sexta-feira, 28 de outubro de 2011

DEUS CONTROLA A VIDA, A ARTE E A MÚSICA. E ATÉ A MAIS PROFUNDA ADORAÇÃO ESTÁ EM SUAS MÃOS

PERMITA-ME
 


Esse é o conceito do último trabalho do pastor e músico Franz Júnior, brasileiro, casado, pai de Thiago e Ramon, que há mais de 10 anos mora em Massachusetts, nos EUA e há 8 anos está à frente da Brazilian Baptist Church of Stoughton. Com quatro álbuns gravados, Franz retorna às suas origens, à sua pátria, para apresentar o melhor de sua carreira. Músico desde os 9 anos de idade, Franz nasceu no Rio de Janeiro, São Gonçalo, num bairro chamado Paraíso. Teve uma infância divertida ao lado de seus quatro irmãos. Seu pai era completamente envolvido com arte, tocava violão, compunha músicas, desenhava, fazia teatro e ensinou ao menino as primeiras notas no velho violão.

Sofreu fortes influências musicais de vários grupos e cantores como: Boca Livre, Roupa Nova, Djavan, Barão Vermelho, Lulu Santos, Paralamas, no Funk Banda Black Rio, Ricardo Silveira (guitarrista), Lee Ritenour, Geoge Benson, entre outros. Começou cedo na música e nas baladas perigosas da vida, que o levou, com apenas 11 anos, a usar drogas e embarcar nas bebidas. Aos 16, já tocava em sua primeira banda de baile, viajando por todo o Rio de Janeiro, tocando em clubes. Se apresentou nas “noites” do Rio nas principais casas noturnas, como Asa Branca, Arcos da Lapa, Circo Voador, Imperator e Scala. Na época, teve a oportunidade de conhecer as “riquezas” dos mais diversos estilos musicais e ritmos que iam do Samba ao Instrumental. Passou a conhecer o que era bom nesses estilos. Estudou em alguns conservatórios, aprendeu a tocar guitarra e passou pela escola de música Musiart, em Copacabana. Mas seu verdadeiro aprendizado foi marcado pela vida, seguindo orientação, dicas, trocas de ideias, convívio e trabalhos com grandes músicos como Picolé (bateria), Camilo Mariano (bateria), Eli de Oliveira (guitarra), Marcos Arcanjo (guitarra), Paulinho Black (bateria), Sergio Senna (baixo), Zé Canuto (sax), Dundun (trompete), Raul de Souza (trombone) e outros. Sem contar as “visitinhas” aos ensaios na casa do grande Hermeto Pascoal...

Depois, se envolveu com o lado da música instrumental, o Smooth Jazz, sendo convidado para fazer parte da Banda “Gota Mágica”, uma banda de musica instrumental de Smooth Jazz, Pop-Jazz e Jazz-Funk, gravou um álbum instrumental que foi tema de novela na antiga TV Manchete carioca. Tocou com o cantor Oseias, ganhador do Programa do Faustão, na época. Foi músico do cantor Bebeto. E o último convite para trabalho secular foi feito pelo maestro e produtor Jorge Cardoso, para tocar com a cantora Alcione.

Aos 25 anos, sua vida mudou de curso. Depois de viver perigosamente, subindo e descendo morros para comprar drogas, depois dos shows “amigos” e festas. Perdeu muitos amigos nessa fase. Muitos morreram envolvidos nas drogas. Outros, entraram para o crime. E ele pensava “o que estava fazendo com a própria vida?". A história obscura de Franz teve um fim quando, através de um irmão, se converteu e começou a pregar para toda a família. Então, pode abrir o coração, pois tinha muita vergonha da vida que levava, escondia tudo de todos, mas estava sempre com sentimento de culpa. Com palavras bem simples, seu irmão disse que Jesus tinha poder para curar e dar uma nova vida. Depois de um sonho que teve, onde o fim chegava, o músico aceitou à Jesus e começou uma vida nova. Por alguns meses, frequentou os cultos com cigarros no bolso. Aquilo o incomodava, mas seu irmão falava que Deus estava cuidando de tudo. E foi o que aconteceu, aprendeu a renunciar e fazer novas escolhas. Foi completamente liberto dos vícios.

