segunda-feira, 5 de agosto de 2013

A Inquisição Católico Romana

Primeiramente comecemos pela ordenação por períodos que a História ortodoxa sugere em ambientes acadêmicos. A Idade Média é o período que vai do século V ao XV. A Inquisição Católico Romana, segundo autores, teria sido oficialmente instituída em 1233 pelo Papa Gregório IX.

A Inquisição papal, segundo historiadores, teve seu início em razão da preocupação que tinham os Papas em lidar com questões heréticas. Há relatos de que em 1209 o Papa Inocêncio III teria ordenado uma Cruzada ao sul da França com o objetivo de combater os Albigenses (referente á cidade francesa de Albi) ou Cátaros, partidários de um grupo religioso austero que estaria propagando o herético Maniqueísmo persa. Inocêncio terminou vitorioso e os Albigenses esmagados.

Retornando a Gregório IX, este Papa formou grupos de Freis dominicanos e os enviou também à França a fim de combater heresias.
Os inquisidores católicos, desde o início da Inquisição, se apresentavam como inquiridores da situação local de uma comunidade e também como autoridades que podiam perdoar ou condenar os acusados de trazer heresias para dentro dos domínios da Roma papal (que na Idade Média incluía vastas regiões do continente europeu).

A Inquisição papal era semelhante em muitos aspectos a um tribunal perante o qual comparecem os acusados de terem praticado algum crime ou delito. O problema é que as investigações conduzidas pelas autoridades do clero romano eram cercadas de segredos e de mistérios, a ponto de um acusado não poder ter sequer seu nome revelado a algum defensor.

Se o acusado admitisse a culpa ser-lhe-ia atribuída uma pena leve, que teria como objetivo "confirmar a sua fé". Caso não abjurasse de sua heresia era então conduzido a julgamento. A maioria dos julgamentos conduzia ao veredicto de culpa, sendo então o herege entregue às autoridades civis a fim de receber punição. A fogueira era a punição para os hereges que se recusavam a abjurar, e a instituição da pena da fogueira foi feita tendo por analogia com as fogueiras para as quais eram enviados os traidores do Império Romano.

A fogueira da Inquisição na Idade Média era a mais severa de todas as penas impostas pelo clero de Roma aos hereges, havia ainda as penas de penitência, multa, confisco de bens e prisão. As negociatas, os subornos, as suspeitas e as chantagens eram práticas comuns que cresciam juntamente com os tribunais da Inquisição. Não é difícil de se imaginar a freqüência com que provas eram forjadas, falsos testemunhos levantados e pessoas injustamente incriminadas pela ambição de religiosos e de leigos pelo domínio e pelo poder. A Inquisição teve atuação destacada no sul da França, no norte da Itália e na Alemanha.
Em 1542, Paulo III estabeleceu a Congregação da Inquisição (ou do Santo Ofício) e esta ficou conhecida como a Inquisição Romana. Esta instituição foi estabelecida por Roma com o declarado objetivo de perseguir e combater os Protestantes. Esta instituição ficou mais conhecida pela condenação imposta a Galileu Galilei. Em 1965 a Inquisição Romana mudou de nome e é hoje conhecida por Congregação para a Doutrina da Fé.
A Inquisição Espanhola

Em 1478 os reis católicos Fernando e Isabel tomaram as rédeas da Inquisição na Espanha, assumindo o controle das ações da Inquisição. A Inquisição Espanhola foi organizada com fins a perseguir os judeus e os muçulmanos que fossem “não sinceros” em sua conversão ao Cristianismo. O Papa Sixtus IV, segundo autores, se limitava a nomear o inquisidor geral.

Foi durante o período da Inquisição Espanhola que passou à notoriedade o inquisidor Tomás de Torquemada (1420-98), um dominicano e confessor particular do Rei Fernando II e Isabel I. Em 1483 Torquemada foi nomeado o inquisidor oficial de Castela e Aragão, tendo sido Torquemada um forte perseguidor dos judeus. Sua fama se deu sobretudo pelas crueldades que utilizava em seus métodos e meios ao atuar na Inquisição romana-espanhola.

Comentário:

A Inquisição Católica foi um movimento de perseguição aos cristãos levado ao extremo da agressividade, da perversidade, da violência e da mentira. A razão de a Igreja de Roma perseguir os cristãos (e o faz até hoje) é porque não conhece o Senhor dos cristãos.

“Tenho-vos dito estas coisas para que vos não escandalizeis. Expulsar-vos-ão das sinagogas; vem mesmo a hora em que qualquer que vos matar cuidará fazer um serviço a Deus. Isto farão porque não conhecem o Pai, nem a mim.” João 16:1-3 

A Igreja apóstata de Roma, desde há muito, se transformou em um império político-econômico-religioso com fins a agradar a mentes e a corações totalmente descomprometidos com Deus e com Sua palavra. Em outras palavras, a Igreja Católica Apóstata Romana e o mundo corrompido são íntimos amigos.

“Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.” Tiago 4:4

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