sábado, 9 de fevereiro de 2013

ESTANDE NO SALÃO GOSPEL 2013


 
 
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Ainda dá tempo. Compre um estande de 6 m2 já montado incluindo um balcão por apenas R$ 2.900,00. Tem também a opção de 4 m2 por apenas R$ 2.100,00. E ainda, a opção solo com carpete, móveis e uma vitrine 0,50 por 2 metros por R$ 1.700,00. Será de 19 a 21 de abril de 2013, em São Paulo, no Centro de Exposições Imigrantes.
 
E o pagamento é em três vezes. Não fique fora do Salão Gospel de São Paulo. Seja uma empresa expositora. CONFIRME JÁ.
 
 
 
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MARCELO REBELLO
Diretor do Salão Gospel
 
 

Tribunal do Egito ordena bloquear acesso ao YouTube por filme anti-Islã

Um tribunal do Egito ordenou neste sábado (9) a proibição de acesso ao site de compartilhamento de vídeos YouTube durante um mês por causa do filme islamofóbico que desatou uma onda de protestos em vários países muçulmanos.
O tribunal administrativo pediu ao governo que tome as medidas necessárias para bloquear o acesso ao YouTube durante um mês, depois da denúncia de um egípcio que acusou o site de estar na origem de uma "ameaça à paz social" por postar o vídeo em questão.
O porta-voz do governo não pôde ser contato no momento para comentar a decisão.
O filme "A inocência dos muçulmanos", de péssima qualidade e mal dublado, ridiculariza o profeta Maomé e apresenta os muçulmanos como imorais e violentos.
Cena de 'A inocência dos muçulmanos' (Foto: Reprodução/Youtube)Cena de 'A inocência dos muçulmanos' (Foto: Reprodução/Youtube)
O filme desencadeou em setembro uma onda de protestos contra os Estados Unidos no Oriente, que deixou mais de 30 mortos.

G1

QUEM É A IGREJA DO SENHOR JESUS ?



Jesus disse: “Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.” Mateus 16.18
Quando meditamos nessas palavras, pensamos na igreja lotada, numa manhã de domingo, coisa linda de se ver!
Aliás, não há um pastor que não tenha prazer de subir ao altar e ver os obreiros com dificuldade de encontrar lugar para acomodar as pessoas no salão cheio. E no meio de toda essa multidão, depois de ler o versículo citado por Jesus, surge uma pergunta: Quem aqui é igreja de Jesus? Ora, é claro que a resposta está na ponta da língua, todos unânimes levantam a mão e gritam num coro: "Eu!” – a voz da emoção e do entusiasmo se manifesta.
Agora vamos apelar para a razão e analisar friamente. Se todo esse povo é a igreja de Jesus, por que as portas do inferno têm prevalecido contra muitos que assim se intitulam? Os quais levam uma vida destruída em todos os sentidos, tanto ou mais do que os incrédulos que nunca conheceram essa fé ensinada na igreja.
A resposta é que ainda há muitas pessoas que não se tornaram igreja do Senhor Jesus, e sim privilegiados frequentadores de uma instituição .
A igreja que Jesus se refere nessa passagem é a do seu próprio pescoço para baixo, porque Ele é o Cabeça.
“E pôs todas as cousas debaixo dos seus pés e, para ser o cabeça sobre todas as cousas, o deu à Igreja, a qual é o seu corpo, a plenitude daquele que a tudo enche em todas as cousas.” Efésios 1.22,23
Após sua morte e ressurreição, o Senhor Jesus, por intermédio do Espírito Santo, continua presente neste mundo, pois a igreja verdadeira é o próprio corpo de Jesus do pescoço para baixo em movimento, aqui nesta Terra. Esse Corpo é composto por pessoas que um dia se entregaram de corpo, alma e espírito ao Altíssimo, e nasceram de Deus tornando-se um só Espírito com o Autor da fé.
Como as portas do inferno podem prevalecer contra esse corpo nutrido da essência do poder, do fogo, da luz, enfim, da unção do Todo-Poderoso?
Se as portas do inferno têm prevalecido contra sua vida, o diabo tem lhe feito refém de sua vontade, ou seja, você tem se submetido a ele por meio do estado de pecado em que tem vivido, é sinal que você ainda não é igreja do Senhor Jesus.
Obreiros, obreiras e todo os demais, a pergunta que não quer se calar é: Você é igreja do Senhor Jesus? Ou ainda é apenas um privilegiado frequentador de uma instituição?

