domingo, 28 de abril de 2013

PERIGO - Evangelista argentino prevê boa relação entre católicos e evangélicos

Natural da Argentina e evangelista internacional, Luis Palau (foto) considera Jorge Bergoglio, o recém-eleito papa Francisco, um amigo pessoal.

A notícia de que o ex-arcebispo de Buenos Aires tornou-se o papa Francisco foi motivo de ânimo. Em entrevista para a revista Christianity Today, Palau fala sobre suas expectativas em relação ao líder católico:

Qual foi sua reação quando soube que Bergoglio tinha sido escolhido como papa?
Foi emocionante! Não apenas por ser ele, também, um argentino, mas por causa de sua abertura com os cristãos evangélicos. Eu já tinha considerado uma pena ele não ter sido eleito pelo conclave anterior, quando ficou em segundo lugar. Nós conversamos sobre isso e Bergoglio disse que já estava muito velho [o papa tem 76 anos]. Sua escolha foi uma surpresa total, porque eu também pensei que ele tinha passado da idade. Mas, vamos lá: ele foi eleito não é muito velho.

O senhor menciona o papa Francisco como um amigo pessoal. O que diz sobre seu caráter, como homem e cristão?
Ele considera Deus como seu Pai pessoal. A maneira como ele ora e fala com o Senhor é típica de um homem que conhece a Jesus Cristo e é muito íntimo com o Senhor, espiritualmente falando. Orar não é um esforço para ele. Ele não lia as orações; só orava ao Senhor, espontaneamente. É um sinal de que coisas boas vão acontecer em todo o mundo nos anos de seu trabalho papal. Ele é muito fervoroso e suave, no lado espiritual. Claro que não pode sair por aí sorrindo o tempo todo, já que não é um ator de Hollywood, mas é uma pessoa muito calorosa, você não sente frieza e distância dele. Ele sempre foi assim, gosta de se misturar às pessoas. Bergoglio é uma pessoa gentil e está sempre pedindo oração às pessoas. É surpreendente que ele faça isso em público, mas quem o conhece, sabe que Bergoglio sempre dizia: "Por favor, orem por mim."

E quanto ao seu estilo de liderança?
Ele é um homem muito centrado na Bíblia, em Cristo Jesus. É alguém com característica mais espiritual do que administrativa, mas vai ter que exercer suas habilidades administrativas agora. Ele é simples, uma pessoa direta, que diz o que pensa e faz isso com sinceridade. Embora seja gentil, tem fortes convicções morais e as defende, mesmo que tenha que enfrentar o poder e o governo. Certa vez, com a comunidade evangélica, teve um dia muito cheio e, quando percebemos, ele estava realmente aberto, mostrando um grande respeito por cristãos que creem na Bíblia. Esse tipo de atitude gera respeito e convicção. Assim, os líderes da Igreja Evangélica na Argentina têm um grande respeito por ele, simplesmente por causa de seu estilo de vida pessoal.

Tem havido muita conversa nos meios de comunicação acerca do coração Bergoglio para com os mais necessitados. O senhor acha que é isso que ele vai focar durante o seu papado?
O fato de que ele está inclinado em direção ao pobre não significa que é um líder revolucionário. Ele não se envolve em guerra de classe; trabalha para os pobres, mas não é de exacerbar emoções e não defende a teologia da libertação. Em nossas conversas ao longo dos anos, ele sempre mostrou muita preocupação com os jovens, sobretudo aqueles mais secularizados. Toda vez que conversamos sobre o estado do Cristianismo no mundo, ele trazia o foco sobre a secularização e o distanciamento dos jovens da Igreja. Há conversas sobre uma nova onda de evangelização na Igreja Católica Romana e um desejo para que o Evangelho puro de Jesus se espalhe em todo o mundo. Acho que isso vai ter um impacto, porque ele definitivamente sabe e está comprometido com o Evangelho puro. Um dia, eu e ele nos encontramos para orar e eu pedi uma palavra de conselho. Ele disse: 'Dê aos jovens o Evangelho. Eles precisam ouvir."