Gravou o primeiro CD Gospel, chamado “Homem de Deus”, em 1995, em parceria com a Comunidade Evangélica de Nilópolis (RJ) do Pastor e Cantor Marcos Vinícius, autor de tantas canções, como “Eu quero é Deus”, “Não há Deus maior”, “Bom é estar” entre outras. Com participação no vocal de Marquinho Nascimento, Noemia Nascimento e Eraldo Taylor (Grupo Melody), Jairinho Manhães (sax), Zé Canuto (sax) e masterizado por Robertinho do Recife.

O segundo CD, “Autor da Fé”, veio em 1999. Na música Gospel, tocou e gravou com nomes como Cassiane, Mattos Nascimento, Marina de Oliveira, Evanilson, Dany e Roby, Baby do Brasil, entre alguns outros nomes.

Em 2001, foi convidado para uma série de apresentações nos Estados Unidos, para uma agenda num período de um mês, cantando, ministrando e pregando em três estados: Massachusetts (Boston), Connecticut e New Jersey. Nesse período, participou de um grande evento de louvor e adoração em Boston chamado “Louvor das Nações”, realizado na Harvard University, no mês de Outubro do mesmo ano. Mas, já era um plano de Deus, pois com esse convite, veio também o convite para trabalhar com a Igreja Batista em Hannover (MA). Retornou ao Brasil e passou quase três meses orando, refletindo junto com a esposa Cimar, avaliando a “proposta radical” de sair da terra que nasceu, deixando irmão, amigos, ministério... Mas, houve confirmação de Deus e então preparou as malas rumo à América do Norte. No princípio, houve grandes desafios, como qualquer estrangeiro que chega numa terra estranha, com a distância da esposa e filhos, que durou um ano e quatro meses! Como tinha que estar em Outubro para o evento na Harvard University, foi orientado pelo ministério local e advogados que cuidavam das documentações, que deveria viajar primeiro e três meses depois, tudo estaria pronto para a esposa e os filhos. Mas as regras mudaram completamente diante do terrível 11 de Setembro, nas torres gêmeas em Nova York, tinha chegado praticamente no meio daquele drama que abalou o mundo. Ou seja, o que levaria três meses, levou um ano e quatro meses. Mas o fato de adaptação, distância dos familiares, amigos, a dificuldade da língua, cultura foi superado. Teve oportunidade de fazer dois cursos de grande relevância, o Bacharel em Teologia, em Boston e o Mestrado em Aconselhamento Cristão, na Florida Christian University. E a alegria de tudo isso foi poder, depois, junto com a família, pastorear a Batista de Stoughton, e fazer programas de louvor e mensagens por esse ministério na Rádio 650 AM de Framingham e atualmente na 1300 AM em Boston.

Em 2006, teve a experiência marcante de ir pela primeira vez a África, em Moçambique. Primeiro, um amigo missionário o esperava na África do Sul, de lá iria para Moçambique. Era só o tempo de desembarcar em Johannesburg e horas depois embarcariam num outro vôo. Mas, novamente, mudança de planos. Não tinha como irem todos juntos de avião. Então, alugaram um carro e foram. Cruzaram um outro país da África: o Zimbabwe. Com isso, chegaram no outro dia, por volta do meio-dia, mas a programação era para a noite anterior. Ao chegar, foram recepcionados pelos irmãos moçambicanos, com um sorriso contagiante, era uma alegria sobrenatural, com muitos louvores em dialeto, cantavam com tanta força e alegria, em alta voz. Franz falou para o missionário que o levava: “É, irmão, acho que os irmãos estavam sem cantar há muito tempo e esperaram a gente chegar para começar o louvor com toda força...”, o homem respondeu: "Que nada, Franz Júnior, eu que não quis te preocupar, eles estão louvando à Deus desde ontem à tarde pela nossa chegada e estão em festa porque vão ouvir a Palavra de Deus e só vão parar quando você começar a pregar e louvar...” Que paixão pela palavra! Franz nunca tinha visto algo antes assim e jamais esqueceria esses dias.

