quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Novo presidente do Irã reconhece e repreende Holocausto nazista


O novo presidente iraniano, Hassan Rohani, disse nesta terça-feira (24) em entrevista à rede de TV americana CNN que os nazistas cometeram um crime "repreensível" contra os judeus, quando questionado se aceitava que o Holocausto nazista havia ocorrido. "Não sou um historiador e quando é para se falar das dimensões do Holocausto os historiadores devem falar", disse o presidente durante uma visita a Nova York onde falou na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas.
Acompanhe a cobertura da Assembleia Geral da ONU em tempo real.
"Mas no geral, posso dizer que qualquer crime que aconteça na história da humanidade, incluindo o crime que os nazistas cometeram contra os judeus, é repreensível e condenável", disse ele.

Vários membros do governo israelense consideraram a condenação insuficiente e pediram que desautorize as autoridades de seu país que negaram o Holocausto.
O antecessor de Rohani, Mahmud Ahmadinejad, negou o Holocausto.
Autoridades israelenses também criticaram duramente o discurso de Rohani, um clérigo moderado que tem feito tentativas de aproximações diplomáticas com o Ocidente ao abandonar a retórica linha-dura de seu antecessor, Mahmoud Ahmadinejad, que negava a existência do genocídio nazista.
Questão nuclear
Rohani expressou esperança nesta terça-feira de que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, não seja influenciado por "grupos de pressão belicista" ao lidar com o impasse nuclear iraniano e pediu uma voz consistente de Washington sobre o assunto.

Falando durante a Assembleia-Geral horas após Obama, Rohani disse que estava preparado para se envolver em negociações nucleares "no tempo certo e com resultados" e que não quer aumentar as tensões com os Estados Unidos. "Ouvi atentamente a declaração feita pelo presidente Obama hoje na Assembleia-Geral", disse ele. "De acordo com a vontade política da liderança nos Estados Unidos e na esperança de que eles vão se abster de seguir o interesse míope de grupos de pressão belicista, pode-se chegar a um momento de gerir as nossas diferenças."
"Para este fim, em pé de igualdade, respeito mútuo e os princípios reconhecidos do direito internacional devem governar as negociações", disse ele. "Claro, nós esperamos ouvir uma voz consistente de Washington."


G1.COM.BR

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