Como será a relação da Igreja Católica com os evangélicos sob o papado de Francisco?
Ele é um homem de convicções fortes, inclusive em questões morais. Eu acho que nós vamos ver um papado que vai tornar essas relações mais fáceis e diminuir as tensões. Isso não significa que evangélicos e católicos vão concordar em todos os ângulos – ele é o papa católico romano, e há questões que precisam ser tratadas olhando o que a Bíblia diz. Essas diferenças na doutrina estão lá, mas quando há uma atitude correta para com o outro e com a Palavra de Deus, a luz vem do Senhor. O maior número de católicos vivem na América Latina. Embora milhões se voltaram para Jesus Cristo de uma maneira cristã evangélica , não menos de 70% da América Latina ainda professam que são católicos romanos. Isso é, sem dúvida, um motivo de ele ter sido eleito. Já houve muita tensão entre as duas correntes. Agora, as tensões são mais teológicas, principalmente doutrinárias, onde há uma diferença de crenças. Assim, as tensões vão se facilitando. Não haverá estilo de confronto – ele provou isso em seu mandato como o cardeal da Argentina. Há mais pontes entre nós, mesmo sabendo as diferenças, sobre as quais podemos concordar: a divindade de Jesus, seu nascimento virginal, sua ressurreição e a segunda vinda.

Fonte: Site da revista Christianismo Hoje

Jesus: Perfeito Sumo Sacerdote

 
Jesus é descrito de vários modos nas Escrituras. Ele é o bom pastor, o Pastor Supremo (João 10:11; 1 Pedro 5:4), Rei (Apocalipse 19:16; Atos 2:29-36), profeta (Deuteronômio 18:17-19; Atos 3:22-23; Lucas 13:33), Mediador (Hebreus 8:6) e salvador (Efésios 5:23). Cada uma destas descrições salienta alguma função que Jesus desempenha no plano da salvação. Talvez a mais completa descrição de Jesus com respeito a sua obra redentora seja a de sumo sacerdote.

O Velho Testamento nos ajuda a entender a obra de um sumo sacerdote. O sumo sacerdote levita agia como representante dos homens, entrando na presença do Senhor para oferecer sangue em benefício dos homens pecadores. Em nenhum outro lugar esta função é ilustrada mais vividamente do que nos eventos do Dia da Expiação. Neste dia, o décimo dia do sétimo mês de cada ano, o sumo sacerdote entrava no Santo dos Santos do tabernáculo para fazer expiação pelos seus próprios pecados e pelos do povo.

Levítico 16 descreve o que era feito neste dia. O sumo sacerdote, depois de lavar seu corpo e vestir as vestes santas, punha um incensário cheio de incenso no Santo dos Santos para formar uma nuvem sobre o propiciatório. O Santo dos Santos era a menor das duas salas dentro do tabernáculo. A arca da aliança ficava localizada nesta sala e era ali que Deus se encontrava com o homem. A cobertura da arca da aliança era chamada de propiciatório. Dois bodes eram escolhidos como oferenda pelo pecado e sortes eram lançadas sobre eles. Um bode teria que ser morto e oferecido ao Senhor em benefício do povo; o outro seria um bode emissário. Um novilho era selecionado também como uma oferenda pelo sumo sacerdote e sua família.

O sumo sacerdote matava o novilho fora do santuário propriamente e levava um pouco de sangue do novilho para dentro do Santo dos Santos, onde aspergia-o sobre o propiciatório. Em frente do propiciatório ele aspergia sangue, com o dedo, sete vezes, para fazer expiação por seus próprios pecados e os de sua família. A nuvem de incenso na sala protegia-o de ver o Senhor e morrer como conseqüência. Ele, então, matava o bode selecionado por sorte para ser a oferenda e levava um pouco de sangue para dentro do Santo dos Santos, mais uma vez espalhando o sangue em cima e na frente do propiciatório, para fazer expiação pelos pecados do povo. Depois, o bode vivo era levado para o deserto e solto, levando embora consigo os pecados do povo. Os corpos do novilho, do bode e de um carneiro oferecido como holocausto eram totalmente queimados.

O livro de Hebreus declara que Jesus também é um sumo sacerdote (Hebreus 2:17; 3:1; 4:14). O profeta Zacarias predisse que Jesus seria um sacerdote em seu trono, isto é, Jesus seria tanto sacerdote quanto rei ao mesmo tempo (Zacarias 6:12-13). Jesus nasceu judeu, descendente de Davi e, assim, da linhagem da tribo de Judá. Contudo, Deus escolheu os descendentes de Levi para serem sacerdotes. Assim Jesus, vivendo sob a Lei de Moisés, poderia ser rei porque era da tribo real (Judá) e ainda mais da de Davi (veja 2 Samuel 7:12-16; Atos 2:29-31). Mas Jesus não poderia ser um sacerdote segundo a Lei de Moisés porque não era da tribo certa. O escritor de Hebreus afirma que Jesus era sumo sacerdote segundo uma ordem diferente, não segundo a ordem de Arão (ou da tribo de Levi), mas segundo a ordem de Melquisedeque (5:6,10; 6:20). Ele explica:

"Se, portanto, a perfeição houvera sido mediante o sacerdócio levítico (pois nele baseado o povo recebeu a lei), que necessidade haveria ainda de que se levantasse outro sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque, e que não fosse contado segundo a ordem de Arão? ...Porque aquele de quem são ditas estas cousas pertence a outra tribo, da qual ninguém prestou serviço ao altar; pois é evidente que nosso Senhor procedeu de Judá, tribo à qual Moisés nunca atribuiu sacerdotes" (Hebreus 7:11,13-14).

Mas porque Melquisedeque? Quem foi Melquisedeque? O escritor de Hebreus nota que ele foi tanto sacerdote como rei de Salém (outro nome de Jerusalém; veja Gênesis 14:18-20; Hebreus 7:1). Ele também observa que as escrituras do Velho Testamento dão a Melquisedeque a aparência de ser eterno, não sendo registrado seu nascimento, linhagem ou morte (7:1-3). Assim, existem algumas semelhanças entre Melquisedeque e Jesus. Melquisedeque parece continuar para sempre como sacerdote, porque as Escrituras nunca registram sua morte. Jesus, sendo divino, vive e serve para sempre como sacerdote (Hebreus 7:23-25). Melquisedeque era tanto rei quanto sacerdote ao mesmo tempo (que era impossível sob a Lei de Moisés). Jesus é tanto rei como sacerdote ao mesmo tempo, em cumprimento da profecia de Zacarias.

O autor de Hebreus também observa a conseqüência inevitável do sacerdócio de Jesus Cristo. Se o sacerdócio for mudado da ordem de Arão para a de Melquisedeque, necessariamente a lei associada com o sacerdócio levítico tem que ser mudada. "Pois, quando se muda o sacerdócio, necessariamente há também mudança de lei" (7:12). A Lei de Moisés, associada com o sacerdócio levítico, foi anulada quando o sacerdócio foi mudado (7:18-19).

A obra sacerdotal de Jesus é explicada pelo escritor de Hebreus em termos de atos do sumo sacerdote levita no Dia da Expiação. Exatamente como o sumo sacerdote levita entrava no Santo dos Santos do tabernáculo, isto é, na presença de Deus, com sangue para fazer a expiação pelos pecados, assim Jesus entrou no Santo dos Santos com sangue (9:11-12). Mais ainda, Jesus não ofereceu seu sangue num tabernáculo físico, feito por mãos humanas. Ele ofereceu seu sangue na presença de Deus, no céu.

No Dia da Expiação, o derramamento de sangue realmente acontecia fora do Santo dos Santos. Os animais eram mortos e o sangue deles recolhido no pátio do tabernáculo. O sumo sacerdote então oferecia o sangue a Deus quando o aspergia em frente do propiciatório. De modo semelhante, o sangue de Jesus foi derramado na cruz, fora do Santo dos Santos celestial. Ele foi sepultado e no terceiro dia ressurgiu. Depois de 40 dias ele ascendeu ao céu, em sentido figurado, e apresentou seu sangue diante de Deus. É fácil observar a importância da ressurreição a este respeito. Ainda que o sangue seja derramado em sua morte, Jesus realmente ofereceu seu sangue ao Pai quando ascendeu ao céu depois de sua ressurreição (João 20:17; Atos 1:9-10).

De conformidade com o propósito do escritor de Hebreus, Jesus é apresentado como um sumo sacerdote superior aos sacerdotes levitas. Os sumos sacerdotes do Velho Testamento, oferecendo sangue pelos pecados do povo, eram, eles mesmos, realmente pecadores (Hebreus 5:1-3; 7:26-27). Antes que o sumo sacerdote pudesse fazer intercessão pelo povo no Dia da Expiação, ele tinha que oferecer um novilho pelos seus próprios pecados. Jesus, contudo, ainda que tentado, era sem pecado (Hebreus 2:18;4:15;7:26). Ainda mais, Jesus não fica impedido pela morte em seu serviço como sumo sacerdote. Os sacerdotes do Velho Testamento, sendo homens, morriam e o serviço de sumo sacerdote era passado ao próximo homem apontado pelo mandamento da Lei de Moisés. Jesus vive para sempre e é assim capaz de continuar com seu serviço sacerdotal tanto tempo quanto for necessário (Hebreus 7:23-25). Até mesmo o local do seu serviço é superior, sendo um tabernáculo celestial em vez de um físico. Jesus pode entrar na presença de Deus sem uma nuvemde incenso para protegê-lo porque ele não tem pecado.

