terça-feira, 13 de novembro de 2012

PERSEGUIÇÃO - Alunos evangélicos sofrem intolerância ao se recusarem a fazer trabalho sobre candomblé


“Exijo de vocês um trabalho sobre candomblé como ‘cultura’!”

Professor obrigou alunos a tratar candomblé como “cultura”, mas 13 alunos evangélicos resistiram à imposição


Um grupo de 13 alunos evangélicos do ensino médio da escola estadual Senador João Bosco Ramos de Lima em Manaus (AM) iniciou, na semana passada, protesto depois de serem obrigados a fazer um trabalho defendendo as contribuições do candomblé para a sociedade brasileira.
O professor havia exigido que toda a classe escrevesse sobre o candomblé, mas ao se sentirem agredidos pela imposição, os estudantes evangélicos optaram por uma alternativa.
Com a orientação de seus pais, eles fizeram um trabalho muito inteligente sobre as missões evangélicas na África, mas a escola se recusou a aceitar. Por causa da intolerância das autoridades escolares, os alunos acamparam na frente da escola, protestando contra a atitude de forçá-los a aceitar uma cultura religiosa que viola seus valores e liberdade religiosa.
Os alunos aproveitaram e também protestaram contra a atitude dos professores de obrigá-los a usar livros que mencionam favoravelmente o homossexualismo.
Uma das alunas desabafou: “O que tem de errado no projeto são as outras religiões, principalmente o candomblé e o espiritismo, e o homossexualismo, que está nas obras literárias. Nós fizemos um projeto baseado na Bíblia”.
Ao tomar conhecimento do caso, a mídia esquerdista colocou as autoridades escolares na posição de heróis e os alunos, que são crianças, na posição de criaturas que precisam passar por um processo de “desinfecção” de preconceitos.
Aproveitando a hostilidade da mídia esquerdista contra a liberdade religiosa dos alunos, representantes do Fórum Especial de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros do Amazonas (FELGBTA), da secção do Amazonas da Ordem dos Advogados do Brasil e do Ministério Público do Amazonas foram à escola para defender publicamente a obrigação dos alunos evangélicos obedeceram à ordem do professor.
Para a lésbica Rosaly Pinheiro, do FELGBTA, o problema dos alunos evangélicos é na realidade racismo e intolerância à “diversidade” — termo que abrange praticantes do homossexualismo. “Nós temos dados de que 39% dos professores e alunos das escolas são homofóbicos”, disse a lésbica. Essa foi uma mentira descarada. De acordo compesquisa de um instituto ligado ao PT, 99% da população brasileira demonstram aversão ao homossexualismo.
Para a representante do Ministério Público, Carmem Arruda, a situação também deve ser encarada como uma oportunidade para criar políticas de diversidade, de modo que os alunos vejam com naturalidade o candomblé, a homossexualidade e outras práticas consideradas ofensivas por crianças cristãs nas escolas.
Com a pressão dos grupos gays, do Ministério Público e da mídia esquerdista, a Secretaria de Educação do Estado, na pessoa de Edson Melo, disse na segunda-feira, 12 de novembro, que os alunos evangélicos não “podem passar uma borracha da história brasileira, e a cultural afro-brasileira está inclusa nela”. Ele reforçou que eles terão de apresentar um trabalho defendendo o candomblé como cultura, sob pena de tirarem zero.
Melo afirmou que desde 2003 existe a lei 10.635, que trata da obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena nas escolas. “Essa lei existe e é aplicada em todas as escolas brasileiras”, afirmou ele.
Os 13 alunos, se sentindo desamparados, prometeram encaminhar à Presidência da República um ato de repúdio, revelando que sofreram bullying de grupos gays, da direção da escola e das autoridades, e que estão tirando a liberdade religiosa deles só por serem evangélicos.
Pobres crianças! Não sei se adiantaria entrarem em contato com Dilma Rousseff, que aproveitaria para recomendar maiores políticas de “diversidade cultural” nas escolas, o que basicamente significa que todos devem acolher com carinho o candomblé e o homossexualismo.
Não há nenhuma autoridade evangélica em Manaus para ajudar essas crianças contra o bullying e intolerância que estão sofrendo?
Esse caso é simplesmente absurdo. O professor impõe um trabalho sobre candomblé, e a mídia esquerdista trata como intolerantes as crianças evangélicas.
Meses atrás, uma professora evangélica foi quase linchada pela mídia esquerdista e pela Secretaria de Educação de São Paulo, porque a educadora fazia uma reflexão voluntária sobre a Bíblia em suas aulas, sem forçar nada em ninguém. Mas nesse caso, a mídia disse que a intolerante ela era.
Seguindo a insanidade da mídia, será que se a professora forçasse todos os alunos a fazerem trabalhos sobre a Bíblia e sobre Cristo, as autoridades e jornalistas acusariam os alunos de intolerantes se protestassem contra a imposição?
A professora evangélica não impôs nada, e foi ameaçada, punida, difamada e quase fuzilada como intolerante. Mas quando um professor de Manaus OBRIGA alunos evangélicos a defender o candomblé em trabalho escolar, o intolerante não é o exigente, mas as crianças, que são covardemente sobrecarregadas de ameaças.
Pobres crianças! Se fossem filhos de adeptos do candomblé e recusassem fazer trabalhos sobre a esmagadora herança cristã do Brasil, a imprensa esquerdista inteira sairia em defesa da liberdade religiosa delas. Mas como essas crianças são evangélicas, a ditadura esquerdista é implacável: submissão ou bullying.
Precisamos denunciar o bullying que essas crianças estão sofrendo do professor, grupos gays e Ministério Público. Se não aprendermos a defender nossos direitos desses brutamontes politicamente corretos, a opressão vai piorar sobre os nossos filhos.
Precisamos defender a liberdade de expressão e religião dessas crianças evangélicas, pois se não o fizermos, a Globo, a Record, o governo do PT, os grupos gays e os grupos de candomblé não o farão.
Apelo, pois, para que todo o povo de Manaus socorra esse grupo de 13 alunos, que agiu certo. Se ninguém ajudá-los, a mídia, a Secretaria de Educação, grupos gays e o Ministério Público obrigarão os alunos a escrever sobre as contribuições do candomblé para a sociedade brasileira.
Nesse caso, eu falaria a verdade. O candomblé — que de acordo com os ensinos da Bíblia se enquadra na categoria de bruxaria — realmente fez grande contribuições. O problema é que nenhuma delas foi positiva e boa. Será que os alunos terão liberdade de falar a verdade?
Na prova, não havia alternativa. As respostas tinham de vir de acordo com a teoria de Darwin, e responder de acordo com essas mentiras violaria minha consciência. Tirei zero, assim como eu tiraria zero se tivesse de responder a insanas perguntas na Alemanha nazista ou União Soviética, que impunham absurdos sobre as crianças nas escolas.
Feliz é a criança que não se submete às insanidades do Estado na escola.
Parabéns aos 13 alunos da escola estadual Senador João Bosco Ramos de Lima em Manaus!
Com informações de A Crítica e D24AM.

