domingo, 5 de agosto de 2012

Mineiros chilenos aderem ao Islã

Mineiros chilenos aderem ao IslãMineiros chilenos aderem ao Islã
Este domingo marca o segundo aniversário do acidente ocorrido na antiga mina San José, em pleno deserto do Atacama, no norte do Chile. Dia 5 de agosto de 2010, um deslizamento deixou 32 mineiros chilenos e um boliviano presos embaixo da terra durante 69 dias.
A operação de resgate foi transmitida ao vivo para todo o mundo e demorou cerca de 22 horas. Individualmente, cada um deles foi trazido à superfície por uma “cápsula” em um túnel que descia a mais de 600 metros de profundidade e media apenas 60 centímetros de largura.
Em 2012, os protagonistas dessa tragédia que comoveu o mundo ainda lutam para superar o trauma. A maioria voltou a trabalhar, mas muitos ainda têm seqüelas graves.
“Na última vez em que nos reunimos, 80% de nós estavam reinseridos em alguma coisa”, explica o mineiro Juan Illanes. Trabalhando ainda em uma empresa ligada à mineração, afirma que procura apoio emocional em “um grupo de sufista que tem sede no Chipre”. Os sufistas são uma corrente do islamismo.
“Fazemos terapias em grupo. Nós nos reunimos em Vallenar (sul do Chile), o grupo é liderado por Abdul, que nos aproxima da educação religiosa muçulmana”, contou, acrescentando que também participam os mineiros Omar Reygadas e Darío Segovia. Todos viajaram um ano atrás até o Chipre para visitar Sugita Naqshbandi, líder máximo e mestre da Ordem.
Curiosamente, uma cruz de cinco metros de altura foi erguida no local da tragédia em homenagem à virgem da Candelária, padroeira dos mineiros chilenos, Várias missas foram celebradas ali pedindo pela vida dos 33 homens sobreviveram à escuridão, à umidade e ao calor intenso no fundo daquela velha mina de ouro e cobre.
Mas nem todos os mineiros estão totalmente recuperados. O mineiro Víctor Segovia admite que ainda faz tratamento psicológico e toma remédios. Edisón Peña já esteve internado em um centro de reabilitação, procurando se tratar da dependência de drogas e álcool.
O mineiro Pablo Rojas explica que a fama não “arrumou” a vida deles.”Depois de um ano de viagens e da televisão, todos tivemos que começar a nos virar. Quase todos receberam alta e como não há muitos ganhos, tivemos que voltar à realidade”, resume.
Com informações Band

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