Deus os abençoe.


Bispo Sergio Correa
Você tem uma fé viva ou uma fé morta?
Em Tiago2:17 vemos a seguinte declaração:
“Assim, também a fé, se não tiver obras, por si só está morta.”

Um engano muito comum, legado pela igreja antes da reforma, era o de acreditar que a palavra “obras”, citada no capítulo 2 do livro de Tiago, referia-se exclusivamente às “boas obras, caridade”. Este é um equivoco doutrinário grave que pode prejudicar grandemente sua vida espiritual.
Veja com mais detalhes o ensino de Tiago:
Tiago 2:14-26 14 Meus irmãos, qual é o proveito, se alguém disser que tem fé, mas não tiver obras? Pode, acaso, semelhante fé salvá-lo?
15 Se um irmão ou uma irmã estiverem carecidos de roupa e necessitados do alimento cotidiano,
16 e qualquer dentre vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos, sem, contudo, lhes dar o necessário para o corpo, qual é o proveito disso?
17 Assim, também a fé, se não tiver obras, por si só está morta.
18 Mas alguém dirá: Tu tens fé, e eu tenho obras; mostra-me essa tua fé sem as obras, e eu, com as obras, te mostrarei a minha fé.
19 Crês, tu, que Deus é um só? Fazes bem. Até os demônios crêem e tremem.
20 Queres, pois, ficar certo, ó homem insensato, de que a fé sem as obras é inoperante?
21 Não foi por obras que Abraão, o nosso pai, foi justificado, quando ofereceu sobre o altar o próprio filho, Isaque?
22 Vês como a fé operava juntamente com as suas obras; com efeito, foi pelas obras que a fé se consumou,
23 e se cumpriu a Escritura, a qual diz: Ora, Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça; e: Foi chamado amigo de Deus.
24 Verificais que uma pessoa é justificada por obras e não por fé somente.
25 De igual modo, não foi também justificada por obras a meretriz Raabe, quando acolheu os emissários e os fez partir por outro caminho?
26 Porque, assim como o corpo sem espírito é morto, assim também a fé sem obras é morta.

Nos versículos 15 e 16 vemos Tiago relatar uma pequena história que, de acordo com princípios básicos da interpretação de texto, percebemos se tratar de um recurso literário para a construção de uma analogia, uma comparação. Logo no verso 17 vemos a ligação “assim também”, mostrando que a história supra citada, apesar de realmente relatar um caso de caridade, serviu apenas para montar um paralelo que nos permitisse compreender um princípio: a teoria que não gera prática é uma teoria vã e inútil.
Do mesmo modo que não adianta dizermos “aqueça-te” para alguém que está com frio se não fornecermos os meios para isso, assim também a fé, se não gerar resultados, de nada aproveita. Isso não significa, entretanto, que a caridade seja a única obra proveniente da fé.
Continuando o texto vemos no verso 21 que a obra de Abraão foi a de oferecer seu filho sobre o altar. Seria isso caridade ou filantropia? Obviamente não. De igual modo, veja o caso da meretriz Raabe. Sua obra foi acobertar homens que iriam atacar sua cidade e ferir seus concidadãos. Seria isso caridade? Talvez, mas o fato é que o termo “obras”, referido no texto de Tiago possui um significado muito mais abrangente.
O cristianismo não entende a fé como algo místico. Pelo contrário, define alvos claros:
  • Fé só em Deus (Pai, Filho e Espírito Santo)
  • Fé só na Palavra de Deus
Deste modo, quais seriam as outras possíveis obras resultantes da fé nos dois itens referidos acima?
Inúmeras. Cito algumas:

  • Confiança no amor de Deus
  • Certeza da vinda vindoura e da efemeridade da vida presente
  • Vida de oração ativa e intensa
  • Evangelismo
  • Comunhão com os irmãos
  • Envolvimento com a igreja (noiva) de Cristo
  • Paz no coração
  • Misericórdia com o próximo
  • Santidade
Estas são apenas algumas amostras de obras da fé. Por exemplo, se você realmente acredita que a Bíblia é a Palavra de Deus, os resultados esperados desta fé deveriam incluir por natureza o desejo de santidade e de propagar o evangelho. Se você possui uma fé realmente viva nas palavras de Jesus (“Ide… anunciai…”), isso geraria uma obra: ir e anunciar.
“Tendo, porém, o mesmo espírito da fé, como está escrito: Eu cri; por isso, é que falei. Também nós cremos; por isso, também falamos” 2 Coríntios 4:13 RA
Uma fé morta gera uma crença sem resultados, sem frutos. Um outro exemplo: se você crê que Deus te ama, a obra desta fé seria a atitude natural de confiar neste amor, gerando paz e conforto no seu coração. Uma pessoa que diz “eu creio que Deus me ama”, mas vive uma vida amarga, como se ninguém a amasse, revela apenas uma fé morta. Uma fé viva, entretanto, teria um efeito evidente em seu coração, salvando-a de sentimentos como medo, angústia e solidão. Portanto, como ela poderia ser salva de sentimentos tão perversos mediante uma fé morta?
As obras são os sintomas naturais de uma fé viva. Pelos frutos reconhecemos a saúde da fé, se está viva, morrendo, ou morta. Uma fé morta não é capaz de salvar o homem. É pelas obras que a fé se manifesta e se concretiza (Tg2:22b).
A salvação da nossa alma também não se dá pelas obras, mas pela fé em Jesus Cristo. Quem crê que Ele é o Filho de Deus, que veio ao mundo em carne, teve uma vida sem pecados, morreu na cruz do Calvário para pagar pelos nossos pecados, foi sepultado, ressuscitou ao terceiro dia, hoje está vivo e em breve voltará, sim, a pessoa que crê nestas coisas e nelas persevera será salvo.
Não somos salvos pelas obras, mas uma fé sem obras é morta.
“8 Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; 9 não de obras, para que ninguém se glorie.” Efésios 2:8,9 RA
“sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, e sim mediante a fé em Cristo Jesus, também temos crido em Cristo Jesus, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo e não por obras da lei, pois, por obras da lei, ninguém será justificado.” Gálatas 2:16 RA
“Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei.” Romanos 3:28 RA
Que você tenha uma fé viva!
Se você realmente crer nas Santas Escrituras desfrutará da vida em abundância prometida por Jesus!
Não tem como ter a alegria do Reino sem uma fé viva na Palavra de Deus!
Uma fé viva traz mudanças em nossos corações.
Mas se você está sentido que sua fé está morrendo ou até mesmo já está morta, ore ao Senhor e decida crer em tudo o que Ele diz!
“Se creres verás a glória de Deus”!  Jo11:40
“E o Deus da esperança vos encha de todo o gozo e paz no vosso crer, para que sejais ricos de esperança no poder do Espírito Santo.”Romanos 15:13
“[Jesus,] 8  a quem, não havendo visto, amais; no qual, não vendo agora, mas crendo, exultais com alegria indizível e cheia de glória, 9  obtendo o fim da vossa fé: a salvação da vossa alma.”1 Pedro 1:8,9