VIA GRITOS DE ALERTA
Fonte: www.juliosevero.com

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AS MARCAS DO NOVO NASCIMENTO - J. C. RYLE



Muitas pessoas têm como certo que nasceram de novo — não sabem exatamente por que, mas é algo do que nunca duvidaram. Existem outros que desprezam toda averiguação cuidadosa sobre este assunto — têm certeza de que estão no caminho certo, crêem que serão salvos. No entanto, quanto às marcas da pessoa salva, é vil e legalista falar sobre elas; isso leva as pessoas à escravidão. Todavia, amados, não importa o que os homens digam, podemos estar certos de que o povo de Cristo é singular, não somente em seu falar, mas também em sua vida e conduta. Eles podem ser distinguidos dos não-convertidos ao seu redor. Você pode estar certo de que há traços, marcas e qualidades na obra de Deus pelos quais ela sempre pode ser identificada. Aquele que não possui evidências para mostrar pode suspeitar de que não se encontra no caminho certo.

Terei de falar de modo breve e geral sobre estas marcas, pois o tempo não me permite mais que isso. Porém, antes de tudo, quero oferecer uma palavra de advertência: lembre-se de que não é minha intenção que você suponha que todos os filhos de Deus têm os mesmos sentimentos ou que estas marcas sejam igualmente fortes e claras em cada filho de Deus.

A obra da graça no coração do homem é gradual: primeiro, a erva, depois, a espiga, e, por último, o grão cheio na espiga. É como fermento: a massa toda não é fermentada de uma vez. É como o nascimento de uma criança: primeiro ela sente aquele mundo novo, depois move-se e chora, vê, escuta, conhece coisas, ama, caminha, fala e age por si mesma.

Cada uma dessas coisas acontece gradualmente, de maneira ordenada. Mas não esperamos que todas aconteçam, para dizermos que se trata de uma alma vivente. Assim também é todo aquele que é nascido do Espírito. No começo, ele pode não encontrar em si mesmo todas as marcas de Deus, mas as sementes delas estão ali. Algumas ele conhece por experiência própria; e, com o passar do tempo, todas serão conhecidas distintamente.

Pelo menos, disto você pode estar certo: onde não há fruto do Espírito, ali não há obra do Espírito; e, se um homem não tem o Espírito de Cristo, não pertence a Ele. Que este assunto o encoraje a examinar e provar seus caminhos!

Deus não é homem para que minta. Ele não nos teria dado a Bíblia, se pudéssemos ser salvos sem ela. E este é um ensino do qual depende a vida eterna: “Não há salvação sem o novo nascimento”.

1. Em primeiro lugar: aconselho-o a memorizar uma marca que João menciona em sua primeira epístola:
“Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado” (1 Jo 3.9); “Todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado” (1 Jo 5.18); “Todo aquele que permanece nele não vive pecando; todo aquele que vive pecando não o viu, nem o conheceu” (1 Jo 3.6). Observe que não desejo, nem por um minuto, que você suponha que os filhos de Deus são perfeitos, sem mancha ou corrupção.

Não saia por aí dizendo que lhe falei que os filhos de Deus são puros como os anjos, nunca erram ou tropeçam. O apóstolo João, na mesma epístola, declara: “Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós... Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós” (1 Jo 1.8, 10).

Estou dizendo que, em se tratando de quebrar os mandamentos de Deus, todo aquele que é nascido de novo é um homem completamente novo. Ele não tem mais uma visão frívola, indiferente e leviana do pecado. Não o julga mais de acordo com a opinião do mundo. Não pensa mais que uma mentirinha, um pequeno deslize na observância de guardar o domingo, uma pequena fornicação ou um pouquinho de bebida alcoólica ou de avareza são assuntos triviais e insignificantes. Ele vê todo tipo de pecado contra Deus e contra o homem como excessivamente odioso e condenável aos olhos do Senhor. E, no que diz respeito a ele mesmo, odeia e abomina o pecado, desejando ficar completamente livre dele com todo o seu coração, mente, alma e força.

