segunda-feira, 12 de novembro de 2012

O QUE É SER CRISTÃO DE VERDADE ?

EU VOU MORAR NO CÉU , EU VOU MORAR NO CÉU ETC ETC ETC .

É  uma frase comum , falada pela boca de quem diz ser cristão .

Mas o triste é que isso em muitas vezes não passa de engano ,pois ramo desconhecido não fica enxertado na arvore da vida.

Pois a arvore da vida é JESUS CRISTO , e ramo de arvore estranha não consegue se fixar nela.
Por isso arde essa pergunta em meu coração.



O QUE É SER CRISTÃO DE VERDADE ?


Confesso que quando me perguntam se sou crente, tenho vergonha de dizer que sim , pois esse termo hoje ficou distorcido diante de tamtos escandalos dos que se falam e se auto proclama de CRISTÃOS .


 Minha vergonha não é a de dizer que creio


em Jesus (nisso eu me orgulho MUITO !),

mas sim de

acharem que sou da turma deste evangelho 

da mentira que tem se espalhado por aí.

 Então, opto por dizer que creio em Deus, em Jesus,  que sou CRISTÃO  , agradecendo a JESUS pelo o que Ele fez por mim na cruz e que procuro viver conforme os seus ensinamentos.

POR ISSO EU AFIRMO QUE HÁ UMA 

GRANDE DIFERENÇA EM SER CRENTE E 

SER CRISTÃO.

Para que eu possa  viver conforme os ensinamentos de Jesus, preciso saber quais são eles, certo? E como saber se não estudo a Bíblia?

 Será que ter fé em Deus ou ir a igreja de vez

enquando é suficiente? 



Não precisa ser um "expert" em Bíblia para saber disso, é só estudar os evangelhos que você descobre. Aliás, se muitos cristãos resolvessem estudar a Palavra, buscando sabedoria em Deus, descobririam que muitas das coisas que lhes são ensinadas,  e que praticam não condizem em nada com o verdadeiro evangelho de Jesus.

Ninguém se torna cristão por frequentar

uma igreja, dar o dízimo, tomar a ceia, 

ouvir música gospel ou ser líder de 

ministério. Todas essas coisas devem ser 

feitas como motivação e não como 

justificação da sua fé. 

Se você realmente crê em Jesus como seu Senhor e Salvador e deseja andar como Ele andou, automaticamente sente o desejo de fazer estas coisas, de aprender (e viver!) os Seus ensinamentos e de estar entre outros cristãos. Não por se achar santo e querer fazer parte do "clube" dos santos separados, mas sim para se fortalecer e aprender a viver neste mundo, dentro e fora das quatro paredes da igreja. 

Por crer em Jesus, você tem o desejo de ofertar, não por obrigação, mas por amor ao próximo. 

Se toma a Ceia, não é por medo ou para cumprir um ritual, mas sim para lembrar da morte e ressurreição de Cristo, como Ele mesmo nos ensinou. 

Se ouve música cristã, é porque sente o desejo de louvar a Deus. 

Se é líder dentro da igreja, é porque quer colocar seus dons a disposição do Senhor para que através deles, outras vidas sejam alcançadas, e não por causa de uma hierarquia. 

No corpo de Cristo ninguém está acima de ninguém. As pessoas não tem cargos, não tem títulos, mas sim dons e ministérios dados por Deus (e não por homens)!

Percebe que ser cristão é consequência da sua fé? Percebe que o amor de Cristo nos constrange a tomar atitudes por amor e não para criar uma imagem ou manter as aparências? 

Ser cristão é ter um modo de vida, um

modo de vida espelhada em Cristo!


