quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Presos Evangelizados se Batizam em Presídio de Segurança Máxima do Brasil

Nesta terça-feira, 29, 35 presidiários participaram do primeiro batismo religioso feito dentro de um presídio de segurança máxima do Brasil, realizado no Centro de Recuperação do Pará III.
O presídio fica localizado no município de Santa Isabel do Pará, nordeste do Estado, e contou com a parceria da Superintendência do Sistema Penitenciário (Susipe), das igrejas Assembleia de Deus, Deus é Amor e Igreja do Evangelho Quadrangular.
Desde 2009, a ONG 100% Liberdade realiza um trabalho evangelizador com os penitenciários, como parte do trabalho de ressocialização e resgate da fé. O líder da organização foi um dos mediadores da celebração, junto com o pastor Adelson Martins.
O sentido do batismo de “nascer para uma nova vida” foi bem enfatizado por ambos durante a pregação para os reclusos. Eles também disseram que, apesar de presos, eles estavam sendo libertos pela presença poderosa de Cristo.
A prática da religião como forma de ressocialização dos detentos é muito usada nos presídios do país, sendo inclusive prevista na Lei de Execução Penal.
Uma pesquisa da Bacharel em Direito pela UFSM por Fernanda Terezinha Tomé, publicada no site da faculdade, afirma que “a consciência religiosa possui, comprovadamente, a capacidade de colaborar para o reequilíbrio das personalidades desajustadas, auxiliando na recuperação de vícios, depressões, enfim, confortando nas dores e sofrimentos que todos sentimos.”
Entre os adeptos religiosos a incidência de pena disciplinar é baixa, representa 5,42% da amostragem de 129 detentos entrevistados pela bacharel. Já, entre aqueles que não praticam nenhuma religião, a ocorrência de penas disciplinares sobe para 24,80%.
Segundo a pesquisa, “com a conversão religiosa o indivíduo se reforma completamente, surgindo uma pessoa com mais perspectivas de vida e mais amor”.
Seguindo este princípio, representantes das igrejas participantes da ONG 100% Liberdade continuam a ir aos estabelecimentos prisionais uma vez por semana para pregar o Evangelho e ressocializar os internos, para dar uma nova perspectiva de vida à estas pessoas.

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