Aquele que nasceu de novo teve abertos os olhos de seu entendimento, e os Dez Mandamentos se revelam em uma luz completamente nova para ele. Sente-se surpreso com o fato de que viveu, durante tanto tempo, em descuido e indiferença quanto às transgressões e lembra os dias passados com vergonha, arrependimento e tristeza. No que diz respeito à sua rotina diária, ele não se permite cometer os pecados sobre os quais está consciente. Não faz concessões aos seus velhos hábitos e princípios, desiste deles por completo, embora isso lhe custe sofrimento, e o mundo o considere muito cerimonioso e tolo. Contudo, ele é um novo homem e não está mais ligado a coisas que amaldiçoam.

Afirmo que ele erra e encontra sua velha natureza fazendo-lhe oposição continuamente — e isso também acontece quando ninguém pode vê-lo, quando ele está sozinho; mas ele lamenta e se arrepende muito de sua fraqueza. Mas ele tem certeza disto: está em guerra contra o diabo e todos os seus
feitos; e não cessa de lutar para libertar-se.

Você não chama isso de mudança? Olhe
para todo este mundo, este mundo perverso, observe quão poucos são os homens que pensam sobre o pecado e como é raro eles julgarem o pecado como a Bíblia o julga; como eles supõem que é fácil o caminho para o céu — e conclua se esta marca não é extraordinariamente rara. Mas, apesar de tudo isso, Deus não se deixa escarnecer.

Os homens podem ter certeza de que, se não se convenceram da terrível culpa, do terrível poder e das terríveis conseqüências do pecado, se, uma vez convencidos, não fugiram para Cristo e não abandonaram o pecado, eles não nasceram de novo.

2. A segunda marca à qual chamo sua atenção é a fé em Cristo. Neste ponto, uso novamente as palavras de João em sua primeira epístola: “Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus” (1 Jo 5.1).

Não estou falando sobre um tipo de crença geral e vaga no fato de que Jesus viveu e morreu na terra — um tipo de fé que até os demônios possuem. Estou falando sobre aquela convicção que acontece num homem, quando ele realmente está certo de sua própria culpa e indignidade, vendo que somente Cristo pode ser seu Salvador. Ele se convence de que está no caminho que conduz à perdição e de que precisa ter uma justiça melhor do que a sua própria, recebendo com alegria a justiça que Jesus oferece a todos os que crêem.

A pessoa que tem essa fé descobre um benefício, um favor e um conforto na doutrina de Cristo crucificado por pecadores, um benefício que outrora ela não conhecia. Ele não se envergonha mais de admitir que é, por natureza, pobre, cego e nu, e crer em Cristo como sua única esperança de salvação.

Antes de um homem nascer do Espírito, não parece haver boa aparência nem formosura no Redentor. Mas, depois que acontece essa bendita mudança, Ele se mostra o principal entre dez mil. Ninguém, exceto Jesus, é digno de tão grande honra; ninguém, exceto Jesus, concede melhor amor; só Jesus pode suprir a maior necessidade espiritual; o pior pecado pode ser purificado tão somente por Jesus. Antes do novo nascimento, um homem pode até reverenciar o nome de Cristo, mas talvez isso seja tudo o que ele faz.

Uma vez nascido de novo, ele vê em Cristo uma plenitude, uma perfeição e uma suficiência das coisas necessárias à salvação; assim, ele sente que jamais poderia meditar o suficiente sobre o Salvador. As mais notáveis marcas dos verdadeiros filhos de Deus são: eles lançam seu fardo de pecado sobre Jesus; gloriam-se na cruz, onde Ele morreu; têm diante de si o sangue de Cristo, sua justiça e sua intercessão; buscam-No sempre, a fim de obterem paz e perdão; descansam totalmente nEle para a salvação completa e gratuita; resumindo, fazem de Jesus toda a sua esperança de entrar no reino dos céus.

Vivem pela fé em Cristo; têm a sua felicidade firmada em Jesus. A Lei espiritual de Deus conduz o homem ao seguinte: Houve um tempo em que os filhos de Deus eram propensos a pensar o bem a respeito de si mesmos. A Lei, no entanto, despoja-os de seus miseráveis trapos de justiça, expõe sua excessiva culpa e podridão, acaba com suas idéias ilusórias de justificação por suas próprias obras e assim os conduz a Cristo como sua única sabedoria e redenção. Então, quando se apropriam de Cristo e O recebem como seu Salvador, começam a encontrar aquele descanso que antes procuravam em vão.

Estas são as duas primeiras marcas da obra do Espírito — uma profunda convicção do pecado e a rejeição do pecado; e, uma fé vigorosa em Cristo crucificado como a única esperança de perdão. Estas são marcas que talvez o mundo nunca veja, mas sem elas nenhum homem ou mulher jamais se tornou nova criatura. São os dois fundamentos do caráter cristão, os pilares, por assim dizer, do Reino de Deus. São raízes escondidas que as outras pessoas conseguem julgar apenas pelos frutos; mas aqueles que as possuem geralmente sabem delas e podem sentir a evidência em si mesmos.

3. A terceira marca do novo nascimento é santidade. Mais uma vez, o que disse o apóstolo João? “Todo aquele que pratica a justiça é nascido dele” (1 Jo 2.29); “Aquele que nasceu de Deus o guarda” (1 Jo 5.18).

