quinta-feira, 9 de maio de 2013

Deputado explica que projeto não trata de cura gay

 
Deputado explica que projeto não trata de cura gay, mas de liberdade profissionalEm entrevista ao programa “Entre Aspas”, da Globo News, o deputado Roberto de Lucena (PV-SP) esteve explicando o Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 234/2011 de autoria do deputado João Campos (PSDB-GO) que tenta alterar uma norma do Conselho Federal de Psicologia que impede que o profissional possa atender um homossexual que se queixe de sua orientação sexual.
O projeto recebeu o nome pejorativo de “cura gay” e tem sido criticado por sugerir que ao liberar o tratamento, os psicólogos induzirão os pacientes a processos de cura, o que não procede, segundo as declarações do deputado.
“A imprensa foi maldosamente induzida a rotular este projeto de lei de ‘Cura Gay’. Não é disso que se trata. O projeto visa apenas garantir liberdade aos profissionais de psicologia que hoje estão sofrendo sanções dos seus conselhos regionais de psicologia apenas porque oferecem atendimento aos homossexuais em seus conflitos”, destacou Roberto de Lucena.
O programa foi intermediado pela jornalista Mônica Waldvogel que também conversou com a psicóloga Carla Bianca Angelucci, que representou o Conselho Regional de Psicologia de São Paulo.
O PDC 234 passou a ser discutido pelos meios de comunicações por estar na pauta da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara. A sessão da próxima quarta-feira (15) irá discutir os prós e contra dessa proposta.
O presidente da CDHM, o deputado Marco Feliciano (PSC-SP), disse que não pretende engavetar o Projeto de Decreto Legislativo, pois seria uma covardia, diante da falta de projetos destinados à sua comissão.
No programa, Roberto de Lucena diz que não se trata de discriminação nem intolerância, apenas está de acordo com a proposta que dá liberdade ao profissional de psicologia ajudar seu paciente.
“O foco do PDC 234 é garantir ao psicólogo plena liberdade, até mesmo porque a liberdade de expressão é clausula pétrea da Constituição e o CFP tem negado essa liberdade aos psicólogos”, afirmou ele.

GP

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