Obviamente, o serviço sacerdotal de Jesus é superior em outro ponto importantíssimo. Jesus não ofereceu diante de Deus o sangue de um animal, um sacrifício inadequado para o perdão (Hebreus 10:4). Em vez disso, ele ofereceu seu próprio sangue, assim tornando-se tanto o sacerdote como o sacrifício (Hebreus 9:11-12, 28)! Pelo fato de seu sacrifício ter sido adequado para o perdão dos pecados, precisou ser feito somente uma vez, em contraste com os sacrifícios dos sacerdotes do Velho Testamento, que eram oferecidos ano após ano (Hebreus 9:12,24-28;10:10-14).

No tabernáculo e no templo do Velho Testamento, somente o sumo sacerdote podia entrar no Santo dos Santos, uma vez por ano, sempre com sangue como oferenda pelo pecado. Agora, contudo, o caminho para o Santo dos Santos celestial está aberto por causa da obra sacrifical de Jesus. Deus mostrou o significado da morte de Jesus rasgando o véu que separava o Santo dos Santos do Santo Lugar quando Jesus morreu (Mateus 27:51). O privilégio de entrar e habitar na presença de Deus no céu está disponível a todos através do sangue de Jesus Cristo (Hebreus 10:19-22). Assim como Jesus em sua pureza entrou na presença de Deus, também podemos entrar na presença de Deus purificados pelo sangue de Jesus Cristo. Deus seja louvado por esta maravilhosa esperança!

­por Allen Dvorak

Bairro que receberá Papa Francisco é considerado reduto de evangélicos

A visita do Papa Francisco ao Brasil no mês de julho desse ano será marcada pela presença do pontífice em um bairro considerado um dos redutos de evangélicos no Rio de Janeiro

A cidade do Rio de Janeiro também é a que tem o menor percentual de católicos do país, segundo dados do Censo de 2010,que aponta que o Rio de Janeiro tem apenas 45,8% de sua população declaradamente católica.

De acordo com um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Guaratiba, bairro da zona oeste do Rio de Janeiro (RJ) que receberá o papa católico Francisco em julho deste ano (2013), é um dos 11 bairros, onde a proporção de evangélicos é maior que a de católicos na capital carioca. Próximo ao Campus Fidei, na Estrada da Capoeira Grande, onde será celebrada a vigília e a missa papal, muitos pastores regem cultos em diversos templos que ocupam a região.

A visita do líder católico na região está mudando a rotina do bairro. Segundo o G1, a expectativa dos moradores é de que a vinda do Papa traga asfalto para as ruas de terra batida, além de hospitais e infraestrutura para um dos bairros mais pobres do município. No Censo de 2000 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Guaratiba ocupou a 118ª colocação entre 126 áreas no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

Moradores da região estão também cobrando altos valores de aluguel por quartos e casas no bairro, para peregrinos que querem acompanhar a Jornada Mundial da Juventude, evento em que o Papa Francisco estará presente.

Contrariando a organização do evento, que pede aos moradores que abram suas casas gratuitamente aos peregrinos, moradores da região estão cobrando até R$ 500 por uma noite de hospedagem durante o evento. A média dos valores cobrados corresponde ao preço do aluguel mensal de um imóvel na região ou da diária em um hotel na Praia de Copacabana, fora de temporada.

A professora aposentada Irani Bloomfield, moradora há cinco anos de Sepetiba, área vizinha a Guaratiba, resolveu alugar o quarto vazio de sua casa, cobrando R$ 100 por pessoa. Com um beliche e um colchão inflável, além de um banheiro com chuveiro e água quente, ela diz que o quarto acomoda até cinco pessoas, o que pode render R$ 500.

- Acho que este espaço na minha casa será muito concorrido. Aqui não tem locais para comportar a multidão que está sendo esperada. Apesar de ser aguardado um público jovem, muitos idosos vão assistir à missa do Papa e querem conforto. Eles não vão se sujeitar a dormir ao relento, ou passar frio, por isso estou cobrando este preço – explicou Irani.

Fonte: Gospel+

Denúncias de ‘estelionato’ crescem sobre pregador de religião sincrética

Open in new windowAuto intitulado ‘Apóstolo’ Walter Sandro, é o mais novo líder religioso alvo de acusações de estelionato por ex-fieis e blogs na internet.