Os verdadeiros filhos de Deus têm prazer em fazer da Lei a sua regra de vida. Ela habita em sua mente e está gravada em seu coração; fazer a vontade do Pai é sua comida e bebida. Eles não sabem nada do espírito de escravidão do qual os falsos cristãos reclamam. O prazer deles é glorificar a Deus com seu corpo e sua alma, os quais são do Pai. Eles têm fome e sede de caráter e disposições semelhantes aos de seu Senhor. Não contentam-se com uma vontade e uma esperança pobres, mas lutam para serem santos em todo tipo de relacionamento com as demais pessoas — no pensamento, nas palavras e nas ações. A oração diária de seu coração é: “Senhor, que queres que faça?” (At 9.6 — RC); e a sua tristeza e lamentação diária consiste no fato de que são servos inúteis e falhos. Amados, lembre-se de que, onde não há santidade de vida, ali
não pode haver muita ação do Espírito
Santo.

4. A quarta marca do novo nascimento é uma mente espiritual. Aprendemos isso das palavras de Paulo aos crentes de Colossos: “Se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto... Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra” (Cl 3.1-2). A pessoa que nasce de novo pensa primeiramente nas coisas eternas. Não dedica mais o melhor de seu coração às preocupações deste mundo, que perecerá. Ela vê a terra como um lugar de peregrinação, e o céu, como o seu lar. Assim como uma criança lembra-se, com prazer, de seus pais ausentes e deseja estar com eles um dia, assim também o cristão pensa em seu Deus e anseia pelo dia em que estará com Ele e jamais se afastará de sua presença. O cristão não se importa com os prazeres e distrações do mundo ao seu redor, não
se ocupa com as coisas da carne, e sim com as do Espírito. Ele sente que possui
uma casa eterna no céu, não feita por mãos, e deseja sinceramente estar lá. “Senhor”, ele diz, “quem mais tenho eu no céu? Não há outro em quem eu me compraza na terra” (Sl 73.25).

5. A quinta marca do novo nascimento é a vitória sobre o mundo. Veja o que João disse: “Todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé” (1 Jo 5.4). O que é o homem natural? Um infeliz escravo da opinião deste mundo.
O homem natural segue e aprova aquilo que o mundo diz que é certo; ele renuncia e condena aquilo que o mundo diz ser errado. Como farei o que meus vizinhos não fazem? O que os homens dirão de mim, se me tornar mais severo do que eles? Esse é o argumento do homem natural.

Mas aquele que nasceu de novo está livre de tudo isso. Ele não é mais norteado pelos elogios ou pelas censuras, pelas risadas ou pelos semblantes sombrios dos filhos de Adão, seus semelhantes. O nascido de novo não pensa mais que o tipo de religião que todos ao seu redor professam deve, necessariamente, estar certo. Não pensa mais: “O que o mundo dirá?”, e sim: “O que Deus ordena?” Oh! que mudança gloriosa ocorre quando um homem não pensa na dificuldade de confessar a Cristo diante dos outros, porque tem a esperança de que Cristo o confessará e o reconhecerá
Diante dos santos anjos!

Esse temor do mundo é uma terrível cilada; para milhares de pessoas, ele é muito mais importante do que o temor a Deus. Há homens que se importam mais com o riso dos amigos do que com o testemunho de metade da Bíblia. O homem espiritual está livre de tudo isso. Ele não é mais um peixe morto boiando no córrego da opinião mundana; está sempre progredindo, olhando para Jesus, apesar de toda a oposição. Ele venceu o mundo.

6. A sexta marca do novo nascimento é humildade. Era isso que Davi pretendia dizer em Salmos 131: “Como a criança desmamada se aquieta nos braços de sua mãe, como essa criança é a minha alma” (Sl 131.2). Era isso que nosso Senhor tinha em mente quando disse que é necessário que sejamos convertidos e que nos tornemos como crianças (Mt 18.3).

O orgulho é o pecado que incomoda persistentemente todo homem natural e aparece em centenas de modos diferentes. Foi por causa do orgulho que anjos caíram e tornaram-se demônios. É o orgulho que leva muitos pecadores ao abismo; eles sabem que estão errados no que se refere ao cristianismo, mas são muito orgulhosos para curvarem a cerviz e agirem de acordo com o que sabem. É o orgulho que sempre pode ser visto nos falsos mestres; eles dizem: “Somos os tais, só nós sabemos o que é certo e temos o verdadeiro caminho para o céu”. Logo eles caem, voltam ao lugar de onde vieram e não se ouve mais a respeito deles.

Mas aquele que é nascido de novo vestese de humildade; tem um espírito de criança, contrito e humilde. Tem um profundo senso de sua fraqueza e pecaminosidade e um grande medo de cair em pecado. Você jamais o ouve professando confiança em si mesmo e vangloriando-se de seus próprios feitos. Ele está muito mais disposto a duvidar de sua própria salvação e chamar a si mesmo de “principal dos pecadores”. Ele não tem tempo para achar falhas nos outros ou se intrometer na vida dos vizinhos. Para ele basta o conflito com sua própria carne enganosa... Nenhum inimigo é tão mordaz para ele quanto sua corrupção inata. Sempre que vejo um homem que gasta seu tempo achando defeitos em outras igrejas e falando da alma das outras pessoas e não da sua, sempre penso: “Não há obra do Espírito nesse homem”. É esta humildade e este senso de fraqueza que fazem dos filhos de Deus homens de oração. Eles sentem suas próprias necessidades e sua situação de perigo, e são compelidos a suplicar continuamente. Àquele que lhes deu o Espírito de adoção, clamando: “Aba, Pai, ajuda-nos e livra-nos do mal”.

