segunda-feira, 15 de julho de 2013

Frutos da rebeldia


Você sabe quem foi Jonas?

Jonas era um grande profeta de Deus, homem usado por Deus para levar o povo ao arrependimento, mas ao ouvir a voz de Deus mandando-o pregar em uma grande cidade chamada Nínive, foi rebelde e não se dispôs a obedecer.


A atitude de Jonas mostra que, dentro de si, ainda que fosse um profeta, queria fazer apenas a sua própria vontade e não a vontade de Deus.


Hoje em dia, vemos a rebeldia destruindo a vida de muitos profetas, pois Deus tem lhes falado o que deve ser passado para o povo, mas falam apenas do que lhe interessam.


A direção que o Espírito Santo nos dá deve ser seguida, isto se, realmente, quisermos servir a Deus de fato e de verdade. Quando nos colocamos a disposição de Deus, Ele nos abençoa e nos direciona ao caminho da Verdade, ao Reino dos céus.


Jonas tinha o chamado, mas preferiu fugir da presença de Deus ao ser-lhe dada uma missão. Muitas vezes, caro leitor, Deus nos pede para fazermos algo que não queremos (para o nosso bem e crescimento espiritual) e lutamos contra a Sua vontade fazendo prevalecer a nossa. O resultado são frutos podres que trazem gosto amargo na boca e mal estar no estômago.


Aquela mágoa que cultivamos contra alguém que nos feriu, nos traiu, foram injustos conosco e pensamos não haver como perdoar... Deus diz para você: - Perdoe agora, dispõe-te, não ponha em risco a sua salvação por isso.


"Veio a Palavra do Senhor a Jonas, filho de Amitai, dizendo: Dispõe-te, vai a grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a sua malícia chegou até mim.

Jonas se dispôs, mas para fugir da presença do Senhor... achou um navio que ia para Társis; pagou, pois, a sua passagem e embarcou nele...

E levantaram a Jonas e o lançaram ao mar... (Jonas 1:1-3,15)


O desobediente é estúpido e rebelde para o seu próprio mal. Cada um de nós somos livres para fazermos o que quisermos, mas quando assumimos um compromisso de vida com Deus devemos cumpri-los custe o que custar.


Que Ele cresça e eu diminua sempre. 


VIA GRITOS DE ALERTA  / QUE ELE CRESÇA 

REBELDIA


Corá pertencia a tribo sacerdotal de Levi e tinha entre suas funções no tabernáculo o transporte dos objetos sagrados, como a arca.
O trabalho exercido por sua família era apenas um pouco abaixo da função dos sacerdotes.

Mesmo assim não contente com sua função ele se levanta contra Moisés e Arão, a fim de lhes tirar a autoridade.
Corá tinha uma grande influência sobre o povo, levantou consigo 250 homens renomados, líderes, eleitos pelo povo, entre eles Datã, Abirão e Om.

Invejoso por Moisés ter sido escolhido por Deus para liderar o povo, Corá pôs-se a criticá-lo e levantou um grupo para apoiar sua revolta, dificultando a liderança de Moises.
Estes homens rebelaram contra a autoridade de Moisés e Arão, esquecendo que a autoridade dada não foi dada por mão de homens, mas por Deus. 

Corá e seu grupo de rebelados negaram obediência a Moises. Moisés convocou a Datã e a Abirão para uma reunião de prestação de contas, responderam eles: "Não subiremos" (Nm 16.13).
Corá foi punido por sua rebeldia, e com ele todos os seus seguidores. A terra se abriu e tragou a Corá e todos os seus homens e seus bens. Num 26:9 e 10.

Corá, que era levita, não é lembrado por seu trabalho na obra do Senhor, mas por sua rebeldia contra Moisés e o próprio Deus.
Guarde isto: Deus não aceita o trabalho de quem não é submisso á aqueles que são chamados por Ele cuja autoridade lhes fora delegada.  

De que maneira gostaríamos de ser lembrados em relação a obra de Deus? Como diligentes, obedientes e abençoados ou como tropeços e causadores de dissidências?
Infelizmente ainda hoje mesmo com estes exemplos bíblicos a igreja enfrenta problemas como este de Corá.

Pessoas que se levantam contra autoridades instituídas por Deus e com sentimentos facciosos inflamam o coração de outras pessoas, levando a uma oposição desnecessária.

Uma coisa precisamos entender: A Bíblia não diz que algumas autoridades ou somente aquelas que simpatizamos ou que concordamos são instituídas por Deus, mas todas - Rm 13:1-2
Muitos crentes querem construir, fazer algo pra Deus debaixo de rebeldia, querem exercer a autoridade que pensam ter sem se submeter as autoridades que lhes foram concedidas.

Pessoas assim não chegarão a lugar nenhum, pois quem está debaixo de rebeldia Deus não recebe o seu trabalho.
Muitos crentes dizem: “Mas o que importa não é agradar a Deus do que os homens?”

Importa sim agradar mais a Deus, quando os homens se opõe aquilo que é de Deus. Isto não quer dizer que não devamos nos submeter a autoridades.
O homem é falho, inclusive a autoridade humana. Todos somos pecadores e sujeitos a erros, inclusive pastores, Missionários (as) evangelistas, presbíteros, diáconos, líderes de departamentos etc...

Mas qual é nossa atitude diante dessas situações: questionamento, acusação, fofoca, reclamações, até virar um ressentimento, amargura que leva a ter uma atitude rebelde? Acredito que não.
Crentes maduros sabem lidar com tudo isto, e também sabem que a oração, o jejum, a misericórdia é o melhor caminho.

Tenhamos cuidado em nos opor, seja em relação a liderança da igreja ou de departamentos ou até um obreiro (a) cuja autoridade foi constituída por Deus.
Muitos dizem: “eu só obedeço a Deus”.  1CO 16:16  - Paulo diz  que devemos sujeitar  a todo aquele que auxilia na obra e trabalha. 

I Ts – 5: 12 e 13 - E rogamos-vos, irmãos, que reconheçais os que trabalham entre vós e que presidem sobre vós no Senhor, e vos admoestam; E que os tenhais em grande estima e amor, por causa da sua obra. Tende paz entre vóz.

O que é “rogar”? Rogar é pedir, e tanto pode conter a idéia de humildade quanto a de insistência.

Qual a idéia do verbo, no texto em questão? (I Ts 5:12-13) A idéia é de insistência.
Paulo pede é que haja submissão aos que trabalham na igreja – e esse pedido é carregado de insistência.
Essa insistência demonstra claramente a importância de se submeter e de se respeitar aqueles que foram investidos de autoridade espiritual para presidir e admoestar a igreja.

Ele dirige esta palavra não apenas para “alguns”, mas para “todos” os irmãos que faziam parte da igreja deveriam mostrar-se submissos.
Paulo ainda diz: “... que reconheçais os que trabalham entre vós, e que presidem sobre vós no Senhor, e vos admoestam”.

A submissão, o respeito deve ser voltado e dirigido não a obreiros inoperantes, displicentes, preguiçosos, mas aos que trabalham.
Por que respeitá-los? Porque eles se desgastam por causa do trabalho pesado que realizam e  sabem que tem a tarefa de sustentar e fortalecer os crentes com oração palavra etc.

Pessoas submissas não maldizem nem criticam aqueles que exercem o trabalho na igreja. Elas o respeitam.

O que respeitar? É considerar, é tratar bem, é ter estima, enfim, é valorizar.

Respeito sim bajulação não. O bajulador visa vantagens ou recompensas.
A defesa de Paulo tem um motivo muito relevante: os que presidem e os que trabalham na obra não foram escolhidos por homens, mas sim, pela vontade soberana de Deus.

Deus governa através de pessoas escolhidas por ele. Ef. 4:11 -  E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores.
As autoridades delegadas estão em todas as áreas de nossas vidas. No trabalho, na família, no país, no estado, no município e também na igreja.

Há uma tendência de se pensar que se submeter é ser inferior. Jesus nunca foi inferior ou menor que o Pai pelo simples fato de lhe ser submisso. Pelo contrário, Jesus Cristo tem o nome que está acima de todo nome (Fp 2: 8 e 9).
A Bíblia é clara: "Deus resiste aos soberbos" porem dá graça aos humildes - Tg 4:6
Em I Sm 15:23 - Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e o porfiar é como iniqüidade e idolatria. Porquanto tu rejeitaste a palavra do SENHOR, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei.

Saul decepcionou a Deus quando o assunto foi obediência e conhecimento de sua vontade.
Deus não faz distinção entre pecados, mas as conseqüências são diferentes dependendo da falta cometida.

Deus foi mais duro, mais severo com a rebeldia de Saul do que com o adultério de Davi.
O pecado de Davi teve conseqüências trágicas, porém a rebeldia de Saul lhe custou o trono, a ruína de seus ante queridos e a sua morte.

A rebelião, nesse texto de 1 Sm 15:23, é colocada em pé de igualdade com outro pecado extremamente prejudicial: feitiçaria.

Toda rebeldia é um insulto direto a Deus, detentor de toda autoridade nos céus e na terra. É ele quem confere igualmente autoridade aos homens.