MAIS ALTO

Igreja Universal é alvo de processo criminal em Angola

O presidente de Angola José Eduardo Santos instaurou processo de investigação contra a Igreja após a morte de 16 pessoas no culto do dia 31 de dezembro.
A Procuradoria-Geral da República de Angola instaurou um processo criminal contra o líder e responsáveis da Igreja Universal do Reino de Deus, na sequência da morte de 16 pessoas por asfixia e esmagamento, em 31 de dezembro passado em Luanda.
Em comunicado de imprensa, a PGR informa que o processo foi aberto depois de ter sido concluído um inquérito, instaurado em 02 de janeiro pelo presidente angolano, José Eduardo dos Santos.
O processo corre sob responsabilidade da Direção Nacional de Investigação e Ação Penal (DNIAP) da PGR. As atividades da Universal foram suspensas por um período de 60 dias, segundo as conclusões da Comissão de Inquérito (CI) nomeada pela Presidência da República.
A agência Lusa tem repetidamente tentado obter da IURD em Angola um comentário sobre a suspensão decidida pelas autoridades angolanas e agora sobre este processo-crime da PGR mas, até agora, nenhum dirigente se mostrou disponível para falar.
O alvo do processo é a cerimônia denominada "Vigília do Dia do Fim", que concentrou dezenas de milhares de pessoas na Igreja que ultrapassaram, em muito, a lotação autorizada do Estádio da Cidadela.
A Comissão de Inquérito concluiu ainda que as mortes ocorreram devido à superlotação no interior e exterior do Estádio da Cidadela, causada por "publicidade enganosa".
Dias antes da cerimónia, a Universal espalhou por Luanda publicidade do evento, intitulado "Dia do Fim", na qual convidava todos a "dar um fim a todos os problemas: doença, miséria, desemprego, feitiçaria, inveja, problemas na família, separação e dívidas".
Para a Comissão, esta publicidade criou, no seio dos fiéis, "uma enorme expectativa de verem resolvidos os seus problemas" e, socorrendo-se da legislação em vigor, classifica a difusão do evento como "criminosa e enganosa".
O fato da Universal não ter suspendido a cerimónia, mesmo depois de ter conhecimento da existência de vítimas mortais é outra das matérias que foi contestada pela Comissão.
Paralelamente ao anúncio da suspensão de atividades da Universal, a Comissão de Inquérito anunciou a proibição de quaisquer ações por parte de outras seis igrejas evangélicas, por não estarem legalizadas em Angola.
As seis confissões proibidas de fazer qualquer tipo de atividade são as Igrejas Mundial do Poder de Deus, Mundial do Reino de Deus, Mundial Internacional, Mundial da Promessa de Deus, Mundial Renovada e Igreja Evangélica Pentecostal Nova Jerusalém.
EBC

Depois de ‘De Frente com Gabi’, evangélicos fazem campanha para ver Silas Malafaia no Jô Soares



Depois da grande repercussão da entrevista do pastor Silas Malafaia no “De Frente com Gabi” no SBT, evangélicos já começaram a divulgar uma campanha nas redes sociais para ver o pastor no Programa do Jô Soares.


“Tem muita coisa a ser esclarecida pra nação Brasileira, e Silas é a pessoa mais indicada pra fazer esses esclarecimentos, fala de maneira clara e incisiva, traca sempre um paralelo entre oque e verdade e oque e tabu estabelecido pela sociedade (sic)”, diz um trecho do texto da campanha no Facebook.

Com alegações de constantes deboches da igreja evangélica no Brasil, evangélicos desafiam os apresentadores de televisão a ficarem de frente com o pastor Silas, o qual acreditam ser convicto de seus valores sem comprometê-los com intimidações.

“O programa do Jô Soares, precisa ouvir o outro lado também, sempre convidando pessoas como a desembargadora Dna. Bla Bla Bla, pra fazer apologia do pecado como se fosse uma célula comum da
sociedade”, continua o texto da campanha.

“Precisamos equilibrar isso, ouvir ambos os lados, antigamente não tínhamos FALA, eramos amordaçados, Porem as redes sociais vieram como um amplificador de ideias, façamos bom uso delas..”