7. A sétima marca do novo nascimento é um grande prazer em todos os meios da graça. Pedro fala sobre isso em sua primeira epístola: “Desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento” (1 Pe 2.2). Este foi o pensamento de Davi quando disse: “Pois um dia nos teus átrios vale mais que mil; prefiro estar à porta da casa do meu Deus, a permanecer nas tendas da perversidade” (Sl 84.10). Ah! que diferença existe entre a natureza e a graça neste assunto!

O homem natural tem muitas vezes uma forma de cristianismo; não negligencia as ordenanças do cristianismo, mas de um modo ou de outro, o tempo, a sua saúde ou a distância conseguem ser um grande obstáculo para ele. E, com muita freqüência, as horas que ele passa na igreja ou com sua Bíblia são as mais enfadonhas de sua vida.

Mas quando um homem nasce de novo, começa a descobrir sobre os meios da graça uma realidade que ele não percebia antes. O domingo não parece mais um dia monótono e enfadonho, no qual ele não sabe como gastar seu tempo de maneira decente. Agora, ele o chama de deleite e privilégio, um dia santo do Senhor e digno de honra. As dificuldades que antes o afastavam da casa de Deus agora parecem ter desaparecido; o horário do jantar, o tempo e coisas semelhantes nunca o detêm em casa; ele não se alegra mais em desculpas para não ir. Os sermões parecem mil vezes mais interessantes do que antes. Ele estará bem atento e não dormirá durante a pregação, tal como um prisioneiro durante seu julgamento. E, acima de tudo, a Bíblia lhe parece um novo livro.

Acabou o tempo em que ela era uma leitura estéril para sua mente. Talvez ficasse num canto, empoeirada e raramente fosse lida, mas agora é examinada e considerada como o próprio pão da vida. Muitos são os textos e passagens que parecem ter sido escritos para o nascido de novo, e muitos são os dias em que ele sente disposição de dizer, com Davi: “Para mim vale mais a lei que procede de tua boca do que milhares de ouro ou de prata” (Sl 119.72).

8. A oitava e última marca do novo nascimento é amor pelos outros. “Todo aquele”, disse João, “que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor” (1 Jo 4.7-8). Aquele que nasceu do Espírito ama o seu próximo como a si mesmo... ama o que pertence ao seu próximo como se fosse dele mesmo; não o prejudicaria nem ficaria quieto se alguém lhe causasse danos. Ama a pessoa de seu próximo como a sua própria pessoa e não acharia incômodo o poder ajudá-lo ou o socorrêlo.

Ama o caráter de seu próximo como o seu próprio caráter; não falará contra ele, nem permitirá que seja maculado por mentiras, se puder defendê-lo. O nascido de novo ama a alma de seu próximo como a sua própria alma e não suportará vê-lo virar as costas para Deus, sem empenhar-se por detê-lo, dizendo:

“Não... não façais semelhante mal” (Jz 19.23). Oh! que lugar feliz seria a terra, se houvesse mais amor! Que os homens creiam que o evangelho assegura o maior conforto na vida presente, bem como na vida por vir! Estas, amados, são as marcas pelas quais pode-se reconhecer o novo nascimento na alma de um homem.

Tivemos de falar sobre elas de um modo muito breve, embora cada uma delas mereça um sermão... “Eu me arrependi verdadeiramente? Já me uni a Cristo e O aceitei como meu único Salvador e Senhor?” Que estas perguntas predominem em sua mente, se você quer saber se nasceu de novo ou não. As seis últimas marcas — isto é: santidade, mente espiritual, vitória sobre o mundo, humildade, prazer em todos os meios da graça e amor — têm esta peculiaridade: a família e os vizinhos de um homem vêem melhor do que ele mesmo se ele possui essas marcas. Mas todas elas provêm das duas primeiras; portanto, insisto novamente que você lhes dedique maior atenção.

J. C. Ryle (1816–1900): bispo anglicano, autor de Santidade Sem a Qual Ninguém Verá o Senhor Meditações nos Evangelhos (editados pela Editora Fiel), e muitos outros. Nasceu em Macclesfield, Cheshire County, Inglaterra.

Fonte: Revista Fé

A ira de Deus contra a iniquidade e a injustiça


ESTUDO SOBRE O LIVRO DE ROMANOS -



Romanos 1:18-23
Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça.  Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou.  Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis;  Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.  Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos.  E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis.


“Porque...”
 

Olhe para a conexão entre os versículos 17 e 18 ou seja, "porque" – (17)“Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé.(18) Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça."

Por que Paulo apresenta o versículo 18 com a palavra "porque"? Ele faz isso para mostrar que tudo o que ele vai dizer sobre o pecado é destinado a apoiar o evangelho do versículo 17. 

Ele não menciona o evangelho por causa do pecado. Ele lida com o pecado por causa do evangelho. Entender o pecado é o alicerce que sustenta a preciosidade do evangelho, e não vice-versa. 

Seu objetivo principal não é levar-nos do Evangelho ao pecado, mas do pecado para o Evangelho. Se você foi pego em um crime e está sendo julgado, e eu digo a você: "Eu tenho aqui uma carta do tribunal que diz que as acusações contra você foram canceladas, porque você era culpado e passível de punição severa", qual é o propósito? 

O propósito de dizer que você era culpado é te ajudar a compreender e apreciar a boa notícia de que as acusações foram descartadas. Esse é o ponto de "porque" no início do versículo 18.

