quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Reforma escolar chinesa é lavagem cerebral, diz Igreja de Hong Kong

A Igreja Católica de Hong Kong criticou a nova reforma escolar chinesa apresentada pelo Partido Comunista da China, que introduz lições de "educação nacional", classificando-a como uma "lavagem cerebral".

O cardeal Joseph Zen Ze-kiun, ex-chefe da Igreja Católica da ilha, pediu que professores, estudantes e familiares se oponham ao plano do governo, que pretende que todas as escolas primárias e secundárias acatem a reforma.

Segundo o religioso, esse tipo de ensino, que ainda não foi aprovado pelo governo, pode levar a um nacionalismo extremo no país. "A educação nacional significa apoio incondicional ao Partido Comunista? Significa exaltar as regras do partido na história?", questionou.

O cardeal disse ainda que não exclui a possibilidade de as autoridades eclesiásticas encorajarem professores a recusar a adoção da agenda governamental em ato de desobediência civil. Ele criticou a proposta governamental de obrigar as escolas beneficiadas com ajuda estatal a instituírem comissões de gestão formadas por pais, professores e membros da comunidade local.

Zen afirmou que "a Igreja Católica tem a obrigação de oferecer controle e contrapeso ao governo" e de apoiar o poder do povo. Segundo ele, sem esta autonomia da Igreja, "o governo pode fazer o que quer, incluindo a lavagem cerebral dos jovens levando adiante um nacionalismo extremo e errado".

A Comissão diocesana para a Instrução Católica não comentou diretamente as palavras do cardeal, mas afirmou que todas as opiniões públicas devem ser levadas em consideração.

Fonte: Folha.com

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