Em 2008, relançou o segundo CD com novo título, “Noites Traiçoeiras”. Arranjos de Fernando Ávila e Wagner Carvalho, no RB Studio, com Pedro Braconnot (Copacabana), com participação de Serginho Knust (guitarra) e Rogerão (baixo). No mesmo ano, fez ainda o terceiro CD “Verdadeiro Adorador”, gravado e lançado nos Estados Unidos no ECC Studio, em Ashforf, CT. Com participação especial de Hudson Gloria (baixo), Marcus Santos e Alfredo Thompson (percussão), Pedro Amaro, da Banda E Voz (bateria em 3 faixas) e Anthony Steele, baterista do Marcus Miller.

Após 2 anos, em 2010, chegou o quarto CD, “Permita-me”, gravado e lançado nos Estados Unidos. Produzido no Big Faith Productions, em Worcester, Massachusetts. E masterizado no Waltz Mastering, de Boston. Participação especial de Abimael Roblis (bateria). Este álbum foi algo que Franz queria fazer há muito tempo. Um CD com composições não só dele, mas de amigos compositores. Destaque para Anderson Freire, que gravou duas de suas músicas nesse album: “Estou Aqui” e “Permita-me”, e canções de Carlos Henrique, Allan Judson, Nanny Costa e, ainda, uma canção romântica “O Amor que vem de Deus”, de Nilson Junior. Mas, a maior identificação veio com a canção “Permita-me” para título do CD. A ideia era exatamente mostrar que o Espírito de Deus vinha falando ao seu coração: “Que até para adorar a Deus é preciso a permissão dele”. A proposta e mensagem do CD era entender que por mais que as pessoas tenham recursos, apoios e oportunidades para fazer algo importante para Deus, Ele continua no controle de tudo!

Sobre seu próprio estilo musical e a música Gospel brasileira, Franz declara: "Eu diria que meu estilo é Pop, com uma pitada Funk, Rock e Baladas. Não me sinto satisfeito só em cantar e tocar uma música dentro do estilo, o estilo é a caixinha que colocarei o conteúdo verdadeiro, a mensagem, ela tem que tocar e falar ao meu coração e às pessoas por onde toco e canto, por onde prego e louvo. Com isso também descubro que meu estilo tem como prioridade vestir bem o que creio e o que prego, e com a graça de Deus, alcançar as vidas, que ao escutarem com alegria, passam a viver mais perto de Deus, por terem ouvido que através daquela música e estilo escutaram a voz do Senhor. Quanto à música Gospel brasileira, está em uma velocidade tremenda. Hoje é mais que uma realidade, como apontam as pesquisas. É o cumprimento da maravilhosa promessa de Deus à sua amada igreja, a exemplo da igreja de Atos, que revela uma igreja fortalecida na fé que cresce também em números (Atos 16.5) que edificada e encorajada pelo Espirito Santo crescerá numericamente e esse crescimento deve ser vivido no temor do Senhor (At 9.31). Segundo pesquisas, o crescimento de evangélicos no Brasil chegará este ano na casa dos 57 milhões e outra pesquisa aponta que pode chagar em 2020 a 109,3 milhões. Atribuo à esse crescimento a grande desenvoltura das agências e gravadoras, que levam aos meios de comunicação os trabalhos para o grande avanço desse segmento. Sobre os músicos, a responsabilidade aumenta a cada momento para cada um deles no meio desse crescimento todo. Isso porque o músico Gospel, além de suas responsabilidades profissionais são, antes de tudo, profetas de Deus. O que aumenta a responsabilidade por onde passa, toca e convive. O músico Gospel é “especial”, além de tocar ele profetiza com seus talentos, relembra o que está escrito em 1Sm 10:5 "você encontrará um grupo de profetas que virão descendo do altar do monte tocando liras, tamborins, flautas e harpas; e eles estarão profetizando". Comparando, quando olhamos para a história e projeção da música Gospel americana, vemos o fator “tempo” e o fator “investimento”. Quanto ao tempo, vemos que a música Gospel americana, em 1968/69, já ganhava seu primeiro reconhecimento nacional nos Estados Unidos, com Edwin Hawkins Singers, ele foi o primeiro vencedor do Disco de Ouro com um Gospel, cantando o famoso sucesso, "Oh, Happy Day", tendo recebido honorários de reconhecimento e moção nacional pela música e composição. Fator investimento que é o caso das gigantescas indústrias multi-bilionárias de gravação musical nos EUA, para que a música ganhe cada vez mais projeção nacional e internacional. No Brasil, o Gospel vai muito bem e tudo ainda é muito novo, se comparado à experiência e conquista que vieram com tempo e investimento. Mas, já podemos ver o bom sinal das grandes gravadoras trabalhando seu espaço no segmento que mais cresce no Brasil.", finaliza.