 Isso é buscar viver em santidade. E como Jesus viveu? O que nos ensinou? Dentre muitas outras coisas, cito as seguintes:

Ele levou as Boas Novas a mulher samaritana, mulher esta que já estava no seu sexto casamento. Jo 4:5-30
Ele esteve com a mulher adúltera, livrando-a do apedrejamento e julgamento dos fariseus. Jo 8: 3-11
Ele esteve com a prostituta, que lavou os seus pés com o seu melhor perfume. Mt 26: 6-13
Ele esteve com o ladrão na cruz, dizendo que naquele mesmo dia estaria com Ele no paraíso. Lc 23:39-43
Ele era chamado de comilão e beberrão, pois andava com publicanos e pecadores. Mt 11:19

E aí eu te pergunto, se você se diz crente, estaria disposto a caminhar e levar as Boas Novas para uma prostituta, uma adúltera, um ladrão, um assassino ou um traficante de drogas? 

Creio que muitos crentes diriam que não, por medo de serem "contaminados", de mancharem a sua imagem ou quem sabe de serem julgados. Lembrando que levar as Boas Novas, não significa somente sair por aí dizendo: "Jesus te ama! Ele morreu por você! Se não aceitar Jesus vai pro inferno!" Levar as Boas Novas, significa também tomar um café na padaria. Ou quem sabe um churrasco com amigos. Pode ser também uma ida ao shopping ou uma pizza... Faça amizades, crie oportunidades e deixe o Espírito Santo de Deus agir. Deixe o seu testemunho de vida falar, deixe as coisas acontecerem no tempo certo, no tempo de Deus. Esteja disponível nas mãos Dele. 

Entenda, ser cristão de verdade é também estar com os não cristãos, reconhecendo que você é tão pecador quanto eles, e que Deus os ama da mesma forma! Se você ama a Deus acima de todas as coisas, deve amar o próximo como a si mesmo, seja ele quem for!

Ao contrário dos que muitos pensam, o fato de simplesmente nos dirigirmos a um Templo Evangélico não nos torna Cristãos. Muitos até mesmo levam isto como um “encontro social” onde se revê amigos semanalmente, coloca-se o “papo em dia”, marca-se encontros, paqueras, uma “descontração santa” e etc.
Ser Cristão é ter uma vida literalmente transformada por Cristo, personalidade moldada pelo Espírito Santo de Deus, onde se busca o cumprimento de seus mandamentos em todo o seu modo de viver, onde se deseja ter o caráter de Cristo.

 É aprender a se auto-examinar e deixar
de examinar terceiros periodicamente.


 É ter atitude e coragem para reconhecer suas próprias fraquezas e os pontos negativos que se têm e que resultam em um comportamento muitas vezes distorcido ao Evangelho e ter a disposição para buscar em Deus e deixá-lO moldar tais fatores negativos aprimorando-o para uma vida de cristão literalmente.
 É ter uma vida pautada no Evangelho genuíno de Jesus Cristo. É um conjunto de fatores que se busca em Deus para que Ele te molde, apare os espinhos, te sare do que necessário e “Assim diz o Senhor, o teu Redentor, o Santo de Israel: Eu sou o Senhor, o teu Deus, que te ensina o que é útil, e te guia pelo caminho em que deves andar”. (Isaías 48:17)
Procure a cada dia conhecer ao Senhor Jesus e buscar qual é a vontade dEle em sua vida! Busque conhecer o Seu caráter, aproxime-se dEle. “Achegai-vos a Deus, e ele se achegará a vós”. (Tiago 4:8)

A Igreja, para merecer o título de cristã, precisa ter essa descrição em mente, não para repetir as formas adotadas pelos cristãos apostólicos, porque estas são irrepetíveis, mas para viver os princípios que moveram as vidas desses nossos pais.
Igreja que sou, preciso tomar esta extraordinária síntese de uma história de fé como um convite a mim mesmo. Por isto, quero tomar este relato como a resposta a uma velha e necessária pergunta: o que é ser cristão?