Então, do jeito que eu espero para lidar com todo o pecado em Romanos 1:18 - 3:20 é deixar que o pecado nos aponte repetidamente para a preciosidade, a glória, a necessidade, a gratuidade e a alegria do Evangelho do dom da justiça de Deus. Minha oração é que nós possamos escapar dos diagnósticos superficiais, e que nós possamos cultivar um profundo entendimento da queda na natureza humana (que todos nós lutamos contra), e que possamos voltar repetidamente para a necessidade, beleza, e gratuidade do evangelho da justificação pela fé somente. 
Se essas coisas acontecerem, eu não acho que nosso tempo nestes capítulos será opressivo, mas sim valorizaremos mais o evangelho e o nosso Deus mais profundamente.

Precisamos do Evangelho porque a ira de Deus é revelada

Agora como é que Paulo começa esta seção no versículo 18? Ele começá-la, dando a razão do porque que o evangelho e um dom da justiça de Deus são necessários. É necessário "porque a ira de Deus se revela do céu contra toda a impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça." Nós precisamos do evangelho de Romanos 1:16-17, precisamos do dom da justiça de Deus, porque a ira de Deus está agora sendo derramada em todo o mundo de impiedade e injustiça. Observe o duplo uso da palavra "injustiça" no versículo 18. A ira de Deus está sendo revelada contra "a injustiça" e a verdade está sendo detida em “injustiça”.

Certamente o que Paulo quer dizer para nós em relação a revelação da justiça no versículo 17, e a razão pela qual nós precisamos que Deus revele a Sua justiça a nós no evangelho e nos de a Sua justiça como um presente através da fé é porque somos injustos e resistimos à verdade pela injustiça e, portanto, a ira de Deus está contra nós. Precisamos de justiça. Nós não temos. Por isso a ira de Deus está sendo derramada sobre nós em nossa injustiça. Existe alguma esperança? Sim, o evangelho é o poder de Deus para salvar porque nele a justiça de Deus é revelada de fé em fé. Nós podemos ter uma justiça que é não a nossa, isto é, a justiça de Deus.

Três maneiras na qual a ira de Deus está sendo revelada

Agora, devemos perguntar: "Como a ira de Deus está sendo revelada?" A primeira coisa a notar é que a palavra "está sendo revelada" é a mesma palavra do versículo 17. Há "a justiça de Deus está sendo revelada." E aqui "a ira de Deus está sendo revelada." Em ambos os casos, é uma ação no tempo presente contínuo. Em outras palavras, está acontecendo agora, não apenas no futuro. Há um dia da ira vindoura (Rm 2:5, 8-9; 5:9). Mas, antes dessa manifestação final da ira, podemos ver a ira de Deus também no presente. Como? Em pelo menos três maneiras que vemos em Romanos.

1. A morte humana universal está revelando à ira de Deus.

A partir de Romanos 5, vemos que a morte humana universal é uma revelação ou uma manifestação da ira de Deus. A morte é o juízo de Deus sobre a impiedade e a injustiça da raça humana enraizada em Adão. No meio de Romanos 5:15, lemos: "Porque, se pela ofensa de um morreram muitos" Então, no meio do versículo 16 a morte é chamada de julgamento e de condenação: "Por um lado o julgamento derivou de uma transgressão, resultando em condenação." Então, você pode ver que a morte é vista como um julgamento e uma condenação, isto é, como expressão da ira de Deus contra o pecado. Então, no meio do versículo 18 você pode vê-lo novamente: "Através de uma transgressão que resultou a condenação de todos os homens." Assim a primeira resposta é que a ira de Deus é revelada contra o pecado na morte humana universal.

2. Futilidade universal e a miséria são provas da ira de Deus.

A partir de Romanos 8, vemos que a futilidade universal e a miséria são provas da ira de Deus contra o pecado humano. Inicia-se em Romanos 8:18: " Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada. (19) Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus. (20) Porque a criação ficou sujeita à futilidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou." Pare lá e considere o que significa, antes de continuar a ler.

Eu acho que significa que os sofrimentos que ele fala no versículo 18 são inevitáveis neste mundo caído. E, especificamente, isso significa que você pode planejar bem para a sua aposentadoria, e um ano antes de apreciá-lo você pode ter um acidente vascular cerebral, e todo o seu planejamento parece inútil. Você trabalha com sua própria mãos por anos para construir uma casa simples, e na semana antes de se mudar, relâmpagos queimam a sua casa. Você trabalha durante o ano todo para plantar suas colheitas e, quando o grão está pronto para germinar, uma enchente leva tudo embora. A criação ficou sujeita à futilidade. No verso 21 é chamado de "escravidão da corrupção".

Agora leia sobre em Romanos 08:20 para ver de onde a sujeição a futilidade veio : " Porque a criação ficou sujeita à futilidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou" Isto significa que Deus sujeitou a criação a futilidade. Satanás e Adão não poderiam ser os seres que fizeram isso, porque Paulo disse que foi feito "na esperança". Nem Satã, nem Adão no Jardim do Éden estavam planejando a esperança da raça humana. Eles simplesmente pecaram. Mas, Deus mostrou sua ira contra o pecado e sujeitou a criação a futilidade, não como a última palavra, mas na esperança. Haveria um dia em que a semente da mulher esmagaria a cabeça da serpente (Gênesis 3:15). Mas a miséria e a futilidade do mundo em que vivemos é devido a Deus sujeitando a criação à futilidade, e isso é um testemunho da sua ira contra
pecado.