Podemos afirmar que a rebeldia para Deus é muito mais nociva e abominável. A rebeldia foi o pecado que precipitou da glória Lúcifer e um terço dos anjos.
Por outro lado analisando podemos medir o quanto Deus mostra para nós a gravidade deste pecado.

O diabo é especialista em mover o coração do homem em direção à rebeldia, ele sabe que os rebeldes são rejeitados por Deus.
Satanás e terça parte dos anjos que aderiram a rebelião foram expulsos do céu, Corá e os que aderiram a rebelião foram engolidos vivos pela terra, Saul foi rejeitado tudo por causa do sentimento de rebeldia que surgiu no coração. 

Existem vários tipos de rebeldes devemos vigiar para que não venhamos aderirmos a eles e colhermos os frutos da rebeldia.

Existe o Rebelde Descarado: É aquele que se levanta declaradamente contra a autoridade. Esses são como satanás são contra e lideres de toda rebeldia. 
Rebelde Camuflado. É aquele que fica pelos cantos, formando motim, manifestando sua posição contrária à da autoridade e procurando adeptos.

Estes não se declaram, aparentam que esta tudo bem, mas basta apenas alguém manifestar algum descontentamento que eles logo entram em ação, apóiam com palavras e até incentivam a rebeldia, mas fazem de tudo para não aparecer – ficam só por traz.

O rebelde camuflado geralmente ele se apresenta espiritual, prestativo ele não se revela, não se expõe – gosta de um cochicho no ouvido tem fala mansa.

Is. 29:15  Ai dos que querem esconder profundamente o seu propósito do SENHOR, e fazem as suas obras às escuras, e dizem: Quem nos vê? E quem nos conhece?

Ai dos filhos rebeldes, diz o SENHOR, que tomam conselho, mas não de mim; e que se cobrem, com uma cobertura, mas não do meu espírito, para acrescentarem pecado sobre pecado - (Is 30:1
Existe também o Rebelde sem Causa: Ele é do contra. É contra o que se faz, é contra o que se ensina, mais nunca tem argumentos válidos que respaldem sua opinião.

Ele não sabe direito o porquê ele contra. Ele simplesmente é contra porque é contra.

O rebelde nunca estará feliz, ele ate troca algumas vezes de Igreja até que por fim tornar-se-á um desviado na fé embora estando na igreja.

Existem histórias lamentáveis não somente bíblicas, mas também de pessoas, que foram escolhidas por Deus. Pessoas que eram usadas, mas que por desobedecerem a Deus, colherem os amargos frutos da desobediência / rebeldia.
A rebeldia é mais do que desobediência, pois o rebelde sempre comete atos contrários aos que lhe foram ordenados, enquanto o desobediente pode apenas não cumprir o que lhe foi ordenado.

Pv 17:11 - " O rebelde não busca senão o mal..."

ATENÇÃO REBELDES - SE ARREPENDAM , BUSUQEM PELO PERDÃO , SE CONCERTE PEDINDO PERDÃO CONTRA QUEM VOCÊ SE REBELOU .

POIS DEUS NÃO O TERÁ POR INOCENTE.

VIA GRITOS DE ALERTA

Cristão egípcio é decapitado, líderes da Igreja clamam por maior segurança

A Diocese de Sinai do Norte condenou o assassinato de cidadão egípcio cristão Magdi Lamie, cujo corpo foi encontrado decapitado e torturado, próximo aos túmulos dos Sheikh Zowaid.

cristãos egípcios
  • (Foto: Morning Star News)
    Um cristão copta ferido em ataque a enlutados.

A igreja pediu às autoridades para intensificar as medidas de segurança para proteger os cristãos coptas alvo de militantes.
O padre Mikhael Anton, sacerdote de St. George Church em Arish, disse Lamie, que vive em Sheikh Zowaid, foi sequestrado no último sábado, quando voltava para casa.
Os sequestradores pediram um resgate de meio milhão de libras egípcias de sua família pobre, mas não entrou em contato com a família novamente. O corpo de Lamie foi encontrado decapitado perto dos túmulos de Sheikh Zowaid.
O padre copta acrescentou que o corpo está agora no necrotério Arish para realizar inspeções e provar a tortura. Ele disse que eles estão esperando a conclusão dos procedimentos antes de realizar a oração fúnebre na Igreja Virgem Maria em Dahya, Arish.
O padre Anton condenou o estado de ilegalidade e falta de proteção aos coptas, especialmente porque da morte docidadão copta vem há poucos dias depois da morte do padre Mina Abboud, sacerdote da Igreja da Virgem Maria em Arish.

Vale ressaltar que a maioria das famílias coptas em Rafah migraram para fora da cidade devido às ameaças que receberam de grupos terroristas.
Homens armados mataram padre Mina Abboud no sábado na área de Idari no norte do Sinai. Eles dispararam vários tiros contra o carro que ele estava dirigindo e o feriu. Ele morreu pouco tempo depois de ter sido transferido para um hospital em Arish.

CP

ESTADO LAICO ?ONDE ? Visita do papa Francisco custará até R$ 350 milhões


Ministério Público abriu inquéritos para analisar o papel da prefeitura e do governo do Rio nas despesas da Jornada Mundial da Juventude.

Maior evento católico do mundo e um dos maiores já realizados no país, a Jornada Mundial da Juventude tem um custo total estimado entre R$ 320 milhões e R$ 350 milhões, segundo cálculos de seus organizadores.

O valor inclui as despesas indiretas, que não geram desembolsos dos governos, como a alocação de forças de segurança. O evento será realizado entre os dias 23 e 28 de julho, no Rio de Janeiro.

"O custo total ainda está sendo definido e é variável em função do número final de participantes e inscritos", informou a organização da Jornada Mundial da Juventude, em resposta a questionamento feito pela Folha.

Segundo os organizadores, cerca de 70% da verba necessária virá das contribuições dos peregrinos, que variam entre R$ 106 e R$ 600.

Outras fontes de recursos são doações espontâneas, produtos licenciados (que geram royalties para o evento), patrocínios e parcerias.

Até agora, os patrocinadores são Bradesco, Itaú, Santander, Ferrero, Estácio, Nestlé, McDonald's e as agências TAM Viagens e Havas.

"Os patrocinadores ajudam com dinheiro, prestação de serviços e uso de seus produtos no evento", diz a organização do evento.

Apesar do otimismo, foram arrecadados até agora apenas R$ 20 milhões entre patrocínios e eventos para levantar fundos, como uma feijoada, coletas em missas, rifas e venda de produtos.

PODER PÚBLICO

Segundo a organização, "a participação do poder público na JMJ [Jornada Mundial da Juventude] Rio 2013 se dará nas questões de sua competência que envolvem a visita de um chefe de Estado, além de questões gerais da realização do evento como logística, mobilidade urbana, segurança pública, transporte, comunicação e assistência ao peregrino".

O Ministério Público do Rio de Janeiro abriu inquéritos na semana passada para analisar a participação da Prefeitura do Rio de Janeiro e do governo do Estado nas despesas do encontro internacional de jovens católicos.

No caso do município, o objetivo foi suspender o edital de licitação da prefeitura para a contratação de serviços de saúde, estimados em R$ 7,8 milhões.

Inicialmente previsto como encargo dos organizadores do encontro católico, o atendimento médico nas principais cerimônias da jornada passou a ser uma atribuição da prefeitura, que realizaria na sexta-feira uma licitação para definir a empresa de saúde contratada para esta função.

A licitação foi suspensa temporariamente por decisão judicial na manhã de sexta, mas depois, à noite, a Justiça do Rio autorizou a abertura dos envelopes da licitação para a escolha da empresa que vai prestar os serviços de saúde durante a Jornada.

Fonte: Folha de São Paulo

Funcionário distribui falsas bênçãos do papa a políticos para obter patrocínio de projetos

Presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Barros Munhoz (PSDB-SP) fez pose para o momento solene. O ano era 2009 e a ocasião merecia. Ele acreditava estar recebendo uma bênção do papa Bento 16, trazida do Vaticano especialmente para ele.
Talvez o deputado ainda não saiba, mas foi enganado: naquele dia, posou para o fotógrafo oficial com uma peça falsa emoldurada. Ela não veio do Vaticano. Segundo funcionários da Assembleia, foi impressa numa gráfica da alameda Jaú, em São Paulo.
Em Roma, apenas um arcebispo tem permissão para assinar pergaminhos com a bênção apostólica do papa como a que o tucano recebeu.
E o arcebispo cuja assinatura aparece na bênção de Barros Munhoz, datada de 15 de março de 2009, se aposentara e fora substituído dois anos antes, em julho de 2007.
Mas o deputado não foi o único. Prefeitos e outras autoridades também receberam bênçãos falsas das mãos do mesmo homem: Emanuel von Laurenstein Massarani, um senhor de 78 anos que, com gravata borboleta e crucifixo na lapela, circula à vontade pela Assembleia paulista há pelo menos oito anos.
Filho de pai italiano e mãe alemã, Massarani tem sala, equipamentos e funcionários na Casa. Dispõe também de um carro oficial para ir ao trabalho e voltar para casa. Foi nomeado chefe da Superintendência do Patrimônio Cultural da Assembleia em 2005.
Apesar do cargo, ele não tem vínculo empregatício nem figura na lista de servidores da Casa. Seu posto é "honorífico" --lhe dá direito a regalias, mas não a salário.
Oficialmente, a função de Massarani é promover exposições e organizar o acervo de arte da Assembleia. Extraoficialmente, ele usa a estrutura do Legislativo para tocar os negócios de uma organização particular que preside, o IPH (Instituto de Recuperação do Patrimônio Histórico).
Emanuel Massarani (à esq.) entrega bênção papal a Barros Munhoz, em 2009 O instituto classifica projetos culturais como de "interesse nacional", ajudando a captar verbas de patrocínio que depois podem servir para abater Imposto de Renda.