Vítimas que afirmam terem perdido o seu dinheiro vêm à mídia para denunciar o suposto apóstolo.

Uma das vítimas, Ivonete Valentim, contou ao The Christian Post sobre seu drama com a Igreja Templária de Cristo na Terra (ITCT), que prega uma religião sincrética. Ela diz ter perdido uma quantia próxima à R$21 mil, valor que foi dado como investimento à igreja.

Ivonete tomou conhecimento da igreja através de um programa de Walter na rádio Mundial, em São Paulo. Separada, após um casamento de mais de 15 anos, a ex-fiel encontrou conforto nas palavras do suposto apóstolo e começou a frequentar sua igreja.

“Era bem distante da minha casa, já que eu morava no Jd. Arpoador (Butantã) e as reuniões eram no Ipiranga, mas eu ia quando era possível”, explicou ela ao CP.

A princípio, Ivonete levava seus filhos, mas disse que parou de levá-los porque estavam sendo maltratados em detrimento dos animais que estavam lá, onde o apóstolo dizia que era doação ou para proteção do ambiente.

Ela conta que durante o tempo em que frenquentou foi motivada a inventir R$ 21.000,00 no chamado “grupo de inventimentos”. Nesse grupo, as pessoas se reuniam para investir em negócios que idealmente gerariam emprego e rendas mensais para os mesmos investidores.

Segundo ela, o valor pago viria dos lucros e ainda, uma pequena parcela seria destinada a ajudar a animais e as pessoas carentes.

“O Walter Sandro sempre disse que era uma associação sem fins religiosos e que era aberto a todos que quisessem participar, que não se aceita discriminação de qualquer forma religiosa, sexual, financeira - e que uma das coisas mais importantes a ser observadas é que se tratavam de pessoas com o ideal de transformar este mundo num lugar melhor para se viver e que queriam se ajudar mutuamente - Cavaleiros Templários”, escreveu Ivonete ao CP.

Ivonete receberia cada dia 30 de cada mês, 5% do valor investido, ou seja, R$ 1050, mensais. Além disso, ela poderia pedir o resgates, caso não quisesse mais participar, desde que esperasse 45 dias contratuais.

Entretanto, a ex-fiel conta os pagamentos não eram no dia agendado e ela começou a acumular dívidas. Além disso, ela diz que pediu um adiantamento de R$ 1000 e seu valor caiu para R$ 1000/mensais.

“Não conseguia mais pagar o aluguel e as minhas despesas de água, luz, telefone, e nem comprar comida para mim e para meus filhos e eram várias pessoas me cobrando, porque eles não mais me pagavam”, afirmou.

Ivonete se aborreceu e pediu o resgate, mas não chegou a receber o seu dinheiro de volta. “Depois, a enrolação continuou até que me mandaram um acordo de confissão de dívida , onde me pagariam em 40 parcelas de R$ 500,00, que eu não aceitei e desde então não recebi mais nada.”

Ivonete conta que passou constrangimentos também ao comprar um curso de R$ 700, que não lhe foi completamente dado. Ela também decidiu vender doces, mas afirma que eles eram aceitos por baixo custo e vendidos por um valor bem mais alto.

“Quando levei as cocadas (a única vez) a senhora que me atendeu disse que era muito caro R$1,50, que o retorno seria mínimo (só poderiam ficar se eu lhe entregasse por R$ 1/unid, mas na minha frente ela comercializou a R$ 3/unid - me senti uma otária, acabei deixando o dinheiro com eles.”

Ivonete lamenta que muitas pessoas ‘estejam sendo enganadas’ e afirma que vai entrar com uma ação em São Paulo para reaver o seu dinheiro perdido.

Ela afirma que além de um edifício na Rua Leais Paulistanos, no Ipiranga e uma chácara nos arredores da Rod. Anchieta, a Igreja de Walter Sandro dispõe hoje de 51 salas de reunião em todo o país.

Um blog cristão encontra que Walter Sandro é descrito como “mais um potencial estelionatário”, que nada mais faz do que “juntar técnicas motivacionais, exoterismo e evangelho da prosperidade”.

Segundo o depoimento do blog de de Ivonete, Walter mistura diversas crenças dentro de sua igreja. Ele se diz um evangélico vindo da Congregação Cristã no Brasil; usa imagens e orações de santos e anjos “São Miguel” e “São Francisco” como um católico, inclusive vestindo-se de padre em uma ocasião; usa a figura de mestres ascensinados, com um líder da nova era; e finalmente se auto intitula grão mestre, como um maçônico.