Essa não é a primeira vez que os evangélicos fazem campanha para pedir que Jô Soares convide ao pastor Silas Malafaia, nas redes sociais e sites de interação na Internet.

Em 2007, uma campanha na rede social do Orkut foi lançada pedindo para que Silas fosse o entrevistado do Jô.

No YouTube, é possível encontrar também um vídeo campanha apelando por um convite ao Silas Malafaia para participar do programa.

“Desafiamos a chamar para seu programa, nós a nação cristã, o Pr. Silas Malafaia... que é psicólogo, teólogo, conferecista, para o senhor aprender um pouco sobre o homem, o mundo, o pecado, religião...espiritualidade, cristianismo, e DEUS, é claro! Tenha coragem de homem agora e faça isso...”, diz o vídeo da campanha que foi lançada no ano passado.

Com respostas contundentes, firmes e diretas, Silas Malafaia atraiu o público em sua entrevista com Marília Gabriela, considerada uma das maiores entrevistadoras da televisão.

A entrevista de Silas Malafaia no “De Frente com Gabi” foi a de maior audiência no programa e entrou para a lista dos trending topics do Twitter.

Já a possibilidade de que uma outra entrevista com Gabi seja feita. Segundo o colunista da Veja, Lauro Jardins, uma outra “dose” pode acontecer no próximo semestre. Ele prevê que o tema seja o aborto.

A entrevista com Silas Malafaia esquentou com os assuntos como a homossexualidade, a Teologia da Prosperidade nas igrejas evangélicas, o dízimo, e sua fortuna financeira.

Fonte: The Christian Post

ACEPÇÃO DE PESSOAS ACPÇÃO DE PESSOAS


acepcaodepessoasA Bíblia nos diz que Deus não faz acepção de pessoas. Acontece que muitos distorcem esse ensino, afirmando que, por isso, Deus ama a todos, e Cristo morreu por todos. A lógica é a seguinte: se Deus não faz acepção de pessoas, não escolheu uns e rejeitou outros; e Cristo não pode ter morrido na cruz apenas para salvar uma parte da humanidade, mas o seu caráter expiatório favoreceu a todos os homens indistintamente. Caberia ao homem apossar-se dessa salvação ou não.

A questão é como uma bola de neve: quanto mais se parte de um pressuposto falacioso, e se tenta justificá-lo, mais a mentira ganha corpo, e acaba por se distanciar sobremaneira da verdade. Por fim, não mais como uma pequena bola mas uma avalanche, se volta contra o tolo, a soterrá-lo em meio a uma profusão de equívocos. Resta-nos uma pergunta: então, qual é a verdade?

Os versos que muitos se utilizam para argumentar que Deus ama a todos indistintamente, e por isso não faz acepção de pessoas são: "Porque, para Deus, não há acepção de pessoas" [Rm 2.11]; e, ainda: "Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas" [At 10.34]. Ora, isoladamente, os versos parecem corroborar o pensamento vigente entre os religiosos atuais, ao ponto em que não seria difícil chegar-se à conclusão universalista, a qual assevera que todos serão salvos, até mesmo o diabo e seus anjos, e o inferno é uma simples metáfora das contradições existentes na criação [1]. Esse seria o grand-finale de todo um pensamento confuso, ilusório e não-bíblico, se fosse verdade. Mas, felizmente, não é.

Assim, o que esses versos querem dizer?

No primeiro, Paulo nos mostra a imparcialidade de Deus. Explicando que ninguém pode se considerar inescusável diante dele, e apelar para a inocência por não conhecê-lo e a sua lei; visto a ignorância não ser argumento de defesa para o pecador, "porque todos os que sem lei pecaram, sem lei também perecerão; e todos os que sob a lei pecaram, pela lei serão julgados" [Rm 2.12].