1. Ser cristão é ser salvo por Jesus Cristo.
Na experiência da comunidade dos primeiros cristãos, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos. (2.47)
O cristão, portanto, é aquele que foi acrescentado para a salvação por Jesus Cristo e em Jesus Cristo. A salvação não é algo que nós mesmo providenciamos para nós mesmos, mas um convite do próprio Jesus  Cristo a partir de seu ato na Cruz. Ninguém pode ter orgulho de ser salvo, porque nos alcançou como um presente, como uma concessão que não merecíamos. A salvação não é uma conquista, mas uma dádiva. A vitória não é nossa, mas de Jesus. Na verdade, a salvação é uma história de derrota e de submissão. Nós perdemos para Jesus e nos submetemos a Ele. Enquanto lutávamos contra o seu oferecimento, estávamos perdidos. Foi Ele Quem nos achou e nos salvou, quando permitimos que Ele se tornasse o nosso Salvador e Senhor e então nos pomos num novo caminho, diferente do anterior sem rumo.
Ele começou esta salvação em nós e Ele a completará de forma esplendorosa no final dos tempos. Até lá, como ensino o apóstolo Pedro, Ele nos mantém firmes. Afinal, o poder de Deus  nos guarda, mediante a fé, para a salvação preparada para se revelar no último tempo (1Pedro 1.5).



2. Ser cristão é viver entre o temor e a graça.
Entre os primeiros cristãos, havia abundante graça (4.33) e temor (2.43a).
Mesmo os de fora viam que a graça de Deus estava sobre aqueles cristãos, graça que se evidenciava porque tinham temor a Deus. Não temos como experimentar a graça sem que temamos a Deus.
Os cristãos oscilam desequilibradamente na crença num Deus ora amoroso, que tudo perdoa, ora justo, que pune o pecado, como se Ele fosse contraditório e tivéssemos que escolher a quem seguir. A contradição é nossa, não dEle. Deus é amoroso e justo. Ao Seu amor devemos nos submeter. À Sua justiça devemos nos render.
Diante do Seu amor e da Sua justiça, precisamos viver em temor, isto é, na reverência de quem está diante de um Deus tremendo, tanto para amar, ao ponto de nos dar Seu próprio Filho, quanto para nos corrigir, quando estamos fora dos Seus propósitos. A graça de Deus não pode ser barateada, porque graça barata não é Graça. Esta Graça não é um depósito que abrimos com alguma palavra mágica, mas uma manifestação que vem sobre aqueles que temem a Deus, que O levam a sério, que tremem diante do Seu poder, que O louvam diante dos Seus feitos (2.47). Os primeiros cristãos viviam louvando a Deus, isto é, reconhecendo o quão pequenos eram e o quão exaltado era Deus, o que é muito diferente de dar ordens a Ele ou de tomar posse das suas promessas.
O temor a Deus  nos empurra para viver da Graça de Deus e pela Graça de Deus.
O melhor sinônimo para temor a Deus é entusiasmo, que significa literalmente ser tomado por Deus. Temer a Deus é estar cheio de Deus. Quando estamos cheios de Deus, nós experimentamos a Sua Graça, e as pessoas vêem em nós manifesta esta mesma Graça.



3. Ser cristão é perseverar na doutrina dos apóstolos.
Os cristãos apostólicos perseveravam na doutrina dos apóstolos (2.42).
No seu diálogo com o mundo, o cristianismo sempre corre o risco de perder suas afirmações essenciais. Nós precisamos correr este risco. Os primeiros cristãos não estavam imunes diante dos rolos compressores interno do judaísmo e externo do paganismo romano. Cada época tem riscos próprios a correr.
Internamente, o cristianismo se sente ameaçado pelo desejo de elaborar respostas próprias para enfrentar as perguntas do seu tempo. Como resultado, acaba se curvando a visões que nada têm a ver com a doutrina bíblica, incorporando interpretações alheias à sua tradição. Está alguém sofrendo? Certamente, ele está sendo castigado pelo pecado de algum ancestral seu; tudo será resolvido se Deus quebrar a maldição hereditária que o atinge...
Externamente, o cristianismo se sente premido pela necessidade de ser aceito. Não é politicamente correto afirmar que há um só Salvador, um judeu nascido há 1973 anos, e que Deus só pavimentou um caminho de acesso a Ele. A solução é o desvio do relativismo, fundamentado na idéia da universalidade da Graça, que é para todos. O cristianismo é uma experiência de fé tão legítima quanto as outras; importa a intenção dos fiéis...
O cristianismo só tem uma saída: firmar-se na doutrina dos apóstolos, beber dela, viver dela. Perseverando nela, os cristãos não vão negociar o essencial, nem vão aceitar o fácil, porque a sua doutrina, a sua moral e a sua esperança são bíblicas. Os cristãos estarão sempre abertos à tolerância, tolerância máxima, e ao diálogo, diálogo incondicional, mas mantendo o essencial de sua fé, conforme a síntese de Richard Baxter (século 17):

no essencial, unidade
no não-essencial, liberdade,
em tudo, caridade.