3. A degradação do comportamento humano revela a ira de Deus.

Assim, a primeira forma da ira de Deus ser revelada contra a impiedade e injustiça é a morte humana universal. A segunda maneira é a futilidade, a miséria e o sofrimento da criação. O terceiro é o que está mais imediatamente na mente de Paulo aqui em Romanos 1, ou seja, a degradação do pensamento e do comportamento humano. Você vê isso três vezes Romanos 1:24-28.

Depois de descrever a impiedade e injustiça dos homens em Romanos 1:19-23 Paulo diz no versículo 24: " Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si;" Em outras palavras, Deus revela a sua ira contra o pecado, dando as pessoas para serem ainda mais pecaminosas. Novamente no versículo 26: " Por isso Deus os abandonou às paixões infames." E também no versículo 28: “E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm;"

Então, essas são as três maneiras que a ira de Deus é revelada agora neste tempo contra a impiedade e a injustiça do homem. Ele condenou todos a morte, ele submeteu todos a futilidade, e ele tem dado os homens para a maior degradação de suas próprias mentes e corações.

Ira misturada com misericórdia

Há ainda tempo para, talvez, uma questão: Será que Deus só resposta desta forma à impiedade e injustiça dos homens? A resposta para esta questão é não - nem no caso dos crentes ou descrentes.

Tomemos o caso dos descrentes. Ira é sempre misturada com misericórdia neste tempo de esperança. Olhe Romanos 2:4-5. Aqui ele fala para aqueles que não conhecem esta grande verdade: "Ou desprezas tu as riquezas da sua benignidade, e paciência e longanimidade, ignorando que a benignidade de Deus te leva ao arrependimento? Mas, segundo a tua dureza e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da manifestação do juízo de Deus;".

Sim, há bondade em meio à ira. Deus está sempre fazendo mais de uma coisa ao mesmo tempo. Jesus disse: " Porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos."(Mateus 5:45). Paulo disse aos pagãos de Listra, "E contudo, [Deus] não se deixou a si mesmo sem testemunho, beneficiando-vos lá do céu, dando-vos chuvas e tempos frutíferos, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações."(Atos 14:17). Ele disse isso para as pessoas que estavam morrendo,sofrendo e pecando sob a ira de Deus.

Deus adverte com sua ira e ele seduz com a sua bondade. Ele fala os dois idiomas: severidade e ternura. Você se lembra de como Jesus interpretou a vinda de João Batista como um grave, cingido de couro, comedor de gafanhotos, condenador de adultérios? Ele disse: " E dizem: Tocamo-vos flauta, e não dançastes; cantamo-vos lamentações, e não chorastes. Porquanto veio João, não comendo nem bebendo, e dizem: Tem demônio. Veio o Filho do homem, comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um homem comilão e beberrão, amigo dos publicanos e pecadores." (Mateus 11:17). O evangelho veio com dois idiomas, mas eles não quiseram ouvir.

O, incrédulo, Deus está falando com você em sua dor para avisá-lo, e Deus está falando com você no seu prazer de cortejá-lo. Não entenda mal a voz de Deus.

Morte, sofrimento e pecado na vida do crente

E para os crentes, qual é o nosso caso? De acordo com Romanos 1:17, temos a dom da justiça de Deus pela fé. O castigo de Deus para nós foi derramado em Jesus, que morreu em nosso lugar (Romanos 8:3). Romanos 8:01 diz: " PORTANTO, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus" 1 Tessalonicenses 5:9 diz: " Porque Deus não nos destinou para a ira” O que são então a nossa morte e nosso sofrimento e o nosso pecado? São eles ainda a ira de Deus contra nós? Se não o que eles são?

A resposta é que a morte, o sofrimento, o pecado não são a ira,condenação e punição de nosso Pai celestial. Cada um deles é fundamentalmente alterado pelo evangelho de Cristo, crucificado em nosso lugar.

1. A morte é uma passagem para o paraíso.

Para os crentes, o aguilhão e a vitória da morte foram removidos. "Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória? Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.
Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso SENHOR Jesus Cristo.” (1 Coríntios 15:55 - 57). Para os crentes, a morte não é a ira de Deus para com eles, é o último suspiro de um inimigo derrotado, que inconscientemente, abre uma porta para o paraíso.

2. Futilidade e sofrimento são caminhos para a santidade.

Para os crentes, a futilidade é removida do sofrimento. Para aqueles que amam a Deus e são chamados segundo o seu propósito "todas as coisas cooperam para o nosso bem"(Romanos 8:28). O castigo transforma-se em purificação. Forças destrutivas transformam-se em forças disciplinares. E o caos aparente e futilidade das calamidades da vida transformam-se na mão severa, mas amorosa, do nosso Pai do céu, como aprendemos em Hebreus 12.

3. A força do pecado é substituído com um amor pela justiça.

Finalmente, não é só o aguilhão da morte substituído com esperança, e as inutilidades do sofrimento substituídas com um significado, mas o domínio e poder degradante do pecado é substituído com um amor pela justiça (o ponto de Romanos 6). Deus não nos entrega a uma mente depravada, ele nos dá o dom do Espírito Santo.