Ao perguntar: "Por quê? Somos nós mais excelentes?"; Paulo respondeu: "De maneira alguma", evidenciando que não há distinção entre os homens, e para Deus todos são iguais, pois tanto judeus como gentios estão debaixo do pecado [Rm 3.9]. "Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" [Rm 3.23]; não há um justo sequer, não há quem entenda ou busque a Deus. Todos se extraviaram, e se fizeram inúteis. "Não há quem faça o bem, não há nem um só" [Rm 3.10-12]. Portanto nenhum de nós merece piedade diante dele; ninguém é melhor aos seus olhos; pelo contrário, todos somos iguais, ímpios, maus, rebeldes, insolentes, escória, indignos até mesmo de existir; e somente não somos consumidos por causa da sua misericórdia, que não tem fim [Lm 3.22].

Nessa multidão de ignorantes, pecadores e desobedientes, Deus, por sua única vontade, exclusivamente pelo seu querer, elegeu alguns para a salvação e o restante para a perdição. O fato é que ninguém merece ser salvo, mas por sua graça, escolheu aqueles que amou por intermédio de seu Filho, Jesus Cristo; "justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus" [Rm 3.24]. Ou seja, Deus escolheu aqueles que amou eternamente, e amou aqueles que escolheu eternamente. Se a eleição fosse pela presciência, ao se antever aqueles que teriam fé, e escolhê-los pela fé que teriam, Deus faria, nesse caso, acepção de pessoas. Ele buscaria uma justificativa na própria pessoa, um mérito nela, e a fé seria esse valor de referência que traria significado a quem a detém, e o fundamento para Deus salvá-la. A eleição não seria pela graça, mas por mérito pessoal, vista ser alcançada pela fé, como fruto do esforço humano e, assim, Deus preferiria-o em detrimento dos que não a têm. Acontece que isso seria justificação por obras, mas nenhuma justiça própria pode dar a salvação, "mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo" [Tt 3.5].

Sendo assim, é complicado e perigoso acreditar que o homem possui a fé antes de se regenerar, pois demandaria uma obra pessoal, numa ação proveniente de uma energia inerente ao homem, alheia à vontade de Deus. Seria o mesmo que alguém ter um fósforo. Ele acenderia o pavio, cujo fogo o percorreria, consumindo-o, a fim de se deflagrar a regeneração. Ele incitaria o Espírito Santo a operar até mesmo contra a sua vontade, de tal forma que, ao menos nesse aspecto, ele se sobreporia a Deus em poder; o qual não poderia fazer nada sem que o pavio fosse acesso, sem que se desse o startpara que, somente então, pudesse agir e iniciar a obra de transformação. Deus se tornaria em um agente passivo [com tudo à mão menos o fósforo], enquanto eu e você seriamos quem na verdade ativaria todo o processo. Nós teríamos a chama suficiente, sem a qual Deus seria um mero espectador; com toda a sua graça amontoada pelos cantos, pronto para entrar em ação, mas impotente para fazê-lo por si mesmo. Deus teria quase tudo, mas não teria o principal: o controle sobre toda a cronologia do evento. Sem o fósforo, e alguém para acendê-lo, o arsenal de graça e misericórdia seriam inúteis e lançados no lixo. Se um homem apenas não se decidisse a usar a sua fé, de nada adiantaria Deus ter preparado toda a sua obra. É como uma festa onde o anfitrião encomendaria o melhor para se comer e beber, e ninguém fosse convidado, ninguém aparecesse de surpresa. A festa não teria sentido, nem os preparativos. O anfitrião veria o salão vazio, a comida intocada, o silêncio, e o despropósito de todos os arranjos comemorativos.

Isso colocaria a nossa vontade em preeminência, numa escala superior à divina. E, Deus, talvez impassível, talvez ansioso [dependendo da cosmovisão] não poderia fazer absolutamente nada, a não ser esperar que a sorte trouxesse alguém à festa; ou que acendessem o pavio.

