segunda-feira, 19 de setembro de 2011

ONG realiza marcha contra as drogas em Campinas

A organização não governamental (ONG) Sou Feliz sem Drogas promoveu na manhã deste sábado (19)uma passeata contra a legalização da maconha. A marcha “Loucos pela vida: sou feliz sem drogas” teve início às 10h em frente à Catedral Metropolitana de Campinas, seguiu pela Rua Conceição e teve concentração no Centro de Convivência Cultural de Campinas. Os participantes utilizaram cartazes, faixas e um carro de som para chamar a atenção da população para os prejuízos provocados pelas drogas.
De acordo com o presidente da ONG e organizador da marcha, Nelson Hossri, o principal objetivo do movimento era promover a prevenção e impedir a legalização da maconha. “A nossa intenção é chamar a atenção da sociedade para o poder de destruição das drogas e unir forças para que a maconha não seja legalizada pelo poder público. A liberação dela abriria as portas para que futuramente outras drogas também fossem legalizadas.”
A dona de casa T.C.S, de 52 anos, tem um filho dependente de drogas e apoiou o movimento contra a liberação da maconha. 'Sou contra pelo que acontece com o meu filho e com milhares de famílias. Se maconha fosse coisa boa, ele não estaria como está hoje. A cada seis meses perde o emprego e não leva uma vida normal, como outros jovens da idade dele. Hoje, por causa da droga, não saio, não me divirto. Vivo a vida dele”, disse.
O estudante José Vítor Troyse, de 13 anos, participa da ONG Embaixadores da Prevenção, criada por amigos do condomínio onde mora. “Sou contra a liberação porque acredito que as pessoas podem viver bem sem maconha”, afirmou. A estudante Ana Cláudia Silva também é contra. “Acredito que a maconha é a porta de entrada para outras drogas”, disse. Os participantes também cobraram tratamento digno para os dependentes químicos.
A passeata teve apoio do Movimento Nacional contra a Liberação da Maconha, que promoveu uma passeata em julho na Capital paulista e programa outra passeata para o dia 17 de dezembro. Segundo Adriana Dutra, coordenadora do movimento nacional, os argumentos utilizados por grupos que são favoráveis à liberação da droga não têm fundamento. “Dizer que a liberação da maconha vai acabar com o tráfico não faz sentido, porque vai produzir o efeito contrário”, disse.
Para a integrante do movimento Stephanie Carvalho, de 24 anos, é preciso mais reflexão. “Acredito que seria uma decisão precipitada do governo liberar a maconha, sem antes investigar criteriosamente os efeitos que isso pode causar.” De acordo com a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), cerca de 100 pessoas participaram da marcha.

FONTE .www.rca.com.br
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