Divulgação/Agência Alesp
Emanuel Massarani (à esq.) entrega bênção papal a Barros Munhoz, em 2009
Foi por meio de seu instituto, por exemplo, que a pintora Denise Chiaradia Christofari participou das bienais de Florença, em 2009, e Roma, em 2010. Ela viajou graças a uma verba de R$ 46,5 mil da Cesp (Companhia Energética de São Paulo).
Quem viabilizou o patrocínio da estatal com o IPH foi o pai de Denise, o engenheiro Vilson Christofari, que na época era diretor de geração da Cesp e, meses após a filha voltar de Roma, assumiu a presidência da companhia. (Leia mais no texto abaixo)
Massarani aparece em documentos oficiais como "ex-embaixador", mas nunca ocupou a posição. Segundo o Mistério das Relações Exteriores, ele se aposentou no Itamaraty como assistente de chancelaria, antiga carreira de nível médio já extinta.
Massarani afirma que há uma "confusão" em torno desse assunto. Ele esclarece que trabalhou no passado como "adido cultural" em Genebra, mas recebeu há alguns anos o título de "embaixador de Itápolis", cidade do interior paulista que ajudou a promover ações de intercâmbio cultural com a Itália.
As boas relações com os políticos são uma marca na carreira de Massarani, que trabalhou para o ex-presidente Jânio Quadros no período em que ele foi prefeito de São Paulo e depois foi secretário de Patrimônio Cultural do Estado, no governo Mário Covas.
Em 2001, o governador Geraldo Alckmin acabou com a pasta e Massarani foi para a Assembleia. "Católico fervoroso", ele diz não entender como as bênçãos que distribui podem ser falsas. "Tenho um contato em Roma. Vou falar com ele. Para mim, eram todas verdadeiras", garante.
Procurada pela Folha, a Assembleia informou que abriu uma apuração preliminar para verificar a situação de Massarani. No dia em que ele concedeu entrevista à Folha, uma de suas funcionárias interrompeu a conversa na hora de ir embora. "Sua bênção, doutor", ela pediu, dando um beijo na mão dele. Massarani respondeu: "Deus te abençoe, minha filha".
OUTRO LADO
O engenheiro Vilson Christofari, ex-presidente da Cesp (Companhia Energética de São Paulo) admite ter atuado na estatal para ajudar a financiar a participação da filha em duas exposições internacionais na Itália, mas diz não haver conflito ético no caso.
Christofari afirma que a filha, que é pintora, não viajou a passeio e teve trabalhos premiados tanto na mostra de Florença quanto na de Roma.
"Minha filha recebeu o convite para representar o Brasil, por uma entidade credenciada, o IPH. Comentei com colegas sobre o assunto, sim, e não vejo nada de errado nisso", diz o engenheiro.
"A empresa patrocina esses eventos. Havia isenção fiscal. Melhor pedir à Cesp do que a qualquer um dos fornecedores da companhia, que certamente não iriam se negar a ajudar", diz Christofari.
A Cesp afirmou por meio de sua assessoria que deu "apoio financeiro a uma entidade legalmente estabelecida", o IPH (Instituto de Recuperação do Patrimônio Histórico de São Paulo), a quem cabia "aplicar os recursos nos termos da lei".
O presidente do instituto, Emanuel von Laurenstein Massarani, diz que não sabia que a pintora Denise Chiaradia era filha do presidente da Cesp. "Só fui saber depois do fato consumado", afirma.
Depois de promover a viagem da filha de Christofari à Itália, Massarani conseguiu ajuda da Cesp para tocar um segundo projeto, um livro sobre as barragens do rio Tietê.

A Cesp cedeu um de seus funcionários a Massarani. Ele passou a trabalhar para o IPH, com a missão de fotografar as paisagens para o livro.
Christofari diz ter sido chantageado por esse funcionário, que teria ameaçado revelar o caso do patrocínio da sua filha. O ex-funcionário, Augusto Cezar, negou ter feito chantagem, mas confirmou ter trabalhado para Massarani na Assembleia. 

FONTE . http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/07/1311085-funcionario-distribui-falsas-bencaos-do-papa-a-politicos-para-obter-patrocinio-de-projetos.shtml

Bebê morto de pais evangélicos ‘ressuscita’ após orações no Paraná

bebê ressuscitaUm milagre moveu uma cidade do interior do Paraná nesta última semana. Uma recém-nascida filha de pais evangélicos, voltou à vida, três horas depois de haver sido dada como morta. O caso aconteceu no Hospital Doutor Lincoln Graça, em Joaquim Távora.(Foto: YouTube/Natela190)Bebê Yashmin Gomes volta à vida 3 horas depois de ter sido dada como morta, em , em Joaquim Távora, Paraná. Terça, 9 de julho de 2013.

De acordo com o pastor da Igreja Avivamento Bíblico, onde os pais frequentam, a avó da garota lhe telefonou para pedir orações depois que ela foi informada que a criança havia ido a óbito.
“Fui para lá para consolar a mãe, fizemos a oração e, juntos, oramos para que Deus desse o consolo ou a vida da criança de volta. Ele escolheu a segunda”, comemorou, de acordo com o Banda B.
Yashmin Gomes nasceu com 2,6 quilos, de parto normal no início da última terça-feira. Seu pulmão parou de funcionar depois que seu cordão umbilical foi cortado. Ela foi decretada morta e colocada em uma capela do hospital para ser levada à funerária.
Após três horas aproximadamente, sua avó materna, Elza Silva, chegou com a dona da funerária, Rosilis Marinello Ferro, para levá-la, quando perceberam que Yasmin começou a dar sinais de vida.
“Foi uma emoção muito grande. Eu tremia e nem conseguia falar de alegria”, descreveu Rosilis.
A notícia foi espalhada, mas enfrentou a resistência das enfermeiras, que acreditaram que os movimentos seriam espasmos. Entretanto, a bebê já teria aberto seus olhos.
A fotógrafa Jenifer da Silva Gomes, 22 anos, mãe da criança soube da notícia e creditou isso a um milagre de Deus.
“Milagres não têm explicação. As coisas acontecem como Deus quer. Se fosse da vontade dele que nossa filha partisse, nós aceitaríamos, mas deve haver algum propósito maior nisto tudo”, afirmou.
O pastor da igreja também afirmou que o caso se trata de um milagre. “Acreditamos na soberania de Deus. Nada acontece sem que ele queira. A fé da família com certeza contribuiu para essa nova vida da Yasmin.”
Os médicos do hospital afirmam que tentaram reanimar a criança, porém sem êxito. “Foi tentado reanimar essa criança por 40 minutos, eu e o Dr. Deucino, e não houve êxito a reanimação. Foi usada adrenalina, foi intubada essa criança. Não houve êxito alguma na reanimação”, afirmou um dos médicos
“Explicação científica eu não tenho. (...) Todo mundo viu, essa criança estava em óbito...Não tem explicação”.

CP

Joel Engel fala da importância do Dia de Pentecostes para a Igreja

Joel Engel fala da importância do Dia de Pentecostes para a IgrejaO pastor Joel Engel foi convidado pela Terra Santa Viagens para participar da Caravana Aviva Israel que aconteceu em maio deste ano reunindo dezenas de cristãos que conheceram os pontos turísticos e celebraram o Dia de Pentecostes.
Ao contrário de outros pastores, o líder do ministério Rota de Fogo viaja para Israel todos os anos desde 1997, porém para ele essa caravana se tornou especial por conta dos atos proféticos realizados nos pontos turísticos da Terra Santa.
Engel destacou dois desses momentos que foram especiais sendo que um deles foi o passeio de barco no Mar da Galileia. “Conhecemos no barco um judeu que contou que se converteu ao levar um grupo de cristão no seu barco. O testemunho dele foi muito forte, mas quando ele começou a cantar parecia que eu seria arrebatado de tanta unção que senti”.
O segundo momento foi durante a passagem pelo Monte Carmelo. “A mesma unção eu senti no Monte Carmelo. Também marcou profundamente porque realmente recebi uma unção tremenda que fortaleceu meu ministério”, disse o pastor.
Como todo pastor pentecostal, Joel Engel reconhece a importância do Dia de Pentecostes para a Igreja, lembrando que foi depois que o Espírito Santo desceu sobre os discípulos que nasceu a igreja primitiva e fez o Evangelho chegar até nós.
“Antes do Pentecostes os apóstolos eram um grupo de homens encerrados em uma casa com muito medo da perseguição, mas depois que eles receberam o Espírito Santo se levantaram e com grande ousadia proclamaram o evangelho no mundo todo”.
O pastor acredita que a igreja brasileira precisa ser mais cheia do Espírito para, assim como os discípulos de Jesus, conseguir proclamar com grande ousadia o evangelho de Jesus Cristo. “O cristianismo hoje em muitas áreas é fraco porque falta o poder do Espírito Santo”, diz.
Nos dias que Joel Engel esteve em Israel ele pode participar de alguns atos proféticos que clamaram pelo avivamento espiritual. Para ele, os momentos vividos ao lado dos peregrinos brasileiros foi como voltar ao tempo e resgatar a unção derramada sobre os discípulos.
“Deus quer e vai trazer avivamento para Israel, mas Deus quer fazer isso junto e através de nós, os intercessores”, afirmou o pastor que já está inscrito para participar da Caravana Aviva Israel 2014.
Saiba mais sobre a Caravana Aviva Israel 2014: terrasantaviagens.com.br/avivaisrael

Planalto tentou politizar visita do papa

Governo brasileiro sugeriu que viagem do papa Francisco ao Brasil ganhasse caráter de visita de Estado.