Poderia ainda usar a seguinte ilustração: guardadas as devidas proporções, seria o mesmo que um comerciante ter um grande estoque de um determinado produto, abrisse a loja, e aguardasse os clientes aflorar, se acotovelar, em busca da mercadoria. Caso eles não viessem, o que faria? Provavelmente, uma liquidação. Para esvaziar o depósito. E não é interessante que o Evangelho não seja um produto de fácil aceitação? E que todos o busquem ansiosamente? Ao ponto em que, para aceitá-lo, o corrompem, distorcendo-o de tal forma que se descaracterize e perca o seu caráter exclusivista e seletivo? Tornando-se palatável, digerível, e assim, facilmente acessível a todos? Possível sem a necessidade de arrependimento e perdão? Contudo, esse não é o Evangelho, mas o antievangelho, que simplesmente acomoda as pessoas aos seus próprios pecados, tornando-as ainda mais cegas e tolas do que já são. O Evangelho separa, divide, leva a perseguições, e até mesmo à morte, como nos diz o Senhor: "Bem-aventurados sereis quando os homens vos odiarem e quando vos separarem, e vos injuriarem, e rejeitarem o vosso nome como mau, por causa do Filho do homem. Folgai nesse dia, exultai; porque eis que é grande o vosso galardão no céu, pois assim faziam os seus pais aos profetas"[Lc 6.22-23]. O que nos leva à seguinte pergunta: a aceitação do Cristianismo e o seu crescimento numérico reflete-se nessa profecia, que garante o ódio do mundo a Cristo e a conseqüente perseguição, ódio e rejeição tanto à sua palavra quanto aos seus discípulos? Se não, o que estamos a fazer? Por que não somos perseguidos? Por não causarmos divisão no mundo? Por que somos aceitos como se fôssemos iguais a eles? Em algum aspecto, o que se tem é um falso cristianismo, que quer e procura ser aceito e não rejeitado, que está pronto a aliar-se ao mundo, e não sofrer as consequências naturais por amor a Cristo, e em seu nome. Alguém pode imaginar uma coalisão ou aliança entre luz e trevas?[2]

Pois bem, Paulo está dizendo que ninguém pode se autojustificar diante de Deus, logo, Deus não vê nenhuma qualidade no homem para escolhê-lo; e a escolha recai no próprio Deus, que a faz segundo os seus critérios, segundo a sua vontade, sem a ingerência ou mérito algum de quem quer que seja. Como está escrito: "Compadecer-me-ei de quem me compadecer, e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia. Assim, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus, que se compadece" [Rm 9.15-16]. A eleição é algo que vem do Senhor, não do homem [Jn 2.9]. É garantida por sua santidade, perfeição, sabedoria e justiça. Não será determinada por obras humanas, pois todas as nossas justiças são "como trapos de imundícia" diante de Deus, porque todos somos como imundos em nossas iniquidades [Is 64.6-7]. Em suma, todos somos condenáveis diante de Deus. Por isso, em sua justiça, ele não faz acepção de pessoas.

No segundo caso, Pedro, após ser advertido por Deus em sonho para não preferir os judeus em detrimento dos gentios, na proclamação do Evangelho, reconheceu que ele devia ser apresentado a todas as criaturas, sem exceção. O que ele disse em "Deus não faz acepção de pessoas" foi confessar que as "boas novas" têm de ser levadas também aos gentios, e que não são exclusividade dos judeus, ao ponto dele crer que tanto esses como aqueles seriam salvos pela graça do Senhor [At 15.7-11]. A morte de Cristo na cruz devia ser anunciada entre todos os povos e nações, para que, assim, os eleitos fossem alcançados pela verdade, sem a qual todos estariam irremediavemente condenados e proscritos ao fogo do inferno. Então, o que temos aqui é a proclamação do Evangelho para eleitos e réprobos, judeus e gentios, deixando claro que, nesse aspecto, o da pregação, Deus não faz também acepção de pessoas, e todas estão no mesmo nível de igualdade.
 
VIA GRITOS DE ALERTA / IC

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...