Em 2011, Franz Júnior assina contrato com a agência e selo paulista MR1, que passa a representá-lo no Brasil. Sobre os planos para o futuro, o músico pensa em continuar vivendo para o Reino de Deus. Cantando, tocando, pregando, mas principlamente ganhando almas para Cristo. Pretende continuar com seu chamado missionário na África, onde vai todos os anos e no Brasil. A divulgação e distribuição dos álbuns no Brasil é uma meta fundamental e o elo com a MR1 Music vem justamente facilitar o acesso à todos, pois os CD’s que antes só se encontravam nos EUA, em breve vão poder ser adquiridos nas lojas do Brasil e pela internet.

Questionado sobre pirataria, fama e fé, ele explana: "A pirataria é crime, é pecado, está previsto no código penal desde 1998, com pena de reclusão de 2 a 4 anos, e multa. Pirataria é errado de qualquer jeito e para qualquer um. O que mais me preocupa são os que estão entrando nesse erro de “gaiato”. Pirata significa: ladrão, gatuno, sujeito audacioso, espertalhão, malandro... indivíduo que comete pirataria, que não respeita os direitos de autoria ou de reprodução que vigoram sobre determinadas obras ou produtos literários, musicais, de informática, seja produzindo ou utilizando cópias ilegais dessas obras ou produtos. Ninguém merece títulos como esses! Muito menos o povo de Deus! Claro, o mercado pirata só existe porque existem os seus consumidores. Conhece a Lei de Gerson? "Por que pagar mais caro… gosto de levar vantagem em tudo, certo? Leve vantagem você também..!". Se a “Lei de Gerson” não vale nem para o mundo, imagine para nós, povo de Deus, que somos chamados para viver uma vida de integridade e excelência!. Ai daquele que constrói o seu palácio por meios corruptos, seus aposentos pela injustiça, fazendo os seus compatriotas trabalharem por nada, sem pagar-lhes o devido salário. (Jeremias 22:13)". Fama e Fé? Ele responde e vai mais além: "Fama, Fé e Riquezas! Agora, se eu penso se é facíl administrar isso, digo que não! Eu compararia Fé e Fama, com alguém que ao ser enviado para uma grande missão no deserto, recebesse do Senhor duas taças, uma contendo fogo (fé) para guiá-lo à noite e aquecê-lo e outra taça com água fresca (fama) para saciar sua sede na jornada. E a recomendação básica seria: cuidado para não derramar a taça da fama em cima da fé! Baseado em 1 Rs 3:13, se temos que buscar algo precioso para nossa vida, ministério, busquemos a Fé! Pois a Fama quem vai decidir se dará ou não é Deus! Na Bíblia, em Deuteronômio 31:19,22, diz que uma das funções do louvor era a de ensinar o povo. Moisés escreveu para ensinar os israelistas e Deus espera, além de prosperarmos, que através da nossa música ensinemos seu amor, suas leis e seu perdão aos perdidos."

Que a chama não se apague, que os talentos sejam aflorados e bem utilizados, que Deus tenha o controle total de nossas vidas!

Franz totalmente entregue a música que tem comunicação direta com a alma, só pede uma coisa: "Permita-me, Senhor, te adorar!"


Luciana Mazza
MR1 Comunicação & Marketing
mr1assessoriadeimprensa@gmail.com

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