O governo brasileiro tentou transformar a viagem do papa Francisco em uma visita de Estado, com destaque para a agenda política do pontífice e uma maior presença do governo no evento que terá repercussão mundial.

O Estado apurou que o Palácio do Planalto enviou um convite à Santa Sé sugerindo que a viagem ganhasse um caráter de visita de Estado. O Vaticano declinou o convite, alegando que a meta do papa é se concentrar na Jornada Mundial da Juventude e dar atenção à mensagem religiosa. "Trata-se de uma visita pastoral", declarou uma fonte no Vaticano.

Na Santa Sé, a visita é considerada como estratégica. Isso porque se trata da primeira saída do papa da Itália, e justamente para um evento em que terá de se comunicar com os jovens, o maior desafio hoje da Igreja.

O próprio papa tem dedicado muitas horas de seus dias em reflexões sobre o que será dito no Rio. Ele viajará com pelo menos três mensagens: uma para os jovens, uma para o Brasil e a América Latina e outra para a comunidade internacional.

O governo justificou o convite alegando que se tratava de uma "gentileza" que o Planalto gostaria de fazer ao papa, reconhecendo a importância de sua visita. Mas, em Brasília, ninguém esconde que o governo está interessado em capitalizar politicamente com a visita.

Estratégia. Mas as ambições políticas do Brasil com o Vaticano vão além da visita do papa. A diplomacia brasileira estaria costurando o estabelecimento de diálogo político permanente com o Vaticano, com a meta de aproximar posições e tomar iniciativas conjuntas nos meios diplomáticos internacionais.

O discurso de combate à pobreza de Francisco e sua insistência em tocar em temas sociais foram recebidos com bons olhos pelo governo brasileiro, que quer aproveitar a oportunidade para ganhar um aliado de peso nos debates internacionais.

A iniciativa de estabelecer um diálogo político com a Santa Sé já havia sido pensada em 2012, e a meta era de que uma comissão bilateral entre a diplomacia do Vaticano e o Itamaraty pudesse se reunir duas vezes por ano. O primeiro encontro chegou a ser marcado, para meados do primeiro semestre de 2013. A renúncia do papa Bento XVI, porém, colocou o projeto em suspenso. Agora, a meta é de que, nos próximos meses, esse mecanismo de consulta bilateral seja relançado.

Fonte: Estadão

O Espírito Santo no Novo Testamento


 

Nos Evangelhos vemos a ação do Espírito Santo em relação à vida de Nosso Senhor Jesus Cristo. Em Mateus, Marcos e Lucas há 35 referências.

A. Do nascimento de Cristo ao seu batismo

(1) Jesus foi concebido por obra e graça do Espírito Santo (Mt 1.20; Lc 1.35).
(2) João Batista, o precursor, foi cheio desde o ventre de sua mãe (Lc 1.15).
(3) Izabel foi cheia do Espírito Santo (Lc 1.41).
(4) Zacarias profetizou, cheio do Espírito Santo (Lc 1.67).
(5) Simeão recebeu uma revelação acerca do nascimento do Messias (Lc 2.25-27).
(6) João Batista profetizou que Jesus batizaria no Espírito Santo (Mt 3.11; Mc 1.8; Lc 3.16).
(7) O Espírito Santo desceu em forma de pomba no ato do batismo de Jesus (Mt 3.16; Lc 3.22; Jo 1.32, 33).
(8) O Espírito mesmo conduziu o Filho Amado ao deserto (Mt 4.1; Lc 4.1; Mc 1.12).
(9) Jesus Cristo não recebeu o Espírito por medida (Jo 3.34).

B. O Ministério de Jesus e o Espírito Santo

(1) Jesus voltou para a Galiléia pela virtude do Espírito (Lc 4.14).
(2) O Espírito do Senhor sobre Ele (Lc 4.18-21).
(3) Jesus expulsou demônios pelo poder do Espírito Santo (Mt 12.28).
(4) Deus o Pai ungiu Jesus com o Espírito Santo (At 10.38).
(5) O Espírito Santo ressuscitou Jesus dentre os mortos (Rm 8.11; 1 Pe 3.18).
(6) Pelo Espírito, Jesus se ofereceu, imaculado (Hb 9.14).
(7) Antes de partir Jesus deu mandamentos pelo Espírito (At 1.2).

Jesus foi concebido pelo Espírito, andou no Espírito, ressuscitou pelo Espírito. Agora, como o Senhor glorificado, Ele dá o Espírito ao Seu povo, a fim de que possa andar como Ele andou, servir como Ele serviu, viver como Ele viveu e ser erguido dentre os mortos como Ele foi erguido. Urge notar que Ele só começou o seu ministério depois de ser ungido pelo Espírito Santo, de um modo visível, no ato do batismo nas águas.

C. Jesus ensina acerca do Espírito
(01) O Espírito ensinará aos discípulos como hão de falar (Mt 10.19, 20; Mc 13.11; Lc 12.11, 12).
(02) A blasfêmia contra o Espírito Santo não será perdoada (Mt 12.31; Mc 3.29; Lc 12. 10).
(03) Davi profetizou pelo Espírito Santo (Mc 12. 36).
(04) O Espírito será dado em resposta à oração (Lc 11.13).
(05) O batismo nas águas é em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (Mt 28.19).
(06) Todos devemos ser batizados nas águas e no Espírito Santo (Lc 3.16; Mc 16.16; Lc 24.48, 49).
(07) O Espírito é o que dá vida (Jo 6.63).
(08) O Espírito Santo é como Água Viva para o crente em Jesus Cristo (Jo 4.14; 7.38, 39).
(09) “Eu rogarei ao Pai e Ele vos dará” (Jo 14.16, 17,26).
(10) O Consolador virá da parte do Pai (Jo 15.26).
(11) “Eu vos enviarei o Espírito” (Jo 16.7, 13).
(12) “Recebei o Espírito” (Jo 20.22).
(13) “Ficai em Jerusalém até que do alto sejais revestidos de Poder” (Lc 24.49).

D. O Espírito Santo em Atos

No livro de Atos há 56 referências sobre Ele. O realce mais excelente no livro de Atos é a atividade do Espírito Santo. Seu Poder e Sua Liderança são a base fundamental da Igreja do primeiro século. Ele foi derramado no Pentecoste para capacitar os seguidores de Jesus Cristo a cumprirem tudo quanto o Senhor lhes mandou fazer. O livro de Atos poderia ser chamado de “Os atos do Espírito Santo através dos discípulos”. Notemos: Apesar de os discípulos de Jesus serem salvos (Lc 10:20), limpos (Jo 13:10), tendo deixado tudo para segui-LO (Mt 19:27), tendo recebido um sopro do Espírito (Jo 20:22), tendo ouvido os ensinos do Mestre, testemunhado os Seus milagres por mais de três anos e terem sido testemunhas oculares de Sua morte, sepultamento e ressurreição, só lhes foi permitido pregar após serem batizados no Espírito Santo (Lc 24:49; At 1:4,8).

No livro de Atos observamos a Obra Poderosa do Espírito Santo (At 1:8).
Os termos batismo, cheio e dom são todos usados no livro de Atos com referência à Obra Poderosa do Espírito nas vidas de Seus servos. O batismo significa o envolvimento ou posse do indivíduo pelo Espírito. O enchimento significa a entrada na vida da pessoa, em poder e graça - habitação do Espírito Santo (1 Co 3:16). E dom se refere ao fato de que Ele é dado por Deus e não adquirido por esforços próprios, nem comprado por bom preço, nem merecido por dignidade. Observe as expressões seguintes:

01) “Sereis batizados” (At 1:5).

