselhá-lo sobre como limpas as finanças do Vaticano.

De acordo com a transcrição de um interrogatório de um suspeito-chave, como parte de uma ampla investigação realizada por magistrados italianos que examinam suposta lavagem de dinheiro por meio do banco do Vaticano, autoridades da Apsa permitiram que a instituição fosse usada por pessoas de fora, apesar de isso contrariar os regulamentos.

O prelado, monsenhor Nunzio Scarano, de 61 anos, está sendo investigado por magistrados em sua cidade natal, Salerno, onde ele é suspeito de se valer de estreitas relações com o banco do Vaticano para lavagem de dinheiro. Ele está sob prisão em um hospital de Salerno.

Os advogados de Scarano dizem que ele não fez lavagem de dinheiro.

Scarano foi preso em Roma em 28 de junho, com um agente do serviço secreto italiano e um corretor de finanças, em uma investigação separada relacionada a um suposto complô para contrabandear 20 milhões de euros (26 milhões de dólares) da Suíça para a Itália.

Questionado por magistrados em Roma, em julho, Scarano disse que algumas autoridades da Apsa, cujo objetivo é pagar os salários do Vaticano, custear seus departamentos e administrar os seus bens, permitiram que a instituição fosse usada de modo impróprio por pessoas de fora.

"Como Apsa, não somos autorizados a ter clientes de fora, mas, apesar disso, na realidade nós agíamos como um banco", afirmou Scarano aos juízes, de acordo com a transcrição do interrogatório obtida pela Reuters.

"Nós pegamos dinheiro, o usamos e pagamos juros a depositantes", afirmou.

O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, disse não ter nenhum comentário a fazer sobre o interrogatório de Scarano.

Conta bancária
Durante o interrogatório feito pelos magistrados, Scarano citou um banqueiro italiano que tinha uma conta na Apsa. Essa conta foi fechada quando uma investigação italiana apontou o envolvimento do banqueiro em market-rigging, acrescentou Scarano. Segundo o prelado, outro titular de conta no Apsa é um antigo benfeitor do Vaticano.

Fontes no Vaticano dizem que o papa quer que a Santa Sé coopere com os investigadores italianos no caso Scarano. Em declaração a repórteres no voo que o levou do Brasil de volta ao Vaticano, em julho, Francisco usou uma expressão argentina que significa que "ele não é nenhum santo".

Por sua posição na Apsa, Scarano tinha acesso imediato ao banco do Vaticano, formalmente conhecido como Instituto para as Obras de Religião, no qual tinha várias contas.

O banco está sob pressão internacional para garantir mais transparência e cumprir os padrões internacionais contra a lavagem de dinheiro.

Fonte: Exame.com

Refugiado no Líbano, padre denuncia cruzada contra cristãos na Síria

Na cidade libanesa de Zahle, o religioso Nader Jbail usa uma rádio para confortar irmãos de fé, obrigados a sair do país em função do conflito.

R.K, 37 anos, é uma cristã que vivia em Homs, cidade ao norte de Damasco, palco do início dos conflitos na Síria. Ela fugiu para o Líbano com os filhos depois de ter sua casa invadida, saqueada e praticamente destruída pelos rebeldes. Rebeldes que, segundo ela, usavam bombas e metralhadoras, e eram na maioria estrangeiros "Aquilo que se fala é uma coisa, aquilo que eu vi em Homs é outra. Vimos tudo diante dos nossos olhos. Manifestações, gritos de ordem contra o regime, ataques contra as nossas casas, ataque contra os cristãos, queriam que todos os cristãos e os alauítas (grupo muçulmano do presidente Assad, minoria na Síria) fossem embora da Síria. Aqueles que retornaram às nossas casas para pegar alguns pertencem foram mortos, homens e mulheres", diz.

“Existe um plano para expulsar todos os cristãos para islamizar todo o Oriente Médio”, defende o padre Nader Jbail, cristão ortodoxo nascido em Damasco. O Terra encontrou o padre Nader um dia após seu retorno da capital síria, onde mantém contatos e vai visitar a família. "São três os pontos principais cujas consequências estamos vivendo aqui. O primeiro: petróleo e gás; segundo: os cristãos devem deixar o Oriente Médio; terceiro: a linha vermelha de Israel. Para o primeiro e o terceiro, encontra-se sempre uma solução. E para os cristãos?", questiona.

A cidade de Zahle, no Líbano, é o último reduto cristão antes da fronteira com a Síria. A diferença entre as religiões se vê na disposição da cidade: de um lado estão os cristãos e, de outro, os muçulmanos. Lá, o padre Nader é diretor da emissora cristã Swat el Sama e usa as ondas de rádio para levar conforto aos refugiados cristãos, sem dar notícias de conflitos ou ataques. Entretanto, padre Nader testemunhou muitos ataques pessoalmente, além de ouvir os relatos dos refugiados.

"Ultimamente os rebeldes muçulmanos não têm concentrado os ataques contra locais do governo, contra exército sírio. O que existe é uma verdadeira cruzada contra os cristãos. Basta ver um dos últimos, quando a cidade de Maalula foi assediada, simplesmente por ser um reduto cristão", diz.

Fonte: Portal Terra

EVANGÉLICA É MORTA POR MARIDO


O crime aconteceu por volta das 7 horas da manhã, na Rua 13 de Maio na cidade de Uruará, na residência do Casal, Emerson Sousa da Silva, 36, matou a facadas a esposa, Madalena Nascimento da Silva quem completaria 32 anos, por não aceitar a separação. 
 
Segundo informações o casal vinha tendo problema no matrimônio e Madalena queria a separação, que á uns 15 dias atrás, Emerson agrediu Madalena e ameaçou a mesma de Morte, dizendo que se fosse preso, quando fosse solta á mataria. Diante disso Madalena não quis registrar o BO na delegacia de Policia de Uruará.
Diante desse acontecido o Casal estava separado e Emerson vinha insistindo na volta do relacionamento que, no dia de ontem Madalena disse a seu pai que ia dar uma nova chance para Emerson, aonde o mesmo prometeu que iria mudar de vida e ir para a igreja que Madalena era serva. Segundo Informações uma das maiores causa dos conflitos do casal era por motivo religioso, aonde Madalena era evangélica. Na noite dessa Terça Feira o Casal foi juntos para a igreja, aonde há vitima estava muito feliz com esperança de ter seu matrimônio restaurado.
Depois de assassinar a esposa o criminoso se ferio no próprio peito, colocou a faca na mão da vitima, deitando do lado da mulher morta, simulando, ter sido agredido pela vitima. O investigador Tadeu e Eladio arrombaram a porta da residência do casal e se depararam com a cena da vitima morta e o assassino deitado, fingindo que estava desmaiado do lado da vitima.Emerson foi esta recolhido na delegacia de Policia Civil de Uruará, aonde o delegado Godofredo Martins Borges, vai ouvir o assassino, para que o mesmo seja atuado por homicídio culposo, vindo assim pegar mais de 30 anos de reclusão.
 
Fonte;uruaraemfoco

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

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