Portanto, vamos acordar para a verdade de Romanos 1:18 que a ira de Deus está sendo revelada agora neste tempo contra a impiedade e a injustiça do homem. Nós não podemos compreender o mundo ou o evangelho sem essa verdade. Mas, vamos também nos despertar para a verdade que Deus está revelando outra coisa ao mesmo tempo. Ele está revelando o dom da justiça para todos os que crêem em Cristo. E com esse dom de justiça não há mais ira e condenação sobre nós. Para você (quem quer que seja), que acredita, a morte se torna uma porta de entrada para o paraíso, o sofrimento se torna um caminho para a santidade, e o pecado se torna um inimigo destronado que nós lutamos contra pelo poder do Espírito de Deus. Por isso, vamos fugir da ira de Deus, e refugiar-se no poder do precioso evangelho de Deus. Amém.

VIA   GRITOS  DE ALERTA .
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Missionários brasileiros são acusados de traficar crianças no Senegal

Os missionários brasileiros José Dilson e Zenaide Moreira Novais são acusados de tráfico de crianças, desvio de menores e formação de quadrilha.

A polícia do Senegal prendeu no começo de outubro os missionários brasileiros José Dilson (foto) e Zenaide Moreira Novais sob a acusação do Ministério Público de usarem um orfanato em Mbur para tráfico de crianças, desvio de menores e formação de quadrilha.

A APMT (Agência Presbiteriana de Missões Transculturais), dirigida por Dilson e sua mulher Marli, nega a acusação. Para o Ministério Público, contudo, trata-se de uma “Associação de Malfeitores para crianças”. 

Senegal é um país africano com população de aproximadamente 14 milhões. A maioria é muçulmana. O tráfico de crianças para uso de pedófilos e outras finalidades é um grave problema no país. 

Para a APMT, a prisão seria por motivo religioso, porque é acusada de evangelizar as crianças. Marli disse que seu marido foi obrigado a assinar documentos (que supostamente legitimam as acusações) sem lê-los. 

Os advogados da agência vão solicitar à Justiça um habeas corpus para que os missionários respondam as acusações em liberdade.

Marli disse que Dilson está preso com bandidos em uma cela que “não tem luz, água, nem cadeira para sentar”. 

Ela admitiu que terá de fechar o orfanato e enviar as crianças para outras instituições. 

Fonte: Paulopes

Apologista americano afirma que aumento do número de ateus é culpa da Igreja


Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos pelo The Pew Forum on Religion and Public Life, mostra um constante aumento no número de ateus no país.

A última pesquisa realizada pela entidade apontou que 20% dos entrevistados se afirmam como ateu ou agnóstico.

De acordo com o apologista cristão e escritor dr. Alex McFarland, esse aumento é motivado pela falta de visão em muitas das igrejas norte-americanas. Segundo ele “alguns dos fundamentos básicos do cristianismo têm sido abandonados por cerca de 350.000 igrejas” no país.

-Há alguns que dizem que a igreja americana tem envelhecido, mas então você tem duas coisas: permitir o aumento do secularismo ou retirar o evangelismo – afirma McFarland, que disse ainda que há cem anos, 96% dos americanos eram protestantes, mas hoje esse número é de 49% e continua em declínio.

O escritor busca contrapor esta tendência com o seu mais recente livro, intitulado “10 Answers for Atheists: How to Have an Intelligent Discussion About the Existence of God” (10 Respostas para ateus: Como ter uma discussão inteligente sobre a existência de Deus), no qual apresenta detalhes sobre essa situação

- De 1968 a 1975, foi um grande despertar, muitas almas foram salvas, mas então vieram com seus longos cabelos (a geração Woodstock) e a corrente principal da igreja americana, disse: “Não obrigado”, mas agora temos perdido – detalhou o escritor, segundo o Acontecer Cristiano.

- Deixe-me dizer-lhe, a América de 2012, seria muito diferente se a igreja nos Estados Unidos abraçasse o movimento de Jesus. – completou McFarland, que em seu livro diz também que tenta mostrar aos leitores como eles podem chegar aos ateus e não crentes para ensinar-lhe a fé histórica que esta viva e vibrante nos dias de hoje.

Fonte: Gospe

DEUS ESTA A FRENTE DE SEUS PROJETOS E SONHOS ? SE SIM , ENTÃO DESCANSE ,POIS A VITÓRIA É CERTA. BOM DIA COM GRAÇA E PAZ.

Globo investe em feira para o público evangélico O evento será organizado pela Geo Eventos e vai acontecer em julho de 2013


Globo investe em feira para o público evangélicoGlobo investe em feira para o público evangélico
Os consumidores cristãos terão mais uma feira de artigos exclusivos para visitar em 2013, a novidade do ramo é a FIC – Feira Internacional Cristã que está sendo organizada pela Geo Eventos, do grupo Globo, já com lançamento para o mês de julho.
A FIC vai acontecer na cidade de São Paulo e deve agitar este mercado que está cada vez mais concorrido, já que além da Expocristã, maior feira do segmento, existe também o Salão Internacional Gospel e a Feira Literária Cristã, sendo esta última destinada apenas para livros.
A Geo Eventos tem entrado de cabeça no segmento gospel, a começar pela primeira edição do Troféu Promessas que em 2011 premiou os melhores representantes da música gospel nacional. O sucesso desta entrega de prêmios foi tanto que este ano o evento cresceu e contará com mais categorias, premiando artistas independentes e cantores pentecostais.
Outra investida da empresa que teve muito sucesso foi o Festival Promessas que em 2011 transmitiu um show evangélico com os melhores representantes da música em rede nacional pela TV Globo. Em 2012 aconteceram edições do festival em diversas cidades e o programa de final de ano da emissora será gravado no dia 8 também em São Paulo e será transmitido no dia 16. As informações são do Radar On-line.


via GRITOS DE ALERTA.
inf. Gospel PRIME

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...