02) “... e todos ficaram cheios” (At 2:1-4).
03) “... derramou isto que vedes e ouvis” (At 2:33).
04) “... e recebereis o dom” (At 2:38,39).
05) “... então Pedro cheio do Espírito Santo”(At 4:8).
06) “... e todos ficaram cheios do Espírito Santo” (At 4:31).
07) “... homens cheios do Espírito Santo” (At 6:3,5).
08) Estevão morrendo, “cheio do Espírito” (At 7:55).
09) “Oraram para que recebessem o Espírito Santo” (At 8:15-17).
10) A oração de Ananias: “... para que sejas cheio” (At 9:17).
11) “... caiu o Espírito Santo sobre todos” (At 10:44-47).
12) “... caiu sobre eles o Espírito” (At 11:15-17).
13) “... cheios de fé e do Espírito Santo” (At 6:5).
14) “Paulo, cheio do Espírito Santo” (At 13:9).
15) “e os discípulos transbordavam de alegria e do Espírito Santo” (At 13:52).
16) “... concedendo-lhes o Espírito Santo” (At 15:8).
17) “Recebestes, porventura, o Espírito Santo quando crestes?” (At 19:2-6).


1 - A obra supervisora do Espírito Santo

1) Deus mandamento aos discípulos (At 1:2).
2) Julgou os mentirosos (At 5:3,9).
3) Mandou que Filipe se ajuntasse ao carro do eunuco (At 8:29).
4) Arrebatou a Filipe (At 8:39).
5) O Espírito disse (At 10:19; 11:12).
6) Chamou, separou e enviou Barnabé e Paulo (At 13:2,4).
7) “Pareceu bem ao Espírito Santo...” (At 15:28).
8) “Tendo sido impedidos pelo Espírito Santo...” (At 16:6,7).
9) Constituiu bispos para apascentarem o rebanho (At 20:28).

2 - A obra reveladora ou profética do Espírito Santo

1) O Espírito Santo falou pela boca de Davi (At 1:16).
2) Ágabo profetizou inspirado pelo Espírito (At 11:28).
3) De cidade em cidade o Espírito revelava a Paulo (At 20:23).
4) Pelo Espírito, diziam a Paulo que não subisse a Jerusalém (At 21:4).
5) “Isto diz o Espírito”, falou o profeta (At 21:11).
6) Paulo cita Isaías (At 28:25-27).
7) Profetas, mestres e profetizas que jejuavam, ouviam e profetizavam pelo Espírito (At 13:1,2; 21:9).

3 - Outras atividades do Espírito mencionadas no livro de Atos

1) Testemunhando (At 5:32).
2) Confortando, consolando (At 9:31).
3) Muitos resistiam ao Espírito Santo (At 7:51).
4) Deus, o Pai, ungiu a Jesus com o Espírito (At 10:38).

Torna-se evidente que o Espírito Santo não é uma vaga influência benéfica (consciência), porém, uma personalidade com um propósito.

A terra foi, uma vez, visitada por Deus em forma humana (Jesus Cristo). Ele, ao partir, prometeu a descida do Espírito que veio e está no nosso meio, pronto a agir onde quer que haja corações prontos a recebê-LO. Estes dois acontecimentos são fatos de verdades essenciais do cristianismo.

A Igreja primitiva era constituída de “homens iletrados e incultos” (At 4:13); pobres (At 3:6); sem prestígio (1 Co 4:13); “... é corrente a respeito desta seita que por toda parte é ela impugnada”. (At 28:22). E no entanto, “transtornaram o mundo” (At 17:6) e o Evangelho se espalhava pelo mundo de então (Cl 1:6,23). Por quê? Porque eles eram cheios do Espírito Santo e eram guiados por Ele. Eles possuíam o Espírito e o Espírito os possuía. Eles iam com Ele e O sentiam ao lado (Paráclito).
 
 
 

VIA GRITOS DE ALERTA / NAPOLEÃO FALCÃO

O ESPÍRITO SANTO NO ANTIGO TESTAMENTO


O papel do Espírito Santo no Antigo Testamento é muito parecido com o seu papel no Novo Testamento. Quando falamos do papel do Espírito Santo, podemos discernir quatro áreas gerais nas quais o Espírito Santo trabalha: 1) regeneração, 2) habitação (ou enchimento), 3) contenção e 4) capacitação para o serviço. Evidências dessas áreas do trabalho do Espírito Santo são tão presentes no Antigo Testamento quanto no Novo Testamento.

A primeira área do trabalho do Espírito está no processo de regeneração. Uma outra palavra para regeneração é "renascimento", do qual obtemos o conceito de “nascer de novo”. O texto de prova clássico para isto pode ser encontrado no evangelho de João: "Digo-lhe a verdade: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo" (João 3:3). Isso levanta a questão: o que isso tem a ver com a obra do Espírito Santo no Antigo Testamento? Mais tarde, em seu diálogo com Nicodemos, Jesus diz-lhe: "Você é mestre em Israel e não entende essas coisas?" (João 3:10). O ponto que Jesus estava destacando é que Nicodemos deveria saber a verdade de que o Espírito Santo é a fonte de vida nova porque isso é revelado no Antigo Testamento. Por exemplo, Moisés disse aos israelitas antes de entrar na Terra Prometida que "O Senhor, o seu Deus, dará um coração fiel a vocês e aos seus descendentes, para que o amem de todo o coração e de toda a alma e vivam" (Deuteronômio 30:6). Esta circuncisão do coração é a obra do Espírito de Deus e pode ser realizada somente por Ele. Vemos também o tema da regeneração em Ezequiel 11:19-20 e Ezequiel 36:26-29.

O fruto do trabalho regenerador do Espírito é a fé (Efésios 2:8). Agora sabemos que havia homens de fé no Antigo Testamento porque Hebreus 11 nomeia muitos deles. Se a fé é produzida pelo poder regenerador do Espírito Santo, então este deve ser o caso dos santos do Antigo Testamento, os quais olhavam adiante para a cruz, acreditando que o que Deus havia prometido em relação à sua redenção iria acontecer. Eles viram as promessas "de longe e de longe as saudaram" (Hebreus 11:13), aceitando pela fé que Deus realizaria o que prometera.

O segundo aspecto da obra do Espírito no Antigo Testamento é habitar, ou seja, encher. Aqui é onde a principal diferença entre os papéis do Espírito no Antigo e Novo Testamento é aparente. O Novo Testamento ensina a habitação permanente do Espírito Santo nos crentes (1 Coríntios 3:16-17; 6:19-20). Quando colocamos nossa fé em Cristo para a salvação, o Espírito Santo vem morar dentro de nós. O Apóstolo Paulo chama isso de habitação permanente, a "garantia da nossa herança" (Efésios 1:13-14). Em contraste com este trabalho no Novo Testamento, a habitação no Antigo Testamento era seletiva e temporária. O Espírito "apoderava-se" de certas pessoas do Antigo Testamento como Josué (Números 27:18), Davi (1 Samuel 16:12-13) e até Saul (1 Samuel 10:10). No livro de Juízes, vemos o Espírito "apoderando-se" dos vários juízes que Deus tinha levantado para libertar Israel de seus opressores. O Espírito Santo veio sobre estes indivíduos para tarefas específicas. A habitação era um sinal do favor de Deus sobre aquele indivíduo (no caso de Davi), e se o favor de Deus abandonava uma pessoa, o Espírito sairia (por exemplo, no caso de Saul em 1 Samuel 16:14). Finalmente, o Espírito "apoderando-se" de um indivíduo nem sempre indicava a condição espiritual da pessoa (por exemplo: Saul, Sansão e muitos dos juízes). Assim, enquanto no Novo Testamento o Espírito só habita os crentes e de uma forma permanente, o Espírito veio sobre certos indivíduos do Antigo Testamento para uma tarefa específica, independentemente da sua condição espiritual. Uma vez que a tarefa foi concluída, o Espírito presumivelmente saía dessa pessoa.

O terceiro aspecto da obra do Espírito no Antigo Testamento é a Sua contenção do pecado. Gênesis 6:3 parece indicar que o Espírito Santo restringe a pecaminosidade do homem, e que essa restrição pode ser removida quando a paciência de Deus sobre o pecado chegar a um "ponto de ebulição". Este pensamento é repetido em 2 Tessalonicenses 2:3-8, quando no fim dos tempos uma crescente apostasia vai sinalizar a vinda do juízo de Deus. Até o tempo predeterminado quando o "homem do pecado" (v. 3) será revelado, o Espírito Santo restringe o poder de Satanás e o soltará apenas quando fazê-lo cumprir os Seus propósitos.

O quarto e último aspecto da obra do Espírito no Antigo Testamento é a concessão da capacidade para o serviço. Muito parecido com a maneira em que os dons espirituais operam no Novo Testamento, o Espírito capacita certos indivíduos para o serviço. Considere o exemplo de Bezalel em Êxodo 31:2-5, o qual foi dotado para fazer muito do trabalho de arte relacionado com o Tabernáculo. Além disso, recordando a habitação seletiva e temporária do Espírito Santo discutida acima, vemos que estes indivíduos foram dotados para executar determinadas tarefas, assim como reinar sobre o povo de Israel (por exemplo, Saul e Davi).

Poderíamos mencionar também o papel do Espírito na criação. Gênesis 1:2 fala do Espírito "pairando sobre as águas" e superintendendo a obra da criação. De forma semelhante, o Espírito é responsável pela obra da nova criação (2 Coríntios 5:17) ao trazer pessoas ao reino de Deus através da regeneração.