Fonte: The Christian Post

TARADO DE BATINA = Padre é suspeito de abuso sexual no sul do Brasil

O padre Ludovico Pedro Kozlowski, de 75 anos, é suspeito de praticar abuso sexual contra um adolescente de 15 anos.

O abuso teria acontecido no Seminário Nossa Senhora Aparecida em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul em 2011.

O adolescente, hoje com 16 anos, era seminarista e após sofrer o abuso, teria desistido de seguir a carreira de padre, largou o seminário e passou por tratamento psicológico, segundo aponta do jornal Zero Hora.

O promotor de justiça da cidade aguarda um laudo psicossocial para decidir se acusa Kozlowski por estupro de vulnerável. A diocese de Caxias do Sul espera pela definição da justiça para avaliar a possibilidade de enviar ao Tribunal Eclesiástico em Roma.

O jornal afirma que o menino só reportou o caso aos pais no ano passado, quando denunciaram o padre à polícia.

O bispo Dom Alessandro Ruffinoni diz que, assim que a diretoria do Seminário soube do ocorrido, afastou o padre de suas atividades.

“A primeira coisa que fizemos foi encaminhá-lo para um tratamento psicológico em Curitiba. Lá, ele passou uns dois meses, mas se sentia muito mal, não comia direito”, contou Dom Alessandro.

Segundo o bispo, a igreja está à disposição da polícia para todo tipo de esclarecimento, mas o padre Kozlowski está com estado de saúde debilitado e psicologicamente abalado.

“Eu fui pessoalmente encontrar a família e pedi desculpas. A diocese também sofre com a acusação de pedofilia, assim como a família. Mas não poderíamos prever um caso como este. Apesar de ter sido apenas uma tentativa, nada tira a gravidade do fato”, disse o bispo.

Fonte: The Christian Post

Angola proíbe operação de igrejas evangélicas do Brasil

O governo de Angola baniu a maioria das igrejas evangélicas brasileiras do país.
Segundo o governo, elas praticam "propaganda enganosa" e "se aproveitam das fragilidades do povo angolano", além de não terem reconhecimento do Estado.
"O que mais existe aqui em Angola são igrejas de origem brasileira, e isso é um problema, elas brincam com as fragilidades do povo angolano e fazem propaganda enganosa", disse à Folha Rui Falcão, secretário do birô político do MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) e porta-voz do partido, que está no poder desde a independência de Angola, em 1975.
Cerca de 15% da população angolana é evangélica, fatia que tem crescido, segundo o governo.
Em 31 de dezembro do ano passado, morreram 16 pessoas por asfixia e esmagamento durante um culto da Igreja Universal do Reino de Deus em Luanda. O culto reuniu 150 mil pessoas, muito acima da lotação permitida no estádio da Cidadela.
O mote do culto era "O Dia do Fim", e a igreja conclamava os fiéis a dar "um fim a todos os problemas que estão na sua vida: doença, miséria, desemprego, feitiçaria, inveja, problemas na família, separação, dívidas."
O governo abriu uma investigação. Em fevereiro, a Universal e outras igrejas evangélicas brasileiras no país -- Mundial do Poder de Deus, Mundial Renovada e Igreja Evangélica Pentecostal Nova Jerusalém-- foram fechadas.
No dia 31 de março deste ano, o governo levantou a interdição da Universal, única reconhecida pelo Estado.
Mas a igreja só pode funcionar com fiscalização dos ministérios do Interior, Cultura, Direitos Humanos e Procuradoria Geral da Justiça. As outras igrejas brasileiras continuam proibidas por "falta de reconhecimento oficial do Estado angolano". Antes, elas funcionavam com autorização provisória.
As igrejas aguardam um reconhecimento para voltar a funcionar, mas muitas podem não recebê-lo. "Essas igrejas não obterão reconhecimento do Estado, principalmente as que são dissidências, e vão continuar impedidas de funcionar no país", disse Falcão. "Elas são apenas um negócio."
Segundo Falcão, a força das igrejas evangélicas brasileiras em Angola desperta preocupação. "Elas ficam a enganar as pessoas, é um negócio, isto está mais do que óbvio, ficam a vender milagres."
Em relação à Universal, a principal preocupação é a segurança, disse Falcão.

FONTE . FOLHA DE SP.

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...