sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Tornei-me uma espécie de guarda-costas da família, diz Marco Feliciano




Marco Feliciano, pastor e deputado federal pelo Partido Social Cristão, concedeu uma extensa entrevista ao ativista cristão Júlio Severo, falando sobre as polêmicas que envolveram o seu nome desde que assumiu a Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados.
Tornei-me uma espécie de guarda-costas da família, diz Marco FelicianoCriticado por diversos setores e perseguido por ativistas gays Feliciano afirma que há em tramitação no Congresso pelo menos 900 projetos que prejudicam a família e mais de 200 que beneficiam os homossexuais.
“Hoje num pente fino bem apurado, descobri tramitando pela Câmara dos Deputados mais de 900 projetos que ferem a família tradicional, as igrejas e a liberdade de expressão”, diz o parlamentar.
O parlamentar propõe um plebiscito sobre o casamento homossexual e já pediu o impeachment de um ministro do STF por ter antecipado o voto sobre o aborto dos bebês anencéfalos.  “Tornei-me uma espécie de ‘guarda-costas’ da família”, justifica.
Apesar de ter sido ovacionado por milhares de evangélicos no Congresso Internacional de Missões dos Gideões Missionários da Última Hora o pastor da Assembleia de Deus Catedral do Avivamento foi criticado por diversos líderes evangélicos, entre eles o pastor auxiliar da Igreja Batista de Água Branca (IBAB), pastor Ariovaldo Ramos.
Júlio Severo questionou Feliciano sobre as motivações que levaram Ariovaldo Ramos a se manifestar contra a permanência do parlamentar evangélico na CDHM. Marco Feliciano disse que não conhecia Ariovaldo Ramos e que foi ao encontro do pastor batista após receber um convite para se explicar, mas Ariovaldo teria aconselhado Feliciano “a não ser intolerante” e defendido o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Eram apenas ativistas, preocupados em não provocar uma ‘guerra’ santa, me aconselhando a não ser intolerante, me doutrinando sobre o perfeito governo de Lula e os bons relacionamentos com o Ministro da Casa Civil Gilberto de Carvalho. Um dos meus assessores, que me acompanhava, me confidenciou: esse cidadão (Ariovaldo) não é dos nossos… Dias depois vi que essa palavra se cumprindo: Ariovaldo e os outros já haviam assinado um documento público contra mim, antes da reunião, e depois dela não deram uma nota sequer”, disse Feliciano.
Feliciano criticou o grupo de juristas ANAJURE que se auto define como sendo uma entidade de juristas cristãos que defendem os direitos evangélicos.  “Lembrei-me da ANAJURE. Lembrei-me também do pedido desesperado que esses nobres juristas ‘cristãos’  fizeram à Frente Parlamentar Evangélica dizendo que a ANAJURE só seria reconhecida se houvesse a aprovação dos parlamentares. Afinal, era para isso que estavam criando essa entidade: para proteger os parlamentares evangélicos em suas lutas pela liberdade religiosa e pela família. Liguei para o então presidente* da ANAJURE que estava na França. Falei com ele mais de uma vez, e o que ele me disse era que estava do meu lado e que a ANAJURE iria me defender juridicamente. Papo furado! Balela! Dias depois uma nota destes santos juristas me espancou e me aconselhou a sair da CDHM porque eu não era uma pessoa qualificada. Após esse episódio, a ANAJURE perdeu alguns de seus membros fundadores mais importantes, inclusive nossa guerreira da fé em Brasília, Dra. Damares”, disse o deputado.
O presidente da CDHM também lembrou as ameaças, ataques e manifestações que sofreu desde que assumiu o colegiado. Disse que a esposa contraiu uma doença psicossomática e que as filhas menores (10 e 11 anos) precisaram receber acompanhamento psicológico. As meninas estavam no carro com o parlamentar quando um grupo de ativistas gays tentou agredi-lo na saída de um culto.
“Eu emagreci 10 quilos, pois não conseguia me alimentar nem dormir. A mídia foi cruel, editando mensagens que preguei há mais de 15 anos atrás e todos os dias estampavam em seus jornais e TV. A mídia social foi terrível. Criaram perfis fakes no Facebook”, lembrou.
Marco Feliciano disse que não processou a apresentadora Xuxa Meneghel, por ter chamado ele de monstro, por que ela teria se baseado em uma fala que ele nunca falou. “Procurei e encontrei um perfil fake com mais de 100 frases racistas supostamente ditas por mim”, disse.

Homossexualidade

Questionado sobre o que acredita ser a homossexualidade, Feliciano afirmou ser um fenômeno comportamental e que está longe de ser compreendido. “É um assunto que precisa ser estudado, mas a militância gay mundial fez com que psicólogos abandonassem o assunto e dessem por encerrado. O que é lamentável e por que não dizer criminoso. Transformaram em ‘moda’, e quem irá pagar por isso serão as próximas gerações. O comportamento gay trás transtornos, angustias, tristezas e desespero. Sinto muito por eles”, disse.

Política

Feliciano não descartou a possibilidade de se lançar candidato ao Palácio do Planalto e criticou a pré-candidata evangélica Marina Silva.
“Eu também me decepcionei com a nossa ‘irmã’ Marina. Marina é tão de esquerda que o próprio PT não foi radical o suficiente pra ela. Vejam os que estão ao lado dela na construção da Rede e entenderão o que falo. Se hoje um partido com tempo de TV me desse a legenda, eu me candidataria sem medo. Se não for dessa vez, quem sabe na próxima. Estou em oração. Tenho muito que aprender. Tenho 40 anos de idade e iniciando minha vida política, lembrando que nunca fui nem vereador. Tenho convicção de que não estou 100% preparado, mas para isso existem assessorias, ministérios, etc. É um sonho. Vamos sonhar. Sonhemos com o dia em que ao ouvir a Voz do Brasil, o jornalista dirá: Com a palavra sua excelência o presidente da Republica Federativa do Brasil, e o presidente iniciará seu discurso assim: EU CUMPRIMENTO OS COMPATRIOTAS BRASILEIROS COM A PAZ DO SENHOR!”, concluiu.



FONTE . GOSPEL PRIME

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