Ao todo, o Espírito em grande parte realiza na nossa época atual as mesmas funções que nos tempos do Antigo Testamento. A principal diferença é a habitação permanente do Espírito nos crentes agora. Como Jesus disse a respeito dessa mudança no ministério do Espírito: "Mas vocês o conhecem, pois ele vive com vocês e estará em vocês" (João 14:17).





A Bíblia descreve várias atividades do Espírito Santo no Antigo Testamento:
1 - Na Criação - O Espírito Santo desempenhou um papel ativo na criação, pois "Ele se movia sobre a face das águas" (Gn. 1.2), preparando tudo para que a Palavra criadora de Deus desse forma ao mundo. Tanto o Verbo de Deus, o Senhor Jesus, quanto o Espírito de Deus, foram agentes na criação:
• "JÓ 26:13 - Pelo seu Espírito ornou os céus; a sua mão formou a serpente enroscadiça."
• "SL 33:6 - Pela palavra do SENHOR foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo espírito da sua boca."
2 - Na Criação da Vida Humana - O Espírito Santo também é o autor da vida, pois quando Deus criou Adão, foi o Seu Espírito quem soprou no homem o fôlego da vida:
• "GN 2:7 - E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente."
• "JÓ 33:4 - O Espírito de Deus me fez; e a inspiração do Todo-Poderoso me deu vida."
• "SL 104:30 - Envias o teu Espírito, e são criados, e assim renovas a face da terra."
3 - Na Mensagem Divina a Israel - O Espírito Santo estava ativo na comunicação da mensagem de Deus ao seu povo. Era o Espírito, por exemplo, quem instruía os filhos de Israel no deserto:
• "NE 9:20 - E deste o teu bom espírito, para os ensinar; e o teu maná não retiraste da sua boca; e água lhes deste na sua sede."
Quando os salmistas de Israel compunham seus cânticos, faziam-no mediante o Espírito do Senhor:
• "2SM 23:1 - E ESTAS são as últimas palavras de Davi: Diz Davi, filho de Jessé, e diz o homem que foi levantado em altura, o ungido do Deus de Jacó, e o suave em salmos de Israel.
2SM 23:2 - O Espírito do SENHOR falou por mim, e a sua palavra está na minha boca."
Semelhantemente, os profetas eram inspirados pelo Espírito de Deus a declarar Sua palavra ao povo:
• "NM 11:29 - Porém, Moisés lhe disse: Tens tu ciúmes por mim? Quem dera que todo o povo do SENHOR fosse profeta, e que o SENHOR pusesse o seu espírito sobre ele!"
• "1SM 10:6 - E o Espírito do SENHOR se apoderará de ti, e profetizarás com eles, e tornar-te-ás um outro homem."
• "1SM 10:10 - E, chegando eles ao outeiro, eis que um grupo de profetas lhes saiu ao encontro; e o Espírito de Deus se apoderou dele, e profetizou no meio deles."
• "2CR 24:20 - E o Espírito de Deus revestiu a Zacarias, filho do sacerdote Joiada, o qual se pôs em pé acima do povo, e lhes disse: Assim diz Deus: Por que transgredis os mandamentos do SENHOR, de modo que não possais prosperar? Porque deixastes ao SENHOR, também ele vos deixará."
• "IS 61:1 - O ESPÍRITO do Senhor DEUS está sobre mim; porque o SENHOR me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos;"
• "ZC 7:12 - Sim, fizeram os seus corações como pedra de diamante, para que não ouvissem a lei, nem as palavras que o SENHOR dos Exércitos enviara pelo seu Espírito por intermédio dos primeiros profetas; daí veio a grande ira do SENHOR dos Exércitos."
O profeta Ezequiel ensina que os falsos profetas seguem o seu próprio espírito ao invés de andarem segundo o Espírito de Deus:
• "EZ 13:2 - Filho do homem, profetiza contra os profetas de Israel que profetizam, e dize aos que só profetizam de seu coração: Ouvi a palavra do SENHOR;
EZ 13:3 - Assim diz o Senhor DEUS: Ai dos profetas loucos, que seguem o seu próprio espírito e que nada viram!"
Era possível, entretanto, o Espírito de Deus vir sobre alguém que não tinha um relacionamento genuíno com Deus para levá-lo a entregar uma mensagem verdadeira ao povo:
• "NM 24:2 - E, levantando Balaão os seus olhos, e vendo a Israel, que estava acampado segundo as suas tribos, veio sobre ele o Espírito de Deus."
A vinda do Espírito sobre Balaão não equivale à plenitude do Espírito como no N.T.:
• "AT 2:1 - E, CUMPRINDO-SE o dia de Pentecostes, estavam todos concordemente no mesmo lugar;
AT 2:2 - E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados.
AT 2:3 - E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles.
AT 2:4 - E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem."
O Espírito Santo veio sobre ele para fins de revelação, e não para confirmação dele como profeta. Para cumprir Seus propósitos, certas vezes Deus usa pessoas que nem estão vivendo de acordo com Ele:
• "JO 11:49 - E Caifás, um deles que era sumo sacerdote naquele ano, lhes disse: Vós nada sabeis,
JO 11:50 - Nem considerais que nos convém que um homem morra pelo povo, e que não pereça toda a nação.
JO 11:51 - Ora ele não disse isto de si mesmo, mas, sendo o sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus devia morrer pela nação.
JO 11:52 - E não somente pela nação, mas também para reunir em um corpo os filhos de Deus que andavam dispersos."
4 - Na Liderança de Israel - A ação do Espírito de Deus nos líderes de Israel foi incontestável. Os registros sagrados mostram um profundo relacionamento de Moisés, por exemplo, com Deus. Ele jamais seria um profeta, estadista, libertador, legislador, líder e juiz se não tivesse a unção e direção do Espírito Santo. Ele tinha tamanha comunhão com Deus que chegava a compartilhar dos próprios sentimento divinos. Moisés sofria quando Deus sofria, e se revoltava contra a rebelião do povo quando o Senhor se irava:
• "ÊX 32:19 - E aconteceu que, chegando Moisés ao arraial, e vendo o bezerro e as danças, acendeu-se-lhe o furor, e arremessou as tábuas das suas mãos, e quebrou-as ao pé do monte;"
• "ÊX 33:11 - E falava o SENHOR a Moisés face a face, como qualquer fala com o seu amigo; depois tornava-se ao arraial; mas o seu servidor, o jovem Josué, filho de Num, nunca se apartava do meio da tenda.
ÊX 33:12 - E Moisés disse ao SENHOR: Eis que tu me dizes: Faze subir a este povo, porém não me fazes saber a quem hás de enviar comigo; e tu disseste: Conheço-te por teu nome, também achaste graça aos meus olhos."

Deus orientou Moisés que tomasse setenta anciãos para ajudá-lo na liderança do povo de Israel. E então o Senhor tomou do Espírito que estava sobre Moisés, e O colocou sobre eles:
• "NM 11:15 - E se assim fazes comigo, mata-me, peço-te, se tenho achado graça aos teus olhos, e não me deixes ver o meu mal.
NM 11:16 - E disse o SENHOR a Moisés: Ajunta-me setenta homens dos anciãos de Israel, que sabes serem anciãos do povo e seus oficiais; e os trarás perante a tenda da congregação, e ali estejam contigo.
NM 11:17 - Então eu descerei e ali falarei contigo, e tirarei do espírito que está sobre ti, e o porei sobre eles; e contigo levarão a carga do povo, para que tu não a leves sozinho."
Semelhantemente, quando Josué foi comissionado para suceder Moisés, novamente o Espírito Santo entra em ação:
• "NM 27:18 - Então disse o SENHOR a Moisés: Toma a Josué, filho de Num, homem em quem há o Espírito, e impõe a tua mão sobre ele."
Da mesma forma foi com Gideão:
• "JZ 6:34 - Então o Espírito do SENHOR revestiu a Gideão, o qual tocou a buzina, e os abiezritas se ajuntaram após ele."
Jefté
• "JZ 11:29 - Então o Espírito do SENHOR veio sobre Jefté, e atravessou ele por Gileade e Manassés, passando por Mizpá de Gileade, e de Mizpá de Gileade passou até aos filhos de Amom."
Sansão
• "JZ 14:6 - Então o Espírito do SENHOR se apossou dele tão poderosamente que despedaçou o leão, como quem despedaça um cabrito, sem ter nada na sua mão; porém nem a seu pai nem a sua mãe deu a saber o que tinha feito."
• "JZ 15:14 - E, vindo ele a Leí, os filisteus lhe saíram ao encontro, jubilando; porém o Espírito do SENHOR poderosamente se apossou dele, e as cordas que ele tinha nos braços se tornaram como fios de linho que se queimaram no fogo, e as suas amarraduras se desfizeram das suas mãos.
JZ 15:15 - E achou uma queixada fresca de um jumento, e estendeu a sua mão, e tomou-a, e feriu com ela mil homens."