4. Ser cristão é ter prazer na comunhão.
Com toda a razão, John Wesley afirmava que o cristianismo é essencialmente uma religião comunitária, social. A força para a vida tem sua origem na comunhão com as pessoas da Trindade, mas o desenvolvimento vem da comunidade.
Experimente ser um cristão solitário... e você vai fracassar.
Dos dez parágrafos, em que editei o texto sobre o qual estamos refletindo, seis são diretamente sobre comunhão.
Sabem por que? Porque esta é parte mais difícil do cristianismo. Cristianismo não rima com eu-mismo.
Os cristãos apostólicos experimentaram aquilo que pode ser adequadamente chamado de comunismo do amor, comunismo voluntário, não obrigatório, como entre os essênios de Qumran, no século 1, ou entre os bolshevistas, no século 20.
Eles viviam o comunismo a partir da prática de partir o pão coletivamente; eles tinham prazer de estarem juntos, porque juntos cresciam na doutrina dos apóstolos. Esta experiência de comunhão levou-os a prática radical de venderem seus próprios bens quando houvesse necessidade.
A pergunta, que ao longo do cristianismo se fez, é se precisamos fazer como os primeiros, como José Barnabé se queremos ser cristãos. A resposta é sim quanto ao princípio da solidariedade, que deve ser mesmo radical; dar apenas o que sobra não exige nada de quem dá. A resposta é não quanto à forma de se praticar este princípio. Cada época encontra a sua. Naquela eles se reuniam diariamente nas casas uns dos outros; era outra a estrutura social e econômica... Importa, em todos os tempos, o esforço para se viver na comunidade, porque fora dela não há cristianismo completo.

5. Ser cristão é persistir na oração
Os primeiros cristãos eram usados por Deus para fazer milagres, prodígios e sinais. No resumo que lemos, apesar disso, eles persistiam orando. Por que "apesar disso", se o certo é "por causa disto"? É porque nós nos esquecemos de orar quando as coisas vão bem. Um pastor tende a orar menos quando sua igreja está crescendo. O cristão tende orar menos quando lhe vão bem as coisas.
Enquanto as vitórias vinham, os primeiros cristãos oravam; na verdade, as vitórias vinham porque eles oravam.
Ser cristão é persistir na oração, seja ela para pedir, para agradecer, para, simplesmente, adorar. O cristão é aquele que entra na presença de Deus e frui da Sua companhia. Esta é a experiência da oração.
Quem não ora ainda não é um cristão completo.

6. Ser cristão é dar seu testemunho à sociedade.
Liderados pelos apóstolos, os primeiros cristãos davam com grande poder (...) testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça. (4.33)
O verbo traduzido como dar, aqui, significa, melhor, dar algo em pagamento de uma dívida. Sabem por que os primeiros cristãos davam testemunho com poder? Porque eles se consideravam devedores a Cristo, devedores pela salvação que receberam de graça e pela Graça. Eles se consideravam devedores aos seus contemporâneos, porque não tinham como falar daquilo que acontecera com eles; seriam egoístas demais se retivessem a Graça que os alcançou; seu prazer é que esta Graça alcançasse os outros.
Os primeiros cristãos alvoroçaram o mundo, isto é, colocaram de cabeça-pra-baixo o mundo, pelo poder do testemunho.


Quem não dá testemunho de Cristo não é um cristão completo.

E VOCÊ , É UM CRISTÃO DE VERDADE ?

VIA GRITOS DE ALERTA.
Prazer da Pallavra.

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