Davi
• "1SM 16:13 - Então Samuel tomou o chifre do azeite, e ungiu-o no meio de seus irmãos; e desde aquele dia em diante o Espírito do SENHOR se apoderou de Davi; então Samuel se levantou, e voltou a Ramá."
E Zorobabel
• "ZC 4:6 - E respondeu-me, dizendo: Esta é a palavra do SENHOR a Zorobabel, dizendo: Não por força nem por violência, mas sim pelo meu Espírito, diz o SENHOR dos Exércitos."
Quer dizer: a presença do Espírito de Deus nos líderes do povo de Israel tinha de ser evidente para qualificá-los na liderança.
5 - Na Unção Específica a Servos - o Espírito Santo também operava isoladamente em indivíduos a fim de capacitá-los para tarefas especiais. A José, por exemplo, foi outorgado o Espírito de Deus para capacitá-lo a agir de modo eficaz na casa de Faraó:
• "GN 41:38 - E disse Faraó a seus servos: Acharíamos um homem como este em quem haja o espírito de Deus?
GN 41:39 - Depois disse Faraó a José: Pois que Deus te fez saber tudo isto, ninguém há tão entendido e sábio como tu.
GN 41:40 - Tu estarás sobre a minha casa, e por tua boca se governará todo o meu povo, somente no trono eu serei maior que tu."
Assim como também a Bezalel e Ooliabe, aos quais Deus concedeu a plenitude do Seu Espírito especificamente para fazerem o trabalho artístico necessário à construção do Tabernáculo, e também para ensinarem aos outros:
• "ÊX 31:2 - Eis que eu tenho chamado por nome a Bezalel, o filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá,
ÊX 31:3 - E o enchi do Espírito de Deus, de sabedoria, e de entendimento, e de ciência, em todo o lavor..."
• "ÊX 35:30 - Depois disse Moisés aos filhos de Israel: Eis que o SENHOR tem chamado por nome a Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá.
ÊX 35:31 - E o Espírito de Deus o encheu de sabedoria, entendimento, ciência e em todo o lavor..."

O mesmo também se dá com aqueles que são chamados para construírem o Templo de Deus nos corações das pessoas. É claro, a vinda do Espírito Santo aqui não é exatamente a mesma coisa que o batismo no Espírito Santo no NT. No AT, o Espírito vinha sobre uns poucos indivíduos selecionados para servirem a Deus de modo especial, e os revestia de poder (Ex. 31.1-11). Mas estes exemplos revelam o seguinte princípio: quando Deus opta usar uma pessoa, o Seu Espírito vem sobre ela.
6 - No Caráter Humano - havia, ainda, uma consciência no AT de que o Espírito Santo desejava guiar as pessoas no terreno da retidão. Davi dá testemunho disto em alguns dos seus salmos:
• "SL 51:10 - Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto.
SL 51:11 - Não me lances fora da tua presença, e não retires de mim o teu Espírito Santo."
• "SL 143:10 - Ensina-me a fazer a tua vontade, pois és o meu Deus. O teu Espírito é bom; guie-me por terra plana."
Quando o povo de Deus se recusa a dar ouvidos à voz do Espírito Santo tem de sujeitar-se às suas conseqüências:
• "GN 16:2 - E disse Sarai a Abrão: Eis que o SENHOR me tem impedido de dar à luz; toma, pois, a minha serva; porventura terei filhos dela. E ouviu Abrão a voz de Sarai."
7- O Espírito Santo e o sentimento de Fé no AT - Os fiéis do AT antegozavam a era vindoura do Espírito Santo, ou seja, a era do NT. Em várias ocasiões, os profetas falaram a respeito do papel que o Espírito Santo desempenharia na vida do Messias. O profeta lsaías caracterizou o Rei vindouro, o Servo do Senhor, como uma pessoa sobre quem o Espírito de Deus repousaria de modo especial:
• "IS 11:2 - E repousará sobre ele o Espírito do SENHOR, o espírito de sabedoria e de entendimento, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do SENHOR."
• "IS 42:1 - EIS aqui o meu servo, a quem sustenho, o meu eleito, em quem se apraz a minha alma; pus o meu espírito sobre ele; ele trará justiça aos gentios."
• "IS 61:1 - O ESPÍRITO do Senhor DEUS está sobre mim; porque o SENHOR me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos;"

Quando o Senhor Jesus leu Isaías 61, em Nazaré, terminou dizendo: "Hoje, se cumpriu a Escritura que acabais de ouvir":
• "LC 4:17 - E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito:
LC 4:18 - O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados do coração,
LC 4:19 - A pregar liberdade aos cativos, E restauração da vista aos cegos, A pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o ano aceitável do SENHOR.
LC 4:20 - E, cerrando o livro, e tornando-o a dar ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele.
LC 4:21 - Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos.
LC 4:22 - E todos lhe davam testemunho, e se maravilhavam das palavras de graça que saíam da sua boca; e diziam: Não é este o filho de José?"

Conhecendo as dissidências da Congregação Cristã no Brasil

Já ouvi irmãos se referirem a Assembléia de Deus com seus inúmeros ministérios como uma colcha de retalhos. Alguns agem como se na história da CCB nunca houvesse tido qualquer tipo de dissidência, talvez façam isso por falta de conhecimento.

Segue abaixo um breve relato das principais dissidências da CCB que surgiram desde a década de 1950.
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1953: Igreja Renovadora Cristã

No dia 21 de fevereiro de 1953, a edição do diário Jornal Folha de Pinheiros destacou o primeiro batismo da Igreja Renovadora Cristã, ao que se sabe até então, a primeira dissidência da Congregação Cristã no Brasil. 

Fundada pelo cooperador Aldo Ferretti na década de 1950, tem sede na Vila Madalena – SP, num prédio que imita os traços da Congregação Cristã. 


Aldo Ferretti tinha laços estreitos com Luis Francescon, como é possível verificar em cartas trocadas por eles entre os anos de 1937 e 1951, digitalizadas e disponibilizadas no site institucional da Igreja Renovadora Cristã. 


Segundo os relatos de Ferretti, as motivações que fizeram com que ele deixasse a CCB foram: à falta de humildade de alguns do “Colégio de Anciães”, a quem Aldo classificava como homens poderosos que preferiam acatar as tradições em detrimento da Palavra de Deus. Entre os motivos estava à ostentação de “vaidades” e uso e a conivência dos abusos com a bebida alcoólica, que na época rendiam criticas a CCB tanto por parte dos cristãos  quanto os não cristãos. 


Na noite de 14 de maio de 1952, após o culto, na reunião dos ministros, Aldo fez sua exposição, apontando os prejuízos que as vaidades e álcool permeando na igreja, o quanto isso afrontava a Palavra de Deus. Alertou também para que os seus pares não se alegrassem com o número crescente de fiéis, mas que tomassem cuidado com a pregação parcial do evangelho que contribuía para a desobediência não só no meio do povo, mas do próprio ministério. De acordo com Aldo, houve uma forte reação a sua exposição, cujas conseqüências e criticas não se limitaram aquela noite, e nem apenas aquela região, visto que o ministério emitiu circular para ser lida em todas as Congregações Cristãs, do Brasil, a partir deste dia Aldo Ferreti não mais compôs o Colégio, bem como, para não deflagrar uma guerra interna e ter paz consigo mesmo, voluntariamente deixou a CCB, tempo depois alguns irmãos passaram a se reunir com ele em reuniões familiares,  que mais tarde deu origem a Igreja Renovadora Cristã. Ainda segundo Aldo, alguns dos que estiveram junto dele na fundação de Igreja Revovadora retornaram a CCB, pois, tinham dificuldade de se enquadrar no que Aldo classificava como “lei seca”. 


Atualmente, a Igreja Renovadora Cristã está presente em diversas localidades espalhadas pelo Brasil. 


Aldo Ferreti além de fundador da Igreja Renovadora Cristã, também foi ancião desta denominação, onde pregou até os  seus 96 anos de idade, quando dormiu no Senhor. 



1967: Igreja Cristã Remanescente 


Foi fundada no ano de 1967, em Telêmaco Borba - PR, pelo ancião Nilson Santos, que antes de ingressar na CCB frequetava a Igreja Adventista do Sétimo Dia.

Mais tarde a Igreja Cristã Remanescente filiou-se a Igreja Maranata, uma igreja alemã de linhagem adventista de doutrina pentecostal.


Da mesma forma que a CCB, mantém assentos separados para homens e mulheres, são adeptos da saudação com ósculo e uso do véu pelas mulheres. Uma particularidade desta denominação é a pratica do lava-pés.


Atualmente a denominação possui congregações em diversa localidades dos seguintes estados: Paraná, Santa Catarina, Bahia, Rio Grande do Sul, Rondônia e São Paulo.

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1991: Congregação Cristã no Brasil Renovada 

Fundada em Goiás, no ano de 1991, pelo ancião José Valério, na época o ancião da CCB, o mais velho naquele Estado, foi o movimento que mais ameaçou a hegemonia do Brás. 
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Sediado em Roraima, o movimento encabeçado pelo ancião Valério teve a adesão de vários ministros da CCB nos estados de: Roraima, Rondônia, Mato Grosso, Goiás, Bahia, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. 

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Em dois anos, a Congregação Cristã Renovada já contava com 30 casas de orações, porém, no ano de 1993 o grupo se dissolveu, e se reintegrou a Congregação Cristã no Brasil, inclusive, concedendo-lhe direitos de propriedade sobre o patrimônio construído pela CCB-Renovada. 


1993: Congregação Cristã do Sétimo Dia

Fundada em Santa Catarina no ano de 1993, pelo ancião Luis Bento Machado, na época, um dos anciães mais antigos naquele estado. 

O ancião Luis Bento se afastou da CCB em 1993, quando fundou a Congregação Cristã do Sétimo dia, uma característica particular desta dissidência da CCB é que além de guardar o sábado, eles também celebram a santa ceia com pão ázimo e suco de uva. 


Na ultima Assembléia Anual, no Brás, em que Luis Bento participou, presidida pelo então ancião presidente Vitório Angare, o ancião Luis Bento sendo um dos mais velhos anciães do Brasil, e representante do Estado de Santa Catarina, foi um dos que se reuniram as portas fechadas com o Conselho de Anciães. Nesta reunião foi lido na integra pelo irmão Vitório o principio da criação, contido no capítulo 1 e 2 do livro de Gênesis, logo em seguida Angare discorreu com a pregação da Palavra, porém, a pregação abordou até o sexto dia. Foi quando o ancião Luis Bento se diz ter sido tocado pelo Espírito Santo e enxergou que a CCB se omitia acerca da guarda do sétimo dia. 


Após alguns meses, se valendo que da grande amizade que mantinha com o ancião Vitório Angare, Luis Bento entrou em contato com Vitório, que sugeriu uma reunião em sua residência para tratar desse particular. A reunião aconteceu e pacificamente trataram do assunto, e ao que relata Bento, Angare não o contradisse em nenhum momento, assim, o ancião Luis Bento retornou a Santa Catarina, onde por mais dois anos esteve a frente da CCB. 


Porém, a noticia de Luis Bento reconhecia o sétimo dia como um dia a ser guardado por orientação da Palavra de Deus vazou a nível nacional. Para tratar dessa questão Vitório Angare convocou uma Assembléia Geral Extraordinária, que foi realizada na sede da CCB em Itajaí - SC, a reunião foi presidida pelo próprio ancião Luis Bento, e Vitório Angare por motivo de enfermidade não participou desta reunião, mas enviou Luiz Sanches e Silas Pedrozo para representar a cúpula da CCB. A reunião teve duração de 8 horas, os presentes na reunião manifestaram o desejo de que Luis Bento continuasse a liderar a CCB em Santa Catarina, mas determinaram que o mesmo deveria fazer uma retratação publica sobre a questão da guarda do sábado, reconhecendo que era um equivoco da sua parte. Era dia de sábado, a reunião se encerrou e em seguida deu-se inicio ao culto daquele dia, o ancião Luis Bento deu inicio ao serviço de culto e fez o seguinte pronunciamento:


"Fazem 36 anos que eu palmilho neste caminho, e TUDO o que eu fiz aqui, foi por amor a obra de Deus! Se algum dia, eu fiz alguma coisa errada, aqui dentro da igreja, à algum irmão, que me perdoe! Porque fazem 2 anos que Deus me revelou acerca do sábado, e a Congregação Cristã no Brasil (apontava para saudosos representantes da CCB que se encontravam sentados no primeiros banco), não reconhece este dia como mandamento da Lei de Deus!!!, e por "este motivo" eu me afasto do ministério, oreis a Deus por mim, que nas minhas orações eu orarei por todos vós... Deus Seja Louvado!".

 Após este pronunciamento, deixou o púlpito e se sentou junto ao ministério ali presente, então, Luiz Sanches subiu ao púlpito e disse: "Tudo foi feito para que o nosso irmão Luiz Bento Machado ficasse no nosso meio, mas não foi possível; doravante ele continua sendo nosso irmão, mas como um irmão qualquer!". Muitos membros choraram com aquela cena, talvez, inédita em se tratando de Congregação Cristã.

Representantes do ministério central (Brás), procuraram Luis Bento Machado para que assinasse sua carta de renúncia como ancião da CCB, porém, Luis Bento não assinou tal carta assim se justificando:
“não estou renunciando.., eu estou APENAS me afastando do ministério, este ministério que me fora confiado, como "ancião" foi Deus quem me deu! E por isso, não devo assinar a carta de renúncia para nenhuma sociedade religiosa, mas sim, levarei comigo para a sepultura”.

Ao contrário de Aldo Ferretti, Luis Bento Machado não sofreu nenhum tipo de perseguição, ou seja, nenhuma circular foi expedida, talvez, para não chamar a atenção dos membros.


2001: Congregação Cristã Apostólica

A Congregação Cristã Apostólica – CCA  - foi fundada por Antônio Silvério Pereira, que tinha 40 anos de CCB, e atuava no ministério como cooperador, no dia 11 de novembro de 2001, em Aparecida de Goiás-GO. Resulta de uma fusão entre membros da Congregação Cristã no Brasil e da Igreja Renovação Cristã pastoreada por Fleury Rodrigues de Oliveira. 

Atualmente a Congregação Cristã Apostólica possui congregações em algumas cidades dos seguintes estados: Paraná, Santa Catarina, Goiás, Espírito Santo, e São Paulo. 


2004: Associação de Membros da Congregação Cristã no Brasil

O movimento iniciou-se em 2002, por Jahyr Ferreira do Amaral, Osni R. Santos, e Reginaldo Fernandes, influenciados por Ricardo Adam. Mas somente em 2004, a AMCCB - Associação de Membros da Congregação Cristã no Brasil - se tornou uma realidade. Pouco tempo após sua fundação, Jahyr Ferreira e Ricardo Adam deixaram o movimento, pois, os ministros e membros da AMCCB não concordavam com a posição de ambos em relação a fazer oposição a CCB.

O fato da AMCCB ter se formalizado como “Associação de Membros da CCB”, e não ter sido contestada juridicamente  pela CCB em seus dois primeiros anos lhe confere alguns privilégios, tal como, usar o mesmo hinário que a Congregação Cristã no Brasil. Uma das particularidades da AMCCB é que ela se dedica a resgatar os “parados na graça”, e esclarecê-los de que homem algum pode cortar sua liberdade, e que havendo sincero arrependimento há perdão da parte de Deus, e que todos os pecados Deus perdoa, exceto, a blasfêmia contra o Espírito Santo. 

A denominação passou a se expandir em 2010, quando em Assembléia se uniram a Congregação Cristã no Brasil - Ministéirio Jandira, movimento dissidente iniciado pelo ancião Samuel Trevisan.


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2005: Igreja Congregação Cristã

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A Igreja Congregação Cristã, foi fundada em 2005, na cidade de Fortaleza, no Estado do Ceará, pelos ex-cooperadores da CCB José Bezerra de Freitas, José Carlos Menezes e o ex-ancião Emilson Bernardo da Silva.

Atualmente, a dissidência Igreja Congregação Cristã tem templos nos estados do Ceará, Rondônia e Paraná, além de trabalhar para a expansão da denominação dos estados em que já atua, a ICC está em trabalho permanente para abertura de congregações nos estados de Goiás e São Paulo.
 
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2010: Congregação Cristã no Brasil - Ministério Jandira

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Ninguém deu valor para aquela salinha que se intitulava “Associação de Membros da Congregação Cristã no Brasil” localizada próximo a estação de Armênia na capital paulista, talvez, imaginando que ela definharia por falta de recursos ou membros, ledo engano, após a ordenação de 3 anciães em Jandira em maio de 2010, interior de São Paulo, sem a aprovação do Conselho de Anciães, conforme determina os estatutos da CCB, o impasse foi resolvido pelo Brás destituindo do cargo  todos os envolvidos, inclusive, o ancião Samuel Trevisan, que após o ocorrido construiu um templo em Jandira, usando a mesma fachada e nome de CCB, para formalizar a instituição  Trevisan se juntou a AMCCB, que tem sede no bairro Ponte Pequena, da capital paulista, mas tem congregações em Juquitiba e Jandira, outros templos estão sendo construídos no interior de São Paulo e um no Mato Grosso. 


Não sabemos se a particularidade legal da AMCCB, que está registrada como Associção de Membros da CCB confere direitos sobre o uso do nome CCB sem qualquer distinção.


Existem outras denominações que se originaram a partir de integrantes da CCB, mas esses são os mais expressivos.

É lógico que se todos esses dissidentes concordassem plenamente com as doutrinas da Congregação Cristã no Brasil eles não teriam deixado a instituição, muito menos fundado novas denominações. 

Quase todas as denominações dissidentes  citadas tem em comum  a maneira de acolhimento ao pecador, elas  também se reformularam nos itens que rendem criticas internamente e externamente a CCB, principalmente, o exclusivismo e relacionamento interdenominacional.

Quanto ao credo doutrinário e liturgia são similares a CCB, já na questão dos usos e costumes, são mais flexíveis por entenderem que contribuem para a disciplina, mas não são doutrinas bíblicas, faz-se exceção ao Igreja Renovadora Cristã, cujo um dos principais motivos para o surgimento foi a questão das vaidades, o excesso de zelo no tocante a vaidade faz com que os membros  da  Renovadora Cristã não usem vestido de noiva e nem mesmo aliança de casamento.

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...